Protagonistas da novela Espelho da Vida. (Foto: Reprodução)

O segundo turno das eleições vai atrapalhar diretamente no bom andamento da novela Espelho da Vida, que foi a escolhida para ser sacrificada por ainda estar no início. A exibição do horário político está fazendo com que a novela passe por mudanças.

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De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal o Globo, o diretor artístico Pedro Vasconcelos teve que reeditar os capítulos e encurtá-los por conta do horário apertado. A trama será a sacrificada.

Isabel (Alinne Moraes) em cena de Espelho da Vida
(Foto: Divulgação/Globo)

Segundo Sol está na reta final e tem a prioridade no horário. A intenção é que a novela não perca audiência com a ‘interferência’ no horário nobre. O segundo turno das eleições acontecerá no próximo dia 28 de outubro.

VERA FISCHER REVELA GUERRA DE EGOS NO HORÁRIO NOBRE DA GLOBO

A atriz Vera Fischer está de volta à telinha após seis anos afastada. Em Espelho da Vida, trama da faixa das seis, Vera diz ter se encontrado na dramaturgia e revela que nas novelas do horário nobre o clima não é tão leve quanto aparenta.

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“Eu estou adorando tanto trabalhar com a equipe do Pedro Vasconcellos, da Elizabeth Jhin, que eu até adoraria permanecer nesse núcleo de novela das seis, que eu estou adorando. O pessoal todo é tão harmonioso, é um grupo tão simpático. Eu estou me dando tão bem que eu tô com medo de mudar”, alfinetou Vera.

A loira deu uma leva alfinetada na faixa das nove. (Foto: Reprodução)

Questionada se o clima nas gravações do horário nobre são mais pesados, Vera falou: “Hoje em dia eu não sei, porque tem mais de seis anos que eu não faço novela. Antigamente era muito bom, trabalhar com Papinha [Rogério Gomes, diretor de novelas] e Manoel Carlos [autor] era muito bom, hoje em dia não sei”, revelou.

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A veterana ainda respondeu se abriria uma exceção e voltaria ao horário nobre para interpretar uma Helena de Manoel Carlos, Vera garantiu que sim. “Mesmo que não fosse uma nova Helena eu toparia”, disse a atriz, que revela ter saudades do amigo autor: “Sim muitas.”

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Marcos Mion em Fazenda (Foto: Reprodução)

Como se sabe, a atual edição de A Fazenda ainda não decolou na audiência. Pelo contrário, tem pontuado muito baixo.

E um dos principais motivos apontados para esses resultados na Record é o fato de ter estreado em pleno período eleitoral, e com isso forçada a fazer mudanças na sua programação para encaixar o horário político, como informa o jornalista Flávio Ricco.

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No entanto, engana-se quem acredita que a emissora tinha opção. No canal é consenso que ou seria agora ou este ficaria sem o reality, e assim só teria a edição de 2018. Fato é que a 10° temporada do programa, agora com Marcos Mion no comando, tem estado abaixo dos dez pontos.

O apresentador Marcos Mion em A Fazenda 10
(Foto: Reprodução/Record)

Ela já estreou com o pior início desde a primeira edição. Exibido das 22h46 à 0h20, o programa comandado por Marcos Mion marcou 9,8 pontos de média, 11 pontos de pico e 17% de share no dia 18 de setembro.

No dia 19, cresceu um pouco e marcou 10,5 pontos. No dia 20 caiu para 10 pontos. No domingo (23) fez apenas 7,8 pontos, sendo que na sexta (22) tinha marcado 9,4 e no sábado apenas 6,6. Na segunda marcou 8,6 pontos, na terça (25) 7,3 pontos e na quinta-feira (27) 8,1 pontos. Está feia a coisa. Resta saber se após o primeiro turno a situação melhorará.

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Dudu Azevedo é o protagonista da novela Jesus. (Foto: Reprodução)

O horário político é um dos tormentos das emissoras da TV aberta. Os canais abrem horários para a exibição da propagando eleitoral e acabam prejudicadas pela fuga do telespectador, que migra para qualquer uma das inúmeras plataformas existentes hoje em dia. A Record, no entanto, é a única contrária.

