A briga entre o jornalista Glenn Greenwald e do colunista Augusto Nunes na rádio Jovem Pan acabou passando de todos os limites no programa Pânico

Jornalista da Veja e comentarista da Record, Augusto Nunes agrediu Glenn Greenwald durante uma acalorada discussão, enquanto os dois davam uma entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (7). A intenção de ter a presença dos convidados era para debater sobre o caso Marielle Franco e os ataques da TV Globo contra o governo, contudo, a situação acabou saindo do controle.

Glenn Greenwald iniciou a discussão perguntando se Augusto Nunes deixaria que um juiz investigasse a sua família, assim como aconteceu. O jornalista do The Intercept revelou que foi acusado de negligenciar os seus filhos, já que nem ele, nem o seu marido, tinham tempo para poder cuidar das crianças, por isso, elas deveriam voltar para um abrigo.

O jornalista se revoltou dizendo que foi covardia da parte do comentarista ter feito declarações maldosas sobre os seus filhos com o deputado David Miranda. “Ouça-me: o que eu disse, vocês vão perceber, é que ele não sabe identificar ironias, não sabe identificar um ataque bem-humorado. Convido ele a provar em que momento eu pedi que algum juizado fizesse isso”, rebateu Augusto Nunes, provocando ainda mais ao dizer que o deputado passa muito tempo em Brasília, enquanto Glenn Greenwald passa muito tempo lidando com material roubado.

Neste momento, o jornalista do The Intercept se revoltou e chamou o rival de “covarde”, em um tom extremamente agressivo e se mostrou indignado com o que tinha acabado de ouvir. Quando foi explicar o motivo de Augusto Nunes ser um covarde, o comentarista da Record acabou tentando agredi-lo. Quando isso acontece, o americano se levanta e é atingido diretamente no rosto.

Glenn Greenwald tentou revidar o ataque, contudo, sem sucesso. Emílio Surita precisou intervir e pausou o programa por cerca de 12 minutos. Quando voltaram ao ar, o colunista da Veja já não estava no estúdio, apenas o americano. O clima ficou extremamente desagradável, apesar de os ânimos já estarem mais calmos após a discussão.

Esses são os momentos antes da agressão de Augusto Nunes contra Glenn Greenwald. Isso é inadmissível! Toda solidariedade à Glenn e sua família! pic.twitter.com/WdZz79ZV3X

— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) November 7, 2019

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O jornalista Glenn Greenwald foi agredido pelo jornalista Augusto Nunes que não soube dialogar e resolveu partir para a ignorância (Foto: Reprodução/ Jovem Pan)

O jornalista Glenn Greenwald, que divulgou a Vaza Jato, que contém os escândalos no âmbito da Lava Jato, foi covardemente agredido pelo jornalista Augusto Nunes da Jovem Pan durante o Programa Pânico no Rádio.

Tudo aconteceu quando Glenn Greenwald estava explicando porque Augusto Nunes é covarde. Augusto então resolveu partir para a agressão física e deu um soco no rapaz e começou a se engalfinhar com ele ao vivo, sendo tudo transmitido pela Rádio Jovem Pan e pela internet. Veja o vídeo abaixo:

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1192468959582466056

O motivo de Glenn Greenwald chamar Augusto Nunes de covarde foi quando o mesmo usou os filhos menores de idade de Glenn para atacá-lo. “Eu estava pensando nesse casal: o Glenn passa o dia todo tendo chilique no Twitter, ou sendo receptador de mensagens roubadas, e esse David fica em Brasília lidando com ‘rachadinhas’, que essa é a suspeita que isso dá trabalho, e quem é que cuida das crianças que dá trabalho? Isso o juiz de menores deveria investigar”, disse o jornalista da Jovem Pan na ocasião.

Nas redes sociais o público ficou revoltado com a postura de Augusto Nunes e alguns relembraram a frase do chef Erick Jacquin e o chamaram de “a vergonha da profissão”. “Augusto Nunes, difusor de Fake News do bolsonarismo, acaba de agredir fisicamente @ggreenwald em programa na Jovem Pan. É um covarde, em franco desespero e decadência. Minha solidariedade ao Glenn!”, declarou Guilherme Boulos, líder Sem-Teto. “Trocaram agressões? Vocês só podem estar de brincadeira. Será que nem com um vídeo fica claro que o Glenn não revidou? Que vergonha!”, declarou David Miranda. 

Glenn Greenwald denunciou os desmandos da Lava Jato (Foto: Reprodução)

Glenn Greenwald foi covardemente agredido pelo fascistóide caquético Augusto Nunes, após ele confrontá-lo com a fala do ser repugnante que insinuava que os filhos dele deveriam voltar para adoção”, declarou mais um.

