Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, durante sessão do impeachment de Dilma no Senado
(Foto: Reprodução/Globo)

Ao contrário das concorrentes, Globo, Record e Band, o SBT ignorou a sessão do impeachment de Dilma Rousseff no Senado Federal, na tarde desta quarta-feira (31).

Enquanto a Globo realizava a cobertura com o “Jornal Hoje” – que foi até mais tarde, às 14h10 -, a Record com o “Balanço Geral” e a Band com plantão do jornalismo, o canal de Silvio Santos exibia seus desenhos animados, sem qualquer interrupção. Passou em branco.

Na medição de audiência em tempo real, as concorrentes cresceram, mas o SBT se manteve bem. Por volta das 13h48, a emissora de Silvio Santos pontuava 7.3 pontos. No horário, a Globo liderava com 13.4, a Record ocupava a vice com 8.7 e a Band estava no quarto lugar com 3.6.

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Foto: Divulgação

Está acontecendo neste momento o julgamento da presidente afastada, Dilma Rousseff, que poderá retornar à presidência ou sofrer o impeachment em definitivo, sendo substituída pelo presidente interino Michel Temer.

No entanto, isso acontecerá apenas após a decisão do Senado, que ainda está discutindo o assunto nesta quarta-feira (31). A TV Senado, que faz a transmissão em tempo real do evento, por sua vez, cometeu uma gafe pela manhã.

A equipe da emissora publicou um GC (gerador de caracteres) anunciando que o presidente em exercício, Michel Temer, tomará posse ainda hoje em sessão no Congresso. No entanto, isso ainda não é certeza.

Foto: Reprodução

O engano foi projetado no painel virtual no auditório do Senado.

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Foto: reprodução.

Na tarde, quase início de noite dessa segunda-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), discursando a favor da permanência de Dilma Rousseff no cargo de presidência da República, resolveu fazer acusações diretas a várias pessoas e instituições.

De forma clara, ele iniciava suas frases com “Eu acuso” e citava partidos, colegas políticos e até a Rede Globo de Televisão na tentativa de defender Dilma.

“Eu acuso a Rede Globo, que há três anos pediu desculpa pelo apoio à Ditadura e agora apoia outro golpe!”, disse o senador, enfurecido. Ao término de suas palavras, Dilma Rousseff, que estava confusa e chegou até a chamar o presidente da sessão de “senador Lewandowski”, apesar de o magistrado ser, na verdade, presidente e ministro do STF, agradeceu as palavras do colega senador do mesmo partido.

Tudo era transmitido ao vivo pelo Youtube, diversos portais de internet e pela própria TV Senado.

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(Foto: Globo / Estevam Avellar)

Político não gosta só de falar. Eles precisam de holofotes e de muita divulgação dos seus feitos e ideias.

Tendo isso em vista, muitos dos senadores da República estão fazendo as contas para ver quem tem mais possibilidade de aparecer ao vivo no “Jornal Nacional“, principal noticiário do país.

Segundo informa a coluna “Radar On-Line”, da “Veja“, já se estipula que os inscritos para discursar nas posições que vão de 24 a 29 são os que terão a maior chance de aparecer ao vivo no jornal global na votação da próxima terça-feira, que trata do impeachment de Dilma Rousseff.

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(Foto: Reprodução/GloboNews)

Como já informamos aqui no TV Foco, a Record News, canal de notícias do Grupo Record, teve sua audiência elevada durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff em relação ao mesmo período do ano de 2015.

Mas não foi só o canal de Edir Macedo que se beneficiou com a abertura do processo de impeachment da presidente. De acordo com Patricia Kogut, do O Globo, o canal de notícias da Globo, a GloboNews, também bateu recorde com a cobertura do processo.

Para se ter uma ideia, só no dia  17 de abril, quando foi votada a abertura do impeachment, a GloboNews atraiu 567.746 assinantes por minuto. Segundo Kogut, esse foi o recorde de audiência do mês no canal.

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(Foto: Reprodução)

A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 17 o encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff para o Senado Federal. Este decidirá no dia 11 se abre ou não o julgamento contra a presidente que, se aprovado, será presidido por Ricardo Lewandowski, ministro do STF.

Pouca gente sabe mais a cobertura que vem sendo feita pelo “Jornal Nacional”, principal noticiário do país, é bastante semelhante a que foi feita no passado, em 1992, quando a mesma Câmara aprovou o impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo.

As semelhanças são muitas. Na edição de 29 de setembro, por exemplo, foi destacada a articulação política do vice Itamar Franco, que assumiria a presidência nos próximos dias. O nome dos futuros ministros de Itamar eram lidos, direto do Senado, pelo repórter Alexandre Garcia.

Destaque para os comerciais que eram exibidos na época. Esses sim eram bastante diferentes dos atuais.

A transmissão ao vivo da Globo mostrando a votação na Câmara não foi diferente. Assim como no impeachment de Dilma, os deputados dedicavam seus votos à família e a suas localidades:

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Seu Batista na Escolinha (Foto: Reprodução)

O Brasil parou no último domingo para acompanhar, ao vivo na televisão, a votação na Câmara dos Deputados pelo Impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nas redes sociais, foram muitos os comentários que criticavam os argumentos dos parlamentares.

