Em um medida inesperada, a rede de supermercados Atacadão, anunciou o fim de serviço crucial para seu funcionamento em 334 lojas

O Atacadão, uma das maiores redes de atacado do Brasil, surpreendeu clientes e o mercado ao anunciar, de forma repentina, o encerramento de um serviço essencial em 334 de suas lojas.

A medida, comunicada às pressas, levantou questionamentos sobre as razões por trás dessa decisão abrupta e seus possíveis impactos no setor varejista.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do portal Seu Credito Digital, detalha agora os motivos que levaram o Atacadão a acabar com os fiscais de prevenção.

Mudanças no Atacadão

O Atacadão, uma das maiores redes de atacarejo do Brasil e integrante do Grupo Carrefour, implementou mudanças significativas em suas operações para combater práticas discriminatórias e aprimorar a experiência de seus clientes.

Em abril de 2023, a empresa anunciou a suspensão da circulação dos chamados “fiscais de prevenção” em todas as suas 334 lojas no país.

Essa decisão foi tomada após denúncias de racismo em algumas unidades, incluindo um incidente em Curitiba, onde uma cliente relatou ter sido seguida por um segurança da loja.

• Profissionais passaram a atuar em pontos fixos e pré-determinados nas lojas.
• A mudança incluiu a presença de atendentes em frente ao caixa ou em salas com CFTV.
• Reestruturação visa melhorar o atendimento ao cliente em situações emergenciais.
• Profissionais estão mais preparados para lidar com clientes passando mal ou acidentes.
• A presença estratégica visa otimizar a segurança e a resposta rápida em lojas.

Discriminação

Além disso, o Atacadão firmou uma parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares para revisar e aprimorar os treinamentos de suas equipes de loja.

Porém, essa colaboração tem como objetivo promover a diversidade e combater qualquer forma de discriminação nas operações da empresa.

Além disso, a empresa também se comprometeu a ampliar a visibilidade dos canais de denúncia, incentivando os clientes a reportarem quaisquer incidentes de discriminação ou comportamento inadequado.

No entanto, essa iniciativa busca criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os consumidores.

Por fim, essas ações refletem o compromisso do Atacadão em promover a inclusão e a equidade em suas operações, reconhecendo a importância de um ambiente de compras livre de discriminação.

O Carrefour comprou o Atacadão?

Sim, o Carrefour comprou o Atacadão. A aquisição ocorreu em 2007, quando o Carrefour adquiriu a rede Atacadão por cerca de R$ 2,2 bilhões.

Desde então, o Atacadão tem operado como uma subsidiária do Grupo Carrefour, mantendo sua marca e modelo de negócios focado no atacado e varejo de autosserviço.

CONCLUSÃO 

Por fim, as medidas adotadas pelo Atacadão representam um passo importante na transformação do setor varejista brasileiro. Assim, evidenciando a responsabilidade das empresas em promover práticas justas e respeitosas para todos os clientes.

Veja também matéria especial sobre: Anvisa ciente: Vigilância Sanitária interdita supermercado rival do Atacadão em SP por risco eminente em 2025.

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Em um medida inesperada por todos, a rede de supermercados Atacadão, anunciou o fim de serviço crucial para seu funcionamento em mais de 300 lojas

O Atacadão, uma das maiores redes de atacado do Brasil, surpreendeu clientes e o mercado ao anunciar, de forma repentina, o encerramento de um serviço essencial em 334 de suas lojas.

A medida, comunicada às pressas, levantou questionamentos sobre as razões por trás dessa decisão abrupta e seus possíveis impactos no setor varejista.

Em abril de 2023, o Atacadão, uma das maiores redes de supermercados do Brasil, tomou uma decisão significativa para combater práticas discriminatórias e melhorar a experiência de seus clientes.

A empresa anunciou a interrupção da circulação dos fiscais de prevenção pelos corredores de suas 334 lojas em todo o país. 

Segundo o Mercado e Consumo, essa medida foi uma resposta direta a diversas denúncias de racismo e discriminação que vinham sendo feitas por clientes.

Detalhes

A decisão de suspender a circulação dos fiscais de prevenção foi tomada após uma série de incidentes que geraram grande repercussão na mídia e nas redes sociais. 

Clientes negros relataram casos de perseguição e tratamento desigual por parte dos fiscais, o que levou a protestos e críticas públicas, inclusive do presidente Lula. 

Em um dos casos mais notórios, uma professora em Curitiba realizou um protesto vestida apenas com roupas íntimas dentro de uma loja do Atacadão, alegando ter sido alvo de discriminação.

O Atacadão reconheceu a gravidade das acusações e decidiu agir rapidamente para evitar que tais situações se repetissem.

A empresa emitiu um comunicado lamentando os incidentes e destacando seu compromisso com a mudança e o combate ao racismo. 

Além de suspender a circulação dos fiscais, o Atacadão anunciou a implementação de novas medidas para garantir um ambiente mais inclusivo e seguro para todos os clientes.

Entre as novas medidas adotadas, os fiscais de prevenção passaram a atuar em pontos fixos ou à frente dos caixas, onde podem oferecer apoio aos clientes e intervir em casos de urgência.

Essa mudança visa reduzir a sensação de vigilância constante e proporcionar uma experiência de compra mais agradável e democrática. 

Além disso, a empresa reforçou a supervisão por meio de câmeras de segurança, garantindo que a prevenção de perdas continue sendo eficaz.

Medidas da empresa

O Atacadão também firmou uma parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares para promover ações de conscientização sobre questões raciais.

Essa colaboração inclui treinamentos para os funcionários e campanhas educativas voltadas para a diversidade e inclusão. 

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A empresa espera que essas iniciativas ajudem a criar uma cultura organizacional mais sensível e respeitosa em relação às diferenças.

A resposta do Atacadão às denúncias de racismo foi amplamente discutida e gerou diversas reações. Enquanto alguns clientes elogiaram a postura da empresa e as medidas adotadas, outros expressaram preocupações sobre a eficácia das mudanças. 

No entanto, a decisão de interromper a circulação dos fiscais de prevenção foi vista como um passo importante na direção certa, demonstrando o compromisso da empresa em enfrentar o problema de forma transparente e proativa.

O Carrefour comprou o Atacadão?

Sim, o Carrefour comprou o Atacadão. A aquisição ocorreu em 2007, quando o Carrefour adquiriu a rede Atacadão por cerca de R$ 2,2 bilhões.

Desde então, o Atacadão tem operado como uma subsidiária do Grupo Carrefour, mantendo sua marca e modelo de negócios focado no atacado e varejo de autosserviço.

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