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William Bonner no comando do Jornal Nacional (Foto: Divulgação)

William Bonner foi atacado por um internauta e acusou o jornalista e a Globo de atacar o governo e os policiais brasileiros e esquecer polêmicas envolvendo Glenn Greenwald

William Bonner foi envolvido na polêmica envolvendo o papel do jornalista americano Glenn Greenwald nos vazamentos da Lava Jato. Um usuário da internet cobrou o veterano sobre a abordagem da notícia e do assassinato de uma garota de 8 anos de idade por policiais no Rio de Janeiro antes mesmo do Jornal Nacional ir ao ar, acusando a emissora de não abordar assuntos da forma apropriada.

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No Twitter, um internauta deu uma chamada no jornalista por causa do comando do telejornal no viés político, já que a emissora é acusada de ser uma das maiores inimigas do governo atual. Um homem perguntou se o editor-chefe do JN iria contar que Glenn Greenwald, responsável pelo vazamento de conversas entre Sérgio Moro e Delton Gallagnol sobre a Lava Jato, foi envolvido em uma polêmica hoje.

De acordo com a revista Crusoé, o jornalista americano não apenas entrou em contato com os hackers como também planejou o vazamento das conversas entre os políticos pelo aplicativo Telegram. Sobre isso, o usuário da rede social relacionou o caso com a morte de uma estudante de 8 anos que foi morta com um tiro nas costas pela polícia do Rio de Janeiro.

Rodrigo Bocardi substitui as férias de William Bonner ao lado de Renata Vasconcellos (Foto: Reprodução/Twitter)

“William Bonner e Globo, irão dar destaque também ou ficarão apenas falando da garota esquecendo policiais mortos e Verdevaldo [apelido de Glenn Greenwald por brasileiros]? Vamos fazer jornalismo sério como nos velhos tempos do Roberto Marinho”, disparou o internauta, que acusou a Globo de não mostrar todos os lados de uma notícia ou de atacar apenas o governo. Outras pessoas também concordaram com a postagem do rapaz.

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O problema é que o jornalista responsável por comandar o Jornal Nacional está de férias por três semanas e não está controlando o que é veiculado no telejornal. Hoje, por exemplo, os responsáveis por sentar na bancada do noticiário serão Rodrigo Bocardi e Renata Vasconcellos, então não será William Bonner quem fará a escolha dos assuntos que serão abordados pelo jornal.

William Bonner, Jornal Nacional e Globo cobrados por polêmica (Foto: Reprodução/Twitter)

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Regina Duarte defendeu que pobres não sejam obrigados a votar para não eleger nomes como Jean Wyllys, por exemplo (Foto: Reprodução)

A atriz Regina Duarte nunca escondeu sua simpatia pela gestão do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, tanto que fez campanha para o então candidato ao Planalto durante o pleito de 2018. Do mesmo modo, a atriz é uma ferrenha apoiadora da Lava Jato, do ex-juiz federal e atual ministro Sergio Moro, e crítica de políticos de esquerda, como o ex-deputado federal Jean Wyllys, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a contratada da TV Globo também participou das movimentações a favor do impeachment de Dilma Roussef.

Agora, no entanto, Regina Duarte causou polêmica nas redes sociais ao endossar uma proposta elitista sugerida à ela por um anônimo na rua, que prevê a não obrigação de pessoas analfabetas ou sem o fundamental completo de votar, por, na concepção do autor da missiva, e da própria Regina Duarte, serem essas pessoas as principais responsáveis pelos deputados e senadores que compõem o Congresso.

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Em uma série de publicações em sua conta no Instagram nesta quarta-feira, 03, muitos a favor do ministro de Jair Bolsonaro, Regina Duarte compartilhou o bilhete que disse ter recebido no domingo, 30, quando participou de uma manifestação em São Paulo a favor de Sergio Moro, e contra o jornalista do The Intercept Glenn Greenwald, seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), e o ex-deputado Jean Wyllys.

No post em que publica o conteúdo do bilhete recebido do anônimo, Regina Duarte endossa o proposto e afirma, de forma clara, ser a favor de que analfabetos ou pessoas que não tenham o fundamental completo não sejam obrigados a votar, como uma forma de não eleger políticos mais ligados à esquerda, como integrantes do PT, e o próprio Jean Wyllys, que chega a ser citado nominalmente no bilhete.

