Uma empresa gigante de alimentos se afundou em dívidas e não conseguiu reverter o processo de falência

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Tanto que nesta matéria, falaremos sobre o fim de uma empresa de alimentos que teve a falência decretada, após acumular uma dívida avaliada em R$ 1 bilhão.

Estamos falando a respeito do Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, um famoso frigorífico que durante muitos anos esteve entre os maiores do Brasil. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a empresa teve a falência decretada pela Justiça de Chapecó (SC) em abril de 2005.

Após avaliarem a situação da empresa grandiosa, eles entenderam que a dívida bilionária era praticamente irreversível. Segundo a juíza Rosane Portella Wolff, as receitas dos arrendamentos não seriam suficientes para honrar o pagamento da concordata, que vencia em 12 de maio daquele do referido ano.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a decisão da juíza diz que, “como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada. Não possui mais funcionários, inteligência estratégica, conhecimento, fundo de comércio ou marca”.

Ainda segundo a matéria, a crise na empresa de alimentos, que durante muitos anos chegou a ser a quarta maior produtora do país de suínos, frangos e derivados, iniciou em 1996. Em 2003, ela se agravou e a empresa passou a interromper a produção de seus frigoríficos, o que deixou 5.000 funcionários desempregados e atingiu centenas de fornecedores.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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A falência de uma das maiores empresas de alimentos do Brasil

Existem vários motivos pelos quais as empresas quebram, isso inclui a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões. Nessa matéria, falaremos sobre o fim de uma empresa de alimentos que teve a falência decretada, após acumular uma dívida avaliada em R$ 1 bilhão.

Para quem não sabe, estamos falando a respeito do Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, um famoso frigorífico que durante muitos anos esteve entre os maiores do Brasil. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a empresa teve a falência decretada pela Justiça de Chapecó (SC) em abril de 2005.

O empreendimento entrou em processo de recuperação judicial em função de uma dívida de R$ 1 bilhão. Na decisão proferida pela juíza Rosane Portella Wolff, ela mostrou que as receitas que a empresa tinha conseguido levantar não seriam suficientes para honrar o pagamento. O frigorífico tinha um capital de giro negativo.

Chapecó Companhia Industrial de Alimentos foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

O que disse a juíza ao proferir a sentença?

A decisão da juíza na época dizia que, “como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada”. A crise da empresa – que chegou a ser a quarta maior produtora do país de suínos, frangos e derivados – iniciou em 1996.

O Frigorífico Chapecó teve sua falência decretada em 2005 (Reprodução: Internet)

Em 2003, a situação se agravou e a empresa passou a interromper a produção de seus frigoríficos. Na ocasião, isso deixou 5.000 funcionários desempregados e atingiu 2.000 criadores de frangos e suínos, além de centenas de fornecedores. O fim do frigorífico até os dias atuais gera uma grande repercussão em função do tamanho.

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Empresa gigantesca no mercado alimentício acabou tendo sua falência decretada em meio a um escândalo

No ano de 2005, uma empresa gigantesca do setor alimentício teve a sua falência decretada pela Justiça, após enfrentar um cenário de escândalos e amontoado de dívidas.

Estamos falando do Frigorífico Chapecó, empresa brasileira fundada no ano de 1952, cuja importância fazia dela uma empresa conhecida e atuante em mais de 50 países, como uma  forte exportadora de carnes.

A rede também possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

1-Escândalo escancarado

De acordo com informações divulgadas pelo  Agrolink, no ano de 1997,  o BNDES assumiu o controle geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen.

A organização começou a ser abalada pela crise que atingia o ano de 1998, quando passou ao controle acionário da Alimbras S/A, empresa integrante do grupo econômico Macri, de origem argentina.

O acordo estipulava igualmente a redução de uma dívida financeira, que já existia na época, de 285 milhões de dólares para 138 milhões.

Porém, em  agosto dos anos 2000, um escândalo caiu como uma verdadeira bomba em um cenário que já não era bom.

O frigorifico sofreu uma quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal.

Essa medida foi tomada para investigar se houve, ou não, intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

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Foi então, que ficou COMPROVADO que o frigorifico havia recebido o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

Fora isso, uma nova recessão iniciada no ano de 2001 (época em que ocorreram os atentados de 11 de setembro nos EUA), o preço do frango e do suíno despencou vertiginosamente e os insumos, principalmente o milho e a soja, tiveram seus preços dolarizados.

