Andreas von Richthofen deixa vazar carta que recebeu de Daniel Cravinhos e revela o que sentiu diante do que leu

O assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, Manfred e Marísia, em 2002, ainda gera debates e causa choque e indignação em milhares de brasileiros.

O crime que paralisou o país deixou marcas profundas na família e na sociedade e, mesmo após mais de duas décadas, detalhes do caso continuam surgindo.

Inclusive, durante uma entrevista concedida ao programa “Tá na Hora”, do SBT, ainda em 2024, Andreas Von Richthofen deixou vazar que recebeu uma carta enviada por Daniel Cravinhos, ex-namorado de sua irmã, Suzane, e também condenado pelo assassinato.

Essa mesma carta trouxe novos elementos que reforçam a complexidade emocional da tragédia.

Uma carta chocante

Em suma, Cravinhos se dirige a Andreas, reconhecendo seu papel na tragédia e expressando arrependimento.

Ele solicita perdão e manifesta a vontade de reparar o dano que causou, pedindo explicitamente a misericórdia do irmão da vítima. O trecho dizia o seguinte:

“É com toda a sinceridade e humildade que peço tua misericórdia” – Iniciou ele que prosseguiu:

“Estou disposto a enfrentar as consequências de meus atos e a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para tentar reparar o dano que lhe causei.”

Andreas, no entanto, deixou claro que não pretende aceitar o pedido e não busca aproximação com o ex-cunhado, mantendo a distância em respeito à memória dos pais e à própria dor:

“Não vou servir chazinho para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?”

Como vive Andreas von Richthofen após o crime?

Andreas von Richthofen, hoje com 36 anos e doutor em Química pela USP, é o único herdeiro de uma fortuna avaliada em cerca de R$ 10 milhões em bens, deixada após o brutal assassinato de seus pais, conforme mencionado.

Apesar do vasto patrimônio, que inclui a famosa mansão e diversos imóveis em São Paulo, Andreas vive isolado e enfrenta uma grave crise financeira.

De acordo com o portal da Band, ele acumula mais de 24 ações judiciais devido a dívidas de mais de R$ 500 mil em IPTU e condomínios atrasados.

A situação é tão crítica que os bens podem ser leiloados. Além disso, ele corre o risco de perder propriedades para ocupantes irregulares, como ocorreu recentemente na casa da Vila Congonhas.

O herdeiro vive recluso em um sítio de difícil acesso em São Roque, no interior de São Paulo, sem celular ou internet.

Isolamento esse que se aprofundou ainda mais após a pandemia.

Lembrando que ele tinha apenas 15 anos na época do crime e, em 2017, sua última aparição na mídia ocorreu após ser detido invadindo uma residência.

Inclusive, o evento o levou a uma internação para tratamento contra o vício em álcool e drogas. Mas, para saber mais informações sobre o caso, clique aqui*.

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