“Por gentileza veja minhas sugestões. 1) PL (Projeto de Lei) para tornar opcional voto de: analfabeto e de quem tem o fundamental incompleto. Opcional porque se proibir o PT vai contra (salientou o autor do texto). Só assim evitaremos os ‘tiriricas’, os ‘popós’, as ‘Maria do Rosário’, e pior, os ‘Jean Willis’ (o nome do ex-BBB foi escrito de forma incorreta pelo autor da proposta) e David Miranda (marido de Glenn Greenwald) que estão fazendo isso contra Sergio Moro e nosso presidente (Jair Bolsonaro).
2) Proibir voto de preso (com certeza votará em bandidos). 3) Uma emenda para jogar para abril ou maio, o injusto IPVA. Motivo: Acúmulo nos três primeiros meses das dívidas natalinas, IPTU, matrícula e material escolar (fora dívidas pessoais). Obrigado, se puder retornar com sua atenção”, disse a pessoa que entregou o bilhete à Regina Duarte.

Nos comentários, a atriz da TV Globo acabou ganhando o apoio da maioria absoluta de seus seguidores, composto por eleitores de Jair Bolsonaro, mas também recebeu críticas de outras pessoas, que mesmo se dizendo fãs de seu trabalho, não concordam com o exposto endossado por Regina Duarte, e apontaram elitismo e preconceito da artista.

“Que triste ler isto vindo de uma atriz, ser que admiro o talento. Alguém que se debruça ao teatro, a literatura deve defender políticas públicas para melhorar a educação e letrar os analfabetos. Mais triste ainda é ler os comentários quase sua totalidade sem posicionamento em pró de uma política de letramento, de melhorias para a educação. Ou seja, excluir os analfabetos como se fossem eles os culpados por todas as mazelas da política brasileira e excluí-los do processo eleitoral resolvesse todos os nossos problemas. Isso mostra o quanto o analfabetismo político imprimi sua marca na maioria da população. Que lamentável”, afirmou uma seguida de Regina Duarte.

“O pagamento de impostos e tributos também será opcional para analfabetos e para quem só tem o ensino fundamental incompleto? Esse bilhete é primeiramente preconceituoso e depois arrogante”, afirmou outra internauta. “Analfabetos e pessoas que não estudaram também são cidadãos e têm direito ao voto. Isso insinua que são menos capazes só porque não foram à escola. Parem com isso, pelo amor…”, ponderou outro. “Bom dia. Quanto ao bilhete, mostra o desconhecimento total da lei eleitoral da população. Em 1°lugar: o voto é facultativo para analfabetos ( art. 14, CF e CE, arts. 42 e segs). E em 2° lugar: o preso com a sentença transitada em julgado, ou seja, que não cabe mais recursos, NÃO VOTA, seus direitos políticos ficam SUSPENSOS enquanto durar a condenação. Os presos que votam são os temporários, que ainda não tiveram a sua condenação. Obrigada”, escreveu mais uma seguidora de Regina Duarte.

https://www.instagram.com/p/BzdFbD0Hbu0/

Analfabetismo

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tinha mais de 7% de analfabetos em 2016, o que representava uma população acima de 11 milhões de pessoas – esse cenário mudou pouco em 2018.

Quando comparado por raça, os dados apontam para uma discrepância entre a educação de brancos e negros, o que pode ser explicado, segundo o estudo, pelo fato de haver mais negros vivendo em áreas carentes do Brasil. “A pesquisa mostrou que o país continua com dificuldade de garantir educação para as camadas mais pobres da população”, afirmou a pesquisadora do IBGE Helena Oliveira.

“A desigualdade social produz também a desigualdade da educação”, explicou ao jornal Folha de S.Paulo a professora da Faculdade de Educação da USP, Sônia Krupa.

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Em tempo – É oportuno ressaltar que no Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, o voto é obrigatório para todo cidadão, nato ou naturalizado, alfabetizado, com idade entre 18 e 70 anos. Os presos provisórios e os adolescentes internados, desde que tenham tirado o título de eleitor e estejam em dia com a Justiça Eleitoral também têm o direito de votar, por não estarem com os direitos políticos suspensos (inciso III do artigo 15 da Constituição Federal).

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Diretor de jornalismo da Globo rebateu acusações e expôs jornalista (Foto: Reprodução)

Após grave acusação, a Globo reagiu e seu diretor de jornalismo, Ali Kamel, se pronunciou expondo toda a situação com Glenn Greenwald, que voltou a atacar a emissora em entrevista ao programa Pânico na Jovem Pan, nesta quinta-feira (13).

Na entrevista, Glenn Greenwald disse que a Globo se negou a fazer parceria com ele para mostrar na TV a reportagem publicada pelo site The Intercept que expôs mensagens do ministro da Justiça Sergio Moro na época em que era juiz da Lava Jato. Ele alegou que a negativa foi por causa de críticas que fez à emissora.

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“Falei sobre a possibilidade de trabalharmos juntos, o problema é que seis meses atrás tinha um material muito importante, a resposta que recebi é que Marinho proibiu qualquer pessoa de trabalhar comigo por causa das críticas que eu estava fazendo [contra a Globo]”, declarou ele, que afirmou que o canal carioca nunca o respondeu.

