fiscalização ANVISA - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 21 Nov 2025 00:01:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png fiscalização ANVISA - TV Foco 32 32 Chegou a vez do leite em pó: ANVISA proíbe marca escolhida por milhares de mães em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/a-vez-leite-po-anvisa-proibe-marca-maes/ Fri, 21 Nov 2025 09:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2511929 Anvisa proíbe leite em pó famoso entre mães por falta de registro e alerta internacional de botulismo; Veja os riscos e a decisão oficial A rotina de uma casa com bebê começa, muitas vezes, na lata de fórmula infantil, a qual se subentende por leite em pó. Para os pais, principalmente quando falamos das mães, […]

The post Chegou a vez do leite em pó: ANVISA proíbe marca escolhida por milhares de mães em 2025 appeared first on TV Foco.

]]>

Anvisa proíbe leite em pó famoso entre mães por falta de registro e alerta internacional de botulismo; Veja os riscos e a decisão oficial

A rotina de uma casa com bebê começa, muitas vezes, na lata de fórmula infantil, a qual se subentende por leite em pó. Para os pais, principalmente quando falamos das mães, as quais conciliam trabalho, pouco sono e a busca por alternativas nutricionais seguras, o leite em pó precisa oferecer confiança absoluta.

Por isso, qualquer alerta sanitário vira motivo de atenção imediata. Inclusive, neste mês de novembro, essa preocupação ganhou força quando a ANVISA determinou a proibição da Fórmula Infantil ByHeart Whole Milk 0–12 meses (720 ml) no Brasil.

O produto já circulava em plataformas digitais, alcançava famílias que buscavam marcas importadas e, à primeira vista, parecia uma das opções mais escolhidas pelas mães.

Só que a marca não tinha registro sanitário, não tinha empresa responsável no país e ainda estava associada a um alerta emitido pelo FDA (funciona como a ANVISA nos Estados Unidos) sobre um recolhimento voluntário ligado a uma investigação de suspeita de botulismo.

A decisão acendeu um sinal claro sobre um movimento crescente:

  • Fórmulas estrangeiras entrando no mercado brasileiro sem qualquer avaliação nacional;
  • Vendidas por revendedores sem autorização;
  • Consumidas por milhares que acreditam estar escolhendo um produto premium.

Sendo assim, com base na resolução da autarquia, trazemos abaixo os riscos que esse tipo de consumo representa, os lotes atingidos e como comprar com a mais total segurança.

A proibição

A ANVISA publicou a medida cautelar no Diário Oficial da União (DOU) nº 220, em 18 de novembro de 2025, após deliberar a decisão em 14 de novembro de 2025.

Conforme citamos acima, a agência determinou a proibição da fórmula ByHeart Whole Milk 0–12 meses (720 ml), classificada como um produto sem registro sanitário e alvo de alerta internacional.

O processo foi registrado:

  • Sob o número 25351.208500/2025-03;
  • Com expediente 1498532/25-2;
  • Enquadrado nos temas 70477 – Outras práticas irregulares e 70351 – Ações de fiscalização em Vigilância Sanitária.

A empresa BYHEART aparece sem CNPJ e sem endereço no território nacional, o que caracteriza ausência de representante legal e impossibilidade de rastreamento adequado.

Veja o vídeo abaixo:

A Anvisa baseou sua decisão em três pontos centrais:

  • 1. Ausência de registro sanitário no Brasil:

Qualquer alimento para lactentes precisa passar por avaliação rigorosa e autorização da agência antes de ser vendido. A fórmula da ByHeart não possuía nenhum registro, o que viola dispositivos do Decreto-Lei nº 986/1969 e das resoluções RDC 724/2022 e RDC 843/2024.

  • 2. Alerta do FDA sobre recolhimento voluntário:

O alerta internacional motivou atenção imediata. O FDA havia informado a existência de um recolhimento voluntário relacionado à investigação de um possível surto de botulismo.

Mesmo sem confirmar contaminação no lote que chegava ao Brasil, a simples associação ao caso já justificava a medida de precaução.

  • 3. Venda ativa em plataformas de comércio eletrônico

A Anvisa identificou anúncios circulando em marketplaces brasileiros, o que viola a regulamentação, pois alimentos infantis importados só podem ser comercializados após autorização formal.

