Paredão entre Prior e Manu bateu recorde mundial – Foto: Montagem

Após inúmeras acusações de fraude, a Globo finalmente se pronunciou sobre a veracidade das votações no BBB20, temporada bombástica

Há algumas semanas, a Globo batia recorde mundial com um paredão do BBB 20, exatamente o que eliminou Felipe Prior e deixou Manu Gavassi no programa. Como o arquiteto era o grande favorito ao prêmio de R$ 1,5 milhão de reais dado ao vencedor, logo os fãs acusaram a emissora de fraude na votação.

Os conspiracionistas alegavam ser impossível que Felipe tivesse sido eliminado, dada a popularidade do rapaz aqui fora. Tudo aumentou quando explodiu na mídia uma denúncia feita por três mulheres contra o arquiteto. Elas o acusam de estupro e tentativa de estupro, processo que corre atualmente na justiça.

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Como a revista Marie Claire, que divulgou essas denúncias, pertence ao Grupo Globo, muita gente passou a especular que a emissora já sabia que essa bomba explodiria sobre o participante e que por isso o canal resolveu eliminá-lo na votação recorde, já que teria que expulsá-lo caso ele fosse chamado para depor.

BBB 20: Manu analisa reality e faz revelação (Foto: Reprodução/GloboPlay)

Mais de um mês depois, no programa que eliminou Babu Santana, a Globo deu a resposta definitiva para essas suspeitas. Isso porque o canal exibiu para todo o Brasil a placa do Guiness Book, o livro dos recordes, mostrando que o BBB foi o programa que conseguiu mais votos em uma única “enquete” no mundo.

Globo dá resposta

Durante essa exibição, foi explicado ao público que os votos desse paredão passaram por uma auditoria, confirmando assim a veracidade da votação. Neste domingo, no Fantástico, a repórter Renata Ceribelli mostrou até os bastidores e computadores onde as votações são processadas no programa.

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O jornalista Alexandre Garcia, da Globo, fez uma declaração polêmica no Bom Dia Brasil desta segunda-feira (28). Ao comentar a greve dos caminhoneiros, ele culpou os últimos anos do governo brasileiro pela atual situação do país.

Segundo ele, foram adquiridos muitos caminhões e o Brasil está com “caminhão demais e trem de menos”. Isso, segundo ele, ocasionou o desabastecimento nas cidades. Em seguida, ele criticou diretamente o governo e repercutiu negativamente.

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“Não há frete que aguente e o preço do combustível subiu”, disse ele, afirmando que o combustível ficou caro por conta do subsídio que foi dado para a compra de caminhões nos últimos anos. Ou seja, o número de caminhões nas rodovias cresceu.

Para os internautas, essa seria uma crítica aos governos de Lula e Dilma, entre 2003 e 2016. “Eu li que o Alexandre Garcia culpou o Lula pela greve pq ele deu melhores condições ao povo de comprar um caminhão e achei que era um novo meme”, ironizou um internauta.

“Depois de culpar Lula pela crise dos combustíveis pq ele ajudou os caminhoneiros a comprarem caminhões, o próximo passo de Alexandre será culpar Lula pela volta da fome, pq ele ajudou os pobres a comerem, na cabeça desse velho reaça, pobre q ande de carroça e morra de fome”, criticou mais um.

“Segundo Alexandre Garcia, a culpa da greve é do Lula, por ele ter ajudado mais pessoas a comprarem caminhões. Verdade mesmo, o certo é deixar uma galera desempregada e tirar os direitos trabalhistas de quem ainda trabalha”, disse outro.

Confira a repercussão:

https://twitter.com/velocetmoloko/status/1001069050976403456

Alexandre Garcia, estrume humano, dizendo no #BomDiaBrasil da Globo que a culpa disso foi do Governo Lula que deu ótimas condições para compra de caminhões e como muita gente comprou, deu no que deu.

É mole ou quer mais?!

