Hotel icônico de Belém é levado à ruína após décadas de glória e demolição do edifício marca o fim de uma era para a cidade

Um hotel tradicional e reconhecido como um dos maiores marcos da arquitetura e da história da cidade de Belém – PA, foi devastado após uma série de acontecimentos que refletiram no cenário socioeconômico do Brasil na década de 60.

Entre esses fatos, temos a falência de uma gigante da aviação, causada pela opressão do Governo da Ditadura Militar, a qual esmagou o país durante duas décadas.

Trata-se do Grande Hotel, ícone de sofisticação, que atraía hóspedes brasileiros e estrangeiros.

A situação piorou após a falência da Panair do Brasil, uma gigante da aviação que mantinha voos frequentes para a Amazônia.

A crise que atingiu a companhia aérea arrastou o hotel para o fundo do poço, resultando no fechamento de suas portas no dia 1º de julho de 1966 e, anos depois, na sua demolição.

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo portal Wiki, Belle Époque, e o Blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto, a equipe especializada em economia do Tv Foco traz abaixo todo o desenrolar dos fatos.

1. Um Grande Hotel

Inaugurado em 1913, o Grande Hotel foi um símbolo de modernidade e luxo para Belém.

• Com suas imponentes fachadas e interiores sofisticados, o hotel refletia o desejo da elite paraense de trazer para a cidade o glamour das grandes metrópoles europeias.

• A localização privilegiada na Praça da República e o edifício de 10 mil metros quadrados integraram um projeto de modernização para tornar Belém cosmopolita.

• Em 1948, a rede Inter Continental Hotels Corporation comprou o Grande Hotel e fez de Belém a primeira cidade do mundo a receber o seu hotel pioneiro.

• Imediatamente, a nova direção do Grande Hotel imprimiu mudanças para adequá-lo aos padrões americanos de conforto, praticidade e eficiência.

Além disso, foi conhecido por abrigar importantes eventos sociais e culturais da cidade, sendo um verdadeiro cartão postal de Belém.

2. Impactos brutais

Infelizmente, em 1965, a Panair do Brasil, uma das principais companhias aéreas do país, eclodiu uma crise financeira irreversível, que culminou em sua falência.

A empresa havia sido uma das mais importantes do setor de aviação nacional, com rotas internacionais e nacionais, além de ser um elo vital para a conectividade de Belém com outras partes do Brasil e o exterior.

A decisão do governo militar de cancelar a concessão da Panair em fevereiro de 1965 foi o ponto de partida para a desintegração da companhia aérea.

Inclusive, a falência da Panair, que resultou na perda de seus voos e ativos, teve um impacto devastador em Belém como um todo.

Assim, o Grande Hotel, o qual tinha uma relação estreita com a Panair, foi severamente afetado.

Isso porque a companhia aérea utilizou o hotel como local para acomodar suas tripulações, garantindo uma ocupação constante e uma receita significativa para o estabelecimento.

3. Destroços

A falência da Panair deixou o Grande Hotel sem sua principal fonte de receita. A perda das tripulações aéreas significou uma queda drástica na taxa de ocupação do hotel, que, no ano anterior, já havia tido uma média de 60% de ocupação.

Além disso, o Grande Hotel possuía dois imóveis valiosos nas esquinas das ruas Carlos Gomes e Silva Santos.

A incorporação desses imóveis à massa falida da Panair prejudicou drasticamente os aluguéis pagos a ele.

Também não se pode ignorar que esses problemas financeiros agravaram-se pela necessidade urgente de reformas no interior do hotel.

Embora a fachada externa ainda fosse imponente, o hotel apresentava “graves deficiências interiores” que impunham investimentos significativos em melhorias.

No entanto, a realização dessas reformas implicaria numa paralisação das atividades, o que os proprietários consideravam inviável devido aos altos custos e à situação financeira já insustentável.

4. O fechar das portas

Nos anos que se seguiram à falência da Panair, outros hotéis de classe semelhante surgiram em Belém, o que aumentou a concorrência no mercado hoteleiro.

