Globo confirma fechamento que afetou dois grandes shoppings de SP; Saiba o que aconteceu e os impactos que geraram na região

No dia 12 de agosto de 2025, o G1, portal jornalístico da Globo, comunicou dois fechamentos que atingiram em cheio dois grandes shoppings no estado de São Paulo.

Tratam-se de duas unidades da rede dos hipermercados Carrefour, as quais encerraram oficialmente as suas atividades, neste último sábado (30), nos shoppings Campinas Shopping e Parque Dom Pedro, na cidade de São Paulo.

A decisão surpreendeu consumidores habituais das duas unidades e gerou questionamentos sobre os motivos da decisão e o futuro da presença da rede na cidade.

No entanto, não se trata de uma crise ou questões financeiras. Afinal de contas, essas movimentações fazem parte de uma revisão estratégica do portfólio.

Além disso, essa medida visa otimizar os negócios, concentrando investimentos em formatos mais rentáveis e sustentáveis, como:

• Atacarejo;
• Clube de compras;
• Outras operações de grande escala que registram maior crescimento no país.

O que reflete uma tendência de reorganização das grandes redes de varejo para enfrentar mudanças no comportamento do consumidor, na concorrência e na economia local.

Defesa e posicionamento do Carrefour:

Em nota oficial enviada ao G1, a rede esclarece que:

“Mantém presença em Campinas por meio das marcas Carrefour Hipermercado, Carrefour Bairro, Sam’s Club e Atacadão.”

A empresa também ressaltou que não haverá fechamento de outras unidades na região neste momento.

Além disso, reforçou que continuará atuando na cidade, mas de maneira mais estratégica, concentrando recursos e esforços em pontos comerciais que apresentem maior desempenho e retorno financeiro.

Ou seja, essa reorganização não significa que a rede deixará de atender Campinas, e sim ajustará sua presença para aumentar a eficiência operacional.

O Carrefour mantém planos de expansão em outros formatos de negócio que têm se mostrado mais adequados ao cenário atual do varejo brasileiro, garantindo competitividade e continuidade de serviços na região.

Quais são os impactos para clientes e funcionários?

Conforme destacado, a partir de setembro, o Carrefour concentrará sua atuação em outros pontos da cidade, mantendo as operações de hipermercado, bairro, Sam’s Club e Atacadão.

A rede não divulgou detalhes sobre a realocação de funcionários ou quantos empregos serão impactados, mas indicou que continua investindo em sua presença na cidade, oferecendo alternativas de compra em outros formatos de loja.

A medida pretende, ao mesmo tempo, reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente em locais mais estratégicos.

Por que hipermercados estão fechando?

De acordo com especialistas do mercado, o modelo de hipermercados está ficando cada vez mais obsoleto.

Em suma, o modelo vem de um movimento em que a atratividade dos modelos grandes cai cada vez mais ou traz protagonismo apenas para atacadistas e atacarejos, em que os preços são menores e mais vantajosos.

Isso sem falar na ascensão do comércio eletrônico e a uma tendência em preferir lojas mais próximas e convenientes.

Ou seja, a concorrência do atacarejo, a necessidade de adaptação digital e o aumento dos custos operacionais também são fatores cruciais para esse declínio.

Mas, para saber mais sobre histórias como essa, retomadas e muito mais, clique aqui*.

Veja as imagens gravadas por uma internauta em uma das unidades:

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Uma das maiores unidades do Carrefour fechou as portas em um Shopping gigante de São Paulo, neste ano de 2025

O Carrefour fechou neste ano de 2025 uma de suas maiores unidades, localizadas em um shopping de São Paulo.

A notícia surpreendeu a todos os frequentadores do estabelecimento, que estavam acostumados com o hipermercado por ali.

O time do TV Foco especializado em Serviços, a partir de informações do portal ‘Diário Zona Norte’, traz à tona o fechamento de uma unidade do Carrefour.

Trata-se do hipermercado que se localizava no Shopping Center Norte, na zona norte da cidade de São Paulo.