— Chris Moraes (@christianamrs) May 28, 2018

Alexandre Garcia mente. Ministro da Fazenda mente. Dia 30 Pedro Parente esta doando o Pre Sal para a Shell. Bilhões de barris de Petróleo. Este é o problema. Parente, Globo e Golpe aproveitam a crise que produziram para nos saquear. Caminhoneiros não sabem disso.#ForaParente

— Pelegrini 65236 Estadual. Por Minas. Pelo Brasil. (@pelegrini65) May 28, 2018

Se o Lula é o culpado da greve dos caminhoneiros, como diz o Alexandre Garcia, só tem um jeito de resolver: pic.twitter.com/BT5h35ehi0

— 𝐽𝑢𝑗𝑢𝐿𝑒𝑒_ (@JuJuApril19) May 28, 2018

Segundo o porta voz da ditadura militar, Alexandre Garcia, a culpa pela greve dos caminhoneiros é de Lula que inventou de subsidiar compra de caminhão para o trabalhador poder comprar seu caminhão e trabalhar o que acabou inchado o mercado de frete. #Canalha

— Wilson Cabús – VOTE CHAPA 1 SINDACS-PE 🇦🇪 (@wilsoncabus) May 28, 2018

Alexandre Garcia: o problema foi o subsídio para compra de caminhões (Lula e Dilma), qualquer um tem, aí não a frete e patrão que aguente e sobe o preço dos combustíveis.

Caramba, a capacidade de inverter a favor da elite é impressionante.

— Daniel Sauer (@sauerss) May 28, 2018

O mau-caratismo da Globo e de seus comentaristas não tem limites. Alexandre Garcia culpa Lula e Dilma pela greve dos caminhoneiros. O motivo? Os incentivos concedidos para a compra de caminhões.

— Erika Kokay (@erikakokay) May 28, 2018

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Ele desabafou sobre o assunto (Foto: Reprodução)

Quase 2018 e a Globo censurou o look de um convidado em um programa. No Conversa com Bial, o quadrinista Gabriel Bá escolheu um boné com uma estrela vermelha para participar da atração, por ser sua marca registrada, mas ele acabou sendo proibido de entrar no ar daquela forma.

Ele disse que gostaria de entrar com o boné, e a produção do programa sugeriu que a estrela fosse coberta com uma estrela preta, na entrevista que foi ao ar na madrugada desta segunda-feira (27). Aparentemente, a estrela foi tirada para não remeter ao logo do Partido dos Trabalhadores (PT).

Bá forma uma dupla de sucesso internacional com seu irmão gêmeo, Fábio Moon, e os dois já tiveram seus trabalhos publicados na Europa. Eles foram os primeiros brasileiros a ganharem o Eisner, principal premiação dos quadrinhos, nos EUA. O rapaz não esperava o constrangimento.

Diante disso, ele resolveu fazer um desabafo em suas redes sociais, relatando o caso, após a entrevista ir ao ar. “Chegando no estúdio, o pessoal do figurino, respondendo à diretoria do programa, disse que a estrela não ia rolar. Claro que não fiquei contente”, declarou ele.

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No entanto, ele teve que escolher entre entrar com a estrela coberta ou entrar sem boné. “Escolhi o boné. E escolheria novamente. Poderia ser um tucaninho azul e amarelo ou um número 45, o logo da Adidas ou o escudo do Palmeiras. Seria coberto da mesma maneira”, explica.

“Prefiro ver agora esse debate todo e o povo refletindo do que simplesmente ter entrado sem boné”, completou o rapaz na publicação. Confira o post:

“Evite números para que não haja associação a marcas ou partidos políticos”. Essa foi uma das dicas de vestuário da produção do programa. Mesmo assim, fui com meu boné verde com estrela vermelha, que trouxe do Vietnam. Tenho outros, mas gosto deste, do que ele representa. Foi minha escolha. Chegando no estúdio, o pessoal do figurino, respondendo à diretoria do programa, disse que a estrela não ia rolar. Claro que não fiquei contente, mas eu fiz uma escolha antes: a de ir com o boné. Entre entrar com a estrela coberta ou entrar sem boné, escolhi o boné. E escolheria novamente. Poderia ser um tucaninho azul e amarelo ou um número 45, o logo da Adidas ou o escudo do Palmeiras. Seria coberto da mesma maneira. Prefiro ver agora esse debate todo e o povo refletindo do que simplesmente ter entrado sem boné.