Para a agência, o conjunto das irregularidades comprometia totalmente a segurança do produto.

Bebês em risco:

Botulismo é uma intoxicação grave, potencialmente fatal, causada pela toxina botulínica. Bebês até 12 meses têm risco ainda maior por terem sistema imunológico imaturo.

A ANVISA destacou que qualquer suspeita relacionada a produto infantil exige ação imediata para impedir danos à saúde pública.

Além disso, a ausência de registro impede que a agência avalie:

  • Composição;
  • Origem do leite;
  • Padrões microbiológicos;
  • Controle de qualidade e rotulagem;
  • Itens essenciais em fórmulas destinadas ao público mais vulnerável.

Importância da ByHeart no mercado internacional

Apesar da proibição, a ByHeart é reconhecida nos Estados Unidos como uma fabricante de fórmulas premium, conhecida por processos de produção próprios e por atuar em um segmento de alto padrão.

A marca ganhou popularidade entre consumidores interessados em alternativas importadas.

Até o momento, não há posicionamento oficial da ByHeart especificamente sobre a circulação de seus produtos no Brasil.

Mas, nos Estados Unidos, a empresa já havia confirmado o recolhimento voluntário relacionado ao alerta do FDA, o que demonstra preocupação pela qualidade dos seus produtos comercializados.

Além disso, ela não reconheceu a distribuição oficial no mercado brasileiro, o que reforça que o produto chegou aqui por vias não regulamentadas.

Como o consumidor identifica produtos irregulares?

A ANVISA recomenda que pais e responsáveis:

  • Primeiramente, verifiquem se a fórmula infantil possui registro sanitário no site oficial da agência;
  • Desconfiem de produtos importados vendidos em marketplaces por vendedores terceiros, ainda mais se forem vendidos a um preço extremamente abaixo do mercado;
  • Evitem fórmulas sem tradução para português, sem CNPJ do fabricante ou sem dados de lote;
  • Por fim, consultem o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) quando houver dúvida sobre origem.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA, clique aqui*.

The post Chegou a vez do leite em pó: ANVISA proíbe marca escolhida por milhares de mães em 2025 appeared first on TV Foco.

]]>
O seu café pode estar em risco: Informe da ANVISA proíbe 6 marcas populares em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/informe-da-anvisa-proibe-6-marcas-cafe/ Fri, 14 Nov 2025 13:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2509812 ANVISA proíbe seis marcas de café em 2025 após irregularidades graves; Veja os riscos, as decisões oficiais e como identificar problemas É fato inquestionável que o café sustenta, de uma forma ou de outra, a rotina de todos os brasileiros: ele ajuda a despertar, acompanha conversas como nenhuma outra bebida e está em quase todas […]

The post O seu café pode estar em risco: Informe da ANVISA proíbe 6 marcas populares em 2025 appeared first on TV Foco.

]]>

ANVISA proíbe seis marcas de café em 2025 após irregularidades graves; Veja os riscos, as decisões oficiais e como identificar problemas

É fato inquestionável que o café sustenta, de uma forma ou de outra, a rotina de todos os brasileiros: ele ajuda a despertar, acompanha conversas como nenhuma outra bebida e está em quase todas as cozinhas do país.

Justamente por ser tão presente, qualquer dúvida sobre sua segurança cria um alerta imediato.

Inclusive, neste ano de 2025, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) intensificou fiscalizações e proibiu seis marcas populares por irregularidades consideradas graves.

De acordo com informações do portal G1 e Capitalist, a medida atingiu desde microtorrefações artesanais até marcas que alegavam produzir cafés tradicionais.

O anúncio expôs falhas que iam de problemas sanitários a uso de ingredientes proibidos e colocou o consumidor diante de um cenário que exige atenção redobrada a:

  • Rótulos;
  • Registros;
  • Procedência.

A proibição

A ANVISA adotou proibições e recolhimentos entre junho e outubro de 2025 após constatar diferentes tipos de irregularidades nos produtos investigados.

A ordem mais recente ocorreu ainda no dia 3 de novembro de 2025, envolvendo a marca Vibe Coffee, que fabricava e comercializava café sem licença sanitária, tanto em seu site quanto em marketplaces.

