Funcionários na rua - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 25 Apr 2025 08:16:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Funcionários na rua - TV Foco 32 32 200 funcionários na rua e sinal desligado: Fim abrupto de emissora de TV devasta RJ após fracasso https://tvfoco.uai.com.br/200-funcionarios-rua-fim-abrupto-emissora-tv-desola-rj/ Fri, 25 Apr 2025 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2377033 Emissora de TV histórica virou uma promessa que brilhou por apenas cinco meses e seu sinal desligado culminou em 200 demissões A televisão sempre foi mais do que entretenimento no Brasil. Ela moldou comportamentos, construiu identidades e, por décadas, foi a principal ponte entre o mundo e a sala de estar do brasileiro. Algumas emissoras […]

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Emissora de TV histórica virou uma promessa que brilhou por apenas cinco meses e seu sinal desligado culminou em 200 demissões

A televisão sempre foi mais do que entretenimento no Brasil. Ela moldou comportamentos, construiu identidades e, por décadas, foi a principal ponte entre o mundo e a sala de estar do brasileiro.

Algumas emissoras tornaram-se verdadeiros ícones afetivos — como a Tupi, Manchete, Excelsior e tantas outras que marcaram gerações.

No entanto, nem todas resistiram. Algumas redes, mesmo lançadas com pompa e altos investimentos, sumiram do mapa em pouquíssimo tempo.

A TV JB é talvez o mais emblemático desses casos recentes: um projeto grandioso, lançado com a força simbólica do Jornal do Brasil, mas encerrado de forma abrupta e silenciosa em menos de seis meses.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Wiki, a equipe especializada em história da TV, do TV Foco, traz todos os detalhes dessa despedida relâmpago e os motivos por trás do seu fracasso, o qual devastou milhares de telespectadores no Rio de Janeiro, RJ.

Um nascimento ambicioso

No dia 17 de abril de 2007, nascia a TV JB, fruto do investimento do empresário Nelson Tanure, dono da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM):

  • Transmitida inicialmente por meio de uma parceria com a CNT, a nova emissora estreou prometendo uma revolução na TV aberta.
  • Ela tinha um foco em jornalismo crítico, conteúdo de qualidade e uma estética mais próxima da TV por assinatura.
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Logo da TV Jornal do Brasil (Foto: Reprodução/Internet)

Logo no primeiro dia, o canal entrou no ar com Na Rua, voltado ao público jovem, e o Telejornal do Brasil, apresentado por Boris Casoy.

A proposta era clara: fugir da “TV fácil” e apostar em conteúdo sofisticado, informativo e inteligente. Um nascimento bem ambicioso para os moldes da época.

A pressa é a inimiga da perfeição

A estrutura montada impressionava: sedes no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

A grade prometia seis horas de produção própria diária. A CBM investiu pesado e previa filiações com 66 emissoras em todo o país.

Nas palavras do próprio Nelson Tanure, a TV JB tinha potencial para se tornar “a terceira maior rede de televisão do Brasil”.

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Emissora deixou de existir em menos de um ano (Foto: Reprodução/Internet)

De fato, no papel, tudo fazia sentido, mas, na prática, os primeiros problemas surgiram com a mesma pressa com que a equipe ergueu os estúdios.

Crise, calote e caos nos bastidores

Menos de dois meses após a inauguração, em maio de 2007, já se falava em salários atrasados.

Além disso, programas sumiam da grade sem aviso:

  • A novela Coração Navegador — dublada e rebatizada pela emissora — saiu do ar sem exibir o final.
  • O canal enfrentava também problemas técnicos sérios: em São Paulo, sua audiência cravou 0,1 ponto no IBOPE, reflexo de um sinal fraco e instável.

A instabilidade contagiava a grade, a gestão e os bastidores:

  • Estúdios deixaram de ser pagos;
  • Compromissos eram rompidos;
  • Demissões começaram a surgir.

Para piorar, a relação com a CNT azedou rapidamente e, em setembro, a Justiça autorizou o corte do sinal da emissora por inadimplência.