Glenn Greenwald fez acusações contra a Globo (Foto: Reprodução)

Depois das acusações, Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, se manifestou por meio de uma nota enviada ao programa onde garante que não vê Glenn Greenwald desde 2013. Ele, então, expôs toda a situação em que a emissora negociou com o jornalista e afirmou que “não dá cheque em branco a ninguém”. Leia a nota na íntegra abaixo.

“Glenn Greenwald mente quando diz que há seis meses ouviu de mim que João Roberto Marinho proibiu qualquer pessoa de trabalhar com ele. Não vejo Glenn Greenwald desde 2013. A mentira se desfaz por si: se fosse verdade que ele ouviu tal absurdo do próprio diretor de jornalismo da Globo, o que o faria procurar o Fantástico semana passada com nova proposta de trabalho? Tampouco se sustenta o motivo sobre o veto que nunca existiu. Se o motivo foi o artigo que o marido de Glenn, David Miranda, publicou no Guardian, como se explica que o próprio David tenha participado de programa de entrevista na GloboNews, por mim dirigida? Por fim, Glenn também mente quando diz que perguntou há uma semana se a Globo tem algo contra ele e não ouviu resposta. Por três vezes, ele ouviu do jornalista que o atendeu, na redação do Fantástico, que a Globo nada tinha contra ele. E justificou: se tivesse problema, eu o receberia em plena redação? Repito: Glenn exigiu que a Globo se comprometesse, de maneira irrevogável, a publicar a tal bomba sem que o assunto fosse revelado a ela antes. A isso se chama cheque em branco. A Globo não dá cheque em branco a ninguém, especialmente a Glenn Greenwald.”

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Na última quarta-feira (12), a Globo já havia exposto toda a negociação com Glenn Greenwald após acusações feitas por ele em uma entrevista. Na ocasião, a emissora disse que “o comportamento de Greenwald nos episódios narrados permite ao público julgar o caráter dele”. Leia tudo aqui.

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William Bonner e Fátima Bernardes no Jornal Nacional, principal jornal da Globo; emissora sofreu acusações do jornalista Glenn Greenwald (Foto: Reprodução)

O mundo político brasileiro foi balançado nesta semana após uma série de publicações feitas pelo site The Intercept do que seriam conversas privadas do agora ministro e ex-juiz federal Sérgio Moro com o procurador Deltan Daglanol. Logo na sequência, foi divulgado que os celulares de Moro e de procuradores da força tarefa da Lava-Jaro sofreram ataques hackers, o que ganhou grande proporção na mídia. Dessa forma, passou-se a circular a tese de que o editor principal do site, o amerciano Glenn Greenwald, obteve as mensagens diretamente de uma fonte criminosa. A Globo deu em sua programação amplo destaque para o “roubo” das mensagens, o que provocou a ira de Glenn.

Tanto que ele partiu para o ataque contra a emissora carioca em uma entrevista à Agência Pública. Na conversa, ele insinuou que a emissora e a Lava-Jato estão juntas e que a Globo manteria uma relação criminosa com a operação. “Quando você denuncia ações de corruptos ou trata de problemas sobre o governo, ele sempre tenta distrair falando somente sobre quem revelou essa corrupção, quem divulgou esses crimes para criminalizar pessoas, jornalistas ou fontes que revelaram o material. Essa estratégia, não dos jornalistas, é o que a Globo está usando. Porque a Globo e a força-tarefa da Lava Jato são parceiras. E os documentos mostram isso, né?“, afirmou o jornalista.

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A Globo, no entanto, não gostou nem um pouco das falsas acusações proferidas pelo americano e divulgou hoje (12) nota dura rebatendo as alega~ções de Glenn. Na nota, o canal expôs uma tentativa do jornalista de expor as tais mensagens na emissora, divulgando-as em conjunto com a TV. Como ele se negou a revelar o teor das mensagens e da “bomba” prometida, o canal se recusou a aceitar a proposta. O canal ainda fez revelações sobre uma parceria que já fez com Glenn no passado. A emissora alega que o protegeu, assumindo a divulgação de uma reportagem, para que ele não se prejudicasse com a justiça americana. No final, a Globo questionou o caráter do jornalista.

Confira abaixo a nota completa do canal:

“Glenn Greenwald procurou a Globo por e-mail no último dia 29 de maio para propor uma nova parceria de trabalho. Em 2013, a emissora já havia dividido com ele o trabalho sobre os documentos secretos da NSA referentes ao Brasil. Uma parceria que mereceu elogios dele pela forma como foi conduzido o trabalho.