Uma publicação compartilhada por Gabriel Bá (@gabriel_ba) em Nov 29, 2017 às 4:56 PST

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Regina Duarte (Foto: Reprodução)

Nos últimos meses, com a polarização que vive o Brasil, diversos artistas contrários ao fim do Ministério da Cultura pelo Governo Temer como Wagner Moura, Chico Buarque e José de Abreu foram atacados na internet e veículos de comunicação por terem usado ou tentado usar a Lei Rouanet para seus projetos.

Uma delas foi a atriz Regina Duarte, que até escreveu um texto na Folha de São Paulo defendendo o fim do MinC. No entanto, apesar disso tudo, Regina Duarte pode, também, tornar-se beneficiária de recursos da Lei Rouanet.

Ela é a estrela principal da peça “A Visita da Velha Senhora”, que, em janeiro deste ano, ainda no Governo Dilma, obteve autorização do MinC para captar R$ 1.994.260 para sua realização, como informa o UOL que teve acesso a informações do Ministério da Cultura.

O projeto foi apresentado pela Opalco Produções Artísticas e prevê um total de 48 apresentações nas cidades de São Paulo e Campinas, durante período de quatro meses, cobrando ingressos ao valor de R$ 50 a R$ 100. A proposta estipula um pagamento de R$ 160 mil a Regina por 120 dias de trabalho.

“Sinceramente acho difícil [conseguir o patrocínio] porque existem outros projetos tão bons quanto na mesma situação de espera de recursos”, disse Edinho Rodrigues, produtor responsável pela captação para a peça. Para quem não sabe, o recurso deve ser procurado com empresários que poderão abater até 4% de seus impostos de renda no investimento.

Em tempo

Vale lembrar que diversos artistas pró-impeachment e até gente da oposição captaram recursos durante os Governos PT.

O Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) e a Fundação iFHC captaram um total de mais de R$ 14 milhões para realização de três projetos. O mais recente, “Fundos Documentais do Acervo Presidente FHC: descrição e difusão”, teve aprovação para captação de mais de R$ 6,2 milhões e conseguiu R$ 2,2 milhões.

A Fundação Roberto Marinho é um dos maiores captadores da história: teve quarenta projetos propostos pela instituição e realizou captação total de mais de R$ 178 milhões. O projeto “CAZUZA mostra sua cara – itinerância”, por exemplo, custou R$ 2,7 milhões.

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Juliana Paes é crítica ferrenha do governo Dilma (Foto: Reprodução)

Atualmente, há três projetos da Moeller & Botelho Produções Artísticas Ltda aprovados para captação, somando autorização de mais de R$ 16 milhões. Trata-se de empresa de Cláudio Botelho, que xingou Dilma e Lula durante peça e foi vaiado em Belo Horizonte.

O Jota Quest, que também adora criticar o governo e inclusive a figura pessoal de Dilma, conseguiu com “No Estúdio com o Jota Quest” captação de R$ 1,4 milhão. E a “Turnê Jota Quest 20 anos”, de mais de R$ 3 milhões, está em análise.

Marcelo Serrado está envolvido em três projetos apresentados à Rouanet. “É o que temos pra hoje!” realizou captação de R$ 478 mil. “Vilões de Shakespeare” está autorizado a captar quase R$ 800 mil.

Artistas indo para protesto pró-impeachment (Foto: Reprodução)

Juliana Paes vai estrelar o espetáculo “Garota de Ipanema, O Musical”, da Aventura Entretenimento Ltda., que captou R$ 6,4 milhões. Lobão já teve o projeto “Acervo Cultural – Gravação do DVD Lobão Elétrico e Shows de Lançamento” aprovado em R$ 1,9 milhão, mas recusou o recurso.

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Amanda Oliveira é estudante de Medicina. (Foto: Divulgação)

Recentemente, Amanda Oliveira utilizou as suas redes sociais para demonstrar uma profunda indignação com a Rede Globo. A estudante de Medicina desmentiu toda uma matéria sobre o programa Ciências Sem Fronteiras.

A matéria, que foi transmitida pelo ‘‘Bom Dia Brasil’’, retratou o problema de repasse de dinheiro para os alunos que estão nos Estados Unidos.