A história do Carrefour

• O Carrefour surgiu no dia 2 de agosto de 1959, portanto já completou 65 anos de história;
• Alguns anos depois, em 1975, chegou ao Brasil e se tornou a maior rede do país em poucos anos;
• Atualmente conta com mais de 40 mil unidades espalhadas pelo mundo inteiro;
• A empresa sempre aparece entre as maiores e mais valiosas do mundo, mostrando toda a sua força.

Fechamento de unidade

De acordo com o portal ‘Diário Zona Norte’, o Carrefour encerrou as atividades de sua unidade no Shopping Center Norte.

O último dia em que esteve aberto aos seus clientes foi no dia 31 de dezembro de 2024, portanto não abriu neste ano de 2025.

O hipermercado estava aberto no estabelecimento há 37 anos e agora deu espaço para que outras empresas fiquem no lugar.

Apesar desse fechamento, os moradores da Zona Norte ainda contam com unidades próximas, sendo elas na Vila Maria e no Bairro do Limão.

As notas do Carrefour e do Shopping

Ao portal Diário Zona Norte, o Carrefour enviou uma nota confirmando o fechamento da unidade no shopping em São Paulo.

“Confirmamos o encerramento da operação do Hipermercado Carrefour localizado no Shopping Center Norte até o final deste ano devido a estratégia de negócio de ambas as partes”, confirmou a empresa.

O shopping também confirmou o adeus do hipermercado, mas revelou que segue buscando as melhores novidades para seus visitantes.

“O shopping ressalta que a área já está passando por estudos e em breve trará novidades para a Zona Norte de São Paulo”, confirmou o Center Norte.

Conclusões finais

O Carrefour confirmou o fechamento de uma unidade de hipermercado no Shopping Center Norte, na cidade de São Paulo.

As empresas revelaram que o fim se deu por conta de estratégias de ambos os estabelecimentos, que seguem agora seus caminhos.

Veja mais matérias do Carrefour

Quantas lojas o Carrefour tem no Brasil?

O Carrefour, a maior rede de supermercados instaladas no Brasil, possui mais de 1.200 lojas em todos os estados do País.

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Rede gigante de hipermercados tem seu fim anunciado e venda para rival, além de conversão de loja pra outro concorrente; confira mais detalhes

Quando se trata de hipermercado, o Brasil é pioneiro no ramo, uma vez que empresas gigantes como Carrefour e Atacadão se destacam no ramo dos mercados. Todavia, nem sempre um empreendedorismo com as companhia de referência possui o mesmo sucesso, fato esse que levam ao seu fim.

Diante dessas circunstâncias, hoje falaremos sobre o triste fim de uma rede de hipermercados número um do Brasil, que acabou sendo vendida ao Carrefour.

Fim de gigante no Brasil

De acordo com apurações do time do TV FOCO a partir de dados divulgados no portal ‘wikipedia’, o Grupo BIG. O hipermercado criado na década de 1990 acabou sendo criado a partir da cadeia de lojas BigShop.

Com o passar dos anos, a empresa passou por grandes mudanças, incluindo a alteração de seus proprietários.

Vale salientar, inclusive que, a Advent International a maioria das operações do grupo BIG, que antigamente era conhecido como Walmart. Com o novo dono, a empresa passou a ser conhecida como Big Bompreço, Big e outras marcas.

Venda para rival

Entretanto, os negócios continuaram a sendo passados para outros gigante e que dessa vez passou a ser o Carrefour o novo controlador do hipermercado.

Segundo a fonte, o Carrefour adquiriu o Grupo BIG por R$ R$ 7,5 bilhões e iniciou a conversão das lojas para Atacadão, Sam’s Club e Carrefour.

Com isso, o novo dono anunciou no ano de 2023 o fim das conversões das lojas, totalizando um número de 129 estabelecimentos, originando 76 lojas Atacadão, 48 Hipermercados Carrefour e 5 Sam’s Club.

“A complementaridade dos dois grupos enriquecerá o ecossistema de produtos e serviços do Carrefour Brasil, que atualmente atende mais de 45 milhões de clientes, e ampliará a sua base de clientes com a adição de mais de 15 milhões de clientes do Grupo BIG“, disse a empresa, à época.