Greenwald ficou ainda mais agradecido por um gesto da Globo. Nas reportagens que a emissora divulgou, em algumas frações de segundo era possível ver nomes de funcionários da agência americana, que não trabalhavam em campo, mas em escritório. Mesmo assim, tal exposição poderia levá-lo a responder a um processo em seu país natal, os Estados Unidos. A Globo, então, assumiu sozinha a culpa, declarando que, durante a realização da reportagem, Greenwald se preocupava sobremaneira com a segurança de seus compatriotas. Tal atitude o livrou de qualquer risco.

Ao e-mail do dia 29 de maio seguiram-se alguns telefonemas na tentativa de conciliar agendas (ele estava viajando) para um encontro, finalmente marcado. Ele ocorreu na redação do Fantástico no dia 5 de junho. Na conversa, insistindo em não revelar o tema, ele disse que tinha uma grande “bomba a explodir” e repetiu que queria voltar a dividir o trabalho com a Globo, pelo seu profissionalismo. Mas, antes, gostaria de saber se a emissora tinha algo contra ele, sem especificar claramente os motivos da pergunta, apenas dizendo que falara mal da Globo em algumas ocasiões. Provavelmente se referia a um artigo que seu marido, o deputado David Miranda, do PSOL, tinha publicado no Guardian com mentiras em relação à cobertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O artigo foi rebatido por João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, fato que deu origem a comentários desairosos do próprio Greenwald.

Glenn Greenwald acusou a Globo de agir em conluio com a Lava Jato e Sergio Moro (reprodução)

Na conversa de 5 de junho, ele afirmou que “tudo estava no passado”. Prontamente, ouviu que jamais houve restrição (de fato, David Miranda já foi inclusive convidado para entrevista em programa da GloboNews). Greenwald ouviu também, com insistência, por três vezes, que a Globo só poderia aceitar a parceria se soubesse antes o conteúdo da tal “bomba” e sua origem, procedimento óbvio. Greenwald se despediu depois de ouvir essa ponderação.

A Globo ficou aguardando até que, na sexta-feira à tarde, Greenwald mandou um e-mail afirmando que não recebeu nenhuma resposta da Globo e que devia supor que a emissora não estava interessada em reportar este material. Como Greenwald, no e-mail, continuava a sonegar o teor e origem da “bomba”, não houve mais contatos. Não haveria como assumir qualquer compromisso de divulgação sem conhecimento do que se tratava.

No domingo, seu site, o Intercept, publicou as mensagens atribuídas ao ministro Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato, assunto que mereceu na mesma noite destaque em reportagem de mais de cinco minutos no Fantástico (e depois em todos os telejornais da Globo).

Na segunda, uma funcionária do Intercept sugeriu que o programa Conversa com Bial entrevistasse um dos editores do site para um debate sobre jornalismo investigativo. Como o próprio site anunciou que as publicações de domingo eram apenas o começo, recebeu como resposta que era conveniente esperar o conjunto da obra, ou algo mais abrangente, antes de se pensar numa entrevista.

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Por tudo isso, causam indignação e revolta os ataques que ele desfere contra a Globo na entrevista publicada na Agência Pública. Se a avaliação dele em relação ao jornalismo da Globo e a cobertura da Lava-Jato nos últimos cinco anos é esta exposta na entrevista, por que insistiu tanto para repetir “uma parceria vitoriosa” e ser tema de um dos programas de maior prestígio da emissora? A Globo cobriu a Lava-Jato com correção e objetividade, relatando seus desdobramentos em outras instâncias, abrindo sempre espaço para a defesa dos acusados. O comportamento de Greenwald nos episódios aqui narrados permite ao público julgar o caráter dele”.

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Globo rebateu acusações de Glenn Greenwald e tornou pública negociação do jornalista com a emissora (Foto: Reprodução)

A Globo rebateu acusações Glenn Greenwald, que fez acusações contra a emissora, e expôs uma sequência de negociações para uma parceria sobre uma reportagem “bomba” referente a operação Lava Jato, envolvendo o ex-juiz e atual ministro da Justiça Sergio Moro.

Em entrevista à Agência Pública, Greenwald declarou que a rede da família Marinho é parceria dos integrantes da Lava Jato denunciados em reportagem no último domingo (09). “Preciso falar que depois de publicar o que publicamos, acho que com uma exceção, que é a Globo, a grande mídia está reportando o material de forma mais ou menos justa, com a gravidade que merece. Os documentos mostram como Moro e Deltan estão trabalhando juntos com a Globo”, disse.

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Após as acusações de Glenn Greenwald, a Globo se manifestou por meio de nota, em que rebateu as acusações e expôs negociações do jornalista em parcerias de reportagem com a emissora, inclusive nesta sobre o caso das mensagens de Sergio Moro – uma equipe dele, inclusive, teria procurado o canal sugerindo uma entrevista no programa de Pedro Bial. Leia a nota na íntegra a seguir.

