FNM - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 03 Jun 2024 10:28:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png FNM - TV Foco 32 32 Encerramento das produções: O fechamento de montadora gigante no Brasil, após venda para a Fiat https://tvfoco.uai.com.br/encerramento-producoes-montadora-comprada-fiat/ Mon, 03 Jun 2024 10:28:25 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1980269 A Fiat comprou uma montadora na década de 1970 e logo depois marcou o seu fim, com o encerramento das produções Uma montadora de carros gigante acabou tendo o seu fim marcado para a tristeza de todos os motoristas. Um dos acontecimentos que levaram à isso foi a venda para a Fiat, em 1977, pouco […]

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A Fiat comprou uma montadora na década de 1970 e logo depois marcou o seu fim, com o encerramento das produções

Uma montadora de carros gigante acabou tendo o seu fim marcado para a tristeza de todos os motoristas. Um dos acontecimentos que levaram à isso foi a venda para a Fiat, em 1977, pouco tempo depois encerrando as suas produções.

Criada em 1942, a Fábrica Nacional de Motores tinha sua sede em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A ideia inicial era de produzir motores aeronáuticos, mas 7 anos depois se tornou a primeira fábrica a produzir caminhões no Brasil.

Ela estreou com o modelo D-7.300, que tinha capacidade para transportar 7,5 toneladas de carga e produziram cerca de 200 unidades deste modelo. A empresa também tomou a iniciativa, em 1955, de lançar ônibus muito longos, o que faria com que mais passageiros pudessem embarcar.

Os caminhões da FNM fizeram grande sucesso na década de 1950 e 1960 (Reprodução: Internet)
Os caminhões da FNM fizeram grande sucesso na década de 1950 e 1960 (Reprodução: Internet)

Porém, de acordo com o portal ‘CNN’, em 1977 a Fábrica Nacional de Motores acabou vendida para a Fiat. Assim, dois anos depois a montadora italiana aposentou a FMN e passou a usar a própria marca até 1985.

A decisão se deu por conta da Fiat parar de apostar nos veículos pesados, como caminhões, deixando a fábrica para a Marcopolo, onde estão localizadas até hoje, na baixada fluminense, no Rio de Janeiro.

Fábrica Nacional de Motores acabou comprada pela Fiat em 1977 (Reprodução: Internet)
Fábrica Nacional de Motores acabou comprada pela Fiat em 1977 (Reprodução: Internet)

Retorno triunfal da FNM

Ainda segundo a ‘CNN’, após 4 décadas do adeus da Fábrica Nacional de Motores, ela retornou com tudo em 2020, mas agora chama-se Fábrica Nacional de Mobilidades. Isso porque começou a produzir caminhões elétricos em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Boa parte dos componentes, como bateria, motor e o sistema digital é importada do Estados Unidos. A Agrale produz os veículos, que são finalizados pela FNM. Segundo os responsáveis pelo projeto, a ideia é de fazer caminhões para transporte em centros urbanos, com capacidade de até 17 toneladas.

A montadora retornou em 2020, mas com outro nome e com veículos elétricos (Reprodução: Internet)
A montadora retornou em 2020, mas com outro nome e com veículos elétricos (Reprodução: Internet)

Quando a Fiat chegou no Brasil?

A Fiat, uma das principais montadoras do mundo, chegou ao Brasil em 1971, com sua fábrica em Betim, no estado de Minas Gerais. Hoje é uma das principais fabricantes do país, figurando sempre com os modelos mais vendidos no ano.

