O Brasil mergulhou em um LUTO profundo com as trágicas mortes de 4 grandes estrelas que a rede Globo já teve

O Brasil foi abalado por uma série de tragédias envolvendo quatro astros aclamados da Globo, cujas mortes irreparáveis deixaram um vazio profundo no coração dos fãs e da indústria do entretenimento de LUTO.

Esses incidentes, variando de tiro na cabeça a envenenamento por rato, trouxeram à tona questões sérias sobre a saúde mental e os desafios pessoais enfrentados por essas celebridades.

Flávio Migliaccio

O ator Flávio Migliaccio, conhecido por seu trabalho em diversas novelas da Globo, como Caminho das Índias, O Casarão, e Senhora do Destino, e também por sua participação em programas humorísticos como Viva o Gordo e Tapas & Beijos, foi encontrado morto em maio de 2020.

Segundo o Observatório da TV, ele estava em seu sítio em Rio Bonito, no Rio de Janeiro, quando foi descoberto por autoridades.

A investigação conduzida pelo 35.º Batalhão da Polícia Rodoviária do Rio de Janeiro concluiu que Flávio cometeu suicídio aos 85 anos, usando uma corda. Perto de seu corpo, foi encontrada uma carta de despedida escrita à mão com caneta vermelha.

Na carta, Flávio expressou seu descontentamento com a velhice e a situação do país, dizendo que a humanidade “não deu certo” e que se sentia como se tivesse desperdiçado 85 anos. Ele pediu desculpas e pediu que cuidassem das crianças.

Ariclê Perez

A atriz Ariclê Perez faleceu em março de 2006, dois dias após finalizar a minissérie JK. Ela foi encontrada morta após cair da janela de seu apartamento, e até hoje sua morte é um mistério, embora a principal hipótese seja suicídio.

Um funcionário do prédio encontrou seu corpo na garagem e chamou a polícia. Ariclê, que tinha 62 anos, enfrentava uma depressão profunda na época.

Ela se destacou no remake de Anjo Mau, de 1997, interpretando Elisinha Jordão Ferraz.

Leila Lopes

Leila Lopes, famosa por seu papel em O Rei do Gado, foi encontrada morta em seu apartamento em São Paulo em dezembro de 2009, aos 50 anos. A investigação concluiu que ela cometeu suicídio ingerindo veneno para rato.

Antes de morrer, Leila escreveu uma longa carta de despedida, onde explicou seus sentimentos e agradeceu às pessoas próximas. Ela afirmou estar feliz com sua decisão e disse que não se suicidou, mas partiu para encontrar paz com Deus.

Leila falou sobre sua vida, suas conquistas, e como sempre superou os desafios, mas disse que estava cansada e queria evitar o sofrimento da velhice. Ela expressou que sua decisão não foi por falta de dinheiro, mas por não querer mais viver.

Walmor Chagas

Walmor Chagas, outra figura importante na dramaturgia brasileira, foi encontrado morto em 2013 em uma pousada de sua propriedade em Guaratinguetá, São Paulo.

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Ele tinha 82 anos e, segundo a investigação, morreu devido a um tiro na cabeça disparado por uma arma de calibre 38.

Walmor iniciou sua carreira no teatro no final da década de 1940 e fez sua estreia na televisão em 1953, na TV Tupi. Na Globo, participou de vários projetos significativos, como A Favorita e Selva de Pedra. Sua última atuação foi na série Filhos do Carnaval, da HBO.

Qual ator da Globo morreu ao cair de um prédio?

O ator Thommy Schiavo, que interpretou o personagem Zoinho na novela “Pantanal”, morreu aos 39 anos após sofrer uma queda de um prédio de dois andares em Cuiabá. 

Segundo a polícia, horas antes da queda, Thommy estava ingerindo bebida alcoólica em uma loja de conveniência próxima à sua casa.

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Ator é conhecido por ter feito grandes novelas na Globo

O ator global Flávio Migliaccio morreu no ano de 2020, após ter tirado a sua própria vida. E após a morte dele, a sua família passou a lutar para receber uma indenização de dano material fixada em 33,033 milhões.

Essa disputa, porém, vale destacar é bem antiga e rola desde 2001 e faz parte de processo judicial contra a ACERP (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto), sucessora da extinta TVE.

De acordo com informações do Notícias da TV, o ator havia conquistado em vida o direito de ser indenizado pela destruição das fitas de rolo de 444 episódios da série As Aventuras do Tio Maneco, produzida e protagonizada por ele na TVE. E como a empresa perdeu o acervo, o ator não conseguiu lucrar com a venda do material para exibidoras e procurou a Justiça.

A causa já tinha transitado em julgado a favor do ator, porém, o valor da indenização ainda não tinha sido decidido. Ele então, morreu no aguardo do trabalho pericial de um profissional escolhido pela Justiça para definir o valor do dano material. Yvonne e Marcelo Migliaccio, viúva e filho do artista, entraram como sucessores de Flávio na ação.

Em 11 de dezembro de 2020, 7 meses após a morte do ator, a juíza Flavia Gonçalves Moraes Alves, da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, tomou uma decisão baseada em um laudo pericial e fixou o valor em 33 milhões.

Na decisão onde foi acatado o valor apontado pelo perito, a juíza Flavia Gonçalves Moraes Alves, ressaltou que a Associação Roquette Pinto não teve êxito na tentativa de demonstrar qualquer tipo de equívoco na apuração do montante, “ônus este que lhe competia”.

BATALHA SEM FIM

Depois que a quantia de 33 milhões foi fixada, a defesa da ACERP entrou com pedido de efeito suspensivo em segunda instância para evitar o pagamento e tentar reduzir o montante. Em decisão no último dia 18, o desembargador Fernando Cerqueira Chagas, da 11ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, acatou o pedido.

O advogado da família de Flávio Migliaccio, Sylvio Guerra contou ao Notícias da TV, que defende que esse efeito suspensivo é “natural” em uma liquidação de sentença, considerando que a decisão que fixou a indenização por dano material não transitou em julgado, sendo assim, ainda cabe recurso.

Flávio Migliaccio morreu sem receber a indenização (Foto: Reprodução)

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