Assim que desembarcou no aeroporto de Palmas-TO, Amanda foi entrevistada por uma equipe da emissora carioca. A matéria falou sobre os alunos que optaram retornar ao Brasil por problemas na liberação de verbas do governo.

Confira o depoimento de Amanda Oliveira na íntegra:

‘‘Na manhã de ontem passou na globo uma reportagem sobre o Ciência sem Fronteiras onde eu apareço. Gostaria de dizer que tudo o que foi dito a meu respeito naquela reportagem é MENTIRA!

Primeiramente, eu NÃO voltei para o Brasil pela insegurança gerada pela falta do dinheiro. Até porque essa foi a ÚNICA parcela da bolsa que não caiu durante todo o meu intercâmbio. Eu voltei pelo simples motivo que minhas aulas na UFT começariam agora e eu julguei não valer a pena perder outro semestre ( e isso foi dito INÚMERAS VEZES na minha entrevista. Mas a Globo achou mais interessante omitir isso e inventar um motivo mais atraente).

Segundo, eu NÃO abandonei o programa. A repórter da Globo fez o favor de enfatizar que voltar antes do prazo era quebra de contrato e que nesses casos todo o dinheiro deveria ser devolvido pela capes. Mas a Globo além de sensacionalista ainda não é capaz de pesquisar as coisas direito antes de falar.

Eu não voltei antes do prazo. Eu tinha a opção de retornar em maio e a opção de retornar em agosto. Eu optei pela primeira.

Por favor, se vc viu a reportagem ou tem algum parente que viu e comentou com você mostre pra ela esse post.

A minha experiência com o Ciência sem fronteiras não poderia ter sido melhor. Teve esse pequeno problema no final, claro, mas nada que justifique o programa ser mal falado dessa maneira’’.

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William Bonner falou abertamente sobre o assunto (Foto: Reprodução)

A Globo vem exibindo, ao longo desta semana, uma série no “Jornal Nacional” sobre os 50 anos do seu jornalismo, um marco na televisão brasileira. Na edição de ontem (21), no entanto, algo surpreendeu a todos os telespectadores, que foi William Bonner admitindo o erro na cobertura das Diretas Já.

O movimento pela defesa das eleições diretas para Presidente da República, em meio ao fim da Ditadura Militar, em 1984, foi noticiado como se fosse uma comemoração do aniversário de São Paulo. Ao se referir a esse acontecimento, Bonner, representante do canal, afirmou que houve um erro na abordagem.

“Essa reportagem provocou muita polêmica ao longo de muitos anos porque, embora ela falasse do comício das Diretas, o texto que introduzia a reportagem, lido pelo apresentador na época, não falava em comício pelas Diretas”, disse Bonner no especial, ao lado de grandes jornalistas da emissora.

Em seguida, foi ao ar o texto lido pelo jornalista Marcos Hummel (hoje da Record), então apresentador do “Jornal Nacional”: “Um dia de festa em São Paulo. A cidade comemorou seus 430 anos com mais de 500 solenidades. A maior foi um comício na praça da Sé”. William então explicou a situação.

“Isso aí foi visto durante muitos anos como uma tentativa da Globo de esconder as Diretas e, obviamente, depois de muitos anos também, foi reconhecido como um erro”, admitiu o jornalista. Ele encerrou a abordagem desse assunto divulgando o site Memória Globo para quem quiser saber mais detalhes.

Marcos Hummel deu a notícia “tendenciosa” na emissora (Foto: Reprodução)

Na internet, a emissora já havia admitido erro na cobertura das Diretas Já. Na edição do “JN” de hoje, que mostrará os fatos que a Globo cobriu entre 1985 e 1994, abordará fatos como a morte de Tancredo Neves (1985) e o polêmico debate presidencial entre Fernando Collor e Lula (1989), entre outros.

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Confira quais foram as notícias mais acessadas da semanas passada, o resultado da enquete, o vídeo da hora que selecionamos para você e muito mais!
Destaques do programa:
– Marina Rui Barbosa
– A Fazenda
– Três novelas
– Nova versão do “Pânico”
– Telespectadora xingando a Record
– Resultado da enquete

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