Datena tem vídeo com famoso vazado e explode: “Canalha”

O jornalista José Luiz Datena, que comanda todas as tardes o ‘Brasil Urgente‘, na Band, ficou muito revoltado ao ter um vídeo com famoso vazado e não poupou palavras para detonar o autor do vazamento.

No começo desta semana, o apresentador surgiu junto com o político Guilherme Boulos, e na conversa estavam falando sobre questões políticas, principalmente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores (PT), na disputa pelo governo de São Paulo.

“Nós achamos que a gente pode se eleger em São Paulo. Eles [petistas] vão querer lançar um candidato próprio e vão tomar um ‘nabo’ violento”, disse Datena em um trecho do vídeo que foi vazado.

Vendo toda a repercussão, o jornalista da Band ficou revoltado e explodiu com tudo que estavam falando sobre ele, detonando principalmente a pessoa que acabou compartilhando o vídeo nas redes sociais.

Vídeo vazado de Datena com Guilherme Boulos (Reprodução: Youtube)

“Acho estranho que vaze uma conversa dessa. Quem vazou é canalha, sem escrúpulo, era uma conversa privada“, disse revoltado. Em seguida explicou que o vídeo tem apenas 2 minutos e foi uma conversa de 4 horas, por tanto estava fora de contexto.

“Primeiro, eu não pedi para o Boulos para ser vice dele coisa nenhuma. Segundo, que o vídeo de 2 minutos e pouco é contexto de uma conversa de quase 4 horas em que, inclusive, o Boulos já divulgou…”, explicou Datena.

O jornalista já recebeu o político em seu programa (Reprodução: Band)

Há quanto tempo Datena está no Brasil Urgente?

No começo de março, José Luiz Datena completou 20 anos à frente do programa, e se tornou um dos grandes jornalistas do país, com coberturas que ficaram marcadas na televisão.

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Guilherme Boulos se manifestou após decisão do STF

Após a anulação das condenações de Lula, o político Guilherme Boulos, do PSol, usou o seu perfil no Twitter para comemorar a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o STF, que anulou as condenações do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com Boulos, a decisão chegou com atraso de três anos, classificado como “farsa que elegeu Bolsonaro”.

“Com três anos de atraso, Fachin anula condenações de Lula. A farsa que elegeu Bolsonaro está desmontada. Ganha a democracia. Parabéns, Lula”, escreveu Guilherme Boulos em sua rede social.

Com 3 anos de atraso, Fachin anula condenações de Lula. A farsa que elegeu Bolsonaro está desmontada. Ganha a democracia. Parabéns @LulaOficial!

— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) March 8, 2021

Ele, vale dizer, foi candidato à presidência em 2018, ficando em décimo lugar. Porém, ele ainda é visto como possível candidato do partido à disputa de 2022.

No ano de 2020, ele disputou a prefeitura de São Paulo no segundo turno, onde disputou com o atual prefeito Bruno Covas, que se reelegeu. Em sua decisão, o STF afirma que o habeas corpus apresentado pela defesa de Lula, questionando suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro nos processos contra Lula na Operação Lava-Jato, “perdeu o objeto”.

Assim, Moro escapará do julgamento sobre suas ações como magistrado responsável pelos processos da operação.

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Covas e Boulos não terão debate na Globo (Foto: Divulgação)

A Globo precisou correr contra o tempo após cancelar debate entre Boulos e Covas

Na noite desta sexta- feira, 27 de novembro, a Globo iria exibir o debate eleitoral entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB).

No entanto, faltando poucas horas para o debate ser iniciado por intermédio do jornalista Cesar Tralli, Guilherme Boulos anunciou que testou positivo para a Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus e cancelou a sua participação.

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Dessa forma, a Globo precisou correr contra o tempo para escalar uma atração para “tapar o buraco” deixado pelo cancelamento do debate político.

Então, o canal anunciou que na Globo São Paulo irá exibir o programa Globo Repórter com a viagem que Gloria Maria fez a Macau, na China.

Além disso, a Globo comunicou que os debates do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela e Eduardo Paes, e também o debate em Recife entre Marilia Arraes e João Campos.

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A notícia foi divulgada em primeira mão por Cesar Tralli em seu perfil oficial no Twitter. “Guilherme Boulos do PSOL testou positivo para Covid. Portanto, o debate desta noite aqui na Globo entre ele e Bruno Covas do PSDB – e que seria mediado por mim – está cancelado”, disse ele.

