Cacau Show entra na mira de uma denúncia através do Reclame Aqui onde o consumidor delata erros na qualidade de um dos seus principais produtos

Um chocolatinho é sempre bem-vindo — ainda mais nesta época do ano. Afinal de contas, com a chegada do inverno, cresce ainda mais a procura desse tipo de produto.

Isso sem falar naqueles de marcas famosas que, além de convidativos, são extremamente saborosos. E é justamente nesse momento de maior demanda que o cuidado precisa ser redobrado.

Relatos de consumidores merecem atenção, inclusive quando envolvem as marcas mais populares e consolidadas do país.

Nenhuma empresa, por maior que seja, está isenta de falhas — e ignorar isso seria um desserviço à qualidade e à confiança do público.

Diante disso, com base em informações coletadas no Reclame Aqui, um dos principais canais de queixas e avaliações de serviços, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo mais detalhes desse caso, o qual envolveu a Cacau Show, marca queridinha do Brasil.

E essa situação deixa milhares de clientes abismados.

Denúncia registrada no Reclame Aqui

No dia 12 de janeiro de 2025, uma consumidora identificada como Karoline registrou uma reclamação no site Reclame Aqui, um dos principais canais de defesa do consumidor no Brasil.

De acordo com o relato, ela ganhou uma barra de chocolate da Cacau Show em dezembro de 2024. Ao abrir parcialmente a embalagem de alumínio e começar a comer o produto, percebeu — ao retirar o restante do invólucro — que havia um inseto esmagado e despedaçado dentro da embalagem.

Ela informou que passou mal devido ao nojo, especialmente por já ter ingerido parte do doce.

Karoline ainda destacou que é cliente frequente da marca, inclusive participante do programa de fidelidade Cacau Lovers, e que nunca havia enfrentado uma situação semelhante.

Solicitou resposta e providências por parte da empresa.

Resposta da Cacau Show

Em 22 de janeiro de 2025, a Cacau Show respondeu publicamente à reclamação.

A empresa lamentou o ocorrido, reforçou seu compromisso com a qualidade e informou que tentou contato com a cliente.

No entanto, como a consumidora não manteve o produto para análise, a investigação técnica foi inviabilizada.

Mesmo assim, a empresa disponibilizou uma cortesia de R$ 25,00 em produtos para ser retirada em loja física, como forma de tentar compensar o transtorno.

A marca declarou que ainda que permaneceria à disposição por meio de seus canais oficiais e reiterou que manifestações como essa são importantes para aprimorar continuamente seus processos.

Casos anteriores envolvendo a marca

Embora a Cacau Show goze de ampla aceitação no mercado, episódios semelhantes já foram registrados em anos anteriores:

• Abril de 2022: De acordo com o portal UOL, uma influenciadora relatou ter encontrado larvas vivas dentro de um ovo de Páscoa. A empresa pediu desculpas e solicitou o produto para análise laboratorial.

• 2018: De acordo com o mesmo portal, um consumidor no Rio Grande do Sul encontrou larvas em bombons e obteve na Justiça uma indenização por danos morais no valor de R$ 1.500.

A empresa alegou, à época, que o fato era isolado e destacou seus padrões de controle de qualidade.

A relevância da Cacau Show no mercado

A Cacau Show é uma das maiores e mais respeitadas redes de chocolates finos do Brasil.

Com mais de 3 mil lojas espalhadas pelo país, a marca se consolidou oferecendo uma ampla variedade de produtos para diferentes faixas de preço, investindo em:

• Sazonalidade;
• Inovação;
• Programas de fidelidade como o Cacau Lovers, que incentiva a recompra e a relação próxima com os consumidores.

Apesar dos episódios pontuais, a empresa mantém uma reputação sólida e segue sendo referência em qualidade e capilaridade no setor de chocolates.

Como se proteger ao comprar chocolates?

• Verifique a embalagem: Observe se está lacrada corretamente e sem sinais de violação ou amassados.

• Consulte a data de validade e estocagem: Chocolates exigem armazenamento adequado — evite produtos expostos ao calor excessivo ou umidade.

• Em caso de problema, documente: Guarde o produto, fotografe o defeito e procure os canais de atendimento ao consumidor imediatamente.

Conclusão:

Em suma, a confiança do consumidor é construída com consistência, mas também com respostas ágeis e transparentes diante de problemas.

A Cacau Show demonstrou disposição em tratar o caso com respeito, ainda que sem a possibilidade de análise técnica.

Em tempos de alta demanda, é essencial que marcas redobrem a vigilância e que consumidores se mantenham atentos.

Afinal, chocolate é presente — mas segurança e respeito são obrigação. Mas, para saber mais sobre outras histórias e até mesmo marcas, clique aqui*.

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São João, comidas típicas e Vigilância Sanitária: Entenda como uma decisão da ANVISA afeta as delícias das festas juninas, incluindo o clássico bolo de milho

Como muitos sabem e até mesmo aguardavam, junho é o mês que mais celebra a cultura popular brasileira, com a festa de São João.

Com suas fogueiras, danças de quadrilha, bandeirinhas e roupas caipiras, a festa tem papel fundamental na preservação das tradições regionais, especialmente no Nordeste.

Mas a mesa farta de comidas típicas é o elemento mais aguardado da celebração.