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Vendida à Fiat e fim das produções: O adeus de montadora de automóveis ao fechar as portas após anos https://tvfoco.uai.com.br/vendida-a-fiat-e-fim-o-adeus-de-montadora-de-automoveis/ Fri, 19 Apr 2024 15:50:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1949056 Montadora crava fim, encerra produções e é vendida à Fiat Manter uma montadora de automóveis em atividade não é uma tarefa fácil, isso porque inúmeros motivos podem levar esse empreendimento ao fim. Dessa vez, por exemplo, falaremos de uma grande fábrica que encerrou suas produções após anos de atividade e chegou ao fim, acabando sendo […]

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Montadora crava fim, encerra produções e é vendida à Fiat

Manter uma montadora de automóveis em atividade não é uma tarefa fácil, isso porque inúmeros motivos podem levar esse empreendimento ao fim. Dessa vez, por exemplo, falaremos de uma grande fábrica que encerrou suas produções após anos de atividade e chegou ao fim, acabando sendo vendida à Fiat.

Há algumas décadas uma grande montadora enfrentou um triste fim ao fechar às portas e acabar vendida à Fiat. A empresa em questão é a Fábrica Nacional de Motores (FNM), popularmente conhecida como “Fenemê”, foi uma empresa brasileira inicialmente concebida para a produção de motores aeronáuticos. As informações são da Wikipédia.

No entanto, expandiu suas atividades para a fabricação de caminhões e automóveis, tornando-se mais reconhecida por este último investimento. A ideia de estabelecer a FNM surgiu em 1939, durante o período do Estado Novo. O governo estava empenhado em transformar o Brasil em uma economia industrializada.

FNM era uma das nossas mais tradicionais montadoras de veículos (Foto Reprodução/Blogguer)
FNM era uma das nossas mais tradicionais montadoras de veículos (Foto Reprodução/Blogguer)

História da montadora

Sua história começou quando o Brigadeiro Antônio Guedes Muniz, em 1939, propôs a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos. Assim, em 13 de junho de 1942, a Fábrica Nacional de Motores foi fundada no RJ. Mas, somente em 1949, quando fixou um acordo com a marca italiana Isotta Fraschini, se tornou a primeira empresa a fabricar caminhões no Brasil.

Segundo a fonte, a montadora começou com o modelo D-7.300, um caminhão de cabine convencional, motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga, do qual foram fabricadas aproximadamente 200 unidades. Apartir disso, novos modelos começaram a ser fabricados pela FNM, como um sedã de luxo chamado FNM JK, que depois evoluiu para FNM 2000.

Porém, em 1968, com o regime militar, o governo privatizou a FNM e a entregou a Alfa Romeo, que assumiu o controle da empresa e continuou a produção de veículos. Já em 1972, a FNM lançou um novo caminhão, o FNM 180, cuja mecânica era basicamente a mesma do antigo D-11.000, mas a cabine era mais moderna. Paralelamente, o FNM 210 foi criado.

A Alfa Romeo deu segmento as produções dos veículos da FNM (Foto: Reprodução/ Internet)
A Alfa Romeo deu segmento as produções dos veículos da FNM (Foto: Reprodução/ Internet)

Após o modelo 2000, o FNM 2150 foi lançado, e em março de 1974, o Alfa Romeo 2300, um modelo fabricado exclusivamente no Brasil, foi introduzido. No entanto, a operação em Xerém nunca gerou grandes lucros. Em 1977, a Alfa Romeo foi vendida para a Fiat, que continuou a produzir o modelo 180 por mais dois anos antes de encerrar as operações da empresa.

Em 2008, uma empresa especializada em mobilidade adquiriu os direitos de uso da marca e logotipo da FNM, visando fabricar caminhões elétricos, renomeando-a como Fábrica Nacional de Mobilidade.

A montadora acabou sendo vendida à Fiat (Foto: Reprodução/ Internet)
A montadora acabou sendo vendida à Fiat (Foto: Reprodução/ Internet)

A FNM ainda existe?

Segundo as informações do portal ‘Estadão’, em 2020, a marca voltou ao cenário nacional. Seu retorno se deu graças a uma parceria entre os empresários José Antonio e Alberto Martins e a Agrale. Diferente dos caminhões FNM antigos, esses são elétricos e rodam praticamente sem emitir nenhum ruído, além de serem zero emissões.

