Fim de unidade marcou início de mudança do Grupo Pão de Açúcar, que controla a rede varejista

Em 2019, os moradores de Cuiabá, no Mato Grosso, perderam o acesso ao importante Extra Hipermercado, localizado em Várzea Grande, a 15 minutos da capital. O fechamento da unidade pegou os clientes de surpresa, mas fez parte de uma estratégia de transição.

Situada na movimentada Avenida Couto Magalhães, a empresa funcionou por 7 anos. A inauguração havia acontecido em 2012, atendendo aos consumidores de diferentes municípios da região. Segundo a Gazeta Digital, o investimento teria sido de R$ 33,5 milhões na época.

O hipermercado, controlado pelo Grupo Pão de Açúcar, ocupava um espaço de 9 mil metros quadrados e rendia cerca de 250 empregos diretos e indiretos. No entanto, o fechamento fez parte de uma ação da companhia controladora, que passou a mudar a rota naquele ano.

Afinal, o que aconteceu com o Hipermercado Extra?

Em 2021, o GPA anunciou que estava desativando a marca Extra Hiper. De acordo com a revista Exame, das 103 lojas, 71 assumiram a bandeira do Assaí Atacadista e o restante foi reduzido a supermercados. Especialistas apontaram que já não havia vantagem nos empreendimentos.

Isso porque os preços dos produtos não se comparavam aos atacarejos, que passaram a ser preferência do público. O modelo dos hipermercados foi importado dos Estados Unidos e teve grande força no Brasil durante a década de 90. Mas, com as mudanças na economia, as empresas adotaram novos planos.

Quais os maiores supermercados no Brasil?

Segundo o ranking da Abras, a lista de faturamento se manteve assim em 2024:

• Carrefour: R$ 115,4 bilhões

• Assaí Atacadista: R$ 72,7 bilhões

• Mateus Supermercados: R$ 30,2 bilhões

• Grupo Pão de Açúcar: R$ 20,6 bilhões

• Supermercados BH: R$ 17,3 bilhões

• Irmãos Muffato: R$ 15,6 bilhões

• Grupo Pereira: R$ 13,1 bilhões

• Cencosud: R$ 11,1 bilhões

• Mart Minas: R$ 9,4 bilhões

Conclusão

• Em resumo, o Hipermercado Extra fechou na região de Cuiabá, no Mato Grosso, em 2019;

• O fechamento marcou um momento de transição do Grupo Pão de Açúcar, que controla a rede;

• Em 2021, o GPA anunciou que estava encerrando de vez o formato de hipermercados da marca;

• De acordo com especialistas, o modelo de compras já não vinha sendo vantajoso às empresas.

+ Contudo, veja ainda outras notícias sobre os supermercados nacionais!

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Negócio bilionário do Assaí garante novas unidades para a rede de supermercados e se torna um dos líderes do segmento. Confira os detalhes!

O Assaí fechou um acordo bilionário para adquirir 71 lojas do hipermercado Extra, que pertenciam ao Grupo Pão de Açúcar (GPA), em outubro de 2021.

Como resultado, o GPA encerrou completamente a bandeira Extra Hiper e saiu do segmento de hipermercados.

De acordo com informações do Valor Econômico, a transação foi concluída por R$5,2 bilhões.

Desse total, o Assaí pagou R$4 bilhões de forma parcelada, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2025, enquanto um fundo imobiliário cobriu os R$1,2 bilhão restantes, com garantia da varejista.

Além disso, as unidades adquiridas foram convertidas para o formato cash & carry (atacarejo) e passaram a ser operadas pelo Assaí.

No total, os 71 pontos comerciais representavam cerca de 70% das lojas do Extra Hiper no país.

Já as 32 unidades que ficaram fora da venda tiveram destinos diferentes: 28 foram transformadas em lojas Pão de Açúcar e Mercado Extra, enquanto 4 foram fechadas.

Nos últimos dez anos, o Assaí expandiu sua presença no mercado, abrindo 150 novas lojas, incluindo 25 conversões de unidades do Extra Hiper.

Sendo assim, com a grande expansão e negócio bem sucedido, a rede de supermercados passou a concorrer à altura com os rivais do segmento, como o Atacadão.

Conclusões finais

Em conclusão, o Assaí reforçou sua posição no mercado ao adquirir as lojas do Extra Hiper e expandir sua operação no formato atacarejo.

Com essa transação bilionária, a rede cresceu significativamente e ampliou sua presença no setor. Além disso, a conversão das unidades fortaleceu sua estratégia de negócios, garantindo maior competitividade.

Sob o controle do grupo francês Casino, tanto o Assaí quanto o GPA seguem se adaptando às mudanças do varejo e buscando novas oportunidades de crescimento.

Quais outros supermercados que faliram no Brasil?