TVJB tinha uma proposta diferente mas acabou fracassando ao tentar executar (Foto Reprodução/Montagem/Blogger 
Midia clipping)
TVJB tinha uma proposta diferente mas acabou fracassando ao tentar executar (Foto Reprodução/Montagem/Blogger Midia clipping)

A tentativa frustrada de sobrevivência pela Rede Brasil:

Na tentativa desesperada de manter o canal vivo, a TV JB migrou sua programação para a Rede Brasil no dia 10 de setembro de 2007.

A parceria, porém, durou só uma semana. A CBM alegou problemas técnicos na nova rede, que não atenderia às necessidades comerciais da emissora.

A emissora encerrou oficialmente o projeto pouco tempo depois e demitiu 200 funcionários — muitos sem receber os direitos rescisórios.

Essa decisão selou de vez o fracasso da empresa e o silêncio que tomou conta das sedes da emissora foi mais eloquente do que qualquer nota de encerramento.

O “mico do ano” e a mancha na história do JB:

Vale dizer que a imprensa não perdoou na época. Em matéria publicada no fim de 2007, o jornal O Globo classificou a aventura da TV JB como o “Mico do Ano”.

O grupo CBM, ainda em setembro, tentou comprar outras emissoras para relançar o projeto, mas nenhuma proposta foi adiante.

O impacto para os profissionais foi devastador; entre eles, jornalistas, técnicos, apresentadores e produtores perderam seus empregos.

Muitos sem sequer conseguirem incluir em seus currículos os programas em que trabalharam — já que muitos deles sequer foram ao ar.

Por que a TV JB foi criada?

Vale dizer que a criação da TV JB retomava um sonho antigo do Jornal do Brasil, que desde os anos 1950 tentava entrar no mercado televisivo.

Ao longo das décadas, diferentes grupos tentaram em vão manter o projeto de pé, mas acumularam apenas tentativas frustradas, perderam concessões e interromperam sucessivos projetos.

Quando finalmente o canal se concretizou, não durou sequer 180 dias, tendo assim o seu sinal desligado.

Mas, entre os programas que foram ao ar, destacaram-se:

  • Por Excelência, com Clodovil Hernandes;
  • Verso & Reverso com Augusto Nunes;
  • O feminino Manhã Mulher;
  • O musical Café & MPB;
  • O jornalístico Repórter JB.

A maioria, no entanto, passou despercebida pelo público — seja pela baixa audiência, seja pela curta exibição.

Conclusão:

Em suma, a história da TV JB marcou de uma forma amarga a história da televisão brasileira.

Um projeto que começou com ambição, boas ideias e nomes de peso, mas foi engolido por má gestão, promessas descumpridas e decisões precipitadas.

Mais do que isso, é um epitáfio para os 200 profissionais que apostaram, trabalharam, criaram — e foram deixados na mão. Porque, no fim das contas, televisão é feita de gente. E gente não se apaga com o controle remoto.

Mas, para saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

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R$52M pelos ares e 9 mil funcionários na rua: Falência escandalosa de empresa de Recife, PE, devasta o Brasil https://tvfoco.uai.com.br/9k-funcionarios-rua-falencia-empresa-recife-devasta/ Mon, 17 Mar 2025 16:20:22 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2353784 Colapso milionário e crise social: Empresa pernambucana despenca, deixando um rastro de dívidas e milhares de famílias desamparadas Mesmo após quase três décadas de disputas judiciais e uma sequência de leilões frustrados, uma grande usina, localizada na Zona da Mata de Pernambuco, ainda enfrenta um processo de sua falência, deixando um rastro de dívidas milionárias […]

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Colapso milionário e crise social: Empresa pernambucana despenca, deixando um rastro de dívidas e milhares de famílias desamparadas

Mesmo após quase três décadas de disputas judiciais e uma sequência de leilões frustrados, uma grande usina, localizada na Zona da Mata de Pernambuco, ainda enfrenta um processo de sua falência, deixando um rastro de dívidas milionárias e um histórico de injustiças.

Trata-se da quebra da Usina Catende, a qual afetou profundamente a economia da região, resultando na demissão de 9 mil trabalhadores, que, até hoje, lutam por seus direitos trabalhistas.

Usina Catende (Foto Reprodução/Folha Pe)
Usina Catende (Foto Reprodução/Folha Pe)

A situação da Catende é um dos casos mais antigos e complexos de falência no Brasil, ainda em andamento em Recife, e traz à tona questões de diversos envolvidos no processo.