O Grande Hotel, que antes era uma das poucas opções de hospedagem de luxo na cidade, viu sua posição no mercado enfraquecer.

Com isso, os proprietários do hotel perceberam que continuar operando era uma decisão econômica inviável, dado o prejuízo constante.

Em 1º de julho de 1966, o Grande Hotel finalmente encerrava suas atividades.

A decisão foi tomada pela cadeia de hotéis Grandes Hotéis S/A, que emitiu uma nota oficial explicando que, “devido à falta de rentabilidade, o fechamento foi decisivo“.

A perda das fontes de receita, somada aos custos operacionais altos e à concorrência crescente, tornou impossível manter o funcionamento do hotel.

5. A demolição e a última pá de cal

Apesar de o Grande Hotel ter encerrado suas atividades em 1966, o prédio permaneceu por mais algum tempo, aguardando uma decisão sobre seu futuro.

Os proprietários, conscientes da importância histórica e arquitetônica do edifício, manifestaram a intenção de preservação do local ou, ao menos, encontraram uma solução que respeitasse o valor histórico da área.

No entanto, a cidade de Belém, à medida que se modernizava, viu a área ser transformada para dar espaço a novos empreendimentos.

O que ficou no lugar do Grande Hotel em Belém?

Anos depois, o Hilton Belém ocupou o mesmo local, mas a transformação da área encerrou uma era para Belém.

Atualmente, outro hotel, o “Princesa Loucã“, ocupa a área e resiste até os dias atuais. Mas isso já é uma outra história …

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

Conclusão:

A história do Grande Hotel de Belém marcou a perda de um prédio imponente diante dos efeitos das crises econômicas e políticas de um país.

A falência da Panair do Brasil e a subsequente crise financeira enfrentada pelo hotel são reflexos de uma época turbulenta na história do Brasil, marcada por profundas mudanças políticas e econômicas.

O fim do Grande Hotel e a perda de sua estrutura marcaram para sempre a história da cidade paraense.

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Confira nesta matéria tudo sobre o trágico fim de 3 hotéis populares no Brasil após anos em atividade e a tristeza de milhões de turistas com tragédias de incêndio, falência e abandono

Se tem uma coisa que todo mundo gosta é de tira rum tempo para si, umas férias e viajar para descansar a cabeça. Uma parte fundamental em muitas viagens, é a estadia, inclusive, muitas pessoas passam horas olhando diversas pousadas e hotéis que melhor atendam às suas necessidades. No entanto, dessa vez, iremos falar sobre o fim de 3 grande hotéis populares no Brasil após anos, devido tragédia com incêndio, falência e abandono.

Bom, vale dizer que, é sempre muito triste quando um empreendimento chega ao fim, principalmente se for uma empresa amplamente conhecida e querida por milhares de pessoas. Os hotéis que citaremos hoje, tiveram um triste fim, após anos de atividades, o que levou milhões de turistas a ficarem bastante desapontados com os acontecimentos, por se tratarem de locais muito populares.

O primeiro hotel que vamos falar é sobre o Antigo Hotel Nacional. O empreendimento, atualmente, é um prédio histórico de Porto Alegre. Segundo o ‘Wikipédia’, o local é um verdadeiro monumento nacional, erguido em estilo eclético, com seis pavimentos, cada um deles decorado com muita classe. O hotel que funcionou no prédio entrou em decadência na década de 1940.

No entanto, foi em 1991 que o Antigo Hotel Nacional, sofreu uma tragédia inimaginável, onde um incêndio o devastou por completo. Deixando somente a fachada e a torre de circulação com poucos danos. O local era muito famoso e popular naquela época, e somente pelo trágico acidente foi que o estabelecimento foi fechado, para a tristeza de milhares de turistas que amavam o lugar.

Hotel gigantesco vai à falência

O Ariaú Amazon Towers foi um boutique hotel brasileiro. Segundo a ‘Wikipédia’, o local foi o primeiro e maior hotel da Floresta Amazônica, com cerca de 288 quartos dispostos em várias torres cilíndricas interligadas por extensas passarelas de madeira (total de até 8 quilômetros de passarela), apoiadas sobre palafitas. Inaugurado em 1986, o complexo hoteleiro fica as margens do Rio Ariaú, em Manaus.