Caminha elétrico da Fábrica Nacional de Mobilidade - Foto: Internet
Caminha elétrico da Fábrica Nacional de Mobilidade – Foto: Internet

Em março de 2023, conforme o portal ‘Blog do Caminhoneiro’, a montadora apresentou seu novo caminhão 100% elétrico 831, com PBT (peso bruto total) de 11 toneladas. O modelo de porte médio entrou em um segmento abaixo do 833, que possui capacidade de 18 toneladas.

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Encerramento da produção e venda à Fiat: O fim arrasador de montadora de carros colossal no país e confirmação https://tvfoco.uai.com.br/encerramento-e-venda-a-fiat-o-fim-de-montadora-colossal-no-pais/ Tue, 09 Apr 2024 22:44:21 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1942393 O adeus da montadora gigantesca caiu como uma bomba aos milhões de motoristas amantes da marca Sem dúvida alguma, o mercado brasileiro é um dos maiores do mundo quando o assunto se trata de carros. Atualmente, o país está entre um dos maiores consumidores de automóveis de todo o planeta, com marcas consagradas como Fiat, […]

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O adeus da montadora gigantesca caiu como uma bomba aos milhões de motoristas amantes da marca

Sem dúvida alguma, o mercado brasileiro é um dos maiores do mundo quando o assunto se trata de carros. Atualmente, o país está entre um dos maiores consumidores de automóveis de todo o planeta, com marcas consagradas como Fiat, Volks, Chevrolet, Toyota e mais.

Porém, o que muita gente nem imagina, é que uma das montadoras colossais que já passaram por aqui, acabou fechando às portas, foi vendida para a Fiat e teve o encerramento da produção decretado.

Vale dizer que, estamos se referindo a Fábrica Nacional de Motores. A fabricante iniciou sua trajetória em 1939, quando o coronel Antônio Guedes Muniz propôs a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos, segundo informações expostas no Wikipédia.

A empresa gigantesca ficou muito conhecida durante sua trajetória como “Fenemê”, sendo uma empresa brasileira com o objetivo inicial de produzir motores aeronáuticos. Todavia, ela ampliou sua atuação para caminhões e automóveis.

A Fábrica Nacional de Motores foi uma das gigantes do Brasil - Foto: Internet
A Fábrica Nacional de Motores foi uma das gigantes do Brasil – Foto: Internet

Foi no ano de 1949 que a fábrica se encontrou, fixando um acordo com a marca italiana Isotta Fraschini, fazendo com que a FNM se tornasse a primeira empresa a fabricar caminhões no Brasil. Assim, a montadora logo estreou o D-7.300, modelo de cabine convencional, motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga.

Modelo do D-7.300 - Foto: Internet
Modelo do D-7.300 – Foto: Internet

Após o automóvel ser lançado, outros modelos passaram a fazer parte do mercado. Já no ano de 1960, a FNM lançou-se na produção de um sedã de luxo, o FNM JK. Na época ele foi o carro mais caro do Brasil e passou a se chamar FNM 2000, logo em seguida.

Modelo do FNM 2000 da montadora vendida à FIat - Foto: Internet
Modelo do FNM 2000 da montadora vendida à FIat – Foto: Internet

VENDA E CONFIRMAÇÃO DE VIRADA

Porém, o sucesso não vingou tanto assim e, a montadora viu na venda a solução para dar fim aos problemas. Dessa forma, em 1977, a empresa foi repassada à Fiat, que seguiu com a produção por mais 2 anos, fechando às portas da empresa logo em seguida.

Mas, anos mais tarde, em meados de 2008, uma empresa de mobilidade comprou o direito de uso da marca e logotipo da FNM, para fabricação de caminhões elétricos, alterando o nome para Fábrica Nacional de Mobilidade.

Caminha elétrico da Fábrica Nacional de Mobilidade - Foto: Internet
Caminha elétrico da Fábrica Nacional de Mobilidade – Foto: Internet

Qual o carro mais vendido do Brasil?