Sendo assim, a partir de informação do portal O Bastidor, a equipe especializada em economia do TV Foco traz abaixo a situação e seus desdobramentos.

Uma queda em grandes proporções:

Fundada ainda na década de 90, a Usina Catende teve uma história marcada por vários altos e baixos, incluindo mudanças de nome e de proprietários:

  • Em 1995, a usina entrou em falência, mas encerraram o processo definitivamente em 2012.
  • Ao longo dos anos, a usina passou por três tentativas de venda, em 2016, 2018 e 2022, mas o valor arrecadado foi muito abaixo do esperado;
  • Em 2012, anunciaram um acordo de venda para a Trading Ghanei Legal Consultancy, de Dubai, no valor de 40 milhões de reais, mas não concretizaram o negócio.

Massa falida e mistérios financeiros:

  • Os juízes Arnobio Amorim Araujo Junior e Silvio Romero Beltrão, da 18ª Vara Cível do Recife, conduzem o processo judicial da massa falida da usina Catende, cheia de polêmicas.
  • Em 2009, após a desapropriação das terras da usina, o Incra fez depósitos de títulos de dívida agrária (TDAs) no valor de 52 milhões.
  • Esses recursos, entretanto, nunca foram usados para quitar as dívidas trabalhistas dos ex-funcionários.
  • Além disso, o destino do dinheiro ainda permanece envolto em mistério.

Embora a Caixa Econômica Federal, o banco responsável, tenha afirmado que parte dos recursos foi resgatada, não explicou claramente o destino do restante dos valores, conforme apurado com exclusividade pelo O Bastidor.

Documento envolvendo a Caixa Econômica (Foto Reprodução/O Bastidor)
Documento envolvendo a Caixa Econômica (Foto Reprodução/O Bastidor)

Em 2017, um ofício da Caixa revelou que, até aquela data, apenas 743 mil reais dos títulos haviam sido resgatados.

Em 2023, a Caixa voltou a se manifestar sobre o caso, mas sem fornecer informações conclusivas.

O Ministério Público Federal (MPF) investigou o caso, mas arquivou o processo por falta de evidências suficientes sobre desvios de recursos pelo Incra.

Acusações de desvio:

A situação da Usina Catende também gerou acusações graves de corrupção e má administração.

Em 2023, o desembargador aposentado Sílvio Arruda Beltrão acusou seu filho, o juiz Silvio Romero Beltrão, de desfalcar a massa falida em 18 milhões.

O pai chamou o filho de “desonesto” e“ladrão”, uma acusação que gerou grande repercussão na mídia e no meio jurídico.

Veja o vídeo abaixo:

O ex-síndico Carlos Antônio Fernandes desviou recursos da massa falida e, por isso, foi preso e acusado.

Ele gerenciou a usina entre 2009 e 2012, período em que não recebeu dívidas ou prestações de contas.

A atual administração, comandada por José Luiz Lindoso da Silva, também sofreu críticas de ex-funcionários e credores, que alegavam falta de transparência e gestão eficiente.

Eles pedem o afastamento de Lindoso e sua sócia, Ana Claudia Araujo, e cobram respostas sobre o destino do dinheiro dos TDAs.

Clamor por Justiça:

Se não bastasse todos esses eventos escabrosos, os ex-funcionários da usina, que ainda não receberam os créditos trabalhistas, continuam a buscar justiça e explicações sobre o desaparecimento dos recursos.

Muitos se sentiram abandonados, pois não receberam respostas claras sobre o futuro da massa falida e dos recursos que poderiam sair das dívidas.

Em busca de soluções, os credores recorreram ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para reverter o desvio específico dos TDAs e descobrir quem ficou com o dinheiro.

Conselho Nacional de Justiça (Foto Reprodução/USP)
Conselho Nacional de Justiça (Foto Reprodução/USP)

Como está o caso da Usina Catende em 2025?

De acordo com o portal Nova Cana, neste ano de 2025 ainda não surgiram novos desdobramentos no caso.

Em setembro de 2024, o juiz Silvio Romero Beltrão sofreu outra acusação por desfalcar a massa falida da usina em R$1 milhão.