Portanto, algumas varejistas que já fecharam ou estão em crise são:

• Lojas Arapuã: Fechou em 2002 devido à crise financeira 
• Lojas Disapel: Faliu nos anos 2000 
• Ultralar: Fechou devido à crise financeira e à priorização de outros negócios do grupo 
• Dia:  MAM Asset Management comprou a operação brasileira, gestora de ativos brasileira do Banco Master. 
• Mais Comércio de Produtos Alimentício Ltda: Decretou falência

Contudo, confira as demais falências de varejistas brasileiras e suas trajetórias com o TV Foco!

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No ano de 2021, um dos nomes mais relevantes do setor varejista do país foi engolido sem dó pelo Assaí após uma transação bilionária e situação marcou o fim de uma era

Em meados de outubro de 2021, a rede Assaí, conhecida em todo o país como um dos mais tradicionais modelos de atacarejo, engoliu sem dó um outro nome fortíssimo do setor de supermercados por uma quantia bilionária.

O nome em questão trata-se do Extra Hiper, considerado nº 1 para milhares de brasileiros que tinha seu estabelecimento um destino certo para as compras. Vale dizer que o mesmo pertencia ao Grupo Pão de Açucar (GPA) que passou com a venda, 71 pontos comerciais para frente.

Na época essa transação acabou sendo o marco da “destruição” do modelo de hipermercado Extra no país, que atualmente funciona apenas como um mercadinho de bairro cuja bandeira é conhecida apenas como Mercado Extra.

Segundo o portal Revista Benefícios, o Hipermercado Extra já estava ativo no Brasil há 4 décadas, ou seja 40 anos.

A compra:

Segundo divulgado na época pelo portal G1, o comunicado da venda foi feito ainda no dia 14 de outubro de 2021, e custou aos cofres do Assaí a quantia exata de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões foram deixados “na mesa” de forma parcelada, entre dezembro daquele ano a janeiro deste ano de 2024.

O R$ 1,2 bilhão restante foi pago ao GPA por um fundo imobiliário, cujo qual tem garantia do Assaí. Desde então, as lojas começaram a ser convertidas para o formato cash & carry (atacarejo) e passaram a ser operadas pelo Assaí.

Já os 71 pontos comerciais representam cerca de 70% das lojas do Extra Hiper no país. Das outras 32 lojas que ficaram de fora da venda para o Assaí, 28 foram convertidas paras as bandeiras Pão de Açúcar e Mini mercado Extra, e 4 foram simplesmente fechadas sem nenhum tipo de seguimento.

Bom para os dois lados …

Segundo declarações dadas por Jorge Faiçal, CEO do GPA, a saída do segmento de hipermercado visava fortalecer ainda mais o foco e a aceleração da expansão dos negócios de maior rentabilidade da companhia.

Afinal de contas, ficando apenas com as bandeiras Pão de Açúcar, Minuto e Mercado Extra, eles criaram um nicho de mais proximidade com o público, que de certa forma não deixa de ser a mesma estratégia aplicada por uma rival recém chegada no país, o Oxxo.

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

Vale mencionar, que o Assaí chegou a abrir 150 lojas na última década, sendo 25 conversões de unidades do Extra Hiper.

Segundo o presidente do Assaí, Belmiro Gomes, a companhia viu uma oportunidade única de acelerar sua expansão com a aquisição de lojas do Extra Hiper em um momento de corrida do setor de atacarejo por abertura de lojas.

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Como está a situação do Assaí atualmente?

O fim da rede Extra Hiper e sua aquisição pela Assaí refletem bem um processo de consolidação no setor varejista brasileiro. Inclusive, essa tendência tem levado a uma maior concentração de mercado, com as empresas líderes ampliando sua participação e dominância.

Ainda segundo a Revista dos Benefícios, esses são dados mais relevantes da rede neste ano de 2024:

• Lucro Liquido: acordo com o balanço divulgado pela empresa, o lucro líquido do Assaí no primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 60 milhões, uma queda de 16,7% em comparação ao mesmo período de 2023.

Essa redução no lucro líquido é atribuída, principalmente, às altas despesas financeiras enfrentadas pela companhia, em decorrência do seu endividamento em um cenário de juros elevados.

• Ebitda: O Assaí registrou um crescimento expressivo de 28%, chegando a R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2024.

O que reflete a melhora na eficiência operacional da rede, com a maior maturidade das novas lojas e a redução dos gastos de conversão.

• Receita Liquida: O Assaí atingiu R$ 17,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, apresentando um aumento de 14,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Esse desempenho positivo na receita líquida é atribuído ao crescimento das vendas da rede, impulsionado pela expansão de sua rede de lojas e pela maturidade das unidades recém-inauguradas.

Vale destacar que o Assaí conseguiu inaugurar a primeira loja no estado do Acre; a loja de nº 200, em Curitiba e mais nove novas unidades abertas antes mesmo de encerrar o último ano de 2023 como:

• Feira de Santana (BA);
• Piracicaba (SP);
• Itapevi (SP);
• Barreiras (BA);
• Recife(PE);
• Barra da Tijuca/Rio de Janeiro;
• São Gonçalo (RJ);
• Sete Lagoas (MG)
• Maringá (PR).

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