No entanto, com uma dívida milionária com a Petrobras Distribuidora, junto a outras disputas judiciais de herdeiros, em meados de setembro de 2015 o hotel fechou as portas, sendo abandonado. Com isso, como em um processo de falência, quando a massa falida é vendida em prol do pagamento de débitos, a Justiça do Amazonas penhorou o imóvel em 2016 para cobrir as dívidas aos fornecedores e ao Estado do Amazonas com ICMS.

Hotel abandonado

Construído em 1907 e tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, o imóvel compõe o conjunto arquitetônico localizado na Avenida General Rondon, com vista privilegiada para o rio Paraguai e o Pantanal. As informações são da ‘Wikipédia’.

O hotel tem uma área construída de aproximadamente mil metros quadrados, incluindo o anexo situado na Rua Frei Mariano, que também foi um hotel (Internacional). No entanto, acabou sendo desativado e abandonado no início dos anos 1980, depois se tornou um bar.

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Qual a maior rede de hotelaria do mundo?

Segundo o ‘Cloudbeds’, a Marriott é a maior empresa hoteleira do mundo por número de acomodações, com 1,5 milhão no seu portfólio. Com sede em Bethesda, Maryland (EUA), a empresa opera mais de 8.500 propriedades e 31 marcas em 138 países. Em 2022, a receita anual foi de 20,77 bilhões de dólares, um aumento de 50% em relação a 2021.

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Nova lei deu permissão para hotéis e você precisa saber disso agora

Em breve, os hotéis brasileiros poderão passar por uma grande mudança.

O fato é que nos próximos meses os estabelecimentos podem receber permissão para ajustar a duração mínima de suas estadias.

Isso pode ocorrer devido ao anuncio de uma nova lei que se aprovada pela Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, propõe uma modificação na Lei Geral do Turismo.

Atualmente, a legislação exige que as diárias de hotel tenham uma duração mínima de 24 horas. Com a mudança proposta, os hotéis poderão antecipar a saída dos hóspedes em até duas horas, o que resultaria em uma diária mínima de 22 horas.

De acordo com o site Melhores Destinos, a razão apresentada pela comissão é que a obrigação de manter uma diária de 24 horas pode prejudicar o setor hoteleiro, uma vez que é necessário realizar a limpeza e preparação dos quartos para os próximos hóspedes.

Nesse novo cenário, os hóspedes poderiam desocupar os quartos após 22 horas de uso, reservando as duas horas restantes para que a equipe do hotel possa organizar o ambiente.

Além disso, o relator do projeto, o deputado Thiago de Joaldo (PP-SE), também eliminou a penalidade de multa atualmente prevista para os estabelecimentos hoteleiros que não cumprem a diária de 24 horas.

Apesar da aprovação polêmica pela comissão, a alteração na lei ainda não é definitiva. Antes de entrar em vigor, o projeto precisa passar por uma análise conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Nova lei anunciada poderá trazer mudanças em hotéis (Foto: Reprodução Internet)

QUAL A NOVA LEI DAS MOTOS QUE ENTROU EM VIGOR?

Sabemos bem que hoje em dia, o grande sonho de todo e qualquer brasileiro, é poder tirar a sua CNH, sua Carteira Nacional de Habilitação.

Dessa forma, é muito importante que todos saibam detalhes sobre a nova lei das motos que entra em vigor e agora donos destes veículos não precisam do documento. Vamos conferir?.

Flamengo, Inter e Grêmio: Contratação de jogador do Corinthians vira motivo de guerra e novo time é DEFINIDO HOJE 

Bom, de acordo com informações do portal Tudo de Motos, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran)  surgiu com novas normas de trânsito em sua nova resolução que tem como principal objetivo aprimorar a diferenciação entre diversas categorias de veículos. Para saber todos os detalhes, leia a matéria completa clicando aqui!

Homem dirigindo moto (Foto: Reprodução Internet)

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