Ao procurar declarações extras do caso, elas também não foram encontradas. Porém, o espaço segue aberto.

Conclusões:

A falência da Usina Catende, iniciada em 1995 e ainda em andamento, deixou dívidas milionárias e injustiças, afetando profundamente a economia da Zona da Mata.

O caso envolve acusações de desvio de recursos, com um rombo de milhões de reais, e a luta de 9 mil ex-funcionários por seus direitos trabalhistas.

A situação da Usina Catende expõe a complexidade dos processos de falência no Brasil e a busca por justiça em meio a alegações de corrupção e má administração.

Mas, para saber sobre mais casos de falência, clique aqui*.

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Falência, dívida de R$1B e 4700 funcionários na rua: O fim decadente de gigante alimentícia nº1 no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-divida-de-r1b-e-o-fim-de-gigante-alimenticia/ Sun, 02 Mar 2025 15:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2343307 Após dívidas de mais de R$ 1 bilhão, gigante dos alimentos confirma falência, joga mais de 4 mil funcionários na rua e enfrenta fim decadente Uma gigante dos alimentos que já chegou a ser a número 1°, hoje é apenas uma saudade para inúmeras pessoas. Ela teve a falência decretada e encerrou sua história grandiosa […]

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Após dívidas de mais de R$ 1 bilhão, gigante dos alimentos confirma falência, joga mais de 4 mil funcionários na rua e enfrenta fim decadente

Uma gigante dos alimentos que já chegou a ser a número 1°, hoje é apenas uma saudade para inúmeras pessoas. Ela teve a falência decretada e encerrou sua história grandiosa após anos no mercado.

Ela era importante para o mercado brasileiro, afinal, era uma das principais do setor na época e no auge, fatura milhões. A forma caótica que encerrou sua história é lembrada até hoje.

O time de especialistas em falências do TV Foco, a partir de informações coletadas no site Tribuna e Correios de Minas, traz agora os detalhes do encerramento do grandioso Frigorífico Chapecó.

FALÊNCIA INESPERADA

  • Foi o frigorífico n°1;
  • No auge, ninguém faturava mais que eles;
  • Além disso, eles também tinham milhares de funcionários;
  • Dívida de mais de R$ 1 bilhão, foi o seu fim.

A HISTÓRIA DO FRIGORÍFICO CHAPECÓ

Em seu auge, o Frigorífico Chapecó estava presente em todo o mercado brasileiro e exportava para mais de 50 países, algo que já era surreal na época. A rede possuía oito unidades industriais.

Além disso, já chegou a ter mais de 5 mil empregados e 3 mil produtores integrados. Após tanto sucesso, em 1997, o BNDES assumiu o comando geral da empresa com o apoio direto do Banco do Brasil.

A iniciativa ligou o alerta para o que poderia está ocorrendo com a empresa. A situação só foi piorando e em 2003, como resultado da crise, a empresa chegou a demitir 4.700 funcionários.

FALÊNCIA

Com a situação cada vez mais agravante, o Frigorífico Chapecó chegou a acumular uma dívida de mais de R$ 1 bilhão. Sem ter como pagar e sem saídas com os credores, teve que enfrentar o fim.

Então, em 29 de abril de 2005, a juíza Rosane Portella Wolff, da 3ª Vara Cível de Chapecó, confirmou a falência das empresas Indústria e Comércio Chapecó e Chapecó Companhia Industrial de Alimentos.

Dessa maneira, a grandiosa empresa do setor alimentício conheceu seu fim e encerrou sua trajetória. Até hoje chama a atenção pelo declínio inesperado e dívida bilionária.

CONCLUSÕES FINAIS

Gigante empresa do ramo alimentício teve a falência decretada após se afundar em dívidas que chegaram a R$ 1 bilhão e como resultado, ocasionou a demissão de 4700 funcionários e o fim de sua brilhante história no mercado brasileiro.

QUAL O MAIOR FRIGORÍFICO DO BRASIL?

Hoje esse título pertente a JBS, que segundo o Anuário Melhores do Agronegócio da Globo Rural, é a maior do país. Além disso, a empresa é uma das maiores companhias alimentícias do mundo.

ALÉM DISSO, VEJA ESSA OUTRA SUPER FALÊNCIA

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