Valor da gasolina pode aumentar em algumas regiões

Com o preço da gasolina em alta, os motoristas ficam constantemente aflitos com os valores altíssimos, já que o país está passando por situações delicadas no momento com a alta taxa de desemprego e atual crise econômica.

No entanto, a Petrobras acaba de anunciar uma possível alta em diversos postos locais no país, gerando preocupação nos cidadãos brasileiros, onde o valor da gasolina pode atingir 22 estados.

Segundo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) o valor único de R$1,23 sobre a gasolina passará a ser cobrado em todo o território nacional a partir do dia 1 de julho, o valor do combustível sofre um aumento até mesmo no Distrito Federal.

Contudo, o preço médio do combustível teve que sofrer uma queda, chegando até o valor de R$0,23 por litro, de acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), devido a alíquota passou de R$1,22 por litro para R$0,20, fazendo com que o preço continue subindo.

Desse modo, estima-se que o estado que mais sofrerá com a possibilidade de maior alta dos combustíveis é o Mato Grosso do Sul, onde os valores poderão chegar a R$0,25 por litro. Os outros estados apresentam uma alta maior que o esperado para o preço nacional e podem variar entre R$0,25 e R$0,28 o litro.

Qual é o preço médio do combustível nos outros estados?

Já no estado de São Paulo, o percentual está avaliado em R$0,25 por litro, maior que o cobrado atualmente. No Rio de Janeiro, a diferença entre o preço médio da gasolina chegou a R$0,11 por litro. Todavia, estados que já contavam com uma alíquota maior que R$1,22 por litro, existe a possibilidade dos valores diminuírem.

Valor da gasolina (Foto: Reprodução/ Internet)

Combustível com preço alto (Foto:Reprodução/Big Tires)

Posto de gasolina (Foto: Reprodução/Internet)

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Noticia bombástica pode afetar o bolso de todos que usam gasolina no Brasil; Confira os detalhes

Alguns dos maiores países exportadores de petróleo do mundo informaram que irão reduzir seus níveis de produção, o que causou um salto nos preços do óleo nesta segunda-feira (3/4). Isso afeta diretamente o valor da Gasolina.

Arábia Saudita, Iraque e vários outros países do Golfo estão cortando juntos a oferta em 1 milhão de barris de petróleo por dia e a Rússia, seu colega no grupo Opep+, estenderá seu corte de meio milhão de barris por dia até o final do ano.

A medida foi criticada pela Casa Branca.

Bomba de gasolina em posto de combustível- Foto Reprodução Internet

A Opep+ é um grupo de 23 países produtores e exportadores de petróleo que se reúne regularmente para decidir quanto petróleo bruto vender no mercado mundial.

No centro desse grupo estão os 13 membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que são principalmente países do Oriente Médio e da África.

O corte mais recente, de 1,66 milhão de barris por dia, segue-se a um corte de 2 milhões de barris por dia em outubro de 2022. O anúncio levou a uma alta de mais de 6% nos preços do petróleo nesta segunda-feira. “Foi uma surpresa completa”, disse Dourian, “porque a Arábia Saudita disse recentemente que suas cotas de produção permaneceriam em vigor pelo resto do ano”.

“Pode ser um movimento preventivo da Opep+, porque avaliam que a demanda mundial por petróleo não será tão robusta quanto se previa anteriormente.”

Como isso pode afetar o preço da gasolina no Brasil?

A alta de preços do petróleo coloca pressão nos preços dos combustíveis e na inflação em todo o mundo. No Brasil, o preço do barril é um dos fatores que a Petrobras leva em conta ao reajustar os preços da gasolina. No entanto, ainda é cedo para dizer quais os efeitos para os preços dos combustíveis por aqui.

Gasolina vai aumentar (Foto: Reprodução/Internet)

Primeiro, será necessário aguardar para avaliar se essa trata apenas de uma volatilidade momentânea de preços ou se o novo patamar veio para ficar. Isso porque a atividade mundial está em desaceleração, em meio a alta de juros nos EUA e Europa. Assim, um enfraquecimento na demanda pode tirar pressão sobre os preços do óleo mais à frente.

Além disso, os preços no mercado interno dependem ainda de outros fatores. Como a cotação do dólar, a política de preços da Petrobras — que ainda não está clara com a mudança de governo — e o nível de impostos. No entanto, a alta do petróleo deve reduzir o espaço para a Petrobras realizar novos cortes nos preços dos combustíveis nas próximas semanas.

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