A empresa de energia Light, do Rio de Janeiro, está passando por muitas dificuldades e entrou com um pedido de recuperação judicial.

A empresa controladora do Grupo Light, a Light S.A., ingressou com um pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Este pedido foi feito de maneira urgente, devido à agravante situação econômico-financeira da empresa e suas subsidiárias. A dívida estimada da empresa é de cerca de R$ 11 bilhões.

O advogado Rodrigo Cotta, envolvido no caso, afirmou que as partes envolvidas no pedido acreditam que a recuperação judicial permitirá que o Grupo Light resolva suas dívidas financeiras e, consequentemente, recupere sua estabilidade. A situação da empresa deteriorou nos últimos anos, sendo agravada por fatores como altas taxas de furto de energia no Rio de Janeiro, redução no consumo de energia, impactos da legislação que exige a devolução de créditos tributários e a pandemia de COVID-19.

O pedido de recuperação judicial resultou na exclusão das ações da Light de todos os índices da B3, a bolsa de valores de São Paulo. Esse movimento causou uma queda de cerca de 20% nas ações da empresa no mercado financeiro.

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O principal problema enfrentado pela Light está relacionado à distribuição de energia, um setor crucial para a empresa. No entanto, a companhia tem enfrentado crescentes desafios devido aos altos índices de furto de energia no Rio de Janeiro, que afetam sua arrecadação e causam prejuízos financeiros.

Além disso, decisões regulatórias, como a devolução de créditos fiscais indevidos de PIS/COFINS para os clientes, impactaram negativamente a receita da Light. Isso resultou em significativas devoluções financeiras nos anos anteriores, agravando ainda mais sua situação financeira.

A empresa assegura que, mesmo com o pedido de recuperação judicial, continuará comprometida com a prestação dos serviços de energia, sem prejudicar sua responsabilidade com a população. A decisão de buscar a recuperação judicial foi influenciada pelo fato de alguns poucos credores, mas com grande poder de influência, insistirem em negociações apenas por meio de mediação.

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A Light S.A. compõe o Grupo Light, que engloba diversas empresas relacionadas à energia elétrica, desde distribuição até geração e comercialização. A situação dos furtos de energia no Rio de Janeiro é um problema que afeta não apenas a empresa, mas também os consumidores, que acabam arcando com parte dos custos dos furtos em suas contas de luz. Além disso, a violência e a presença do crime organizado complicam ainda mais a situação.

Em resumo, a Light S.A. enfrenta sérios desafios financeiros, em parte devido aos altos índices de furto de energia, regulamentações desfavoráveis e outras adversidades econômicas. O pedido de recuperação judicial visa resolver suas obrigações financeiras e garantir a continuidade dos serviços de energia.

Onde a Light atua?

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Empresa carioca Light, está beirando à falência após dificuldades

A companhia elétrica do Grupo Light, do Rio de Janeiro, está enfrentando uma série de desafios em diversos fatores, causando grande preocupação nos clientes e investidores de um possível calote.

No entanto, a empresa é responsável por 70% da energia da cidade carioca, porém a situação se agrava devido à proximidade do vencimento de obrigações financeiras e a incerteza do retorno da renovação da concessão referente a distribuição em 2026.

Contudo, um processo de endividamento gigantesco, pode acabar gerando um apagão, já que um dos motivos responsável pelo prejuízo, é o furto de energia que atualmente ultrapassa os 50% do total distribuído e a devolução de valores bilionários em créditos tributários aos consumidores.

Entretanto, afim de se reerguer, ao invés de fazer diretamente na sua subsidiária de distribuição de energia, a Light optou por realizar a estratégia de recuperação judicial na sua holding, para proteger a unidade e preservar a cadeia de pagamentos do setor elétrico, evitando que as distribuidoras de energia não repassem os recursos arrecadados na conta de luz a geradores e transmissores.

Apesar da a lei 12.767/2012 proibir as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica de recorrer aos regimes de recuperação judicial ou extrajudicial, a companhia foi aprovada pelo Governo, e ficará em um período de 30 dias sem pagar suas dívidas, e até mesmo podendo estender esse tempo para 60 dias, iniciando uma mediação com credores, usando dispositivos da Lei de Falências em uma medida de pré-recuperação judicial.

O que pode acontecer, caso a empresa não se recupere?

No caso da companhia não ter sucesso em seu processo judicial, todos que investiram na empresa e aqueles que contataram seus serviços, correm i risco de perde tudo, ou seja, investimentos congelados.

Grupo Light (Reprodução/Internet)

Funcionário da companhia (Reprodução/Internet)

Empresa de energia elétrica do RJ (Reprodução/Internet)

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