De acordo com o ‘Auto Esporte’, pelo terceiro ano seguido, a Fiat Strada foi o carro leve mais vendido do Brasil, seguido pelo Volkswagen Polo e Chevrolet Onix. Na categoria dos SUVs, o Volkswagen T-Cross se destacou ao emplacar mais de 72 mil unidades.

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Venda à Fiat e fim de produções: O adeus de montadora que ressurge das cinzas após anos https://tvfoco.uai.com.br/venda-fiat-e-o-fim-de-montadora-retorno-triunfal/ Fri, 05 Apr 2024 09:40:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1939387 Montadora GIGANTE brasileira, que chegou a ser vendida para FIAT, após ter produções encerradas ganha novo fôlego E uma importante montadora nacional, após anos de existência, foi comprada pela Fiat e teve suas produções encerradas, o que deixou muitos consumidores em choque com a notícia. Estamos falando da Fábrica Nacional de Motores (FNM), cuja história […]

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Montadora GIGANTE brasileira, que chegou a ser vendida para FIAT, após ter produções encerradas ganha novo fôlego

E uma importante montadora nacional, após anos de existência, foi comprada pela Fiat e teve suas produções encerradas, o que deixou muitos consumidores em choque com a notícia.

Estamos falando da Fábrica Nacional de Motores (FNM), cuja história se iniciou ainda nos anos 40, durante o Governo Vargas, na cidade de Duque de Caxias-RJ, distrito de Xerém.

Tradição inabalável

De acordo com o portal FNM ALFA, ela que foi idealizada pelo Brigadeiro Antônio Guedes Muniz, e teve sua fundação oficialmente cravada no dia 13 de junho de 1942.

Seu foco inicial estava na construção de motores aeronáuticos, que seriam utilizados em aviões de treinamento militar.

Vale dizer que na época do seu surgimento o mundo enfrentava a Segunda Guerra Mundial.

Em troca de poder fazer uso das bases militares no nordeste brasileiro, o governo norte americano ofereceu incentivos financeiros e assistência técnica, para a construção tanto da FNM, como da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

Porém, a produção começou pra valer em 1946, quando o maquinário ficou pronto.

Com isso, pouquíssimas unidades de motores de avião chegaram a ser construídos pela FNM, uma vez que com o fim da guerra, os mesmos já estavam ultrapassados e se tornaram defasados.

Vale destacar que na época a FNM já era chamada de “cidade dos motores”.

Reinvenção

Após isso, a montadora passou por uma intensa reformulação …

Como ela contava com excelentes máquinas importadas para a fabricação daqueles motores, cujos quais facilmente se adaptavam a vários outros tipos de produção, ela deu inicio a fabricação de:

  • Geladeiras;
  • Compressores;
  • Bicicletas;
  • Tampinhas de garrafas
  • E até peças para trem

Isso sem falar nos serviços prestados para a revisão de motores de avião.

Porém, no inicio de 1949 a FNM firmou contrato com a Italiana Isotta Fraschini para a fabricação de um caminhão Diesel de 7,5 lt, inicialmente apenas montado aqui, mas com projeto de nacionalização progressiva.

Até o fim daquele ano foram entregues 200 desses caminhões, denominados FNM IF-D-7300 para 7.500 kg. 

Mas nos anos 50, a Isotta, que enfrentava dificuldades financeiras da própria carne, veio a encerrar as suas atividades.

Em vista disso, pouco tempo depois, ainda nos anos 50,  a FNM  firmou um novo acordo, com a também italiana Alfa Romeo, pelo qual seriam fabricados os caminhões Alfa Romeo, e também chassis para ônibus, sob licença da marca italiana.

Os caminhões seriam denominados FNM-Alfa Romeo D-9.500, e seriam equipados com motor de 130 CV, tendo uma capacidade de carga de 8.100 kg (aumentada para 22.000 kg, se acoplado a uma carreta de dois eixos).

Foi então, que em 1951, se iniciou a produção do FNM D-9,500, mas a sua comercialização só se daria no início de 1952.