Fora isso, a crise econômica na Argentina  também castigou fortemente o Grupo Macri em seu país, com reflexos em suas empresas no Brasil, tendo assim os seus créditos cortados diante do temor de bancos e fornecedores.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki.

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, naquele mesmo ano, houve uma proposta de aquisição pela Coinbra, sociedade integrante do grupo francês Dreyfuss.

As negociações avançaram em 90%, mas os compradores desistiram do processo sem apresentar quaisquer razões. No ano seguinte, em 2004, o frigorífico começou a sua auto falência.

De acordo com o Wikipédia, em janeiro do ano de  2004 a Chapecó entrou com pedido de concordata no Fórum da Comarca de Chapecó, localizado em em Santa Catarina.

2- Falência decretada e ROMBO bilionário

Como consequência da crise, a empresa precisou demitir  4.700 funcionários. Completamente sem recursos, a Chapecó parou de pagar os fornecedores e, por falta de estoque de milho, levando àóbito  7 milhões de frangos.

Foi aí que no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência DEFINITIVA das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

De acordo com a juíza, apesar de o BNDES assumir o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen, no inicio de 1997, as medidas gerencias não foram SUFICIENTES para conseguir reverter a crise da empresa que se agravou ainda mais.

Foi aí que mais um rombo veio à tona, visto que suas dívidas naquele momento já atingiam a marca de 1 bilhão de reais.

O que aconteceu com a empresa após o ocorrido?

De acordo com o portal Poder Judiciário de Santa Catarina, o processo de falência da Frigorífico Chapecó, que foi considerado um dos maiores do país, teve decisão importante e, ate mesmo, rara em abril de 2022.

O juízo da 3ª Vara Cível da comarca de Chapecó autorizou o pagamento dos chamados “créditos quirografários”*

*Àqueles em que os credores não têm qualquer espécie de preferência legal ou garantia.

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramitava já há 18 anos e já ultrapassava as 31.100 páginas.

Na época, anterior à legislação que permitia a recuperação judicial, o grupo argumentou que tinha dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

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O triste dia que empresa GIGANTESCA fechou as portas após ter falência decretada em meio à dívidas

Uma empresa alimentícia gigante do Brasil viu as dívidas acumularem, chegarem a mais de 1 bilhão de reais e teve a sua falência decretada, em meados de 2005, pegando todos de surpresa com a decisão.

Ao longo dos anos, muitas empresas gigantes acabam enfrentando crises, muitas vezes a situação é revertida, mas em algumas delas não há mais nada do que possa ser feito e ficam apenas na memória de todos aqueles que consumiram os seus produtos.

O Frigorífico Chapecó foi fundado em 1952 e atuava em todo o território nacional e também era responsável por exportar os seus produtos para mais de 50 países, através de suas 8 unidades industriais.

O Frigorífico de Santa Catarina era um dos maiores do Brasil (Reprodução: Internet)

No ano de 1997, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assumiu o controle da empresa, e em 2003 a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle comprovou que teriam dado quase 200 milhões de dólares para a empresa.

Apesar de todo esse montante recebido, uma forte crise financeira atingiu a Argentina no início do século XXI, afetando diversas instituições brasileiras, inclusive o Frigorífico Chapecó, situado em Santa Catarina.

Assim, de acordo com o jornal ‘Folha de S. Paulo’, a empresa acabou vendo suas dívidas acumularem e atingirem mais de 1 bilhão de reais, se tornando uma situação praticamente irreversível e levando a um triste fim.

Desde 2003, até o seu fim em definitivo, ainda segundo a ‘Folha de S. Paulo’, a empresa teve mais de 8 mil funcionários demitidos, até que no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff decretou a falência do estabelecimento.

“Como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel. Não possui mais funcionários, conhecimento e fundo de comércio ou marca“, disse a juíza.

O Frigorífico Chapecó teve sua falência decretada em 2005 (Reprodução: Internet)

O que acontece após a falência?

Quando a falência de uma empresa é decretada, todos os seus bens são catalogados e encaminhados para leilão.

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Falência e dívida: Triste dia que empresa alimentícia chegou ao fim

Uma empresa gigante alimentícia brasileira acumulou uma dívida superior a 1 bilhão de reais e teve a sua falência decretada, em 2005, pegando todos os seus clientes de surpresa.

Os últimos anos tem sido muito complicado para grande parte das marcas, por conta de diversas crises financeiras que aconteceram ao longo da história, e muitas não conseguiram se sustentar e tiveram que tomar medidas drásticas.