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Desde o início a emissora tem observado um constante crescimento durante a exibição da propaganda obrigatória e isso tem causado um certo desconforto. É que em uma ocasião já se observou média superior, com os políticos tentando conquistar o seu voto, a novela bíblica Jesus, de alto investimento.

Horário político dá audiência maior que Jesus na Record. (Foto: Reprodução)

A partir disso os mais engraçadinhos tem dito que seria até melhor continuar exibindo o horário eleitoral o dia todo. Jesus, com Dudu Azevedo de protagonista, tem realmente caído em audiência. Era a produção mais assistida da emissora em todo o Brasil, mas agora caiu para terceiro lugar.

NO PASSADO, MILENA TOSCANO JÁ SUBSTITUIU THAÍS MELCHIOR NA RECORD

Thaís Melchior em breve poderá ser vista na telinha do SBT. A atriz vai substituir Milena Toscano no papel da personagem Luísa, tia da protagonista em As Aventuras de Poliana. A substituição foi a única alternativa encontrada pela autora Íris Abravanel para não mudar a história com a gravidez de Milena.

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Mas o que pouca gente sabe é que apesar de não serem amigas, Milena e Thaís já viveram um momento parecido há alguns anos. As duas eram contratadas da Record na época e Milena substituiu Thaís em uma novela do canal paulista. A única diferença é que a trama ainda não havia sido gravada.

Milena Toscano na trama infantil do SBT. (Foto: Reprodução/SBT)

Thaís estava escalada para a novela Escrava Mãe, onde viveria Felipa, mas foi deslocada para A Terra Prometida e ganhou o papel de protagonista. Milena foi chamada para participar da novela de época e substituir a colega. Agora será a vez de Thaís retribuir o ‘favor’.

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Horário Político derruba índices da Globo (Foto: Reprodução)

O horário político gratuito, que começou no dia 31 de agosto, provou uma queda importante na audiência dos canais, mesmo com esse modelo mais pulverizado na programação.

Na semana anterior ao início da atração obrigatória, entre 24 e 30 de agosto, a média de Globo, Record, Rede TV!, SBT e Band no mercado nacional, às 13h, foi de 32,7 pontos, segundo informações do jornal Folha de São Paulo.

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Já na primeira semana com o horário eleitoral, pontuaram somadas 24,2 pontos, uma queda de 26%. No período noturno, entre as 20h30 e as 20h55, a queda foi menor em valores percentuais.

Horário Político é obrigatório. (Foto: Reprodução)

A semana anterior à propaganda política pontuou 50,9 pontos, somadas as emissoras. Após, chegou a 39,6 pontos, uma perda de 22%. Na Globo, tramas como O Tempo Não Para (novela das 19h) e programas como o Globo Esporte (começo da tarde) perderam cerca de quatro pontos.

MAIS SOBRE AUDIÊNCIA

Programa vespertino da Globo, o Vídeo Show afundou nesta terça-feira (11) e amargou sua pior audiência em três anos.

A atração apresentada por Sophia Abrahão, Vivian Amorin e Ana Clara Lima marcou 7,2 pontos de média, contra 11 pontos da Record, segundo dados consolidados da Grande São Paulo. Foi a pior audiência do Vídeo Show desde 18 de setembro de 2015, quando o programa teve média de 7,2 pontos.

Cada ponto equivale a 71.8 mil domicílios na Grande São Paulo.

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Há duas semanas esta coluna pontuou que a Record já não consegue esconder seus esforços em torno da promoção de novidades, como a nova temporada de A Fazenda, haja vista que sua principal aposta atual, a novela Jesus, não está conquistando índices satisfatórios para a emissora, especialmente em virtude da concorrência forte de As Aventuras de Poliana no SBT (confira aqui). Entretanto, a situação de Jesus é bem pior do que aparentava. Em levantamento exclusivo realizado por esta coluna, nota-se que a produção bíblica da Record consegue ser menos atrativa do que o horário eleitoral.