Cesar Tralli anunciou que o debate entre Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB) está cancelado na Globo (Foto: Divulgação)

Boulos tentou entrar em novo acordo

Guilherme Boulos, por sua vez, pediu que a emissora fizesse um debate online, algo que não é permitido pelo acordo acertado por ambas as partes ao fecharem o debate na Globo. A emissora exigiu que a discussão somente acontecesse na sede do canal.

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“Conforme já noticiado, testei positivo para Covid-19, mesmo não tendo sintomas, e estou em isolamento. Já pedimos à Globo para o debate ser mantido de forma virtual. Peço duas coisas: cuidem-se e virem votos até domingo. A virada depende de cada um de nós”, disse o candidato do PSOL.

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Fábio Porchat flagrou a esposa sem roupa durante live

Afastado de seu programa no GNT por conta da quarentena, Fábio Porchat tem aproveitado o tempo em casa para realizar algumas lives. O apresentador já conversou com vários nomes de peso e dessa vez o convidado especial acabou sendo Guilherme Boulos, político brasileiro.

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Porém, a transmissão ao vivo do Instagram repercutiu na mídia em função de uma cena protagonizada pela esposa de Fábio Porchat. O ator e apresentador estava conversando com Guilherme Boulos quando a produtora Nataly Mega quando ela passou, pelada atrás da câmera.

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Nas imagens, a mulher surge da transmissão ao vivo com apenas uma toalha na cabeça. “Alguém passou aí”, notou Guilherme Boulos. “Passou minha mulher”, disse Fábio Porchat rindo da situação. “Todo mundo te viu. Cara, e ela tá ainda pelada”, disse o humorista para a esposa.

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“Deu pra ver?”, ela questionou. “Lógico que deu pra ver. Totalmente. Até o Boulos viu”, completou ele, rindo. Ela chegou a pedir perdão a Boulos, que disse que estava tudo bem. Fábio Porchat ainda brincou com a situação e alegou que deu uma subida no número de pessoas assistindo.

MOMENTOS (@GuilhermeBoulos) pic.twitter.com/iTYpoQ1bK7

— Fabio Porchat (@FabioPorchat) July 4, 2020

APRESENTADOR SURGE DE CUECA

Recentemente, Fábio Porchat participou do Encontro com Fátima Bernardes e mostrou que trabalhava de casa apenas de cueca. “O bom de você estar em casa é que pode estar à vontade. Eu, por exemplo, já tô com a minha samba canção aqui. Bonitinho, de coraçãozinho”, contou ele.

Além disso, o humorista ainda deixou escapar que costuma entrevistar alguns de seus convidados totalmente sem roupa. “Aliás, eu preciso te contar uma coisa: geralmente é só a camiseta mesmo!”, confessou ele. O apresentador ainda contou que a esposa costuma repreendê-lo pela atitude.

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Conforme pautado na edição anterior desta coluna, em virtude de fatores inéditos, as Eleições 2018 têm sido marcadas com intensidade superior as anteriores. Neste prisma, ressalta-se o apoio que os candidatos à Presidência da República têm recebido dos veículos de comunicação, mesmo que de forma mascarada (ou não). No âmbito das emissoras de televisão, a coluna destaca os lados opostos que as duas maiores redes percorrem nos trilhos especialmente deste segundo turno. Enquanto a Globo mostra-se, mesmo que de forma implícita, favorável ao candidato Fernando Haddad (PT), a Record tem escancarado seu apoio explícito ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Tradicionalmente lembrada pelo apoio ao Golpe de 1964, mesmo após editorial com reconhecimento de que errou, a Globo segue atualmente tentando respeitar sua linha de pensamento, buscando não fugir de seus considerados novos ideais. A emissora tem se voltado ao combate de quaisquer formas de intolerância à diversidade e tem apoiado de forma constante a garantia dos direitos das minorias, com uma missão claramente congruente com as ideias progressistas.

Nesse cenário, não se estranha que a emissora esteja favorável ao candidato Fernando Haddad. Embora conhecida historicamente por suas duras críticas aos governos petistas, a emissora carioca teve de ceder nestas eleições tendo em vista a outra opção, cujos ideais encontram-se totalmente dissonantes com os seus e, inclusive, há riscos financeiros, tratados mais a frente, para a própria emissora como empresa privada.