• Pé de moleque, cocada;
• Canjica;
• Pamonha;
• Milho cozido;
• Batata-doce;
• E o tradicionalíssimo bolo de milho

Todos eles são apenas algumas das iguarias que marcam essa época do ano.

E é justamente por movimentarem tanto a cadeia produtiva de alimentos que a segurança sanitária ganha ainda mais relevância nesse período.

Produtos como farinha de trigo (essencial para o bolo de milho), leite condensado e açúcar — amplamente usados nas receitas juninas — estão entre os mais fiscalizados por órgãos reguladores.

O que poucos consumidores sabem é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulamenta, por meio da Resolução RDC nº 14 de 2014, a presença de matérias estranhas em muitos desses alimentos industrializados.

Isso inclui fragmentos de insetos, pelos de roedores e outras impurezas, desde que em níveis considerados seguros para o consumo humano.

Sendo assim, a partir de informações oficiais da autarquia, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo mais detalhes desse “fato estranho” e como ele pode “rechear” o seu bolo de milho com insetos.

ANVISA e os fragmentos “permitidos” nos alimentos

Sim, é permitido — dentro de certos limites — encontrar traços de insetos e roedores em itens que fazem parte do nosso dia a dia. A justificativa? Essas impurezas são quase impossíveis de eliminar completamente durante a colheita, transporte, armazenamento e processamento industrial.

Os limites tolerados em produtos comuns

De acordo com a norma da ANVISA, os limites de tolerância variam conforme o tipo de alimento.

Veja alguns exemplos oficiais:

• Farinha de trigo: Até 75 fragmentos de insetos por 50 g — Base de bolos, biscoitos e massas.
• Molho de tomate e derivados: Até 10 fragmentos de insetos e 1 fragmento de pelo de roedor por 100 g.

• Café torrado e moído: Até 60 fragmentos de insetos por 25 g.
• Orégano seco: Até 20 fragmentos de insetos por 10 g.
• Chá de hortelã ou menta: Até 300 fragmentos de insetos e 2 pelos de roedor por 25 g.
• Biscoitos e confeitaria: Até 225 fragmentos de insetos por 225 g.

Essas tolerâncias estão baseadas em padrões microbiológicos aceitos internacionalmente e também são aplicadas em outros países.

Inclusive, a FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos, adota práticas semelhantes às da ANVISA.

Por que a ANVISA permite esses fragmentos “estranhos” em alimentos?

Conforme dito acima, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece regras claras sobre a presença de fragmentos indesejáveis em alimentos industrializados.

A Resolução RDC nº 14, de 28 de março de 2014, define os limites máximos toleráveis para fragmentos de insetos, pelos de roedores e outras matérias estranhas em diversos produtos consumidos diariamente.

Esses limites existem porque, de acordo com a própria ANVISA, é impossível eliminar totalmente essas impurezas durante os processos de colheita, transporte, armazenamento e industrialização — sem que isso encareça ou inviabilize a produção em larga escala.

Ou seja, a norma busca equilibrar a segurança alimentar com a viabilidade técnica e econômica da indústria, garantindo que, dentro de certos parâmetros, esses resíduos não representem risco à saúde.

Portanto, não estranhe se, na hora de preparar o seu bolo de milho, você dê de cara com esses fragmentos de insetos.

Esses fragmentos fazem mal?

De acordo com a própria ANVISA, desde que respeitados os limites estipulados, esses fragmentos não oferecem risco à saúde humana.

A ingestão acidental dessas partículas em níveis baixos não representa toxicidade nem provoca reações imediatas.

No entanto, ultrapassar esses limites configura risco de contaminação microbiológica, e nesse caso, os alimentos podem ser interditados, recolhidos ou até mesmo levar à suspensão de alvarás sanitários.

Quais são as penalidades para quem não respeitar a RDC-14 da ANVISA?

Empresas que desrespeitam os limites estabelecidos pela RDC-14 estão sujeitas a multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, além de interdição do lote, suspensão da venda e obrigações de ressarcimento ao consumidor.

A fiscalização é feita de forma rotineira, especialmente em datas comemorativas que aumentam a circulação e o consumo de produtos alimentícios.

Conclusão:

Em suma, as festas juninas são mais do que celebração: são cultura, memória e sabor.

E, diante disso, conhecer os bastidores daquilo que comemos se torna essencial.

A RDC-14 da ANVISA assegura que, mesmo com a presença de impurezas naturais, os alimentos continuem seguros para o consumo.

Assim, ao saborear seu próximo pedaço de bolo de milho, saiba: informação também é parte do cardápio. Mas, para saber mais sobre outros casos bizarros envolvendo a alimentação, clique aqui. *

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Marca popular de macarrão foi alvo de um relato através do Reclame Aqui após a presença de insetos e relato deixa milhares de donas de casa em choque

O macarrão é uma das refeições mais práticas e substanciosas do dia a dia. Rápido de preparar, versátil e acessível, ele é presença constante na mesa brasileira.

Justamente por essa popularidade e frequência de consumo, é essencial que os consumidores se mantenham atentos à qualidade do produto e às experiências relatadas por outros compradores.

