história do jornalismo - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 08 Nov 2025 08:26:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png história do jornalismo - TV Foco 32 32 Infarto fulminante: Qual apresentador do JN morreu repentinamente aos 50? https://tvfoco.uai.com.br/infarto-qual-apresentador-do-jn-morreu-aos-50/ Sun, 09 Nov 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2507086 Apresentador renomado que marcou o jornalismo com rigor e credibilidade acabou falecendo deixando um legado de extrema relevância Podemos dizer que o Jornal Nacional e todos os grandes telejornais que moldaram o público brasileiro devem parte de sua identidade a um homem: Heron Domingues. Isso porque, antes mesmo de a televisão dominar os lares, ele […]

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Apresentador renomado que marcou o jornalismo com rigor e credibilidade acabou falecendo deixando um legado de extrema relevância

Podemos dizer que o Jornal Nacional e todos os grandes telejornais que moldaram o público brasileiro devem parte de sua identidade a um homem: Heron Domingues.

Isso porque, antes mesmo de a televisão dominar os lares, ele já fazia história no rádio com uma presença de voz inconfundível e um compromisso inabalável com a verdade.

Quando o Brasil ainda aprendia a se informar, Heron já narrava os fatos com a autoridade de quem parecia conversar com cada ouvinte em particular.

No entanto, infelizmente, esse estimado jornalista já não está mais entre nós; ele partiu cedo demais, deixando milhares em choque com a notícia na época.

Sendo assim, a partir de informações do portal MBRTV, trazemos mais detalhes da sua carreira e partida.

Uma voz lendária

Nascido em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, em 4 de junho de 1924, Heron Lima Domingues sonhava em ser cantor.

Mas o destino o conduziu a outro palco: aos 16 anos, na Rádio Gaúcha de Porto Alegre, ele substituiu um locutor ausente e anunciou, com firmeza e clareza, a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Naquele instante, o jovem que sonhava com a música descobriu sua verdadeira vocação: comunicar.

Da Rádio Gaúcha, ele passou pelas emissoras Farroupilha e Difusora, até conquistar o país ao ingressar na Rádio Nacional.

Ali, Heron se tornou a voz principal do icônico Repórter Esso, um marco do jornalismo radiofônico brasileiro.

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Heron Domingues apresentou o Repórter Esso e o Jornal Nacional (Foto: Reprodução/ Memória Globo)

Um repórter que virou referência

Além disso, vale dizer que Heron transmitia as notícias com intensidade quase cinematográfica. “Como se estivesse numa trincheira”, diziam seus contemporâneos.

Seu rigor o tornava admirado, uma vez que ele só divulgava uma informação após confirmá-la com embaixadas e fontes oficiais.

Entre 1944 e 1962, Heron trabalhou sem um único dia de folga, muitas vezes dormindo na emissora, acompanhando boletins internacionais e até mesmo acordando com o telefone da redação já tocando.

Inclusive, ele quem narrou acontecimentos que mudaram a história:

  • O lançamento da bomba atômica em Hiroshima;
  • O fim da Segunda Guerra Mundial;
  • O suicídio de Getúlio Vargas;
  • A conquista do Brasil na Copa de 1958.

Com seu timbre grave e pausado, ele transformou cada manchete em um registro histórico.

Do rádio à TV

Com a chegada da TV ao Brasil, Heron se reinventou. Ele emagreceu 20 quilos, renovou o guarda-roupa e adaptou sua presença ao novo formato visual.

Na Rede Globo, trabalhou à frente do Jornal Nacional, apresentando e levando ao noticiário a precisão e a credibilidade que haviam marcado sua carreira no rádio.

Sua dedicação era tanta que uma equipe médica examinou suas cordas vocais por uma década e, apesar do cigarro e da bebida, não encontrou nenhuma alteração.

Pois é, ele era, literalmente, um fenômeno vocal...

Quando Heron Domingues faleceu?

Infelizmente, Heron Domingues morreu em 10 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, com apenas 50 anos de idade, após um dia inteiro de trabalho.

Graças a um infarto fulminante, o Brasil se despediu de um dos maiores comunicadores do país.

Casado com a também jornalista Jacyra Domingues, ele deixou mais que memórias: ele estabeleceu um padrão de excelência que ecoa em cada bancada de jornal até hoje.

Décadas após sua morte, Heron Domingues ainda simboliza o compromisso ético e a força do jornalismo brasileiro.

Sua forma de narrar os fatos influenciou gerações de locutores e apresentadores do rádio à televisão.

Saibam que cada vez que o público liga o telejornal e ouve o tradicional “boa noite”, há um pouco de Heron ali: o homem que transformou o ato de informar em uma arte.

