Falência de fábrica amada em Florianópolis, SC, abala donas de casa e expõe calote de R$350 milhões que chocou a economia local

A falência de uma fábrica querida pelos moradores de Florianópolis provocou um impacto profundo entre as donas de casa da região.

Com uma dívida de R$ 350 milhões, a empresa encerrou suas atividades, deixando consumidores desamparados e funcionários sem emprego.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Guararema News, detalha agora a falência da Itagres.

Falência da Itagres

​A Itagres Revestimentos Cerâmicos, tradicional empresa do setor cerâmico brasileiro, teve sua falência decretada em janeiro de 2025 pelo juiz Luiz Henrique Bonatelli, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Florianópolis.

A decisão ocorreu após o não cumprimento dos termos do processo de Recuperação Judicial, iniciado em 2017, que previa a quitação de dívidas superiores a R$ 350 milhões com bancos, credores e ações trabalhistas. ​

Em novembro de 2023, a empresa encerrou as atividades de sua unidade em Tubarão, Santa Catarina, devido ao elevado volume de dívidas acumuladas ao longo dos anos.

A decisão judicial de falência também afetou a unidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ambas lacradas pela Justiça.

Recepção da notícia

O Grupo TB, controlador das marcas Itagres e Porcellanati, manifestou surpresa com a decisão judicial e afirmou estar analisando a possibilidade de recorrer.

Em nota, o grupo destacou ter sempre buscado cumprir suas obrigações, mencionando iniciativas como o pagamento do Plano de Recuperação Judicial e a formação do Consórcio de Credores Extraconcursais. ​

A falência da Itagres impacta significativamente a economia local, especialmente em Tubarão, onde a empresa era uma das principais empregadoras.

O encerramento das atividades resultou na perda de centenas de empregos diretos e indiretos, afetando a comunidade e fornecedores locais.

Situação da empresa

• A Justiça proibiu a Itagres de movimentar bens e atividades para assegurar o pagamento de credores.
• A decisão busca garantir que a empresa cumpra suas obrigações financeiras sem prejudicar credores.
• A Itagres argumenta que a falência não melhora a situação dos credores na ordem de pagamentos.
• Funcionários e ex-funcionários podem enfrentar dificuldades para receber seus direitos.
• A disputa judicial envolve a viabilidade da empresa e a melhor forma de quitar as dívidas.

A empresa pode conseguir se recuperar da falência?

No caso da Itagres Revestimentos Cerâmicos, a empresa já havia passado por um processo de recuperação judicial iniciado em 2017, mas não conseguiu cumprir os termos acordados, resultando na decretação de sua falência em janeiro de 2025 .

Porém, a empresa manifestou surpresa com a decisão e indicou que está avaliando a possibilidade de recorrer.

Para que a Itagres consiga reverter a falência, seria necessário demonstrar que a decisão judicial contém vícios ou que surgiram novos fatos que justifiquem a anulação da sentença.

Além disso, seria fundamental apresentar um plano viável de recuperação financeira que convencesse os credores e o judiciário da possibilidade real de soerguimento da empresa.​

CONCLUSÃO 

Por fim, a falência da Itagres Revestimentos Cerâmicos evidencia os desafios enfrentados por empresas brasileiras em processos de recuperação judicial.

Contudo, apesar das tentativas de reestruturação, a incapacidade de cumprir os acordos estabelecidos resultou no encerramento das atividades

Além disso, afetando não apenas a organização, mas também a economia local e os trabalhadores envolvidos.

Veja também matéria especial sobre: Dívida de R$55M: Falência de fábrica de cerveja popular igual a Heineken em MG é exigida por gigante.

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Fábrica histórica tem falência decretada em Florianópolis e provoca impacto profundo nos lares e na memória afetiva das famílias brasileiras

Em janeiro de 2025, uma das fábricas mais amadas pelas donas de casa e um ícone no setor cerâmico brasileiro, teve sua falência decretada em Florianópolis.

Trata-se da Itagres Revestimentos Cerâmicos, localizada em Tubarão, Santa Catarina, conhecidíssima tanto na região como em localidades próximas.

A empresa já enfrentava uma série de dificuldades financeiras nos últimos anos, culminando até mesmo no fechamento de suas unidades.