Até porque, conforme sempre frisamos em nossas matérias, até mesmo as marcas mais consolidadas do setor estão isentas de falhas — e quando elas ocorrem, podem comprometer a segurança alimentar.

Inclusive, com base em informações coletadas no Reclame Aqui, um dos principais canais de queixas e avaliações de serviços, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo uma denúncia contra uma marca popular, a qual deixou milhares de donas de casa abismadas após constatação da presença de insetos.

Consumidora encontra infestação de insetos em macarrão

No dia 9 de junho de 2025, um consumidor de Brasília (DF) denunciou ter encontrado uma infestação de insetos em três pacotes de macarrão comprados no dia 6 do mesmo mês.

De acordo com o relato, ao abrir os produtos, foi possível ver “bichos pretos andando nos três pacotes”, indicando uma possível contaminação ocorrida ainda na fase de armazenamento ou distribuição.

Resposta da empresa Urbano Agroindustrial

A empresa responsável pela fabricação do macarrão, a Urbano Agroindustrial, prontamente respondeu à reclamação, em 10 de junho de 2025.

A mesma informou que já havia entrado em contato diretamente com a consumidora por e-mail.

Além disso, disponibilizou canais de atendimento para dar prosseguimento à resolução do caso, incluindo:

• Telefone;
• WhatsApp;
• E-mail

Porém, vale destacar que não houve, até o momento, nenhum comunicado público sobre recolhimento do lote envolvido ou esclarecimento mais amplo sobre o ocorrido.

Ou seja, pode indicar que se trata de um caso isolado.

• A importância da marca: Com atuação consolidada no setor alimentício, a Urbano Agroindustrial é uma marca amplamente distribuída em supermercados e mercearias de todo o país.

O que fazer ao identificar problemas em produtos alimentícios?

Diante de situações como a descrita, o consumidor deve seguir alguns passos fundamentais:

1. Interromper o consumo imediatamente.
2. Guardar a embalagem e anotar o número do lote.
3. Registrar reclamação junto à empresa responsável.
4. Acionar órgãos de defesa do consumidor, como o PROCON.
5. Se possível, notificar a Vigilância Sanitária local.

Todas essas ações, além da denúncia por canais como o Reclame Aqui, são fundamentais para garantir que a empresa tome providências e que o caso não se repita com outros consumidores.

Conclusão:

Em suma, o macarrão segue sendo uma opção prática e nutritiva, mas exige atenção redobrada à procedência.

Mas uma ocorrência em Brasília serviu de alerta: até marcas reconhecidas podem falhar.

Além disso, é direito do consumidor denunciar e exigir providências.

Afinal de contas, somente com vigilância ativa e respostas ágeis é possível garantir um mercado mais seguro para todos.

Mas, para saber mais sobre outras histórias e até mesmo marcas, clique aqui*.

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O que você precisa saber para identificar chocolates com traços de insetos e evitar riscos à saúde ao consumir o produto

Segundo a Food and Drugs Administration (FDA), órgão que controla alimentos nos EUA, cada barra de chocolate contém, em média, oito pedaços de baratas. As informações são da ABC News.

Isso gerou um alerta no brasil sobre o consumo de chocolate adulterado ou contaminado.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Saúde IG, detalha agora os riscos e como identificar chocolates adulterados ou contaminados.

Chocolate adulterado ou contaminado

O consumo de chocolate adulterado ou contaminado representa um risco crescente à saúde pública.

Contudo, estudos recentes detectaram a presença de metais pesados como chumbo e cádmio em chocolates amargos vendidos no mercado, substâncias associadas a doenças neurológicas, câncer e problemas reprodutivos, especialmente em crianças e gestantes.

Além disso, há relatos de contaminação por Salmonella, uma bactéria que pode causar infecções gastrointestinais graves.

Como identificar

Identificar chocolates adulterados exige atenção aos detalhes. Produtos com aparência esfarelada, presença de mofo, deformações ou vazamento de recheio podem indicar deterioração.

Além disso, chocolates vendidos a preços muito baixos ou sem informações claras no rótulo devem ser evitados, pois podem conter impurezas como cascas de grão, restos de madeira e até pedras.

Riscos à saúde

Os riscos à saúde decorrentes do consumo de produtos adulterados são diversos. A ingestão de metais pesados pode levar a danos neurológicos, doenças crônicas e problemas de desenvolvimento,

Além disso, a presença de bactérias como a Salmonella pode causar infecções graves. Contudo, a ingestão de corpos estranhos pode provocar lesões no trato digestivo.

Regra brasileira

A legislação brasileira estabelece que o chocolate deve conter no mínimo 25% de cacau.

Além disso, a Anvisa regulamenta os materiais que entram em contato com alimentos, incluindo embalagens, para evitar a transferência de substâncias nocivas.

Contudo, consumidores devem estar atentos a essas informações para garantir a segurança alimentar.

Como evitar riscos na hora de comprar chocolate?

• Verifique a lista de ingredientes: prefira produtos que tenham massa de cacau ou manteiga de cacau como primeiros ingredientes.
• Evite produtos com excesso de açúcar e gordura hidrogenada: esses ingredientes indicam menor qualidade.
• Desconfie de preços muito baixos: produtos muito baratos podem conter impurezas ou estar fora do prazo de validade.
• Leia o rótulo atentamente: verifique informações sobre procedência, validade e certificações de qualidade.
• Observe a aparência do produto: evite produtos com sinais de mofo, esfarelamento ou deformações.