Considerações finais

• Em suma, o Carrefour oficializou no ano de 2023 a conversão de todas as lojas do Grupo BIG;
• A gigante do mercado adquiriu a empresa por R$ 7,5 bilhões;
• Em 129 estabelecimentos convertidos, 76 lojas são Atacadão, ao qual também pertence a marca francesa.

Confira mais notícias sobre gigantes dos mercados CLICANDO AQUI

Quantas lojas tem o Carrefour?

Tido como o maior varejista alimentar, atualmente, de acordo com informações do Carrefour, a rede conta com aproximadamente 500 unidades em todo o Brasil e emprega mais de 70 mil pessoas, sendo a queridinha dos brasileiros.

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Rede de supermercados gigante acabou sumindo após ser engolida pelo Grupo Carrefour após anos de existência

E em julho de 2023, uma grande rede de supermercados, que fez história no país,  acabou sumindo do mapa após ter sido comprada pelo Grupo Carrefour.

Vale destacar que após a transação, o grupo francês ainda tomou o que sobrou da rede e distribuiu entre as suas principais bandeiras como o Atacadão e o Sam’s Clube.

Estamos falando do Big Hipermercados, que permaneceu aqui por anos a fio e teve um grande BOOM nos anos 2000.

Inclusive, muitos que viveram essa época já devem ter feito suas compras na rede. Mesmo porque ela era uma das melhores opções de quem procurava variedade e preço baixo.

O começo de tudo …

O Grupo Big surgiu a partir da abertura do primeiro Sam’s Club no país, pela rede Walmart, no ano de 1995.

Em seguida, eles abriram a primeira loja focada no segmento de hipermercados na cidade de Osasco, Região Metropolitana de São Paulo, o Big Hipermercados.

A rede iniciou a sua expansão pela região Sudeste nos anos que se sucederam, tendo seu maior auge nos anos 2000, conforme dito acima.

Segundo informações coletadas na Wiki, em março do ano de 2004, a rede americana também adquiriu a rede Bompreço, de propriedade do holandês Royal Ahold, por 300 milhões de dólares.

No fim de 2005, o grupo comprou a operação de varejo do Sonae no Brasil, cuja aquisição englobou as marcas BIG, Mercadorama*, Nacional e Maxxi.

O que custou aos cofres do grupo americano o valor de  R$ 1,7 bilhão.

(Para saber mais sobre o Mercadorama*, clique aqui)

Na época da aquisição, o Sonae tinha 135 lojas, espalhadas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, e faturamento bruto da ordem de R$ 4,33 bilhões.

No fim do ano de 2016, a matriz norte-americana sinalizou que poderia incluir o Brasil em seu plano de desinvestimentos e a filial brasileira amargou prejuízos por 7 dos 10 anos anteriores.

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“Pedras no caminho”

Apesar do sucesso, alguns problemas estruturais passaram a ocorrer na empresa devido a falta de adaptação do sistema de hierarquia imposto pela matriz ao mercado brasileiro.

A outra dificuldade apontada foi modelo tributário do país que como muitos sabem é bem burocrática.

Outro erro do grupo, segundo especialistas, foi a demora para absorver as marcas regionais adquiridas:

• Bompreço: no ano de 2004;
• Sonae: no ano de 2005.

O grupo ainda investiu pesado em hipermercados, em um momento que os atacarejos se fortaleciam no cenário.

Em junho de 2018, a rede acabou sendo vendida para a empresa de Private Equity Advent.

Na ocasião, a matriz norte-americana ainda possuía uma participação minoritária de 20% na nova empresa.

No segundo trimestre de 2018, a rede americana relatou prejuízos com a operação brasileira da ordem de US$ 4,5 bilhões.

Posteriormente, foi noticiado que a aquisição da filial brasileira não teve custo algum, com o Advent se comprometendo a investir cerca de R$ 2 bilhões na recém adquirida operação.

Em agosto do ano de 2019, com dificuldades na gestão do Walmart Brasil, o novo controlador da rede, a Advent, começou a considerar a extinção do nome Walmart.

A justificativa eram os royalties, de 0,7%, que o novo controlador teria de pagar ao grupo norte-americano pela utilização de suas marcas.