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Nas últimas semanas, só a título de exemplos, tivemos provas claras do apoio implícito da emissora ao candidato Haddad do PT. Teve cena em Malhação com a professora Gabriela (Camila Morgado) explicando aos alunos sobre o fascismo (atrelado ao candidato do PSL) e o quanto ele é prejudicial à sociedade; teve exibição do filme “Que Horas Ela Volta?”, o qual trata dos conflitos que acontecem entre uma empregada doméstica do Brasil e seus patrões de classe alta, nitidamente relacionado a questões que envolvem Bolsonaro; Pedro Bial recebeu em seu Conversa com Bial sobreviventes do Holocausto e relembrou as atrocidades cometidas pelo nazismo, uma clara alusão ao “fascismo de Bolsonaro”; por fim, ressalta-se o recente e repercutido comentário feito por Miriam Leitão no Bom Dia Brasil, no qual, entre outras coisas, ela afirmou que Haddad e Bolsonaro não são equivalentes, pois o PT nasceu, cresceu e sempre jogou o jogo democrático, ao contrário do candidato do PSL, como ficou entendido pelo comentário.

Por sua vez, a Record segue em campanha declarada a Jair Bolsonaro. O ato que deixa mais claro esse apoio partiu de seu dono, Edir Macedo, que declarou publicamente seu voto no candidato do PSL, além de exercer influência no eleitorado por meio da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Não bastasse isso, a emissora protagonizou o que talvez tenha sido a principal prova de seu lado partidário nestas eleições. Exibiu uma entrevista longa com Jair Bolsonaro no mesmo dia e horário do debate da Globo, que foi o último entre os candidatos à Presidência no primeiro turno e ao qual o candidato de extrema direita não compareceu por suposta recomendação de seus médicos.

Tal entrevista foi obviamente um favorecimento a Bolsonaro, uma vez que a emissora deu muito espaço para o candidato apenas se defender e fazer campanha, ao passo que no mesmo momento (ou seja, dividiu os telespectadores/eleitores) os demais candidatos participavam de um debate, no qual se enfrentavam entre si e eram alvos seja de seus pares ou de jornalistas. Como esperado, vários foram os posicionamentos contrários à conduta da Record, inclusive de candidatos, como exposto no tweet abaixo.

A TV Record virou uma verdadeira peça de campanha de Jair Bolsonaro. É escandaloso o desvio de finalidade de uma concessão pública!

— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) October 16, 2018

Além dos fatos supramencionados, há também outros fatores que justificam a afirmação de que a emissora da Barra Funda esteja apoiando Jair Bolsonaro. Os telejornais do canal têm frisado notícias negativas acerca do candidato Fernando Haddad ou de seu partido, o PT, bem como tem produzido reportagens com teor prejudicial ao partido criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como exemplo, em uma das edições recentes de seu Domingo Espetacular, a emissora exibiu uma reportagem especial sobre uma Operação da Polícia Federal que apura lavagem de dinheiro envolvendo a Guiné Equatorial. Propositalmente, a emissora aproveitou para afirmar que a Guiné Equatorial, cujo governo é ditatorial, já teve relações com Lula. Sem dúvidas, o objetivo principal da reportagem especial no contexto atual foi desfavorecer Fernando Haddad e consequentemente favorecer o candidato Bolsonaro na disputa presidencial.

Mas quais motivos teriam levado a Record a “optar” por Jair Bolsonaro? A posição da Globo com Haddad se justifica em virtude de o projeto do petista estar mais consoante com os atuais ideais da emissora carioca. Por sua vez, algumas pessoas, inclusive jornalistas, já chegaram a afirmar que a Record estaria de olho na verba publicitária num eventual governo bolsonarista. Ou seja, além de Bolsonaro representar os “princípios do conservadorismo” brasileiro que fundamenta as ações das igrejas evangélicas, o que por si só já justifica o apoio de Edir Macedo, a emissora estaria almejando se beneficiar com um maior repasse das verbas publicitárias federais com a vitória de Bolsonaro.

Destaca-se que uma concessão pública não deve ou não deveria manifestar apoio a qualquer candidato em uma nação democrática. Todavia, fica muito mais feio para uma emissora da qual o dono manifeste publicamente seu voto e possua uma programação explicitamente favorável a determinado candidato. Como dar credibilidade ao jornalismo do canal, por exemplo? Isto é a Record! E até nisso a Globo é superior. Assim, espera-se que as emissoras brasileiras (todas!) um dia aprendam a importância da isenção.