Em suma, a agência apontou:

  • Falhas nas boas práticas de fabricação;
  • Falta de rastreabilidade dos lotes;
  • Ausência de procedimentos operacionais padrão;
  • Problemas de higienização na produção.

Além disso, outras cinco marcas foram barradas meses antes por motivos distintos, como contaminação, formulação indevida e alegações enganosas.

Riscos identificados

As irregularidades encontradas nas mais variadas marcas eram diferentes em sua totalidade, mas todas comprometiam a segurança do consumidor.

Entre os riscos identificados pela ANVISA estavam:

  • Presença de micotoxinas como a ocratoxina A, substância produzida por fungos e associada a danos renais;
  • Uso de ingredientes não autorizados no país;
  • Formulações incompatíveis com a definição de café;
  • Potenciais danos físicos, como no caso do Café Câmara, que teve lotes com fragmentos semelhantes a vidro;
  • Rótulos que induziam o consumidor ao erro sobre a natureza e composição do produto.

Todos esses danos juntos podem prejudicar a saúde dos consumidores.

A versão das marcas:

As respostas das empresas à fiscalização foram diferentes:

  • Vibe Coffee: O proprietário informou que a microtorrefação contava com apenas dois funcionários e que ele mesmo já havia solicitado vistoria desde fevereiro. Além disso, ele afirmou que a produção foi suspensa temporariamente para regularização e reconheceu a falta de manuais exigidos pela vigilância.

“Após as correções, todas as evidências serão encaminhadas à Vigilância Sanitária estadual para reavaliação e liberação do retorno das operações” – Afirmou a marca

  • Pingo Preto (Grupo Jurerê): A empresa declarou que o produto estava descontinuado desde janeiro de 2025 e alegou que se tratava de uma mistura para bebidas, não um café puro – Conforme podem ver por aqui*.
  • DM Alimentos (Café Melissa): Contestou a decisão e classificou a ação da Anvisa como “tecnicamente equivocada”;
  • Marca Oficial: Não apresentou manifestação até o momento descrito pelo material, no entanto o espaço segue em aberto;
  • Cafellow (Fellow Criativo): Admitiu erro por “falta de conhecimento regulatório” e suspendeu as vendas para ajustar a formulação:

“A empresa está tomando as providências administrativas e técnicas para que ele seja devidamente registrado na Anvisa para que as vendas possam ser retomadas.”

De acordo com o G1, o posicionamento na íntegra pode ser acessado por aqui*.

  • Café Câmara: Não há posicionamento divulgado no conteúdo disponível, porém, da mesma forma que com a marca Oficial, o espaço segue em aberto.

Como comprar café com segurança?

Para comprar com a mais total segurança, o consumidor deve:

  • Buscar pelos selos de certificação: O principal é o Selo de Pureza e Qualidade da ABIC, que garante que o café é puro (sem misturas como milho ou cascas). Outros selos (BSCA, Orgânico, Fairtrade) indicam qualidade e sustentabilidade;
  • Verifique a rotulagem: A embalagem deve indicar claramente “café torrado moído” ou “café torrado em grãos”. Evite descrições vagas que sugiram imitações;
  • Priorize o frescor: Escolha cafés com a data de torra mais recente possível;
  • De olho no preço: Desconfie de preços muito baixos, que podem indicar baixa qualidade ou fraude;
  • Compre online com cuidado: Use sites oficiais ou marketplaces confiáveis. Verifique a reputação do vendedor e evite promoções e links suspeitos.

O que o consumidor deve fazer agora?

A série de proibições reforça a necessidade de atenção redobrada:

  • Priorize marcas certificadas;
  • Desconfie de preços muito baixos;
  • Evite comprar cafés de procedência desconhecida;
  • Verifique sempre rótulos, selos e informações obrigatórias;
  • Consulte os sistemas oficiais antes de adquirir produtos em lojas virtuais.

A ANVISA garante uma fiscalização ativa para assegurar que o café consumido no país seja seguro, autêntico e produzido de acordo com as normas sanitárias

Mas, para mais informações sobre a ANVISA clique aqui*.

The post O seu café pode estar em risco: Informe da ANVISA proíbe 6 marcas populares em 2025 appeared first on TV Foco.