Posteriormente, a empresa confirmou que o nome Walmart Brasil seria abandonado e substituído de vez pelo nome BIG.

Outra justificativa, além dos royalties, era o vínculo afetivo com o consumidor do sul (com a marca BIG) e do Nordeste (com a marca Bompreço, posteriormente renomeada para BIG Bompreço).

O grupo ainda continuou operando a marca Sam’s Club, desta vez pagando royalties menores.

Carrefour compra tudo!

De acordo com o G1, foi em meados de março de 2021 que os donos dos grupos Advent e Walmart informaram sobre o acordo com o Carrefour Brasil para venda da operação do Big por R$ 7,5 bilhões.

A aquisição foi paga em 70% em dinheiro, com o Carrefour adiantando R$ 900 milhões no ato da assinatura, e 30% em ações da rede francesa.

Com isso, tanto o Walmart como o Advent se tornaram sócios minoritários no Grupo Carrefour Brasil, com uma participação próxima de 5,6% no capital.

Em apresentação ao mercado, o Carrefour Brasil destacou que a compra do BIG era para complementar a sua atuação (visto que não possuía operações relevantes no Sul e no Nordeste, até então focos do Grupo BIG).

O Carrefour ainda afirmou, à época, que acrescentaria novos formatos em sua plataforma, como as lojas Sam’s Club, que até hoje funciona como um “clube de compras”, aonde o cliente recebe descontos exclusivos em produtos importados.

Em janeiro do ano de 2022, a Superintendência Geral do Órgão recomendou a aprovação da transação, condicionada a venda de algumas unidade do varejo de autosserviço.

Mas somente no mês de maio de 2022, o Cade aprovou, com restrições, a compra do Grupo BIG pelo Carrefour Brasil.

A decisão foi unânime e foi condicionada a venda de determinadas lojas do BIG em cidades como Gravataí, Maceió, Olinda e Recife.

O Carrefour, no entanto, já tinha propostas para venda das lojas alvo do desinvestimento do BIG naquela ocasião.

No dia 7 de junho de 2022, as negociações foram finalizadas e o Grupo BIG passou a ser subsidiária integralmente pelo Grupo Carrefour Brasil.

Quando o Big deixou de existir de vez?

Como mencionamos no inicio deste texto, no dia 30 de junho de 2023, o Grupo Carrefour concluiu a conversão das 129 lojas anteriormente pertencentes ao Grupo BIG, seis meses antes do previsto.

De acordo com o portal Exame, as conversões foram distribuídas em todas as suas bandeiras, sendo  76 lojas Atacadão, 48 Hipermercados Carrefour e 5 Sam’s Club.

Com isso foram extintas por completo as bandeiras:

• Maxxi Atacado;
• Hipermercado BIG;
• Hipermercado BIG Bompreço;

Deixando de pé apenas as bandeiras Super Bompreço, Nacional e TodoDia.

Marcando de vez o fim de um grande império do setor.

Stéphane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour Brasil fez a seguinte declaração na época:

“Esse é um momento histórico para nós, que sempre acreditamos na integração com o Grupo BIG como oportunidade de fortalecer nossa presença e diversificar nossos produtos e serviços no Brasil” – Iniciou ele que continuou:

“Dessa fusão surge o líder do setor, com mais de mil lojas físicas, e o maior empregador privado do país, com 150 mil colaboradores.”

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Chefão do Carrefour acaba de ter sua saída confirmada em meio a reestruturação do grupo, após compra de rede de supermercados

E n último dia 16 de outubro, segunda feira, um dos executivos de maior importância do grupo Carrefour Brasil, teve sua saída anunciada em meio à uma restruturação, após compra de rede de supermercado e uma queda multimilionária sofrida pela francesa.

Estamos falando de Daniel Mora, cujo cargo ocupado era de CEO do Varejo do Carrefour Brasil.