Graças a suas características de grande robustez, foi imediatamente muito bem aceito no mercado.

Isso por ser o único caminhão na época a possuir uma espaçosa cabine leito dotada de duas camas, ideal para longas viagens, que então duravam de semanas a meses.

Vendida à Fiat

Os anos se passaram e em 1968, a fábrica foi vendida de vez para a Alfa Romeo que posteriormente acabou sendo vendida de vez para Fiat, em 1973.

De acordo com o portal Blog do Caminhoneiro, a produção de um dos seus modelos mais aclamados, o  D-11000 seguiu até 1972, quando foram apresentados os novos modelos FNM 180 e 210, com nova cabine e muitas melhorias técnicas.

Esses novos caminhões derivavam de projeto do Alfa Romeo Mille, que foi fabricado na Itália entre os anos de 1958 e 1964.

Após o fim das produções do modelo na Itália, os equipamentos foram enviados pela Alfa Romeo para a FNM, para que o 180 pudesse ser fabricado no Brasil.

O 180 e o 210 foram fabricado no país até 1977 como modelos FNM, e depois como Fiat Diesel, até 1979.

Apesar da mudança de nome, para Fiat 180, o caminhão continuava praticamente idêntico ao modelo apresentado em 1972.

Depois de 1979, entraram em cena modelos Fiat, como o 190 e os leves 130.

Ainda de acordo com o Blog Diário do Caminhoneiro, a  história da FNM foi encerrada oficialmente no ano de 1985.

Isso porque em junho daquele ano, um dos diretores da Fiat Caminhões no Brasil, Camilli Donatti, anunciava no Rio de Janeiro, a paralisação das linhas de montagem da empresa.

Demissões em massa:

Fora isso foram reduzidos de cerca de 600 para 100, os funcionários da empresa que antes era a poderosa Fiat Diesel que passaram a se dedicar exclusivamente na fabricação de peças para reposição da grande frota Fiat/FNM circulante no Brasil.

Durante os anos em que produziu caminhões, de 1949 a 1985, foram fabricados 57.330 caminhões pesados, 9.129 médios, 6.756 leves e 2.684 ônibus, totalizando 75.899 veículos produzidos.

Volta triunfal:

Apesar de milhares de caminhões FNM ainda circularem pelo país, como mencionamos no texto, a marca deixou de ser usada após a Fiat encerrar a produção dos modelos no ano de 1985.

Mas, segundo informações coletadas no Estadão, no ano de 2020, a marca ressurgiu das cinzas e voltou ao cenário nacional.

Vale dizer que ela foi registrada no ano de 2006, com o mesmo brasão derivado do logotipo da Alfa Romeo, mas voltada a ser a Fábrica Nacional de Mobilidades.

Esse retorno triunfal se deu graças a uma parceria entre os empresários José Antonio e Alberto Martins  e a Agrale.

Eles são filhos de José Antonio Fernandes Martins, que atuou como executivo da Marcopolo por 53 anos.

Diferente dos caminhões FNM antigos, esses são elétricos e rodam praticamente sem emitir nenhum ruído, além de não poluírem.

No ano de 2021, a FNM Elétricos já tinha recebido mais de 7 mil encomendas dos novos caminhões, de diversas empresas, sendo o lote mais representativo adquirido pela Ambev, onde foram realizados os testes.

A empresa negociou a aquisição de 1.000 caminhões dos modelos 832 e 833 além de planejar adquirir também novos modelos, que a FNM Elétricos produziria nos próximos anos, com menor e maior capacidade de carga.

A empresa já havia anunciado a produção de vans elétricas, com PBT de 3,5 e 6,5 toneladas, batizadas de 837 e 838.

Como está a montadora FNM atualmente?

A última notícia da FNM ocorreu ainda em 2023, quando a montadora apresentou seu novo caminhão 100% elétrico 831, com PBT (peso bruto total) de 11 toneladas.