Ademais, se você quer saber de forma mais profunda sobre essa decisão e substituições, clique aqui*..

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Trágico: Qual jornalista do BDBR morreu por acidente aéreo fatal? https://tvfoco.uai.com.br/qual-jornalista-bdbr-morreu-acidente-aereo/ Mon, 03 Nov 2025 08:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2504958 Relembre o legado de Ricardo Boechat no jornalismo brasileiro. Conheça sua trajetória e legado deixado após sua morte, causada por acidente aéreo O Bom Dia Brasil estreou em 1983 e rapidamente se consolidou como um dos principais meios da informação matinal na Globo. Sua relevância transcendeu a simples reunião de notícias, uma vez que o […]

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Relembre o legado de Ricardo Boechat no jornalismo brasileiro. Conheça sua trajetória e legado deixado após sua morte, causada por acidente aéreo

O Bom Dia Brasil estreou em 1983 e rapidamente se consolidou como um dos principais meios da informação matinal na Globo. Sua relevância transcendeu a simples reunião de notícias, uma vez que o telejornal moldou o hábito de milhões de brasileiros, servindo como referência de credibilidade, análise aprofundada e cobertura de assuntos nacionais e internacionais, com entrevistas e participações ao vivo.

Entre os inúmeros jornalistas que fizeram história no Bom Dia Brasil, um nome se destaca pela intensidade e pelo estilo inconfundível: Ricardo Boechat.

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Ricardo Boechat na bancada do BDBR (Fotos: Reprodução/Montagem/TV Foco/Globo)

Infelizmente, um trágico acidente aéreo matou o jornalista, e as principais emissoras noticiaram o fato, causando choque entre os telespectadores, que já conheciam sua postura ácida e pertinente.

A seguir, revisitamos a carreira brilhante de Boechat e os detalhes que marcaram o contexto de sua morte:

Trajetória

Nascido em Buenos Aires em 13 de julho de 1952, Boechat construiu uma das carreiras mais respeitadas do Brasil, com passagens por grandes veículos impressos como O Globo, O Dia, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil.

Em 1997, Boechat iniciou sua colaboração como comentarista no Bom Dia Brasil, um papel que transformaria o tom do telejornal.

Ele não se contentava em apenas ler a notícia, ele a dissecava com seu estilo direto, humor ácido e, acima de tudo, uma paixão palpável pela justiça e pela verdade.

Além disso, a sua presença trouxe uma análise política e social de alto nível para a manhã da TV aberta.

De acordo com o portal da CBN, seu ex-colega, Renato Machado, capturou perfeitamente o impacto de sua atuação: “Ele tinha as indignações do dia. A cada dia, ele pegava um material que merecesse análise e falava mais tempo sobre aquilo. Sobretudo se fosse material que causasse alguma revolta”.

Boechat desafiava políticos e status quo, dando voz à indignação do cidadão comum.

Reconhecimento e multitalento inigualável

A excelência de Boechat foi atestada por uma coleção de prêmios que raramente se vê na área.

Conforme publicado em uma matéria do G1, ele conquistou três prêmios Esso e múltiplos Prêmios Comunique-seConforme podem ver por aqui*

Todo esse reconhecimento sublinha sua versatilidade e a profundidade de seu impacto em diferentes mídias.

Como foi o acidente que matou Ricardo Boechat?

Infelizmente, a voz marcante de Ricardo Boechat foi silenciada em 11 de fevereiro de 2019, aos 66 anos.

O evento que chocou o país ocorreu em um acidente aéreo por volta do meio-dia, em uma área próxima ao Rodoanel Mário Covas e à Rodovia Anhanguera, em São Paulo.

Boechat retornava de Campinas, onde havia ministrado uma palestra, a bordo de um helicóptero pilotado por Ronaldo Quattrucci, que também faleceu.

Veja o vídeo abaixo com mais informações sobre o acidente:

A aeronave tentou um pouso de emergência e acabou caindo na alça de acesso do Rodoanel, atingindo um caminhão.

A apuração do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) concluiu que a causa primária do sinistro foi a falha no motor da aeronave, decorrente de sérias deficiências na manutenção.

O rompimento de um rolamento foi ligado à falta de lubrificação, e o laudo revelou que um componente crítico não era revisado adequadamente havia décadas.

Mas, apesar da forma abrupta e trágica de sua partida, o legado de Boechat é inquestionável.

Ele elevou o padrão do debate e inspirou uma geração de jornalistas a usar a crítica como ferramenta de transformação social, garantindo que sua integridade, ética e paixão pela verdade permaneçam vivas no jornalismo brasileiro.

Mas, para saber sobre outros artistas, famosos e jornalistas que se foram, clique aqui*.

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