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Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha e William Bonner. (Foto: Reprodução)

O candidato Ciro Gomes disputa as eleições para Presidente do Brasil no próximo domingo (7) e surpreendeu ao unir ninguém menos que William Bonner, Túlio Gadêlha e Fátima Bernardes em um comentário inusitado durante um ato político em Uberlândia, Minas Gerais.

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Na ocasião, ele disse que o triângulo amoroso vota no PDT e brincou ao revelar que também irá unir o Brasil: “Li hoje na internet que consegui o voto do Bonner. Eu já tinha o voto da Fátima e do namorado dela. Se isso for verdade, imagina se eu não tenho condições de unir o Brasil”.

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O comentário foi feito por causa das gafes de William Bonner no último debate, quando, em uma delas, Ciro brincou dizendo: “Acabei de merecer ganhar seu voto”. “É verdade, o senhor foi mais rápido do que o ponto eletrônico”, rebateu Bonner, confirmando, aparentemente, que votará em Ciro.

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“É como eu vou governar o Brasil”, rebateu o presidenciável, que é do mesmo partido que o namorado de Fátima Bernardes. Túlio Gadelha é candidato ao cargo de Deputado Federal em Pernambuco.

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Confira o vídeo e a repercussão:

Ciro Gomes diz que já tem o voto da Fátima Bernardes, do namorado dela e do Bonner #ViraViraCIRO pic.twitter.com/GEY0HhmJCH

— Chico Sem Moedas (@fjunior) October 5, 2018

ciro: não tem mais tema?
bonner: ah, é
ciro: acabei de merecer ganhar seu voto
bonner: o senhor foi mais rápido que o ponto eletrônico
ciro: é assim que vou governar o brasil

parece diálogo de fanfic mas é o debate da globo

— rosi (@rosituite) October 5, 2018

Ciro – Acabei de ganhar seu voto
Bonner – É verdade

— Chico Barney (@chicobarney) October 5, 2018

Ciro deixou Bonner mais envergonhado que padre em puteiro 😂 #TsunamiCiro #Ciro12 #CiroSim #DebateNaGlobo pic.twitter.com/hfj7TIrSoZ

— Luiza 🌵 (@luizaggmedeiros) October 5, 2018

https://twitter.com/bchartsnet/status/1048048697915953153

https://twitter.com/leittedaniel/status/1048401348130234368

CIRO X GLOBO

A Globo se pronunciou na tarde desta sexta-feira (05) após Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PDT, acusar a emissora de colocar um oficial de Justiça em seu camarim durante a realização do debate dos presidenciáveis, na noite de ontem.

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“A Globo colocou o oficial de Justiça dentro do meu camarim”, declarou Ciro Gomes em entrevista à GloboNews após o debate, fazendo outras declarações polêmicas sobre a emissora. Diante da situação, a Globo se posicionou sobre o caso por meio de sua assessoria de imprensa e disse que o político “se negou a comparecer à sala em que se encontrava o oficial” e que “deixou os Estúdios se negando a receber o documento”.

Ciro Gomes após o debate da Globo
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)

“Um oficial de Justiça esteve nos Estúdios Globo na noite desta quinta-feira, de surpresa, para entregar uma citação ao candidato Ciro Gomes, que participava do debate com os candidatos à Presidência da República. A pedido dos assessores do candidato, o oficial aceitou esperar o fim do debate para cumprir a diligência. A fim de evitar que o episódio fosse explorado politicamente, o oficial foi encaminhado a uma sala reservada, para que lá pudesse realizar a diligência de forma discreta. Ao final do debate, Ciro, informado da situação, se negou a comparecer à sala em que se encontrava o oficial para receber a citação. O oficial de Justiça então resolveu ir ao encontro do candidato, mas foi impedido pelos assessores ou seguranças  de Ciro de se aproximar dele. Ciro deixou os Estúdios se negando a receber o documento”, diz a nota da Globo enviada ao TV Foco. 

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Guilherme Boulos no debate da Globo (Foto: Reprodução)

No debate que foi ao ar na noite desta quinta-feira (04) na Globo, o candidato à Presidência da República Guilherme Boulos (PSOL), acabou peitando a Globo e criticando uma campanha da emissora em rede nacional.