Sendo assim, a partir de informações adquiridas pelo portal Folha Regional Web e UNITV, a equipe do TV Foco especializada em economia traz todo desenrolar da crise e manifestações da empresa a respeito dessa situação.

As marcas do passado e das dívidas

Conforme dito acima, no dia 24 de janeiro de 2025, o juiz Dr. Luiz Henrique Bonatelli, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca de Florianópolis, decretou a falência da Itagres.

• O fato se deu após a mesma não conseguir honrar os compromissos estabelecidos em um processo de Recuperação Judicial iniciado ainda em 2017.

• O que incluiu o pagamento de dívidas com bancos, credores e ações trabalhistas, as quais somam um calote de um pouco mais de R$ 350 milhões.

A falência é o resultado de um longo processo que se arrasta desde novembro de 2023, quando a unidade de Tubarão foi fechada devido à sobrecarga de dívidas.

Com prazo até 24/01/2025 na Recuperação Judicial, a empresa não se recuperou, resultando em falência decretada pelo juiz.

Além disso, a decisão judicial implicou também no fechamento de outra unidade em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A sentença também proibiu qualquer movimentação de bens ou atividades pela empresa, embora ainda seja possível recorrer à decisão.

Tentando se salvar:

Apesar dessa situação crítica, o Itagres ainda tentou alternativas para superar a crise.

• A empresa buscou soluções para a unidade em Mossoró, tentando localizar a estrutura da fábrica, mas as negociações não avançaram.
• A Bally ofereceu R$ 29 milhões pela unidade de Tubarão, mas a transação não se concretizou.

Atualmente, a Bally paga um aluguel mensal de R$ 30 mil pela utilização do espaço, com a responsabilidade de manter a estrutura em boas condições.

Posicionamento do Grupo TB:

O Grupo TB, o qual detém as marcas Itagres e Porcellanati, com fábricas em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte, se manifestou por meio de uma nota oficial em que expressou surpresa com a decisão da Justiça.

O grupo afirmou que está avaliando a possibilidade de recorrer da decisão, com base em análises preliminares que indicam as diretrizes de revisão da decisão.

Além disso, frisou que sempre visou ao pleno cumprimento das suas obrigações, destacando-se diversas iniciativas, entre elas:

• O pagamento do Plano de Recuperação Judicial através de proposta de investidor lançada no processo em fevereiro de 2024;
• A formação do Consórcio de Credores Extraconcursais.

O Grupo TB alega na nota que:

“A falência não traz melhores perspectivas de recebimento aos credores, principalmente aos funcionários e ex-funcionários, tampouco aos pequenos e médios fornecedores, vez que a ordem de pagamentos disposta na lei de falências privilegia créditos fiscais sobre os demais.

Por fim, ele ainda garante que “está trabalhando para que a maioria dos trabalhadores, fornecedores, clientes, acionistas e demais envolvidos sejam mais bem atendidos com os seus créditos, de forma transparente e igualitária”.

Qual é a importância da Itagres e o impacto que sua falência trará para a região de SC?

A Itagres, fundada em 1983 pela família Bortoluzzi, é um dos maiores nomes da indústria cerâmica brasileira e carrega o legado de ser uma das maiores referências do setor.

Sua qualidade e tradição permanecem na memória de milhares de consumidores.

No entanto, o impacto dessa falência vai além das questões financeiras e jurídicas, atingindo diretamente os trabalhadores, fornecedores e as comunidades em que ela atua.

À medida que o processo de falência avança, fica a expectativa de que o legado da Itagres seja preservado de alguma forma.

Enquanto seus ex-funcionários, credores e parceiros aguardam os próximos passos em um cenário de incerteza.

Conclusões:

A Itagres, ícone da indústria cerâmica brasileira desde 1983, teve falência decretada em 24/01/2025 após não honrar compromissos na Recuperação Judicial, iniciada em 2017.

Em suma, a empresa acumulou dívidas de R$ 350 milhões, fechou unidades em Tubarão (SC) e Mossoró (RN), e tentou, sem sucesso, negociar a venda de ativos.

Por fim, a falência impacta trabalhadores, fornecedores e a comunidade, deixando incertezas sobre o futuro do legado da marca.

O Grupo TB avalia recorrer da decisão. Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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