Glenn Greenwald acusou a Globo de agir em conluio com a Lava Jato e Sergio Moro (reprodução)

“Glenn Greenwald procurou a Globo por e-mail no último dia 29 de maio para propor uma nova parceria de trabalho. Em 2013, a emissora já havia dividido com ele o trabalho sobre os documentos secretos da NSA referentes ao Brasil. Uma parceria que mereceu elogios dele pela forma como foi conduzido o trabalho.

Greenwald ficou ainda mais agradecido por um gesto da Globo. Nas reportagens que a emissora divulgou, em algumas frações de segundo era possível ver nomes de funcionários da agência americana, que não trabalhavam em campo, mas em escritório. Mesmo assim, tal exposição poderia levá-lo a responder a um processo em seu país natal, os Estados Unidos. A Globo, então, assumiu sozinha a culpa, declarando que, durante a realização da reportagem, Greenwald se preocupava sobremaneira com a segurança de seus compatriotas. Tal atitude o livrou de qualquer risco.

Ao e-mail do dia 29 de maio seguiram-se alguns telefonemas na tentativa de conciliar agendas (ele estava viajando) para um encontro, finalmente marcado. Ele ocorreu na redação do Fantástico no dia 5 de junho. Na conversa, insistindo em não revelar o tema, ele disse que tinha uma grande “bomba a explodir” e repetiu que queria voltar a dividir o trabalho com a Globo, pelo seu profissionalismo. Mas, antes, gostaria de saber se a emissora tinha algo contra ele, sem especificar claramente os motivos da pergunta, apenas dizendo que falara mal da Globo em algumas ocasiões. Provavelmente se referia a um artigo que seu marido, o deputado David Miranda, do PSOL, tinha publicado no Guardian com mentiras em relação à cobertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O artigo foi rebatido por João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, fato que deu origem a comentários desairosos do próprio Greenwald.

Na conversa de 5 de junho, ele afirmou que “tudo estava no passado”. Prontamente, ouviu que jamais houve restrição (de fato, David Miranda já foi inclusive convidado para entrevista em programa da GloboNews). Greenwald ouviu também, com insistência, por três vezes, que a Globo só poderia aceitar a parceria se soubesse antes o conteúdo da tal “bomba” e sua origem, procedimento óbvio. Greenwald se despediu depois de ouvir essa ponderação.

A Globo ficou aguardando até que, na sexta-feira à tarde, Greenwald mandou um e-mail afirmando que não recebeu nenhuma resposta da Globo e que devia supor que a emissora não estava interessada em reportar este material. Como Greenwald, no e-mail, continuava a sonegar o teor e origem da “bomba”, não houve mais contatos. Não haveria como assumir qualquer compromisso de divulgação sem conhecimento do que se tratava.

No domingo, seu site, o Intercept, publicou as mensagens atribuídas ao ministro Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato, assunto que mereceu na mesma noite destaque em reportagem de mais de cinco minutos no Fantástico (e depois em todos os telejornais da Globo).

Na segunda, uma funcionária do Intercept sugeriu que o programa Conversa com Bial entrevistasse um dos editores do site para um debate sobre jornalismo investigativo. Como o próprio site anunciou que as publicações de domingo eram apenas o começo, recebeu como resposta que era conveniente esperar o conjunto da obra, ou algo mais abrangente, antes de se pensar numa entrevista.

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Por tudo isso, causam indignação e revolta os ataques que ele desfere contra a Globo na entrevista publicada na Agência Pública. Se a avaliação dele em relação ao jornalismo da Globo e a cobertura da Lava-Jato nos últimos cinco anos é esta exposta na entrevista, por que insistiu tanto para repetir “uma parceria vitoriosa” e ser tema de um dos programas de maior prestígio da emissora? A Globo cobriu a Lava-Jato com correção e objetividade, relatando seus desdobramentos em outras instâncias, abrindo sempre espaço para a defesa dos acusados. O comportamento de Greenwald nos episódios aqui narrados permite ao público julgar o caráter dele.”

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William Bonner no comando do Jornal Nacional, principal noticiário da TV Globo (Foto: Reprodução/Globo)

Maior emissora da América Latina, a TV Globo pode estar prestes a entrar em uma nova polêmica, dessa vez envolvendo uma suposta parceria do canal com os procuradores da força tarefa da Lava Jato e com o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça Sergio Moro. Pelo menos foi o que deu a entender o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador e editor-chefe do site “The Intercept Brasil”, responsável por recentes reportagens que caíram como uma bomba no centro político do país: Brasília.

