Marca de leite em pó infantil, pilar essencial nos primeiros anos de vida, é retirada às pressas após apresentar riscos e ANVISA liga o alerta

O leite, sobretudo nas suas versões em pó e adaptadas para o consumo infantil, é um dos primeiros alimentos que compõem a base nutricional do ser humano.

Ainda mais durante os primeiros meses e anos de vida, uma vez que ele não apenas fornece energia e nutrientes essenciais ao crescimento e ao desenvolvimento cerebral, mas também contribui para a formação do sistema imunológico.

Justamente por desempenhar um papel vital nas fases mais frágeis da existência, a escolha da fórmula infantil exige atenção redobrada dos pais e cuidadores — e, mais do que isso, vigilância constante sobre alertas de autoridades sanitárias, tanto nacionais quanto internacionais.

Diante dessa responsabilidade, qualquer alerta emitido por agências como a ANVISA, no Brasil, ou a FDA, nos Estados Unidos, deve ser tratado com a máxima seriedade.

Inclusive, ainda em 2024, um caso emblemático reforçou esse ponto.

A FDA emitiu um alerta oficial envolvendo a Crecelac Infant, fórmula infantil nº1 na escolha da maioria dos pais, à base de leite de cabra em pó, fabricada pela Dairy Manufacturers Inc.

Sendo assim, com base em informações oficiais da FDA, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo mais detalhes dessa proibição.

MAS ATENÇÃO! A decisão atingiu exclusivamente os lotes dos produtos citados e não se estende às demais linhas da marca, que permanecem liberadas para venda no mercado norte-americano.

Entenda a ocorrência: 

Em suma, a marca é conhecida por atuar no mercado de fórmulas alternativas ao leite de vaca, com presença em alguns pontos de venda nos Estados Unidos, especialmente no Texas.

Mas, o alerta publicado no site da FDA, no dia 31 de julho de 2024, detalhou a presença de:

• Níveis elevados de potássio e cloreto na fórmula;
• Além de deficiência de vitamina A.

Esse desequilíbrio, caso o produto seja utilizado por períodos prolongados, pode causar:

• Complicações renais e cardíacas;
• Até mesmo cegueira relacionada à deficiência da vitamina A.

Outra constatação:

Paralelamente, testes laboratoriais identificaram contaminação por Cronobacter em uma amostra da fórmula, bactéria rara, mas extremamente perigosa para lactentes, podendo levar a:

• Meningite;
• Sepse;
• Óbito.

Inclusive, a mesma empresa realizou um recall voluntário no dia 24 de maio de 2024 e a FDA decidiu reforçar o alerta após novas análises identificarem a bactéria em um lote coletado de uma loja de varejo.

O alerta incluiu não apenas a Crecelac Infant, mas também as fórmulas da linha Farmalac BABY, em suas versões padrão e com baixo teor de lactose.

Nenhum dos produtos havia passado pelo processo obrigatório de notificação pré-comercialização exigido pela legislação sanitária americana — um requisito essencial para garantir segurança e adequação nutricional.

Produtos afetados:

• Crecelac Infant Goat Milk Infant Formula with Iron, 0-12 months, 352g
• Farmalac BABY Infant Formula with Iron, 0-12 months, 352g
• Farmalac BABY Infant Formula with Iron and Low Lactose, 0-12 months, 352g

Os produtos foram comercializados em lojas de varejo no Texas e, possivelmente, em outros estados dos EUA.

Até o momento, nenhum caso de infecção foi oficialmente registrado, mas a recomendação da FDA é clara: interrupção imediata do uso e descarte das unidades adquiridas.

Por que o caso levantou o alerta da ANVISA?

Embora a situação tenha afetado os lotes comercializados nos Estados Unidos, a situação acabou acendendo o alerta da ANVISA.

Afinal de contas, o órgão protege a saúde dos consumidores nacionais por meio da vigilância de riscos, inclusive os originados fora do país.

Como muitos sabem, produtos importados ou matérias-primas podem facilmente chegar ao Brasil, direta ou indiretamente, por meio de acordos comerciais ou redes de distribuição.

O que a Dairy Manufacturers Inc. disse a respeito da proibição da FDA?

A empresa Dairy Manufacturers Inc. não divulgou uma defesa pública formal do alerta de julho de 2024, tampouco forneceu informações adicionais sobre o destino dos lotes recolhidos.

No entanto, quanto ao recall de maio de 2024, ela declarou:

“Pedimos sinceras desculpas por qualquer inconveniente ou preocupação que isso possa causar e asseguramos a nossos clientes que estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança, qualidade e conformidade de nossos produtos.”

Além disso, apesar de atuar num nicho de mercado em crescimento — o das fórmulas infantis à base de leite de cabra —, não há dados disponíveis sobre o volume de vendas ou sua representatividade no mercado internacional.

O que fazer se o bebê consumir uma fórmula de leite suspeita?

Primeiramente, é importante lembrar que, como se trata de produtos importados, nenhum caso registrado até hoje envolveu marcas brasileiras ou fabricadas aqui, como podem ver por aqui*.

Mas, conforme declarações feitas pelo pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Academia Americana de Pediatria (AAP), Odilo Queiroz, caso a criança tenha ingerido uma fórmula sob suspeita, ou qualquer outro alimento que tenha risco de estar contaminado, os responsáveis devem comunicar o médico e ficar atentos ao surgimento de sinais.

Normalmente, em casos de intoxicação alimentar causados por bactérias, a conduta é que os responsáveis fiquem vigilantes se o bebê apresenta ou não algum sintoma, principalmente aqueles gastrointestinais, como:

• Náuseas;
• Vômitos;
• Cólicas;
• Diarreias;
• Distensão abdominal.