Como outros nomes do partido da qual faz parte, Boulos é um grande crítico dos agrotóxicos, e acabou citando a campanha Agro, exibida nos comerciais da Globo, para fazer uma crítica ao uso desses produtos.

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“Ao contrário do que dizem aqui na Globo, o agro não é pop, o agro é tóxico, o agro mata”, disparou o presidenciável, que não pontuou na pesquisa Datafolha divulgada no mesmo dia.

BONNER COMETE SÉRIE DE ERROS

O último debate com os candidatos à Presidência exibido pela Globo na noite desta quinta-feira (04) acabou tendo como destaque um personagem inesperado. Trata-se de William Bonner, o âncora do Jornal Nacional e mediador do encontro.

É que o jornalista acabou protagonizando uma sequência de erros que não passou despercebida pelo público, já que ele mesmo tratou esses erros de forma natural e bem humorada. Eles aconteceram principalmente quando os confrontos deveriam ser guiados por um tema previamente sorteado pelo apresentador.

Por algumas vezes, Bonner acabou esquecendo de sortear o tema antes de pedir ao candidato da vez que escolhesse seu oponente. Na primeira vez, ele foi salvo pela produção, que o alertou sobre o erro através do ponto eletrônico. Ele foi mais rápido que o ponto quando a situação se repetiu.

“Segundo erro da noite. Eu vou fazer um ranking com meus erros. A culpa é só minha, não dos jornalistas”, disse ele em uma dessas ocasiões.

Durante o debate, o nome de Bonner figurou entre os assuntos mais comentados no Twitter.

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Presidenciáveis sob mediação de Ricardo Boechat (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

O primeiro debate dos presidenciáveis nas Eleições 2018 iniciou-se no fim da noite dessa quinta-feira (09) e finalizou-se na madrugada desta sexta-feira (10), na Bandeirantes. Apesar de sua duração de 3 horas e de seu recorde de visualizações ao vivo no YouTube, o debate foi marcado por uma espécie de circo, em virtude do comportamento de alguns candidatos, os quais possuem participação garantida pela legislação. No entanto, as demais emissoras que ainda promoverão os debates devem evitar algo pior.

Participou do debate, mediado por um bem humorado Ricardo Boechat, um total de oito candidatos: Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).

Nesse contexto, apesar da grande duração do debate, destaca-se que a quantidade de candidatos e o conteúdo apresentado por determinados postulantes não favoreceram a troca de ideias e o aprofundamento de pautas importantes ao desenvolvimento do país, as quais ficaram em termos mais genéricos e superficiais.

De longe, ressalta-se o nome do candidato Cabo Daciolo, o qual protagonizou momentos extremamente caricatos, ufanistas e questionáveis do ponto de vista da qualidade de um debate em nível de Presidência da República. Não à toa, foi um dos destaques dos internautas no Twitter – rede social também conhecida por seu teor humorístico. Com muito merecimento, o candidato Daciolo recebeu os seguintes dizeres de Ciro Gomes no debate: “A democracia é uma delícia, mas tem seus custos”.

Cabo Daciolo chegou a ler trecho da Bíblia no Debate da Band (Foto: Divulgação/Band)

É democracia quando se dá atenção a todos os envolvidos. De acordo com o Artigo 46 da Lei N° 13.488/2017, “é facultada a transmissão por emissora de rádio ou televisão de debates sobre as eleições majoritária ou proporcional, assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares, e facultada a dos demais”.

Nesse sentido, há obrigatoriedade legal e, assim, as emissoras não são totalmente autônomas para atuarem na seleção dos candidatos, o que infelizmente não impede que o viés pitoresco seja promovido, mas garante democracia e certa imparcialidade dos veículos televisivos.

Torna-se necessário, com vistas ao bom andamento desse momento democrático tão importante, que as emissoras cumpram a obrigatoriedade legal, mas que evitem aumentar o quantitativo de participantes, uma vez que o exagero impede a efetiva qualidade de um debate presidencial.

Ligado na TV: Polêmicas entre apresentadores garantem sucesso do Fofocalizando

Não se pode permitir que um momento tão importante como esse seja palco de situações cômicas que ofuscam o necessário confronto de ideias e propostas.

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As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco

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