CONCLUSÃO

Por fim, a presença de impurezas e contaminantes em chocolates é uma preocupação real e crescente.

Porém, para proteger sua saúde, é essencial estar atento à qualidade dos produtos consumidos, verificar informações no rótulo e optar por marcas confiáveis.

Além disso, a conscientização e a vigilância são fundamentais para evitar riscos associados ao consumo.

Veja também matéria especial sobre: Cacau Show dá rasteira na Nestlé ao garantir gigante de R$2B para virar o nº1 dos chocolates no Brasil.

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Vigilância Sanitária interdita padaria após flagrante de baratas e insetos entre os alimentos

A Vigilância Sanitária de Buriti Bravo interditou uma padaria no dia 20 de março de 2025 após a confirmação de graves irregularidades que envolviam o “passe livre” de baratas e insetos circulando entre os alimentos servidos.

A interdição foi determinada por meio de uma liminar judicial, que exigiu a suspensão imediata das atividades do estabelecimento até que todas as condições sanitárias sejam regularizadas.

O nome da padaria não foi revelado. Sendo assim, a partir de informações do portal oficial do Ministério Público do Maranhão, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre o ocorrido.

Ação judicial:

A Promotoria de Justiça de Buriti Bravo ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) no dia 19, com base em fiscalizações e denúncias feitas por consumidores.

A decisão judicial veio logo após essa ação.

O promotor de justiça Gustavo Pereira Silva destacou que a padaria passou por diversas inspeções, durante as quais identificaram condições sanitárias extremamente precárias.

A liminar impôs uma multa diária de R$ 2 mil caso a ordem de paralisação seja descumprida, com um limite máximo de R$ 60 mil.

Irregularidades:

A equipe da Vigilância Sanitária encontrou uma série de falhas no controle sanitário do estabelecimento. Durante a inspeção, foram localizadas:

• Baratas andando sobre os alimentos expostos;
• Nenhuma comprovação de dedetização;
• Um controle de pragas estava completamente ausente.

Além disso, identificaram o armazenamento inadequado de insumos como trigo, que estavam sem qualquer proteção, e a exposição de pães usados para a produção de torradas, sem cobertura alguma.

O que aumenta as chances de contaminação.

Armazenamento e estrutura:

A Vigilância constatou que os ingredientes e materiais utilizados para a produção de pães estavam armazenados em sacolas plásticas, sem identificação de origem ou validade.

Nos freezers, os produtos congelados estavam sem etiquetas de fabricação e validade, o que configura uma falha grave no controle de segurança alimentar.

Além disso, os utensílios de cozinha estavam cobertos de sujeira, indicando falta de limpeza regular.

A fiação elétrica estava exposta e em contato com alimentos, o que representa risco de contaminação e até de curto-circuito.

O óleo utilizado para frituras estava em estado avançado de degradação, o que sugere o uso excessivo sem controle adequado.

Condições precárias de trabalho

Inclusive, o ambiente de trabalho também foi considerado inadequado pela fiscalização.

Funcionários da padaria estavam utilizando vestimentas impróprias para o manuseio de alimentos, como bermudas, bonés e chinelos, o que compromete a higiene e segurança.

Além disso, a Vigilância Sanitária recebe denúncias sobre condições inadequadas de higiene ou segurança alimentar de forma anônima.

Como denunciar à Vigilância Sanitária?

A Vigilância Sanitária recebe denúncias sobre condições inadequadas de higiene ou segurança alimentar de forma anônima.

Os canais disponíveis para essa comunicação incluem:

• Disque Saúde (136) – atendimento gratuito e sigiloso;
• Site da ANVISA
• Ouvidorias das Secretarias Municipais ou Estaduais de Saúde;
• Aplicativos oficiais de serviços públicos estaduais (como o “e-Saúde” onde disponível).

Denúncias com fotos, vídeos ou descrições detalhadas ajudam as autoridades a tomar providências rápidas e eficazes.

Conclusão

Em suma, interditaram uma padaria no interior do Maranhão para proteger a saúde pública. A medida evidencia a importância de manter padrões rigorosos de higiene e segurança alimentar.

Inclusive, o caso reforça o papel essencial da Vigilância Sanitária e do Ministério Público em garantir que estabelecimentos que lidam com alimentos cumpram as normas exigidas.

Por fim, uma fiscalização constante e as denúncias são ferramentas vitais para a prevenção de problemas maiores, protegendo a saúde da comunidade.

Mas, para saber sobre mais interdições como essa envolvendo a ANVISA ou Vigilância Sanitária, clique aqui*.

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O inimaginável por trás do ketchup: ANVISA revela presença “nojenta” permitida em um dos condimentos mais amados pelos brasileiros

No Brasil, ketchup não é apenas um condimento — é quase um item de sobrevivência gastronômica.

Presente no hambúrguer, na batata frita, no pastel e até mesmo em pratos inusitados como arroz e feijão, o molho vermelho à base de tomate conquistou um lugar cativo na rotina alimentar do brasileiro.

Inclusive, de acordo com um levantamento da Euromonitor, o Brasil é um dos maiores mercados consumidores de ketchup da América Latina.