]]>
Anvisa comunica proibição de chá popular no Brasil em outubro e alerta as donas de casa https://tvfoco.uai.com.br/anvisa-proibicao-cha-popular-brasil-outubro/ Tue, 21 Oct 2025 11:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2500552 “Chá do milagre”, amplamente divulgado nas redes sociais, é alvo de medida cautelar nacional e toma proibição da ANVISA Neste mês de outubro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a proibição imediata do “Chá do Milagre”, o que deixou milhares de donas de casa em alerta. O produto, anunciado como suplemento […]

The post Anvisa comunica proibição de chá popular no Brasil em outubro e alerta as donas de casa appeared first on TV Foco.

]]>

“Chá do milagre”, amplamente divulgado nas redes sociais, é alvo de medida cautelar nacional e toma proibição da ANVISA

Neste mês de outubro de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a proibição imediata do “Chá do Milagre”, o que deixou milhares de donas de casa em alerta.

O produto, anunciado como suplemento natural com efeitos emagrecedores, calmantes e, até mesmo, estimulantes, chamou a atenção por apresentar sérias irregularidades sanitárias e risco potencial à saúde pública.

O Diário Oficial da União publicou a decisão em 20 de outubro de 2025, após o órgão identificar desconhecimento sobre a composição e a origem do produto.

Por meio da Resolução, a ANVISA afirmou que não localizou nenhuma empresa responsável pela fabricação do chá.

Além disso, a divulgação em plataformas como Facebook e Instagram incluía alegações terapêuticas não permitidas, o que reforçou a gravidade da infração.

Por dentro da proibição

A medida cautelar, registrada sob o número 4.125/2025, determinou essa proibição em todo o território nacional.

Segundo a ANVISA, o “Chá do Milagre” e suas variações apresentavam publicidade irregular, com promessas de efeitos diversos, conforme destacado acima, mas sem nenhuma comprovação.

Essas práticas violam o Decreto-Lei nº 986/1969 e diversas resoluções sanitárias vigentes.

O órgão também informou que o produto não possui qualquer comprovação científica ou registro sanitário, o que impede a avaliação de sua segurança e eficácia.

Ademais, a ausência de fabricante e a impossibilidade de rastrear a cadeia produtiva levaram a ANVISA a considerar o caso como ameaça direta à saúde do consumidor.

Riscos à saúde

Consumir produtos sem registro ou origem conhecida representa alto risco sanitário.

A composição desconhecida pode incluir substâncias tóxicas, adulteradas ou contraindicadas para determinados grupos.

Especialistas alertam que produtos comercializados como “naturais” ou “milagrosos” podem conter estimulantes, diuréticos e compostos sintéticos que provocam:

  • Intoxicação;
  • Desidratação;
  • Danos hepáticos ou renais.

Além disso, ao prometer efeitos terapêuticos, produtos desse tipo podem induzir o consumidor a substituir tratamentos médicos adequados, agravando doenças pré-existentes.

A ANVISA reforça que nenhum chá ou suplemento pode legalmente alegar efeitos de emagrecimento, antidepressivos ou afrodisíacos sem comprovação científica e autorização específica.

Vale destacar que, como a autarquia não identificou o fabricante, o CNPJ ou endereço da empresa responsável pelo produto, até a última atualização, não foi possível detectar qualquer manifestação oficial ou posicionamento público associado à marca ou a possíveis distribuidores.

Mas, o caso permanece sob investigação e as atividades relacionadas ao produto seguem proibidas.Veja a resolução completa clicando aqui*.

Veja caso similar de risco no vídeo abaixo:

Como comprar chás e suplementos com segurança?

Para evitar riscos, o consumidor deve sempre:

  • Verificar o número de registro da ANVISA nas embalagens;
  • Conferir se o fabricante é regularizado e possui endereço e CNPJ válidos.

Além disso, produtos que prometem curas, emagrecimento rápido ou rejuvenescimento devem ser vistos com desconfiança.

Em caso de dúvida, é possível consultar o Portal de Consultas da ANVISA e, até mesmo, denunciar produtos suspeitos.

Especialistas reforçam que nenhum chá substitui tratamento médico e que o consumo seguro depende de orientação profissional e procedência comprovada.