Fundada no ano de 1952, o Frigorífico Chapecó tinha atuação em todo o mercado nacional e também era responsável por exportar seus produtos para mais de 50 países, por conta de suas 8 unidades industriais.

Frigorífico Chapecó foi uma das grandes indústrias do Brasil (Reprodução: Internet)

Por conta de seu grande sucesso, em 1997, o BSDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assumiu o controle da empresa, e apesar de parecer um excelente negócio, foi o princípio do declínio.

Tudo começou em 2003, quando a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU), uma auditoria que comprovou que a instituição financeira deu quase 200 milhões de dólares para o Frigorífico Chapecó.

Mesmo com todo esse dinheiro, uma forte crise financeira atingiu a Argentina, no início do século XXI, o que afetou diversas empresas brasileiras, inclusive nem mesmo a grande indústria de Santa Catarina escapou.

De acordo com a ‘Folha de S. Paulo’, por conta dessa crise, a indústria brasileira foi acumulando dívidas e atingiu 1 bilhão de reais, e por conta dessa situação, no dia 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella declarou a falência do Frigorífico Chapecó.

O frigorífico teve a sua falência decretada em 2005 (Reprodução: Internet)

Quantos funcionários perderam seus empregos?

Ainda de acordo com o jornal ‘Folha de S. Paulo’, desde 2003, o início do declínio, até o dia de sua falência, o Frigorífico Chapecó demitiu cerca de 8 mil funcionários.

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Dívida e falência: O dia em que empresa alimentícia deu adeus

Com uma dívida de 1 bilhão de reais, uma empresa gigante alimentícia brasileira não resistiu a forte crise, e teve que dar adeus após ter sua falência decretada, em 2005, pegando todos de surpresa.

Fundada em 1952, o Frigorífico Chapecó atuava em todo o mercado nacional e também era responsável por exportar seus produtos para mais de 50 países, com suas 8 unidades industriais.

Após alguns anos, em 1997, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) assumiu o controle da empresa, mas apesar de parecer um bom negócio, acabou sendo o princípio do declínio.

Um frigorífico de Santa Catarina era um dos maiores do Brasil e grande exportador (Reprodução: Internet)

Isso porque em 2003 a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria no Frigorífico Chapecó, o que comprovou que teriam recebido quase 200 milhões de dólares da instituição financeira.

Apesar de todo esse montante recebido, a forte crise financeira que atingiu a Argentina, no início do século XXI, afetou diversas instituições brasileiras, inclusive a grande indústria de Santa Catarina.

Com isso, de acordo com a ‘Folha de S. Paulo’, o Frigorífico Chapecó acabou acumulando uma dívida de mais de 1 bilhão de reais e no dia 29 de abril de 2005 a juíza Rosane Portella Wolff decretou a falência do estabelecimento.

“Como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada. Não possui mais funcionários, inteligência estratégica, conhecimento, fundo de comércio ou marca”, disse a juíza.

Desde o escândalo exposto em 2003, até o triste dia em que teve que fechar suas portas, a empresa teve 8 mil funcionários demitidos, ainda segundo a ‘Folha de S. Paulo’.

O Frigorífico Chapecó teve sua falência decretada em 2005 (Reprodução: Internet)

Quais são os maiores frigoríficos do Brasil?

Os três maiores frigoríficos do Brasil, atualmente são o JBS, Minerva e Marfrig.

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Grupo mandou milhares de funcionários embora, após perder processo de recuperação judicial

Uma grande empresa alimentícia dominava o ramo das comidas de geladeira nos anos 90. Na época, a marca era responsável por gerar boa parte dos empregos, principalmente, em Santa Catarina, no Sul do país.

O Frigorífico Chapecó foi uma forte exportadora, chegando a distribuir seus produtos para mais de 50 países. No auge, a empresa teve oito unidades industriais, 5 mil empregados e cerca de 3 mil produtores parceiros.

Foi, então, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assumiu o comando geral da empresa alimentícia em 1997, causando grande surpresa entre o público. Mas, anos depois, isso virou motivo de caso judicial, o que acabou dando início ao declínio da marca.

Mais de 7 milhões de aves do Frigorífico Chapecó morreram quando o grupo estava à beira da falência (Foto: Reprodução / Internet)

Já nos anos 2000, por ordens do Ministério Público, o Frigorífico Chapecó teve uma quebra de sigilo bancário para que investigassem se houve interferência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos do BNDES para o grupo.