Embora não haja um volume exato do quanto o brasileiro consome de ketchup, o produto possui uma importância extremamente relevante nas prateleiras dos supermercados.

Mas, por trás do sabor adocicado e da aparência apetitosa, há um detalhe que pode te causar espanto! Isso porque a ANVISA permite que haja presenças estranhas em determinadas quantidades no produto.

Dentre elas, podemos encontrar fragmentos de insetos como moscas e baratas e até mesmo pelos de roedores.

MAS ATENÇÃO! Antes que você comece a entrar em pânico, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco, com base em informações da própria regulamentação da autarquia, bem como alguns detalhes expostos pelo portal UOL e Exame, traz abaixo as razões dessa autorização e o motivo dela existir:

Não diz na caixinha!

Pois é, de acordo com a Resolução RDC nº 14/2014, a ANVISA permite que:

• A cada 100 gramas de ketchup, o produto pode conter até 10 fragmentos de insetos e um fragmento de pelo de roedor.
• Inclusive, essa informação não precisa ser declarada no rótulo.

A regulamentação considera que, por mais que os processos industriais sejam rígidos, é “praticamente impossível” eliminar totalmente essas impurezas.

Afinal de contas, elas podem surgir em várias etapas da cadeia produtiva: desde a colheita do tomate até o envase do produto final.

Veja a tabela completa na imagem abaixo:

Como isso acontece?

As principais fontes dessas contaminações indesejadas são:

• Na lavoura: Tomates são colhidos em ambientes naturais, onde o contato com insetos é inevitável.

• No transporte e armazenamento: Condições inadequadas podem permitir a presença de pragas.

• Durante o processamento: Mesmo com boas práticas, a completa esterilização de partículas é economicamente inviável em larga escala.

O que acontece quando os fragmentos ultrapassam o limite pré-estipulado pela ANVISA?

Lembrando que a própria ANVISA afirma que, dentro dos limites estipulados, esses fragmentos não representam risco imediato à saúde.

O problema surge quando os limites são ultrapassados — o que pode transformar o ketchup em um potencial vetor de contaminações microbiológicas.

Nesses casos, lotes com excesso de impurezas passam a ser recolhidos no Brasil, como já aconteceu algumas vezes, conforme podem ver por aqui*.

Vale destacar que a ANVISA, bem como a Vigilância Sanitária, estão sempre de olho na fiscalização dos produtos, o que assegura o consumo seguro e consciente.

Sendo assim, pode comer seu sanduíche predileto, pastel, quitutes e afins, acompanhado desse molho delicioso sem medo…

Afinal de contas, nesses casos, o que os olhos não veem, o paladar não consegue sentir…

Conclusão:

Já imaginou mergulhar uma batata frita em ketchup e, sem saber, consumir fragmentos de insetos?

Por mais surreal que pareça, a ANVISA admite essa possibilidade — dentro de um “padrão aceitável”.

O ketchup segue sendo um queridinho das refeições brasileiras, mas, talvez, essa informação faça você pensar duas vezes antes de espremer o sachê.

Porém, pode relaxar, até porque, respeitando os limites, essa descoberta não apresenta nenhum risco. Mas, para saber mais sobre outros casos e até decretos da ANVISA, clique aqui. *

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Situação grave em tradicional rede de supermercado, no litoral de São Paulo, SP, acaba acionando o alerta da ANVISA após denúncia de cliente

E um tradicional supermercado da região litorânea de São Paulo, acabou entrando na mira do alerta da ANVISA, após grave denúncia e séria apuração dos fiscais da Vigilância Sanitária.

Trata-se do Mini Extra da Ponta da Praia, em Santos, que no dia 1º de abril de 2025, teve a situação exposta por uma cliente, a qual alegou:

• A presença de baratas por meio de imagens;
• O uso de portas improvisadas, com plásticos em geladeiras, o que denunciava uma situação insalubre.

Sendo assim, a partir de informações do portal A Tribuna a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo todos os detalhes da operação e os riscos apresentados.

MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que esses fatos atingiram somente a unidade mencionada.

Portanto, as demais unidades da rede seguem o fluxo normalmente e sem nenhum agravante que as desabone.

A denúncia

Conforme mencionamos, a cliente, que preferiu não se identificar, expôs nas redes sociais um cenário alarmante dentro do Mini Mercado Extra Ponta da Praia, da Rua Vereador Henrique Soler, em Santos.

Nas imagens, baratas aparecem circulando livremente nas dependências da loja, enquanto outras já surgem mortas.

Além disso, as geladeiras, sem portas e vedadas com plásticos improvisados, comprometiam a refrigeração adequada dos produtos.

O que evidenciou uma situação insalubre que colocava em risco a segurança alimentar.

A publicação viralizou, provocando indignação entre consumidores e moradores, que questionaram imediatamente as condições de higiene da unidade e a eficácia dos protocolos de fiscalização.

A Vigilância entra em cena

No mesmo dia, equipes da Vigilância Sanitária municipal foram enviadas ao local e constataram as irregularidades mencionadas na denúncia.

De acordo com um relatório oficial, o estabelecimento ainda apresentava acúmulo de sujeira em áreas de manipulação de alimentos, o que comprometia ainda mais a segurança dos produtos.