Mas, para saber mais informações sobre a ANVISA e suas proibições e comunicados, clique aqui*.

The post Anvisa comunica proibição de chá popular no Brasil em outubro e alerta as donas de casa appeared first on TV Foco.

]]>
Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? https://tvfoco.uai.com.br/alerta-anvisa-por-que-ketchup-pode-ter-pelo-roedor/ Sun, 10 Aug 2025 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2468555 ANVISA permite a presença de pelos de roedores no ketchup e outros alimentos; Entenda por que isso é legal e se representa riscos à saúde O molho de ketchup ocupa um cantinho muito especial no paladar e na vida dos brasileiros. Presente nas batatas fritas, hambúrgueres, hot dogs e até nas pizzas, ele faz a […]

The post Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? appeared first on TV Foco.

]]>

O molho de ketchup ocupa um cantinho muito especial no paladar e na vida dos brasileiros. Presente nas batatas fritas, hambúrgueres, hot dogs e até nas pizzas, ele faz a alegria de milhares que o enxergam como um condimento extremamente indispensável.

Mas o que poucos imaginam é que, dentro daquele frasco, pode haver um ingrediente nem tanto convidativo assim, e até mesmo espantoso, que são pelos de roedores.

Mas, calma, antes que o choque se instale, é importante entender que essa possibilidade não significa que o ketchup seja um produto nada confiável ou perigoso.

Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) permite a presença controlada de fragmentos e matérias estranhas em alguns alimentos, inclusive o ketchup, desde que estejam em quantidades que não ofereçam riscos à saúde.

Essa autorização está prevista na Resolução RDC nº 14, publicada no ano de 2014, que estabelece limites toleráveis para impurezas naturais e inevitáveis no processo de fabricação.

No caso do ketchup e de outros molhos de tomate industrializados, a norma permite até 10 fragmentos de insetos e 1 fragmento de pelo de roedor por 100 gramas.

Por que a ANVISA permite isso?

Em suma, a norma reconhece que eliminar totalmente esses fragmentos é tecnicamente impossível sem encarecer o produto de forma significativa.

Durante a colheita, transporte e armazenamento, tomates e outros ingredientes do ketchup podem entrar em contato com insetos e roedores.

Mesmo com inspeções rigorosas e equipamentos de limpeza, partículas microscópicas acabam passando despercebidas.

O objetivo da RDC nº 14 não é liberar alimentos sujos, mas definir níveis seguros de tolerância, baseados em estudos toxicológicos e microbiológicos.

Esses limites garantem que, mesmo com a presença dessas partículas, o consumo não cause danos à saúde.

Outros alimentos com permissões semelhantes:

  • Molho de tomate comum: até 10 fragmentos de insetos e 1 pelo de roedor por 100g;
  • Café torrado e moído: até 60 fragmentos de insetos a cada 25g;
  • Farinha de trigo: até 75 fragmentos de insetos por 50g;
  • Orégano: até 20 fragmentos de insetos em 10g;
  • Chá de menta ou hortelã: até 300 fragmentos de insetos e 2 pelos de roedor por 25g.

Mas a presença permitida de pelo de roedores e outros fragmentos na comida faz mal à saúde?

Desde que as empresas respeitem os limites fixados pela ANVISA, a presença de pelos de roedores no ketchup não representa risco real à saúde.

Esses fragmentos, em quantidades controladas, não transmitem doenças nem afetam o valor nutricional do alimento.

O problema surge apenas quando os níveis ultrapassam o permitido, pois aí aumenta o risco de contaminação microbiológica, levando a possíveis intoxicações alimentares.

Nessas condições, a ANVISA pode determinar o recolhimento dos produtos, a suspensão da venda e até mesmo a aplicação de multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão, além de cancelar a autorização sanitária da empresa.

Mas o Brasil não está sozinho nesse tipo de regulamentação.

A FDA, agência que funciona como uma Vigilância Sanitária dos Estados Unidos, também adota tolerâncias semelhantes para o ketchup e outros alimentos processados.

Mas, para saber sobre mais informações e ficar por dentro dos boletins da ANVISA, clique aqui*.

The post Comunicado da Anvisa: Por que o ketchup pode ter pelo de roedor? appeared first on TV Foco.

]]>