MAS ATENÇÃO! Você deve levar o bebê ao pediatra ou à emergência mais próxima para avaliação, caso apresente os sintomas.

Para mais alertas da ANVISA e demais proibições, clique aqui*

Conclusão:

Em suma, a gravidade dos riscos associados ao consumo de fórmulas contaminadas ou nutricionalmente desequilibradas levantou o alerta da ANVISA, após um alerta da FDA, nos Estados Unidos.

Inclusive, o caso Crecelac expõe fragilidades em processos de importação e controle sanitário que devem ser corrigidas com urgência.

Neste contexto, pais, cuidadores e profissionais de saúde devem manter vigilância ativa sobre atualizações oficiais e jamais ignorar comunicados de recall.

Afinal de contas, a segurança alimentar na infância não admite margem para erro.

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Balanço Geral, programa jornalístico da Record, paralisa país com alerta urgente da ANVISA sobre marcas de leite em pó nº1 das mães

Em edição do Balanço Geral Itajaí–SC, jornalístico da NDTV, afiliada da Record, o apresentador Calebe Moreno, paralisou o país com alerta importante da ANVISA envolvendo marcas de leite em pó, as famosas fórmulas infantis, cujas quais podem representar riscos para bebês e crianças menores de 5 anos.

A partir de informações contidas na matéria exibida pela reportagem, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco, traz mais detalhes desses alertas e o que os pais precisam fazer para proteger seus filhos.

A notícia exibiu um alerta de setembro da autarquia reforça a importância de seguir as orientações de uso para garantir a saúde infantil.

Até porque com o aumento de casos e a falta de controle nas vendas online, o alerta se torna ainda mais urgente.

Fatos

A reportagem usou de exemplo a história da pequena Maria Luíza, que começou a frequentar a creche aos 5 meses.

Com isso, Bruna, mãe da criança, foi obrigada a inserir a fórmula infantil na alimentação da filha, uma vez que precisou retornar ao trabalho.

Com o apoio da pediatra, Bruna seguiu rigorosamente as orientações sobre a escolha e preparo da fórmula.

Este cuidado é essencial, pois a procedência e a forma de preparo adequados são fundamentais para garantir a segurança alimentar dos bebês.

Alerta da ANVISA

Posteriormente, a reportagem exibiu os alertas emitidos pela Anvisa destacando tais cuidados mencionados:

• Atenção de onde vem: A Anvisa recomenda que as fórmulas infantis sejam adquiridas apenas em locais regulamentados e confiáveis, incluindo lojas físicas e-commerces reconhecidos.

Isso porque muitas fórmulas importadas vendidas por revendedores informais podem não ter passado pela regulamentação e registro necessário, expondo as crianças a possíveis riscos de contaminação.

• Devidamente registrada: Além disso, toda fórmula infantil comercializada no Brasil deve ser registrada na Anvisa.

O número de registro deve estar presente no rótulo, e os pais podem consultar a base de dados no portal oficial da agência para confirmar a regularidade do produto.

Modo ideal de preparo da fórmula:

Para garantir a segurança dos bebês, a reportagem ainda ensinou como preparar corretamente os produtos, seguindo um passo a passo:

• Limpar todos os utensílios em um ambiente higienizado;
• Ferver a água e deixar atingir os 70 °C;
• Misture o pó na água quente e, em seguida, resfrie até a temperatura ideal para oferecer ao bebê.

Essa técnica é recomendada para garantir que as bactérias presentes no pó sejam eliminadas, evitando contaminações que poderiam causar problemas de saúde.

• Temperatura adequada para o bebê: Para evitar que a fórmula esteja muito quente, uma opção recomendada é diluir metade da água na temperatura de 70 °C com o pó, e depois completar com água fria até atingir a temperatura ideal para consumo.

MAS ATENÇÃO! As fórmulas infantis disponíveis no mercado possuem variações conforme a idade e as necessidades de cada bebê, portanto, é essencial que o pediatra avalie e indique a opção mais segura e adequada para cada criança.

Inclusive, a orientação profissional contribui para uma nutrição segura e alinhada ao desenvolvimento saudável do bebê.

O que fazer se o bebê consumir uma fórmula de leite for suspeita?

Primeiramente, é importante lembrar que como se trata de produtos importados, nenhum caso registrado até hoje envolveu marcas brasileiras ou fabricadas aqui, como podem ver por aqui*.

Porém, conforme o pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Academia Americana de Pediatria (AAP), Odilo Queiroz, explica que, caso a criança tenha ingerido a fórmula sob suspeita, ou qualquer outro alimento que tenha risco de estar contaminado, os responsáveis devem comunicar o médico e ficar atento ao surgimento de sinais.

Normalmente, em casos de intoxicação alimentar causadas por bactérias, a conduta é que os responsáveis fiquem vigilantes se o bebê apresenta ou não algum sintoma, principalmente aqueles gastrointestinais, como:

• Náuseas;
• Vômitos;
• Cólicas;
• Diarreias;
• Distensão abdominal.

MAS ATENÇÃO! É extremamente importante se dirigir ao pediatra ou à emergência mais próxima para o bebê ser avaliado, caso os mesmos sejam apresentados.

Para mais alerta da ANVISA e demais proibições, clique aqui*

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Considerações finais:

• Em suma, a reportagem do Balanço Geral, da Record, exibiu os alertas da ANVISA quanto a procedência e o preparo adequado das fórmulas infantis é uma medida essencial para proteger a saúde dos bebês.

• Sendo assim, a ANVISA fez alguns alertas quanto ao preparo e à compra em fontes confiáveis;

• Esse alerta chegam para evitar riscos de contaminação e assegurar uma nutrição adequada;

• Tal orientação garante mais segurança alimentar dos pequenos, proporcionando uma adaptação mais tranquila e segura à alimentação com fórmulas.

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