Tempos depois, em abril de 2003, uma auditoria confirmou que a empresa alimentícia havia recebido cerca de US$ 197 milhões do Banco Nacional, antecedendo uma crise que não pôde mais ser revertida. E o resultado disso, é claro, atingiu diretamente todos os funcionários.

Os quase 5 mil colaboradores foram demitidos, alguns sem receber nada, enquanto na produção, já não tinha nem mais milho para manter os frangos, o que causou a morte de mais de 7 milhões deles. Com uma dívida de R$ 1 bilhão, a falência foi decretada em 2005.

Quase 5 mil funcionários foram mandados embora com a falência (Foto: Reprodução / Internet)

Qual o valor do salário mínimo no Brasil?

O salário mínimo teve um novo ajuste que passou a ser válido em maio deste ano, já sob as ordens do atual presidente Lula. Agora, trabalhadores devem receber a partir de R$ 1.320,00 por mês.

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Empresa alimentícia gigante com dívida de R$ 1 bilhão, faliu e deu fim as atividades

Uma empresa alimentícia famosa precisou decretar o fim após somar uma dívida extremamente alta e absurda, o lugar era importante para a exportação de alimentos no Brasil.

A Frigorífico Chapecó, reconhecida empresa que armazenava e produzia carnes para todo o Brasil, foi uma forte exportadora para mais de 50 países. A rede possuía oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados.

Segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo, o Frigorífico Chapecó passou a ser comandado em 1997 pelo Grupo Macri, após um acordo com o BNDES.

Na época eles transferiram uma dívida de US$ 150 milhões para o grupo argentino, que topou arcar com as contas e mudar a situação da empresa no Brasil.

Em agosto de 2000, o frigorifico teve a quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pelo juiz Mauro Sbaraini, da 1ª Vara Federal de Cascavel (PR), a pedido do Ministério Público Federal, para investigar se houve intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

No início de abril de 2003, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, solicitada ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela deputada Luci Choinacki. O frigorifico recebeu o correspondente a 197 milhões de dolares do BNDES.

O Resultado da crise fez com que a empresa demitisse quase 5 mil funcionários e deixasse morrer 7 milhões de frangos por falta de estoque de milho.

Em 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, decretou a falência das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

A dívida chegava a R$ 1 bilhão de reais.

Essa é a equipe de Volei do Frigorífico Chapecó (Reprodução – Internet)

O QUE ACONTECEU COM OS FUNCIONÁRIOS?

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em 2022  a empresa foi autorizada pela justiça a arcar com a dívida dos credores após 18 anos da falência da empresa.

A próxima fase é a apresentação de uma proposta de rateio para os pagamentos. Além do pagamento, determinou-se a provisão de valores, o que garante outras obrigações. A ordem de prioridade determinada pela legislação de falência estabelece o pagamento de trabalhadores, impostos estaduais e federais, credores com hipoteca (bancos) e demais fornecedores.

O processo do pedido de falência da Chapecó Alimentos tramita há 18 anos e já ultrapassa 31.100 páginas. Na época, anterior à legislação que permite recuperação judicial, o grupo argumentou que tinha dívidas com quatro mil empregados, 1,3 mil pequenos e médios credores, além de 22 instituições financeiras.

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Se surpreenda ao saber do dia escandaloso em que empresa alimentícia tradicional fechou as portas devido à falência com dívida bilionária

E uma famosa empresa alimentícia tradicional, conhecida por todos que consumiram seus produtos por gerações, teve falência e dívida bilionária no dia escandaloso em que foi obrigada a fechar as portas.

A famosa empresa alimentícia tradicional, que chegou a se consagrar como umas das maiores do setor no país, atuando em todo o território brasileiro e sendo uma grande exportadora, onde exportava para mais de 50 países com suas oito unidades industriais, 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados, mas que teve falência e dívida bilionária e acabou fechando as portas.

Estamos falando da empresa alimentícia tradicional, Frigorífico Chapecó, que foi uma empresa alimentícia brasileira que teve sua falência decretada em 2005, após o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDS, assumir o comando geral da gigante em 1997, virando motivo de caso judicial que iniciou o declínio da marca.