De acordo com o portal da própria FNM, o modelo de porte médio entrou em um segmento abaixo do 833, que possui capacidade de 18 toneladas.

A marca divulgou até o momento uma única foto do 831 e não forneceu ainda mais nenhuma informação técnica sobre o produto.

O 831 foi produzido na planta industrial da Agrale em Caxias do Sul (RS) e compartilha com os caminhões da montadora gaúcha a mesma cabine em fibra de vidro, o chassi e as suspensões.

A frente do novo elétrico da FNM segue o design já adotado no irmão maior, com grade frontal e faróis inspirados nos antigos “Fenemê” D-11000.

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Retorno TRIUNFAL: Montadora tradicional ressurge das cinzas após anos do fim e venda à Fiat https://tvfoco.uai.com.br/montadora-ressurge-venda-fiat/ Thu, 07 Sep 2023 21:37:41 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1785099 Após fim decretado pela Fiat, a FNM, ou Fenemê, ressuscitou e voltou a fabricar caminhões para os centros urbanos Uma montadora brasileira que produziu vários caminhões no passado ressuscitou das cinzas após ter fim decretado pela Fiat. A Fábrica Nacional de Motores (FNM), também conhecida como Fenemê, recebeu uma nova chance em 2020. De acordo com […]

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Após fim decretado pela Fiat, a FNM, ou Fenemê, ressuscitou e voltou a fabricar caminhões para os centros urbanos

Uma montadora brasileira que produziu vários caminhões no passado ressuscitou das cinzas após ter fim decretado pela Fiat. A Fábrica Nacional de Motores (FNM), também conhecida como Fenemê, recebeu uma nova chance em 2020.

De acordo com a CNN Brasil, a FNM batizou uma linha de caminhões elétricos produzida em Caxias do Sul (RS). Por trás do projeto estiveram os empresários José Antonio e Alberto Martins, filhos de José Antonio Fernandes Martins, que foi executivo da Marcopolo por 53 anos e é um dos acionistas da fabricante de carrocerias.

O maior diferencial dos novos modelos da marca, que foi rebatizada de Fábrica Nacional de Mobilidades, é que todos os caminhões são elétricos. A produção acontece nas instalações da Agrale, que também fabrica ônibus.

Seus principais componentes, como bateria, motor e sistema digital, foram importados dos Estados Unidos. A Agrale produzirá os veículos e a montagem final será feita pela FNM.

Modelos clássicos de caminhões da FNM (Foto: Jason Vogel/Wikimedia Commons)

Modelos clássicos de caminhões da montadora FNM (Foto: Jason Vogel/Wikimedia Commons)

Os responsáveis pelo revival da marca trabalharam no projeto por quatro anos. Os caminhões da empresa para transporte terão foco para trabalho em centros urbanos, e são chamados de VUCs, com capacidade de carga entre 13 e 17 toneladas.

O motor elétrico terá até 130 quilômetros de autonomia. O valor do investimento ainda não foi revelado. Futuramente o grupo também pretende produzir ônibus elétricos.

PRIMEIROS EMPLACAMENTOS

Os primeiros emplacamentos do ressurgimento da FNM aconteceram em abril de 2023. De acordo com o Blog do Caminhão, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) reconheceu o registro desses veículos. Já são três modelos da marca: o 831, 832 e 833.

QUAL É A RELAÇÃO DA FIAT COM A FNM?

A FNM surgiu em 1942, na cidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. A empresa produziu motores aeronáuticos, mas sete anos depois se tornou a primeira montadora brasileira a produzir caminhões.

A Alfa Romeu, empresa italiana, comprou a FNM no Brasil, mas logo a Fiat comprou a montadora. Em 1985, a empresa tirou a marca brasileira de circulação e investiu em outras produções. As instalações da fábrica fluminense hoje pertencem à Marcopolo.