Mas quem pensa que essa foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu aqui no país está enganado. Em 1992, quando houve o Impeachment do ex-presidente Fernando Collor, os argumentos de alguns foram praticamente os mesmos, e viraram piada na TV.

O programa “Escolinha do Professor Raimundo”, de Chico Anysio, na Globo, ironizava a votação dos deputados. O responsável por divulgar o vídeo em questão, que rapidamente começou a fazer sucesso nas redes sociais, foi o comediante Sérgio Mallandro.

No discurso do personagem Batista, interpretado pelo ator Eliezer Motta, foi comparado com o dos deputados atuais, que votaram “pelos filhos, pela mulher, por Roraima…” durante a discussão sobre o impeachment da presidente Dilma. 20 anos depois, os discursos são os mesmos.

“Para quem acha que o episódio de ontem foi novidade, dá uma olhada nesse vídeo da Escolinha do Professor Raimundo de 1992 na época do impeachment do Collor!“, escreveu Mallandro em seu perfil no Facebook. Confira o vídeo a seguir:

que medo dessa cena da escolinha do professor raimundo de 1992https://t.co/s0JE1CDKJb

— Berriel (@berriel) April 19, 2016

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Gloria Pires durante transmissão do Oscar (Foto: Reprodução/Globo)

Após viralizar na internet com o meme involuntário “não sou capaz de opinar”, Gloria Pires decidiu opinar e se declarou contra o impeachment de Dilma.

Sobre o meme, Gloria disse: “Mentir, inventar, isso é negativo. Para você assumir que não é capaz de opinar, você tem que saber muito quem você é”.  Avessa a comentários políticos, a atriz decidiu opinar desta vez e se declarou contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Hoje eu posso dizer que sou contra o impeachment”, disse ela em entrevista ao Uol.

Gloria ainda revelou que tem lido bastante sobre o assunto e que a opinião do ex-ministro e filósofo Mangabeira Unger a ajudou na avaliação. “Me parece, tendo lido bastante a respeito, que não é um bom caminho a se tomar. Me parece que não vai facilitar as coisas como as pessoas estão achando.”

O clima no Brasil é assunto óbvio no momento em que Gloria se prepara para voltar aos cinemas no papel da psiquiatra Nise da Silveira, em “Nise – O Coração da Loucura”, dirigido por Roberto Berliner. O longa-metragem mergulha na abordagem revolucionária de Nise com pacientes no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro 2º, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, depois de ter passado dezoito meses presa sem processo, durante o Estado Novo, por ter livros marxistas.

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Silvio Santos (Foto: Roberto Nemanis/SBT)

Conforme já informamos aqui no TV FOCO, o SBT estava se preparando para fazer uma ampla cobertura da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que acontecerá neste domingo, dia 17. No entanto, Silvio Santos acabou vetando o jornalismo.

Ele decidiu que a sua emissora permanecerá com a programação normal, com os programas de entretenimento de Celso Portiolli, Eliana, e a sua própria atração. Essa decisão, no entanto, não agradou muita gente, que criticou o posicionamento do apresentador.

Muita gente foi pega de surpresa, já que esse será um dia histórico para o país, e os meios de comunicação terão um papel importante na conscientização política do brasileiro. Além disso, política se transformou num dos assuntos preferidos das pessoas.

Enquanto a Globo, Record, Rede TV, Gazeta e Band deslocaram equipes de reportagem para Brasília e montaram links em várias cidades para registrarem as reações dos grupos a favor e contra o governo, SBT vai, em partes, “ignorar” tudo isso.

Mas essa decisão foi assunto nas concorrentes. Segundo José Armando Vannucci, nesta quinta, executivos das emissoras reconheceram que a ideia de Silvio pode dar certo, já que o SBT será a única alternativa na TV aberta para quem não quer assistir o acontecimento.

Os longos discursos dos deputados, durante a votação, devem se arrastar por horas e repetir muitos argumentos, deixando a transmissão lenta, e o SBT pode levar a melhor. Vamos aguardar.

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Adriana Araujo fará a cobertura (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Conforme já informamos aqui no TV FOCO, o bispo Edir Macedo, a Igreja Universal e a Record passaram a fazer oposição ao atual governo brasileiro, após o PRB (Partido Republicano Brasileiro) romper com o PT (Partido dos Trabalhadores).

Agora, seu jornalismo está empenhado a fazerem uma cobertura imparcial da atual situação que vive o Brasil, e vai transmitir ao vivo a votação da abertura de processo de impeachment pelo plenário da Câmara no fim de semana, assim como a Globo.

De acordo com a jornalista Vera Magalhães, da Veja, Adriana Araújo, âncora do “Jornal da Record”, vai comandar a cobertura ao vivo, direto de Brasília. Celso Freitas, companheiro de bancada de Adriana, pilotará a cobertura do estúdio em São Paulo.

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