O supermercado foi autuado e recebeu um prazo, previsto na legislação, para promover as correções necessárias.

A Vigilância informou que, em caso de descumprimento, a unidade poderia ser interditada e multada.

Extra se manifesta:

Em nota, o Extra afirmou realizar dedetização periódica e, após o episódio, solicitou reforço no controle de pragas e revisão das condições de higiene.

A empresa disse também que está comprometida em atender aos padrões exigidos pelos órgãos fiscalizadores.

Por fim, a rede ainda frisou que irá realizar treinamentos adicionais com a equipe local para garantir que casos semelhantes não voltem a ocorrer.

Vale destacar que a unidade da Ponta da Praia segue hoje operando normalmente.

O supermercado permanece em funcionamento, mantendo seu horário habitual: de segunda a sábado, das 7h às 21h, e domingos das 7h às 21h, conforme pode ver na imagem abaixo:

Qual é a importância da rede Extra de supermercados em SP?

No geral, a Rede Extra possui forte presença em todo o estado e tem papel relevante no abastecimento de produtos alimentícios e de primeira necessidade para a população paulista.

A rede soma variedade, preço e presença em diversos bairros. No total são mais de 20 unidades espalhadas nos principais bairros dos municípios.

Além disso, a rede ainda oferece mais praticidade, já que o modelo de mercado de bairro acaba criando uma aproximação maior com seu público.

Conclusão:

Em suma, o caso do Extra da Ponta da Praia expôs falhas sanitárias graves em um estabelecimento de grande circulação, evidenciando a necessidade de uma vigilância constante.

Mas, a rápida resposta dos órgãos fiscalizadores reforça o papel fundamental do controle público sobre as condições de comercialização de alimentos.

No entanto, o Extra demonstrou total transparência e rigor na correção dos problemas. Mas, para saber mais sobre outras proibições e decretos da ANVISA, clique aqui. *

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Produtos como biscoitos, salgadinhos, molhos de tomate entre outros são flagrados com presenças indesejáveis e alerta da ANVISA é feito aos consumidores

Parece loucura a primeiro momento, mas você já se perguntou se os alimentos que consome diariamente podem conter fragmentos e nojeiras inesperadas?

Pois é, mas é bem capaz de alimentos como molhos, salgadinhos e até mesmo biscoitos conter presenças indesejáveis como fragmentos de baratas, pelos de ratos e mais …

Mas calma! Tudo tem uma explicação … Baseados em informações contidas no portal Probio-Laboratórios, a equipe especializada em fiscalização e produtos do TV Foco, traz mais detalhes de como e porque isso acontece.

Nojeira regulamentada

Graças à norma RDC-14 da ANVISA, esse tipo de presença não apenas é comum como regulamentada.

Publicada ainda no ano de 2014, essa resolução permite que certos alimentos contenham fragmentos de insetos, pelos de roedores, e outras matérias estranhas, caso estejam nos limites seguros para o consumo humano.

Vamos entender melhor como isso funciona e quais alimentos estão sujeitos a essa regulamentação?

O que é a RDC-14?

A RDC-14 (Resolução da Diretoria Colegiada n.º 14) define:

• Limites de tolerância: Quantidades máximas de fragmentos permitidos em alimentos industrializados.
• Tipos de matéria estranha permitida: Insetos, fezes, fragmentos de animais, pelos e outros materiais nojentos.
• Objetivo: Garantir a segurança alimentar, permitindo pequenas quantidades de fragmentos naturais inevitáveis no processo de colheita, transporte e armazenamento de alimentos.

Lista de alimentos:

A RDC-14 deixa especificado, para cada tipo de alimento, quantidades máximas de fragmentos permitidos:

• Molho de tomate e derivados: Até 10 fragmentos de insetos e 1 fragmento de pelo de roedor em cada 100 g.
• Doces em pasta e geleias de frutas: 25 fragmentos de insetos a cada 100 g.
• Farinha de trigo: 75 fragmentos de insetos por cada 50 g.
• Biscoitos e produtos de confeitaria: 225 fragmentos de insetos por cada 225 g.
• Café torrado e moído: Até 60 fragmentos de insetos a cada 25 g.
• Orégano: 20 fragmentos de insetos em 10 g.
• Chá de menta ou hortelã: Até 300 fragmentos de insetos e até 2 fragmentos de pelos de roedor por 25 g.

Esses limites garantem que a presença de fragmentos não prejudique a saúde dos consumidores.

Por que encontramos fragmentos de insetos e pelos de ratos em alimentos?

A presença de fragmentos em alimentos ocorre principalmente por fatores naturais e industriais:

• Colheita e transporte: Insetos e pequenos animais habitam plantações e podem ser levados com os alimentos durante a colheita e transporte.
• Armazenamento: Durante o armazenamento, alimentos podem entrar em contato com insetos ou roedores.
• Industrialização: Mesmo com controles rigorosos, é quase impossível evitar totalmente que fragmentos se misturem aos alimentos.

Inclusive, a coordenadora de tecnologia em gastronomia, Ingrid Schmidt-Hebbel, explica que a remoção completa desses fragmentos tornaria a produção impraticável e muito mais cara, pois exigiria tecnologias de inspeção extremas que encareceriam os produtos.

