intervenção do banco central - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 04 Jun 2025 13:08:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png intervenção do banco central - TV Foco 32 32 Intervenção do Banco Central e rombo de R$515M: O fim de banco nº1 do RJ e venda ao Itaú https://tvfoco.uai.com.br/intervencao-banco-central-rombo-fim-de-banco-do-rj/ Wed, 04 Jun 2025 13:08:31 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2408810 Uma crônica do fim: Saiba o que causou a extinção de um dos principais bancos do Rio de Janeiro após intervenção do Banco Central e rombo milionário Conforme sempre frisamos, o setor financeiro exerce um papel central no funcionamento da economia de qualquer país. Nele se estruturam os: Além disso, ainda sustentam a atividade produtiva, […]

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Uma crônica do fim: Saiba o que causou a extinção de um dos principais bancos do Rio de Janeiro após intervenção do Banco Central e rombo milionário

Conforme sempre frisamos, o setor financeiro exerce um papel central no funcionamento da economia de qualquer país. Nele se estruturam os:

  • Fluxos de crédito;
  • Investimento;
  • Arrecadação;
  • Pagamento.

Além disso, ainda sustentam a atividade produtiva, a geração de empregos e a execução das políticas públicas.

No entanto, entre as instituições que compuseram a engrenagem financeira do Brasil no século XX, os bancos estaduais desempenharam função estratégica, operando como braços financeiros dos governos locais.

Nesse contexto, o Banco do Estado do Rio de Janeiro (BANERJ) não foi apenas um banco: foi símbolo da estrutura fiscal fluminense e instrumento de intermediação entre Estado e sociedade.

Porém, sua ascensão e posterior extinção revelam, com clareza dramática, os limites de um modelo estatal de finanças públicas mergulhado em crise estrutural, entre rombos e até mesmo uma intervenção do Banco Central.

Sendo assim, a partir de informações do portal Wiki, a equipe especializada em economia do TV Foco mergulha novamente nesses fatos, os quais marcaram a história financeira do nosso país.

1945–1975 – Formação e consolidação de uma identidade estatal:

Em 1945, surgia o primeiro embrião do BANERJ, o qual na época carregava o nome de Banco da Prefeitura do Distrito Federal S.A., fundado para atender às demandas financeiras do antigo Distrito Federal.

Posteriormente, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, o banco passou a se chamar Banco do Estado da Guanabara (BEG), sendo assim incorporado ao Banco do Estado do Rio de Janeiro (BERJ).

Porém, após uma fusão institucional, o BANERJ foi de fato concretizado e formou um novo ente federativo.

Nas décadas seguintes, a instituição conseguiu:

  • Expandir sua presença territorial;
  • Consolidar seu papel estratégico;
  • Operar a arrecadação de tributos estaduais;
  • Realizar o pagamento da folha de servidores públicos, aposentadorias, pensões e benefícios vinculados ao Estado.

Com mais de 250 agências, o BANERJ mantinha presença em todos os municípios fluminenses e em todas as capitais do país.

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BANERJ (Foto: Reprodução / Internet)

1987 – Primeira intervenção do BC:

Em 20 de fevereiro de 1987, o Banco Central decretou a primeira intervenção no BANERJ, instaurando um Regime de Administração Especial Temporária (RAET).

A medida, então classificada como “provisória”, visava reorganizar as finanças e sanear a instituição.

Porém, essa intervenção refletiu os:

  • Problemas de liquidez;
  • Deterioração de ativos;
  • Excessiva dependência de recursos públicos para manutenção da operação do banco.

1994 – Um rombo milionário:

Em dezembro de 1994, o cenário se agravou. O banco, agora classificado entre os 20 maiores do país, revelou um rombo de R$ 515 milhões.

Já as garantias existentes somavam apenas R$ 400 milhões.

A insuficiência de garantias frente à dívida expôs não apenas a má gestão financeira, mas também a fragilidade estrutural do modelo bancário estatal.

Foi aí que o Banco Central interveio novamente, mantendo o BANERJ sob regime especial de administração.

Banco Central e alerta sobre contas - Foto Reprodução Internet
BANERJ sofreu uma intervenção do Banco Central ( Foto: Reprodução/ Internet)

1996 – Sob nova direção:

Em janeiro de 1996, o governo estadual transferiu a administração do banco ao Banco Bozano Simonsen, vencedor de uma concorrência pública.