De acordo com o Mercado & Consumo, em nota divulgada a todos os colaboradores, foi confirmado que ele voltará a integrar o Grupo Carrefour na França:

“Durante sua trajetória conosco, Daniel foi um exemplo de ética profissional e liderança inspiradora. Sob sua gestão, finalizamos uma etapa importante da nossa integração”,

Carrefour Brasil anunciou a saída do CEO Daniel Mora (Foto Reprodução/Internet)

Em meio a uma reestruturação …

Ainda de acordo com o portal Mercado & Consumo, o Grupo Carrefour comentou que, após o processo de integração com o Grupo Big, rede de supermercado comprado pelo grupo, ter sido concluído com sucesso e as conversões das lojas Carrefour terem sido finalizadas, o CEO de varejo, Daniel Mora está saindo do Brasil a caminho da França, onde assumirá novos desafios no Grupo.

Essa movimentação acontece após grande contribuição do executivo em todo o processo.

1-Lojas fechadas

Segundo o portal O Tempo, no mesmo momento da saída de Daniel Mora, o Grupo Carrefour confirmou o fechamento de 16 lojas em Belo Horizonte (MG) e a devolução dos imóveis alugados ao grupo DMA, o concorrente local que é dono das marcas: Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo.

O DMA é o nono maior varejista do ramo de alimentos do Brasil, segundo ranking 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

A rede francesa deve vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso.

A operação foi aprovada pela Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na última terça-feira, 10, o que  deve ocorrer em 15 dias, se não houver discordância entre os conselheiros e algum deles levar o caso ao tribunal.

Daniel Mora ocupava o cargo de CEO do Varejo do Carrefour Brasil (Foto Reprodução/Internet)

Como a operação é de baixa complexidade, não é preciso julgamento, apenas o parecer da SG-Cade. Os valores envolvidos no processo estão em sigilo.

Em nota oficial o Grupo Carrefour afirmou que essas lojas em questão já não operavam sob nenhuma bandeira do Grupo Carrefour Brasil e que, cumpridas determinadas condições, o grupo prosseguiria com o andamento à devolução dessas unidades para o proprietário dos imóveis.

Reforçaram ainda que o Estado de Minas Gerais é uma praça estratégica e conta com 18 lojas do Grupo distribuídas por todo o estado, sendo 7 Lojas Hipermercado Carrefour, 10 Atacadão e 1 Sam’s Club, além de postos e drogarias que continuarão com seu funcionamento normal”.

No mês de agosto, o Grupo Carrefour promoveu uma restruturação de sua área digital e do e-commerce. Pelo menos três diretores e seis gerentes foram desligados, além do diretor-sênior de Negócios Digitais, Alexandre Gyurkovits.

Foram afetadas a área responsável pelo e-commerce do Carrefour, Sam’s Club e das bandeiras de supermercados; a de serviços digitais, que cuida da venda de seguros e garantia estendida; e a área responsável pelas parcerias de marketplace.

À época, em nota, o Carrefour disse que considerava natural a reestruturação das áreas para reduzir a duplicidade de funções que se sobrepunham.

De acordo com o portal Valor,  o Carrefour continua no processo de revisão de funções depois da compra do Big, iniciado ainda em 2022, que acarretou na duplicidade de postos e necessidade de definir executivos que seriam mantidos na empresa (ou desligados), também em parte para gerar reduções de custos com pessoal.

2-Queda Multimilionária

Segundo declarações dada por uma fonte ao portal Valor, que está a par de toda a situação,  o grupo Carrefour está focado agora em “braço de varejo” que não acabou após o início da integração com Big.

Ainda de acordo com a mesma fonte ouvida pelo portal, eles precisam melhorar os resultados de lojas de supermercados compradas, que são ex-Walmart, que não foram convertidas ainda, como TodoDia, Super Bompreço e Nacional.

A empresa está com lupa nessas lojas para só depois ver o que fazer. Vale mencionar que o grupo acabou sofrendo uma queda multimilionária também.

O valor do lucro, antes de juros, impostos, amortização e depreciação da unidade de varejo da empresa caiu 40%, para R$ 352 milhões de janeiro a junho. A margem bruta caiu para a metade, para 2,6% no primeiro semestre versus ano anterior.

Ao se excluir da margem do semestre a operação comprada do Big, a margem do varejo fica estável (em 5%).

Já as vendas de lojas de supermercados e hipermercados com mais de 12 meses (desconsidera inaugurações) subiu 2,8% no primeiro semestre.