Quais são os riscos de conter fragmentos de insetos e ratos nos alimentos?

Mas pode respirar aliviado, pois esses fragmentos permitidos pela RDC-14 não representam riscos reais, uma vez que estão nos limites regulamentados.

Até porque a presença controlada desses materiais não compromete a segurança alimentar.

No entanto, se os limites forem ultrapassados, há o risco de contaminação microbiológica, que pode levar a intervenções da ANVISA, conforme vocês podem ver por aqui*.

Até por isso, a ANVISA realiza inspeções regulares e, caso detecte fragmentos acima dos limites, ordena o recolhimento dos lotes irregulares e pode aplicar sanções.

O que acontece com as empresas que desrespeitarem a RDC-14 da ANVISA?

O descumprimento da RDC-14 é considerado uma infração à legislação sanitária e pode levar a penalidades severas:

• Interdição dos produtos irregulares.
• Cancelamento de autorização sanitária.
• Multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Os consumidores que adquirirem produtos reprovados têm direito à troca ou reembolso.

Por fim, é bom mencionar que no Brasil, a RDC-14 segue padrões semelhantes aos adotados em outros países.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a FDA (Food and Drug Administration) também permite a presença de fragmentos de insetos e outros animais em níveis próximos aos brasileiros.

Agora, se você quer saber mais sobre as proibições e normas da ANVISA, clique aqui*

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Considerações finais:

A RDC-14 permite que pequenos fragmentos estejam presentes nos alimentos de maneira controlada e dentro de limites seguros, garantindo que o consumo desses produtos não cause danos à saúde.

Apesar de causar estranheza, esses limites são uma necessidade prática, considerando o ambiente de cultivo e o processo industrial de alimentos.

Ao mesmo tempo, a ANVISA e órgãos estaduais e municipais fiscalizam constantemente a qualidade dos produtos no mercado, assegurando que as empresas sigam as normas e oferecendo proteção ao consumidor final.

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O órgão vinculado ao Ministério da Saúde proibiu uma marca de tempero bastante conhecida pelos consumidores

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é um dos órgãos brasileiros que visa a proteção do ser humano contra riscos a sua saúde, focando principalmente na prevenção de alimentos ou estabelecimentos que possam apresentar algum perigo. Portanto, dessa vez, a autarquia proibiu às pressas uma marca de tempero tão popular quanto a a Knor.

Vale dizer que os temperos de cozinha são produtos essenciais para auxiliar em uma boa refeição, contribuindo no sabor e nos diversos pratos culinários bastante consumido pelo consumidor. Desse modo, com foco em manter sempre a eficácia e prevenção de ameaças, a Agência decidiu averiguar de perto o desenvolvimento dessa marcar que apresentava nojeira.

Em 14 de julho de 2022, a Anvisa barrou a comercialização e distribuição da canela moída da marca Pirata, fabricado pela Vilma Alimentos e determinou o recolhimento de um lote do produto após serem encontrados fragmentos de insetos e de pelo de roedor. As informações são do portal R7.

Conforme a decisão publicada no Diário Oficial da União, no dia 13 de julho da época, o órgão vinculado ao Ministério da Saúde confirmou através de análise fiscal realizada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed-MG), que foram descobertos seis fragmentos de insetos e quatro fragmentos de pelo de ratos, acima do que se é permitido.

Ainda, a Anvisa destacou que as substâncias estavam localizadas em tubos de 40g do lote 549534ZS, com validade em 14/06/2023.

Comunicado da empresa

Com o ocorrido, a Vilma Alimentos emitiu uma nota de esclarecimento na época sobre o acontecimento em seu site oficial.

“Recomendamos aos nossos clientes que possuam produtos dos lotes mencionados, por favor, entrem em contato imediatamente pela central de atendimento ao cliente… O recolhimento não representará nenhum custo aos clientes e consumidores destinatários desta mensagem”, garantiu a empresa.

Vale dizer que a companhia ressaltou ter seguido todas as medidas necessárias para garantir o recolhimento dos produtos e a segurança de seus clientes.

“Todas as medidas cabíveis foram adotadas para garantir a segurança dos consumidores, um compromisso nosso com os nossos clientes”, concluiu o comunicado.

Situação atualmente

No dias atuais, a empresa segue com seu funcionamento normal, comercializando e fabricando seus excelentes produtos com muita qualidade. Além disso, a companhia mantém-se suas atividades atendendo todas as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Qual o papel da Anvisa?

A Anvisa desempenha um papel fundamental no Brasil quando se trata de garantir a segurança, qualidade e eficácia de alguns produtos e serviços relacionados à saúde que existem no nosso dia a dia.

Ela é responsável por estabelecer normas e regulamentos que assegurem que os alimentos, medicamentos, produtos médicos, cosméticos e vários outros produtos e serviços estejam conforme os padrões de qualidade e segurança.

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Alimentos amados como café, molho e biscoitos podem conter fragmentos nojentos na composição e verdade é essa …

Parece loucura, a primeiro momento, mas você sabia que certos alimentos são permitidos a ter presenças de fragmentos nojentos como; Pedaços de moscas, baratas, formigas, pelos de ratos e até fezes de alguns animais pela legislação e em conformidade com a ANVISA ?

