Grupo de cerveja está à beira da falência

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre uma marca de cerveja que está lutando contra a falência, após uma dívida bilionária.

Para quem não sabe, estamos falando a respeito do grupo Petrópolis, dono das marcas da cerveja Itaipava, Crystal, Petra, entre outras. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial, ajuizado em regime de urgência na Justiça do Rio de Janeiro em março de 2023.

Na ocasião, o grupo Petrópolis alegou que as dívidas da empresa somam R$ 4,4 bilhões. Desse total, obrigações financeiras e de mercado de capitais são da ordem de R$ 2 bilhões. Com os fornecedores e terceiros, são mais R$ 2,2 bilhões. O restante não foi detalhado.

Segundo o portal G1, uma das alegações utilizadas pelo advogado do grupo foi o aumento da taxa básica de juros, a Selic, o que agravou a situação da dívida, pressionando o nível de endividamento. Esse fato, teria gerado um impacto de R$ 395 milhões por ano no fluxo de caixa da companhia.

Para melhorar a situação financeira da empresa, o grupo disse que, das 8 unidades fabris, apenas 40% de sua capacidade instalada total está sendo utilizadas. Vale lembrar que atualmente, o Grupo Petrópolis é responsável pela geração de aproximadamente 24 mil empregos.

A empresa emitiu uma nota: “O Grupo Petrópolis está confiante que o processo de recuperação judicial viabilizará o seu redimensionamento financeiro, contribuindo para preservar a manutenção de suas atividades, dos milhares de empregos gerados e das relações com seus fornecedores e parceiros comerciais”.

Qual a diferença entre recuperação judicial e falência?

A recuperação judicial é a reorganização financeira da empresa que esteja passando por uma crise, mas que ainda tem condições de se manter em funcionamento. Já a falência é a sua liquidação.

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Cerveja lendária do Brasil ressurge e derruba Heineken e a dona da Skol de uma vez

Cerveja icônica muito amada pelos brasileiros acaba de ressurgir, após tantas quedas e derruba até a famosa Heineken e a dona da Skol de uma vez por todas, tendo o seu retorno triunfal mais que merecido no mercado de bebidas.

Portanto, de acordo com o portal Poder 360, após o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis ter sido aprovado em setembro de 2023 por 96,4% dos credores, a empresa responsável pela produção Itaipava, Crystal e Petra, entre outras marcas, teve sua ascensão no final do mesmo ano.

Isso porque, segundo dados inéditos da Nielsen, o Grupo foi o único que cresceu em participação de mercado em 2023. Entre dezembro de 2022 e o mês passado, a dona da marca Itaipava passou de 11,2% para 12,1% do mercado total.

Desse modo, A líder Ambev caiu de 59,1% para 58% no mesmo período e a Heineken de 24,8% para 24,6%. A mexida pode parecer ínfima. Não é. Cada 0,1 ponto percentual corresponde a R$ 140 milhões a mais em vendas por ano. Já o mercado de cerveja fechou 2023 com um volume de 112 milhões de hectolitros vendidos, um crescimento de apenas 1,1% em relação a 2022.

Vale ressaltar que a Itaipava subiu para a 4° posição no ranking das cervejas mais vendidas no ano passado, atrás da Antártica, Brahma e Skol. A volta da empresa nos rankings pode gerar grande concorrência e boas expectativas para o grupo neste ano de 2024.

Vale ressaltar que o Brasil é um dos maiores consumidores da bebida. Em 2022. o país registrou 15,4 bilhões de litros de cerveja, abrangendo variedades tradicionais, especiais, artesanais, leves e encorpadas.

Dessa forma, já é de conhecimento público que as empresas que produzem as cervejas estejam se preparando para mais um ano e levantando a concorrência para um novo ranking.

Quais foram as marcas de cervejas mais vendidas no Brasil em 2023?

1. Skol
2. Brahma
3. Antártica
4. Itaipava
5. Nova Schin
6. Kaiser

Cervejas grupo Petrópolis (Foto: Internet)

Grupo Petrópolis é dono de marcas de cervejas amadas em todo o país (Foto: Internet)

Atualmente, fábrica do Grupo Petrópolis fica no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/Grupo Petrópolis)

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Grupo produtor de cerveja no Brasil possui uma dívida de mais de R$ 4 bilhões e luta para se recuperar financeiramente

A Justiça homologou o plano de recuperação judicial de um dos grupos que produzem cerveja mais importantes do Brasil, na última terça-feira (24). A empresa, que possui pelo menos três grandes marcas, terá a oportunidade de quitar sua dívida que já ultrapassou a casa dos R$ 4 bilhões.

De acordo com a coluna de Valmir Moratelli, da Veja Gente, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis.

A empresa é responsável por fabricar a cerveja Itaipava, Petra e Crystal e o energético TNT, além de outras marcas. A juíza Elisabete Franco Longobardi, da 5ª Vara Empresarial, autorizou todo o plano que o grupo desenhou para eliminar as dívidas.

Atualmente, o Grupo Petrópolis tem uma dívida de R$ 4,2 bilhões, sendo 48% do montante de dívidas financeiras e 52% com fornecedores e terceiros.

Cervejas e bebidas sem álcool do mesmo grupo (Foto: Divulgação/Grupo Petrópolis)

QUEDA SURPREENDENTE

A crise de liquidez se estende há 18 meses e é decorrente, sobretudo, da redução de receita. Entre 2020 e 2022, o Grupo Petrópolis registrou queda de 23% na produção e de 17% na receita bruta.

Uma das principais causas dessa queda tem a ver com a pandemia. Durante o isolamento social, clientes investiram em cervejas mais sofisticadas da marca. Com a reabertura do mercado, houve preferência a marcas mais populares em bares e baladas.

O Grupo Petrópolis afirmou que colocar o plano de recuperação em prática retomará os investimentos em suas fábricas em todo o Brasil. A empresa aumentará a produção e garantirá a manutenção de dezenas de milhares de postos de trabalho gerados direta e indiretamente em todo país.

ONDE FICA A FÁBRICA DA PETRÓPOLIS?

O polo industrial do Grupo Petrópolis fica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo.

Atualmente, fábrica do Grupo Petrópolis fica no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/Grupo Petrópolis)

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