Desde que o horário eleitoral gratuito passou a ser exibido, no dia 31 do mês passado, a novela Jesus só conseguiu ultrapassar a veiculação eleitoral em números duas vezes, com registro de um empate. Ressalta-se que o levantamento feito pela coluna levou em consideração o horário eleitoral noturno, o principal em termos de números, embora a atração bíblica chegue a perder inclusive para o horário eleitoral vespertino.

*Horário Eleitoral

Conforme exposto na tabela acima, das 10 vezes em que houve exibição pela Record do horário político com a sequência da novela Jesus, o programa eleitoral venceu (no sentido de pontuar mais) a trama bíblica escrita por Paula Richard em 7 ocasiões (70%), perdeu em apenas 2 dias (20%) e aconteceu empate em 1 ocasião, na última segunda-feira (10/9).

Nesse contexto, entende-se que o problema não necessariamente está relacionado à concorrência, uma vez que a novela não consegue índices superiores nem mesmo quando comparada com o horário eleitoral, embora ambos possuam durações distintas (25min do HE e 50min da novela). Pior, por ser exibida na sequência, a queda mostra que a novela não consegue elevar nem mesmo manter os números dos políticos.

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Apesar da divulgação intensa da emissora, especialmente por se tratar da história de maior sucesso da Bíblia, os números têm evidenciado que a Record vivencia uma verdadeira crise concernente aos seus folhetins bíblicos. Crise que merece reflexões profundas por parte de seus diretores e executivos, uma vez que os indícios revelam que a emissora seguirá trilhando o caminho das atrações baseadas no popular livro sagrado.

Twitter: @Ligado_na_TV  @JuniorDanyllo

Contato: danyllo@otvfoco.com.br

As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco

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Morte de Remy (Vladimir Brichta) em Segundo Sol será no período eleitoral
(Foto: Reprodução / Globo)

Em todo ano de eleições, as emissoras se preparam para o horário eleitoral gratuito, que promete bagunçar as suas grades de programação, assim como os intervalos comerciais. Se não bastasse isso o famoso HP (horário político) também representa um afastamento dos telespectadores, diminuindo assim o número de televisões ligadas. A Globo, nesse 2018, não quer que o produto seja novamente o “bicho-papão” da grade.

De acordo com o jornalista Flávio Ricco, dado o número grande de indecisos mostrados pelas pesquisas eleitorais, acredita-se que o interesse do público pelo que dirão os candidatos aumentará em relação a anos anteriores. E também ao contrário de outros períodos eleitorais, em que o canal dava uma reduzida no investimento para não desperdiçar seus produtos, dessa vez a Globo promete potência máxima.

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O Jornal Nacional, por exemplo, virá com uma grande cobertura da própria eleição com entrevistas, análises e reportagens, movimentando equipes aqui e lá fora. A emissora também não poupou na novela Segundo Sol. O autor João Emanuel Carneiro, inclusive, segurou eventos importantes do folhetim para essa época. Entre eles, a morte de Remy (Vladimir Brichta) e a queda de Laureta (Adriana Esteves) e Karola (Deborah Secco).

O apresentador William Bonner no estúdio do Jornal Nacional
(Foto: Reprodução/Globo)

CANDIDATOS SABATINADOS PELO JN TAMBÉM IRÃO À GLOBONEWS

Como o TV Foco já informou, a Globo promove na próxima semana uma série de entrevistas no Jornal Nacional com os quatro candidatos à Presidência melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto de Ibope e Datafolha. Trata-se de um momento bastante tradicional e aguardado do período eleitoral.

A novidade é que os candidatos não serão destaque apenas na TV aberta nos dias de sabatina do Jornal Nacional. A GloboNews, que já promoveu uma série de sabatinas antes do início da campanha, também receberá os aspirantes ao cargo executivo no Central das Eleições.