Durante essa nova gestão, foram adotadas medidas mais duras:

  • Demissão de cerca de 5.800 funcionários (quase metade do quadro);
  • Fechamento de 12% das agências;
  • Imposição de taxas de manutenção até então inéditas no sistema estadual.

Porém, apesar do choque, o BANERJ voltou a apresentar lucros:

  • Implementou melhorias tecnológicas, como a rede de autoatendimento Caixa Verde;
  • Integra a sistemas nacionais;
  • Por fim, criou seu primeiro site institucional.
BANERJ passou por uma nova gestão que trouxe algumas melhorias (Foto Reprodução/ Extra)
BANERJ passou por uma nova gestão que trouxe algumas melhorias (Foto Reprodução/ Extra)

1997 | Privatização e Venda ao Itaú:

Já no ano de 26 de junho de 1997, o BANERJ foi oficialmente leiloado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Seu patrimônio líquido estimado era de R$ 181 milhões.

O banco foi arrematado por R$ 311 milhões pelo Itaú, único proponente no leilão, adquirindo 99,97% do capital social da instituição.

A operação resultou na transferência de:

  • 190 agências;
  • 1,7 milhão de clientes;
  • Toda a infraestrutura comercial para o novo controlador privado.

Em suma, o Estado do Rio de Janeiro transferiu os ativos remanescentes ao BANERJ DTVM, enquanto os passivos — estimados em R$ 3,1 bilhões permaneceram sob responsabilidade do próprio governo estadual.

1997–2004 – Uma extinção silenciosa

Imediatamente após a aquisição, o Itaú iniciou a substituição da identidade institucional do BANERJ.

O conglomerado privado absorveu e converteu toda a rede de atendimento, os cartões, os serviços bancários e os canais eletrônicos para seus próprios padrões.

A rede Caixa Verde foi desativada e o nome BANERJ deixou de ser utilizado nas operações correntes já no final de 1997.

Em 2002, a agência de São Paulo foi fechada.

Banco Itaú absorveu toda a identidade institucional do BANERJ (Foto Reprodução/Internet)

Em 2003, o governo do Estado utilizou o banco para obter um empréstimo de R$ 600 milhões e viabilizar o pagamento do 13º salário dos servidores — um último gesto de relevância institucional.

O contrato de exclusividade como agente financeiro do governo estadual expirou em 2004.

Sem renovação, o Itaú anunciou a incorporação total do banco em duas etapas, concluída em dezembro daquele ano.

2011 – O último capítulo do BANERJ

Em 20 de maio de 2011, o Bradesco comprou o Banco do Estado do Rio de Janeiro (BERJ), último remanescente do antigo sistema estadual, por R$ 1,773 bilhão.

O valor englobava o direito de operar as contas dos mais de 400 mil servidores estaduais.

O banco, que funcionava como herança residual do BANERJ, foi inteiramente absorvido pelo novo grupo controlador.

Com a operação, encerrava-se oficialmente a trajetória de um dos maiores bancos estaduais do país.

O que aconteceu com o que sobrou do BANERJ?

Ainda durante o processo de desmonte, ex-funcionários organizaram a Associação dos Antigos Funcionários do Sistema BANERJ, responsável por preservar a memória do banco e seu valioso acervo artístico, documental e institucional.

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) assumiu, posteriormente, o Edifício Lúcio Costa — antiga sede do BANERJ, conhecido como “Banerjão” — e manteve viva parte da memória arquitetônica da instituição.

Veja o vídeo abaixo:

Conclusão:

Em suma, o BANERJ representou, por décadas, a espinha dorsal do sistema financeiro fluminense.

Sua trajetória, do auge à extinção, expõe os limites do modelo de bancos estaduais, os impactos da má gestão e as consequências políticas de decisões orientadas pela necessidade de caixa.

Além disso, sua dissolução, silenciosa e tecnocrática, é um marco do esvaziamento da autonomia financeira do Rio de Janeiro e da concentração bancária no país.

Seu legado, entretanto, resiste na memória institucional de seus servidores e na história econômica do Brasil.

Mas, para saber mais sobre outros bancos e histórias como essa, clique aqui*.