Quem ficou no lugar de Daniel no Grupo Carrefour Brasil?

Segundo informações divulgadas pelo próprio Carrefour, executivos que estavam sob liderança de Mora vão se reportar interinamente para Pablo Lorenzo, novo COO* da do grupo Carrefour Brasil.

*Um diretor de operações, frequentemente abreviado como C.O.O. é o executivo-chefe de operações, braço direito do diretor executivo. É quem cuida mais de perto da rotina do negócio

Pablo Lorenzo, novo COO* da do grupo Carrefour Brasil. (Foto Reprodução/Internet)

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Globo confirmou o estouro de cofres do Assaí para comprar uma forte rival e aniquilar a concorrência

E no ano era de 2021, mais precisamente no mês de outubro, o G1, portal de noticias da Globo, confirmou que o Assaí, um gigante nome do meio atacarejo, estourou os cofres para comprar uma forte rival da época.

Estamos falando do Extra Hiper, pertencente ao Grupo Pão de Açucar (GPA) que vendeu certa de 71 pontos comerciais da bandeira Extra Hiper, que após essa transação. acabou sendo aniquilada como modelo de hipermercado extra no país.

Compra de bilhões

Ainda de acordo com o portal G1, o comunicado da venda foi feito no dia 14 de outubro de 2021, e custou aos cofres do Assaí o valor de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões foram pagos de forma parcelada, entre dezembro daquele ano a  janeiro de 2024.

O R$ 1,2 bilhão restante seria pago ao GPA por um fundo imobiliário que tem garantia do Assaí.

Desde então, as lojas começaram a ser convertidas para o formato cash & carry (atacarejo) e passaram a ser operadas pelo Assaí.

Os 71 pontos comerciais representam cerca de 70% das lojas do Extra Hiper no país. Das outras 32 lojas que ficaram de fora da venda para o Assaí, 28 foram convertidas paras as bandeiras Pão de Açúcar e Mercado Extra, e 4 foram fechadas.

Como mencionamos, essa transação aniquilou o estilo hipermercado da bandeira extra, o que de certa forma pode ser vista como uma “aniquilação de concorrência”, uma vez que hipermercados costumam ser grandes rivais de atacarejos.

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Estratégia dos dois lados

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Adeus de hipermercado, rival do Carrefour, que o brasileiro amava

Um hipermercado  que todo brasileiro amava, grande rival do Carrefour, deu adeus, teve mais de 100 lojas fechadas e algumas trocadas por outra rede.

Uns anos atrás era muito comum encontrar hipermercados espalhados pelo país, principalmente do Extra, que tinham 103 lojas desse modelo, mas por conta de uma estratégia de venda, acabaram desistindo e rumando para outros caminhos.

Dessas lojas, 71 se transformaram em atacarejos do Assaí e as outras viraram supermercados da própria rede, e diante dessa situação, o consultor Olegário Araújo explicou o motivo: “Nos grandes centros, os hipers não têm mais relevância”.

Hipermercado Extra deixou de existir nas grandes cidades (Reprodução: Internet)

Ainda segundo ele, os hipermercados, não só do Extra, mas de maneira geral, perderam seu espaço pois os outros modelos, como supermercados e até mesmo os mini, atendem mais o gosto do consumidor, principalmente quando se trata do preço.

“Os preços nos atacarejos são de 10% a 15% menores (do que nos hipers). Por isso, o consumidor já estava dando preferência para eles. A ideia era gastar menos para sobrar dinheiro para outros gastos. Agora, com a inflação de volta, ele vai por necessidade mesmo”, explicou o consultor Eugenio Foganholo.

Apesar de não atender mais o gosto dos consumidores, as pessoas que o frequentavam ficavam horas por lá, muitas vezes passeando pelo espaço e não somente para fazer suas compras do mês.

Ele foi trocado pela rede Assaí e alguns foram trocados pela própria rede (Reprodução: Internet)

Quando o Extra foi fundado?

O supermercado Extra foi por muito tempo um dos grandes varejistas do Brasil e foi fundado em 1980, com sua sede em São Paulo.

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