É uma espécie de forma de aproveitar a ida dos presidenciáveis aos estúdios do canal na TV aberta e possivelmente repercutir a entrevista dada, mais cedo, para o principal jornal do país. No canal fechado, o momento eleitoral acontecerá dentro do Jornal das Dez.

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Horário Político pode não ser mais obrigatório, segundo projeto de Deputado. (Foto: Reprodução)

Muita gente detesta ter que assistir ao horário político na televisão, que fica mais presente na época das eleições. E com o nome já diz, ele é obrigatório.

Todas as redes de televisão aberta exibem simultaneamente a mesma propaganda. Muitos telespectadores desligam a TV ou partem para a TV à cabo, quem pode.

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De acordo com informações da jornalista Keila Jimenez, um projeto de lei já tramita na Câmara de Deputados para o fim do horário político.

O Projeto de Lei  é  de número 6673/16 e pertence ao deputado Betinho Gomes, do PSDB. Ele quer economizar de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão de recursos públicos.

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William Bonner e Renata Vasconcellos comandam o “Jornal Nacional”
(Foto: Globo / Estevam Avellar)

Como é de conhecimento, diferente de cidades como São Paulo, algumas regiões do país vão decidir os futuros prefeitos no segundo turno, em eleição a ser realizada no dia 30 de outubro. Por conta disso, a propaganda eleitoral obrigatória voltou ao ar.

A Globo, nas praças do segundo turno, passou a iniciar o “Jornal Nacional” às 20h15, para interromper às 20h30 e cumprir os 20 minutos obrigatórios.

São Paulo e as demais cidades, que já tiveram as eleições decididas, levam ao ar os 15 minutos iniciais que as outras praças já assistiram. E todas voltam a se encontrar, ao vivo, a partir das 20h50.

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Apresentadores do “SBT Brasil” (Foto: Reprodução)

Muitos locais finalmente se livraram dos enfadonhos horários políticos, mas em outros ainda há relativos ao segundo turno para prefeito.

Nesta quarta-feira, por exemplo, começa o horário político, com os candidatos Geraldo Julio (PSB), atual prefeito de Recife, e João Paulo (PT), ex-prefeito da capital pernambucana.

Lá, eles decidiram ajudar os canais e o público e reduzir o tempo de televisão, de 10 minutos para 5 minutos cada um, nas edições da tarde, 13h, e da noite, 20h30.

No Rio de Janeiro, também nesta quarta-feira, assessores de Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) irão se reunir para tomar a mesma decisão, como informa Flávio Ricco.

No entanto, mesmo assim tudo isso sempre representa dificuldades para as grandes redes de TV no momento de acertarem a grade de programação.

Por exemplo, em São Paulo, cidade sem segundo turno, o “SBT Brasil” será esticado até as 20h40. No entanto, terminará às 20h25, nas cidades ou praças que não houver necessidade de novas eleições.

Dessa forma, as notícias desse período final terão que ter menos importância para não deixar o público que ficará com o horário político desinformado.

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(Foto: Divulgação)

Como é de conhecimento, a novela “Escrava Mãe” teve de ser encurtada em relação ao horário de exibição por conta da propaganda política obrigatória. Desse modo, segundo informações do colunista Flávio Ricco, a Record decidiu esticar o folhetim, exibindo seu último capítulo em janeiro, antes previsto para dezembro.

O estranhamento é como a programação da Record foi pega de surpresa. Nenhum dos seus responsáveis, diante desse agora decidido espichamento de “Escrava Mãe”, parece que não tinha a informação da eleição neste ano. É no mínimo estranho.

No quesito audiência, as coisas não estão tão bem assim, uma vez que, apesar de a trama de Gustavo Reiz estar com média acima da meta (11,2 pontos), a elevação no horário em que é exibida é muito baixa. Entre fevereiro e maio desse ano, o policialesco de Marcelo Rezende havia registrado 10,3 pontos no horário em que hoje é exibida a trama de época do canal de Edir Macedo.

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