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Intervenção do Banco Central: Banco tão popular quanto o Itaú tem falência decretada após 57 anos de história https://tvfoco.uai.com.br/banco-tao-popular-quanto-o-itau-tem-falencia-apos-57-anos/ Tue, 10 Dec 2024 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2301235 Banco gigantesco e tão famoso quanto o Itaú acabou sendo atingido por falência. A instituição sofreu uma intervenção do Banco Central e viu sua história chegando ao fim Com 57 anos de história, um dos bancos mais populares do Brasil, com destaque similar ao Itaú, viu sua falência ser decretada, chocando o mercado financeiro e […]

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Banco gigantesco e tão famoso quanto o Itaú acabou sendo atingido por falência. A instituição sofreu uma intervenção do Banco Central e viu sua história chegando ao fim

Com 57 anos de história, um dos bancos mais populares do Brasil, com destaque similar ao Itaú, viu sua falência ser decretada, chocando o mercado financeiro e seus clientes.

A intervenção do Banco Central foi necessária para administrar a crise, em um cenário que levanta questões sobre a saúde do sistema bancário nacional e a confiança dos consumidores.

Trata-se do encerramento do Banco Halles, que, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo a ‘Wikipédia’, foi criado em 1967 como um dos bancos de investimento de maior crescimento do Brasil.

Resumo

  • Banco Halles, com 57 anos de história, teve sua falência decretada, surpreendendo o mercado financeiro e seus clientes;
  • O banco era tão popular quanto o Itaú;
  • A intervenção do BC foi necessária para administrar a crise e levantar questões sobre a saúde do sistema bancário nacional;
  • A instituição financeira chegou ao fim em 16 de abril de 1974.
Banco Central é fundamental para a economia no Brasil (Reprodução: Internet)
Banco Central (Reprodução: Internet)

Intervenção do Banco Central e encerramento

O Halles, enfrentou sérios problemas financeiros e sofreu uma grande intervenção pelo BC em 1974 devido à insolvência, ou seja, o total de dívidas da instituição era maior do que os bens e rendimentos.

Assim, para evitar pânico no mercado, o Banco do Estado da Guanabara comprou o Halles em uma transação controversa.

O crescimento do Halles acabou sendo impulsionado pela Lei de Reforma Bancária, que incentivou fusões de bancos menores com grandes instituições.

Seus sócios adquiriram o controle de 4 bancos, que se fundiram. Contudo, a expansão desordenada durante o período do Milagre Econômico levou a uma crise de liquidez, resultando na intervenção e liquidação do Halles.

No entanto, o crescimento desorganizado durante o período do Milagre Econômico brasileiro levou o banco a enfrentar uma crise de liquidez.

Banco Halles (Reprodução/São Paulo Antiga)
Banco Halles (Reprodução/São Paulo Antiga)

Principais fatores pela insolvência

A falência do Banco Halles acabou sendo provocada por vários fatores críticos.

A expansão descontrolada foi um dos principais, já que o Halles cresceu rapidamente ao adquirir outros bancos menores, sem um planejamento adequado, o que resultou em uma estrutura financeira instável.

Além disso, a falta de liquidez foi um problema grave, pois a expansão agressiva não foi sustentada por um fluxo de caixa suficiente, tornando impossível honrar suas obrigações financeiras.

O banco também fez investimentos arriscados, incluindo especulação no comércio exterior, especialmente na exportação de soja, o que causou grandes prejuízos.

Com a incapacidade de apresentar seus relatórios financeiros e os problemas crescentes de solvência, o BC interveio e colocou o Halles sob liquidação em 1974.

Esse colapso ocorreu em um contexto econômico desfavorável, marcado pela alta inflação e pela especulação financeira no Brasil.

Banco Central revelou vazamento de dados da chave PIX na Shopee (Reprodução: Banco Central/Divulgação)
Banco Central (Reprodução: Banco Central/Divulgação)

Considerações finais

O fechamento do Banco Halles, após 57 anos de operação, chocou o mercado financeiro, destacando problemas no sistema bancário brasileiro.

A intervenção do Banco Central em 1974 expôs falhas graves, como uma expansão descontrolada, falta de liquidez e investimentos arriscados, como a especulação na exportação de soja.

A crise financeira da instituição financeira ocorreu em um contexto econômico desfavorável, marcado pela alta inflação e especulação.

O fim do Halles serviu como um alerta sobre a importância de uma gestão financeira sólida e da fiscalização eficaz no setor bancário.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas.

A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.

Confira também mais matérias sobre falência clicando aqui.

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