Em recente entrevista à Agência Publica, Glenn Greenwald comentou a repercussão das reportagens veiculadas na tarde do último domingo, 09, no The Intercept Brasil, que trouxe supostas conversas entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dellagnol, que teriam agido em conluio para prender o ex-presidente Lula.

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Para Glenn Greenwald, depois das matérias publicadas no The Intercept Brasil ele disse achar que, “com exceção da Globo, a grande mídia está reportando o material de forma mais ou menos justa, com a gravidade que merece”.

Casado com o deputado federal do PSOL-RJ David Miranda, Glenn Greenwald é um jornalista reconhecido internacionalmente, vencedor do prêmio Pulitzer, o Oscar do jornalismo, pelas reportagens do caso Snowden. Radicado no Brasil, o comunicador não foi taxativo sobre em qual deve ser os próximos passos referente às matérias a serem veiculadas no The Intercept Brasil, mas ele dá como certa a parceria entre a Globo e a Lava Jato. “A Globo é sócia, agente e aliada de Moro e da Lava Jato”, afirmou.

“É incrível porque, para mim, o tempo todo, a grande mídia não estava reportando sobre a Lava Jato, ela estava trabalhando para a Lava Jato. Com uma exceção que é a Folha de S. Paulo. A Folha, para mim, manteve uma distância, uma independência, estava criticando, questionando… Mas a Globo, Estadão, Veja, o tempo todo estavam simplesmente recebendo vazamentos, publicando o que a Força Tarefa queria que eles publicassem. Mas, na realidade, preciso falar que depois de publicar o que publicamos, acho que com uma exceção, que é a Globo, a grande mídia está reportando o material de forma mais ou menos justa, com a gravidade que merece”, disse Glenn Greenwald.

Glenn Greenwald acusou a Globo de agir em conluio com a Lava Jato e Sergio Moro (reprodução)

Ao ser questionado pelo repórter de A Pública se nos documentos “que vocês ainda estão trabalhando vão aponta uma relação mais próxima da Globo nesse processo com Dallagnol e Moro”, Glenn Greenwald respondeu: “Eu não posso falar muito sobre os documentos que ainda não publicamos porque isso não é responsável. Precisa passar pelo processo editorial mas, sim, posso falar que exatamente como disse hoje, a Globo foi para a Força Tarefa da Lava Jato aliada, amiga, parceira, sócia. Assim como a Força Tarefa da Lava Jato foi o mesmo para a Globo”.

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A Globo, por meio de sua assessoria de imprensa, criticou a postura de Glenn Greenwald e revelou que ele chegou a procurar a emissora para exibir as denúncias sobre a Lava Jato. Confira a nota na íntegra abaixo.

“Glenn Greenwald procurou a Globo por e-mail no último dia 29 de maio para propor uma nova parceria de trabalho. Em 2013, a emissora já havia dividido com ele o trabalho sobre os documentos secretos da NSA referentes ao Brasil. Uma parceria que mereceu elogios dele pela forma como foi conduzido o trabalho.

Greenwald ficou ainda mais agradecido por um gesto da Globo. Nas reportagens que a emissora divulgou, em algumas frações de segundo era possível ver nomes de funcionários da agência americana, que não trabalhavam em campo, mas em escritório. Mesmo assim, tal exposição poderia levá-lo a responder a um processo em seu país natal, os Estados Unidos. A Globo, então, assumiu sozinha a culpa, declarando que, durante a realização da reportagem, Greenwald se preocupava sobremaneira com a segurança de seus compatriotas. Tal atitude o livrou de qualquer risco.

Ao e-mail do dia 29 de maio seguiram-se alguns telefonemas na tentativa de conciliar agendas (ele estava viajando) para um encontro, finalmente marcado. Ele ocorreu na redação do Fantástico no dia 5 de junho. Na conversa, insistindo em não revelar o tema, ele disse que tinha uma grande “bomba a explodir” e repetiu que queria voltar a dividir o trabalho com a Globo, pelo seu profissionalismo. Mas, antes, gostaria de saber se a emissora tinha algo contra ele, sem especificar claramente os motivos da pergunta, apenas dizendo que falara mal da Globo em algumas ocasiões. Provavelmente se referia a um artigo que seu marido, o deputado David Miranda, do PSOL, tinha publicado no Guardian com mentiras em relação à cobertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O artigo foi rebatido por João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, fato que deu origem a comentários desairosos do próprio Greenwald.

Na conversa de 5 de junho, ele afirmou que “tudo estava no passado”. Prontamente, ouviu que jamais houve restrição (de fato, David Miranda já foi inclusive convidado para entrevista em programa da GloboNews). Greenwald ouviu também, com insistência, por três vezes, que a Globo só poderia aceitar a parceria se soubesse antes o conteúdo da tal “bomba” e sua origem, procedimento óbvio. Greenwald se despediu depois de ouvir essa ponderação.