Novos modelos da FNM (Foto: Reprodução/Blog do Caminhão)

Novos modelos da FNM (Foto: Reprodução/Blog do Caminhão)

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Estouro de cofres: O triste fim de montadora gigantesca após décadas que foi comprada e engolida pela Fiat https://tvfoco.uai.com.br/fim-de-montadora-gigante-que-foi-comprada-e-engolida-pela-fiat/ Wed, 19 Jul 2023 20:51:39 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1749120 Montadora gigantesca precisou decretar o fim e foi engolida pela FIAT Uma montadora gigante que buscou em toda a sua trajetória as novas tecnologias e entregar o melhor produto aos brasileiros, foi engolida pela Fiat. Hoje nós falaremos da primeira fábrica de caminhões do Brasil, que usava tecnologia Alfa Romeo para entregar o melhor produto […]

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Montadora gigantesca precisou decretar o fim e foi engolida pela FIAT

Uma montadora gigante que buscou em toda a sua trajetória as novas tecnologias e entregar o melhor produto aos brasileiros, foi engolida pela Fiat.

Hoje nós falaremos da primeira fábrica de caminhões do Brasil, que usava tecnologia Alfa Romeo para entregar o melhor produto possível em seus pesados.

Estamos falando da FNM (Fábrica Nacional de Motores) que nasceu em 1949, vindo bem antes da Volkswagen, Scania e Fiat na produção de veículos automotores no Brasil.

Segundo o site ‘Auto Livraria’, a história da FNM se inicia em 1942, a montadora foi criada pelo governo de Getúlio Vargas, a empresa tinha a finalidade de construir motores de aviões com tecnologia da Wright norte-americana para a Segunda Guerra Mundial.

O primeiro motor saiu em 1946, pós segunda guerra, na fábrica em Xerém, no Rio de Janeiro, tendo que então, fazer da fábrica um outro objetivo.

Após estudos minuciosos da JEEP e de outras montadoras que fabricavam caminhões, a empresa que no futuro seria engolida pela Fiat achou a solução em 1949.

Um acordo com a Isotta-Fraschini italiana para fabricação de seus caminhões sob licença. Embora a empresa europeia estivesse em falência, o FNM D-7300, variação do D-80 da Isotta, entrou para a história como o primeiro caminhão produzido no Brasil.

Com capacidade de sete toneladas de carga, o modelo usava motor a diesel de seis cilindros e 7,3 litros (daí o número 7300) com injeção direta e potência de 100 cv, transmissão de cinco marchas e freios hidráulicos. A cabine recuada deixava o capô saliente, o para-brisa era bipartido e, no interior, os instrumentos vinham no centro do painel.

QUAL A RELAÇÃO COM A MONTADORA ITALIANA?

Certo, mas quando que a Fiat entra nessa história? Com o tempo a tecnologia da FNM começou a entrar em defasagem, deixou de ser novidade, os caminhões não eram fabricados com atualizações e as vendas começaram a ter baixas.

Segundo o site Auto Livraria, a Mercedes-Benz e Scania-Vabis, concorrentes diretos da FNM chegaram ao Brasil entregando mais.

A maior fábrica de caminhões pesados do Brasil era colocada à venda em 1967, tendo assumido a própria Alfa Romeo na produção dos caminhões.

Apesar das novas tecnologias e das boas vendes após a Alfa Romeo assumir, foi quando a Fiat se juntou a montadora italiana que as coisas mudaram.

A Fiat adquiria da Alfa Romeo 43% das ações da FNM, mantendo-se 51% nas mãos da Alfa. Em 1976 o logo da FNM passou a ser apenas visível acima do da Fiat e os novos caminhões foram apresentados no salão do automóvel.

No mesmo ano, a Fiat assumia as ações da FNM que pertenciam à Alfa, ganhando o controle de 94% da empresa. A montadora se manteve operando até 1985, quando chegou ao fim.

Depois de 36 anos da pioneira cooperação com a Isotta-Fraschini, a trajetória da FNM chegava ao fim com 78 mil caminhões fabricados, cerca de 55 mil deles com a famosa combinação de três letras na grade.

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