Pois é, de acordo com o que foi publicado pelo portal Notícias Uol, certas “nojeiras” são toleradas desde que estejam em conformidade com o limite pré-estabelecido por lei.

Agora você deve estar lendo essa matéria e se questionando: “É sério isso?”, MAS SIM! por mais bizarro que isso seja , isso ocorre.

Mas calma, tudo tem explicação e é sobre elas que iremos falar aqui hoje.

Tudo é uma questão de ter limite!

Como mencionamos acima, existe um limite para essas presenças nada agradáveis e quem determina isso é o RDC-14*, cujo qual  estipula a quantidade de “sujeira” aceita em um alimento sem que isso venha a causar risco à saúde dos consumidores.

*RDC-14 é um conjunto de leis criado, ainda no ano de 2014, que regulamenta presença de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas, seus limites de tolerância e dá outras providências

Ali diz quantos fragmentos, ou seja, partes visíveis ou não a olho nu de matéria estranha que podem ser as seguintes:

• Insetos
• Fezes
• Fragmentos de animais
• Pelos

Vale mencionar que, antes da regulamentação, não havia quantidades mínimas para esses casos.

De acordo com a Ingrid Schmidt-Hebbel, coordenadora do Tecnologia em Gastronomia do Centro Universitário Senac-Santo Amaro e especialista em legislação:  “Os fragmentos podem ser macros ou microscópicos”

Sendo assim, há grandes chances de encontrarmos um pelo  de rato inteiro ou até mesmo fragmentado em algum produto AGORA MESMO em nossa cozinha.

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Lista de alimentos

Para se ter uma vaga ideia, 100 gramas de molho de tomate podem conter até dez fragmentos/restos de insetos (como formigas, moscas e baratas) e/ou um fragmento de roedor (como fezes e pelos).

Pelos de rato também são toleráveis em:

Frutas desidratadas: (1 em cada 225 g de uva passa)

Chás: (2 em cada 25 g)

Especiarias: (1 em cada 50 g de pimenta do reino) e achocolatados (1 em cada 100 gramas).

Veja abaixo mais itens:

• Molho e extrato de tomate, catchup e outros derivados: um fragmento de pelo de roedor a cada 100 g, dez fragmentos de insetos (como moscas e aranhas) a cada 100 g
• Doces em pasta e geleia de frutas: 25 fragmentos de insetos a cada 100 g
• Farinha de trigo: 75 fragmentos de insetos a cada 50 g
• Biscoitos, produtos de panificação e confeitaria: 225 fragmentos de insetos a cada 225 g
• Café torrado e moído: 60 fragmentos de insetos a cada 25 g
• Chá de menta ou hortelã: 300 fragmentos de insetos em 25 g, cinco insetos inteiros mortos em 25 g, dois fragmentos de pelos de roedor em 25 g
• Orégano: 20 fragmentos de insetos em 10 g

Mas afinal, por que isso ocorre? Tem risco?

Ainda de acordo com Ingrid, a produção de alimentos industrializados totalmente isenta de fragmentos de insetos e outros animais é impraticável:

“Isso se deve ao fato dos insetos e outros animais habitarem as lavouras e serem ‘carregados’ no momento da colheita”

Além disso, os animais podem entrar em contato com os alimentos no transporte e no armazenamento, antes de sua transformação na indústria.

Mas, em contrapartida, para a consultora de alimentos Mayara Vale, os limites deveriam ser mais rigorosos:

“Em alguns casos, as empresas podem trabalhar com esse limite para afrouxar os processos de segurança”

Mas não pense você que é somente no Brasil que é assim. Nos Estados Unidos, por exemplo, o FDA (Food and Drug Administration), órgão responsável pelo controle dos alimentos no país, aceita fragmentos de animais em alimentos industrializados em níveis bem próximos aos nossos.

1- Quais os riscos?

Mas como mencionamos acima. a  existência de pelo de rato e outros insetos nos alimentos, só são permitidas se estiverem dentro dos limites estabelecidos pela legislação, acima já começa a ser um problema e é aí que a ANVISA (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) intervém.

Você já deve ter lido em nossas matérias, por exemplo, casos em que a ANVISA, suspende produtos por constar um limite acima do permitido desses “itens” em produtos.

Quando o lote de um alimento é reprovado,  a empresa é notificada por ela e deve, obrigatoriamente, recolher os produtos. Inclusive isso já ocorreu com muitas marcas famosas principalmente em produtos de molhos de tomate*

*Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui

E as empresas alimentícias que desrespeitam as ordens da ANVISA podem sofrer penalidades graves.

2- E quais são as  penalidades?

O descumprimento da regra, prevista na legislação, caracteriza infração à legislação sanitária, e a empresa pode ser punida com interdição, cancelamento de autorização e multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Já o consumidor que adquiriu um produto reprovado tem direito a fazer a troca ou ter o seu dinheiro de volta. Para isso, é preciso entrar em contato com o serviço de atendimento ao cliente do fabricante.

Não existe uma periodicidade padrão para que a fiscalização nos alimentos seja feita. As vigilâncias sanitárias dos Estados e municípios costumam realizar os testes. Quando há irregularidade, a ANVISA é notifica e proíbe o consumo.

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