O Frigorífico Chapecó faliu com uma dívida de mais de R$ 1 bilhão (Foto: Reprodução)

Em 1997 o BNDES assumiu o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil e do Banco Bozzano Simonsen causando suspeitas que se mostraram relevantes e em agosto de 2000, aconteceu a quebra do sigilo bancário de duas contas decretada pela 1ª Vara Federal de Cascavel, em PR, a pedido do Ministério Público Federal.

Empresa alimentícia precisou fechar, após falta de recursos até para manter os próprios produtos (Foto: Reprodução)

A quebra do sigilo bancário da empresa se deu para investigar se houve intermediação do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge Caldas Pereira na liberação de recursos do BNDES para o frigorífico.

E no início de abril de 2003, após a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovar a realização de auditoria no Frigorífico Chapecó, constatou-se que frigorifico recebeu o correspondente a 197 milhões de dólares do BNDES.

O frigorífico sulista encerrou suas atividades em 2005 (Foto: Reprodução)

Com isso, a crise pela qual vinha passando a empresa se agravou, e em dia escandaloso, chegou a demitir 4.700 funcionários dos seus mais de 5 mil empregados, também parou de pagar os fornecedores, causando a morte de mais de 7 milhões de frangos por falta de estoque de milho.

Com isso, em 29 de abril de 2005, foi decretado a falência da empresa alimentícia tradicional, o Frigorífico Chapecó, onde suas dívidas chegaram a cerca de 1 bilhão de reais e as medidas gerências não foram suficientes para reverter a crise agravada.

Qual o maior frigorífico do Brasil?

Segundo o portal “suinoculturainsdustrial”, o maior frigorífico do Brasil é a empresa JBS.

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A falência bomba de empresa alimentícia – 7 chocolates que você amava extintos – Empresa para produção no Brasil

Para todos ficarem por dentro das principais notícias sobre os famosos, o TV Foco reuniu as matérias mais lidas da última terça-feira, 23, com nomes como Empresa Alimentícia, Frigorífico Chapecó, Chocolates e Wendy’s. 

DESTAQUE: A FALÊNCIA BOMBA DE EMPRESA ALIMENTÍCIA

Na década dos anos 90, o Frigorífico Chapecó tornou-se uma das maiores exportadoras do país. No entanto, em 2005, eles faliram.

Em 1997, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assumiu o comando da empresa alimentícia.

Anos depois, essa troca virou motivo de caso judicial, uma vez que a empresa recebeu cerca de US$ 197 milhões do Banco.

O fato levou a empresa a uma crise, com direito a demissões em massa e até a morte de 7 milhões de frangos.

Em 2005, o Frigorífico Chapecó fechou as portas devido as dívidas que chegavam a R$ 1 bilhão.

Empresa alimentícia precisou fechar, após falta de recursos até para manter os próprios produtos (Foto: Reprodução)

DESTAQUE: EMPRESA PARA PRODUÇÃO

Nos anos 60, a Wendy’s lançou nos Estados Unidos. Em pouco tempo, a empresa virou uma febre.

No ano de 2016, a rede de fast-food chegou no Brasil, porém, em janeiro de 2020, eles saíram do país. Na época, não houveram explicações sobre o fim da empresa no país.

Nos Estados Unidos, o restaurante Wendy’s aparece entre os principais nomes do fast-food (Foto: Reprodução)

QUAIS CHOCOLATES FORAM EXTINTOS?

O chocolate é um dos alimentos mais amados do Brasil. Ao longo dos anos, grandes marcas lançaram sucessos, mas ao longo dos anos, eles saíram de linha.

Desse modo, nós iremos lembrar 7 marcas que sumiram dos supermercados e deixaram saudades no público.

Nos anos 80, o Croquete, da Nestlé, marcou uma geração devido a sua embalagem. O chocolate vinha em um tubo de papelão. Porém, pouco depois, ele sumiu das prateleiras.

Na década dos anos 70 e 80, o Kri virou uma febre da Nestlé. Mas, em 1992, a marca mudou para o Crunch.

O chocolate Surpresa também era uma febre, que vinha com um cartão com curiosidades e fotos sobre animais. Em 2003, eles encerraram a produção.

O Chocolate Cigarrinho Pan também marcou uma geração, mas em 2020, a empresa teve eu pedido de autofalência dentro do processo de recuperação judicial.

No ano de 1991, o chocolate da Turma da Mônica foi uma febre entre as crianças, mas também chegou ao fim. O Mania e o Sedução também encerram suas produções.

7 Chocolates que foram extintos (Fotos: Reproduções / Internet)

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