A Globo ficou aguardando até que, na sexta-feira à tarde, Greenwald mandou um e-mail afirmando que não recebeu nenhuma resposta da Globo e que devia supor que a emissora não estava interessada em reportar este material. Como Greenwald, no e-mail, continuava a sonegar o teor e origem da “bomba”, não houve mais contatos. Não haveria como assumir qualquer compromisso de divulgação sem conhecimento do que se tratava.
No domingo, seu site, o Intercept, publicou as mensagens atribuídas ao ministro Sergio Moro e procuradores da Lava-Jato, assunto que mereceu na mesma noite destaque em reportagem de mais de cinco minutos no Fantástico (e depois em todos os telejornais da Globo).

Na segunda, uma funcionária do Intercept sugeriu que o programa Conversa com Bial entrevistasse um dos editores do site para um debate sobre jornalismo investigativo. Como o próprio site anunciou que as publicações de domingo eram apenas o começo, recebeu como resposta que era conveniente esperar o conjunto da obra, ou algo mais abrangente, antes de se pensar numa entrevista.

Por tudo isso, causam indignação e revolta os ataques que ele desfere contra a Globo na entrevista publicada na Agência Pública. Se a avaliação dele em relação ao jornalismo da Globo e a cobertura da Lava-Jato nos últimos cinco anos é esta exposta na entrevista, por que insistiu tanto para repetir “uma parceria vitoriosa” e ser tema de um dos programas de maior prestígio da emissora? A Globo cobriu a Lava-Jato com correção e objetividade, relatando seus desdobramentos em outras instâncias, abrindo sempre espaço para a defesa dos acusados. O comportamento de Greenwald nos episódios aqui narrados permite ao público julgar o caráter dele.”

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Heraldo Pereira e Renata Vasconcellos no “Jornal Nacional” de ontem (23)
(Foto: Reprodução/Globo)

Jornalista americano renomado, Glenn Greenwald fez dura crítica ao “Jornal Nacional” – principal noticiário do país -, na noite desta segunda-feira (23).

Escritor, jornalista e advogado americano, Greenwald, que atualmente reside no Rio de Janeiro, classificou o “JN” como uma “piada jornalística única”. “Eu vi muitas piadas jornalísticas mas nenhum como @JornalNacional. É especial. Único”, escreveu em seu perfil oficial no Twitter.

A crítica do jornalista, que chamou a Globo de “sem vergonha” (confira o tweet abaixo), foi motivada porque ele considerou que o “Jornal Nacional” deu pouco importância para as notícias de corrupção envolvendo o ex-Ministro do Planejamento Romero Jucá, que deixou o cargo na tarde de ontem.

Glenn Greenwald foi quem iniciou a divulgação, através do jornal britânico The Guardian, das informações sobre os programas de vigilância global dos Estados Unidos pela NSA, revelados em junho de 2013 através dos documentos fornecidos por Edward Snowden. Sua reportagem ganhou o Pulitzer Prize do 2014, e o Prêmio Esso de Reportagem, por artigos no O Globo sobre o sistema de vigilância virtual dos Estados Unidos.

Jornalista Glenn Greenwald
(Foto: Divulgação)

Greenwald vive atualmente no Rio de Janeiro, com seu companheiro de mais de nove anos, o brasileiro David Miranda. Miranda é visto como o braço direito do jornalista, tendo sido responsável pela escolha do programa que viria a exibir as revelações sobre a espionagem americana: o “Fantástico”, da Globo.

Eu vi muitas piadas jornalísticas mas nenhum como @JornalNacional. É especial. Único.

— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 24 de maio de 2016

Simplemente sem vergonha #Globo https://t.co/0awO2bj5Ow

— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 24 de maio de 2016

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A repórter Christiane Amanpour explica, com uma visão distancia em relação aos veículos de comunicação brasileiros, sobre como tudo se deu neste domingo. “É a maior economia da América do Sul, é o país mais poderoso do Continente. […] Apoiadores de Dilma reagiram à votação com espanto e tristeza, enquanto seus inimigos e protestantes anti-governo comemoram. Mas o que ela fez? Presidiu durante a pior recessão do último século? Supostamente utilizou medidas criativas para reparar o rombo em seu orçamento? Tentou esconder seu precursor, talvez para protegê-lo de investigações criminais?”

E completa: “Mas essas são acusações para um impeachment? Ela mesma, não foi incriminada e nem sequer acusada de corrupção, e ela se recusa a renunciar”.

Depois, foi exibida uma entrevista com Glenn Greenwald, o jornalista investigativo que divulgou no The Guardian (UK) os documentos de Edward Snowden sobre a espionagem mundial dos Estados Unidos. Veja o vídeo:

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