O autor João Ximenes Braga. (Foto: Divulgação)

Apesar de o último trabalho ter sido um fracasso em audiência e repercussão, a direção de teledramaturgia da Rede Globo dará uma nova oportunidade para o autor João Ximenes Braga.

O jornalista Flávio Ricco informa que a emissora já pediu para o autor elaborar duas sinopses: de uma nova minissérie e uma novela. Ainda não foi informado em qual horário será exibido o folhetim.

A encomenda, claro, também destina-se ao autor Gilberto Braga já que os dois vem trabalhando em esquema de parceria nos últimos tempos.

Além de “Babilônia”, João Ximenes assinou a autoria de “Lado a Lado” e colaborou em “Insensato Coração” e “Paraíso Tropical”.

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Autor João Ximenes Braga (Foto: Felipe Monteiro/Gshow)

Realmente, a Globo não está para brincadeira desde que resolveu levar a sério a política de corte de gastos e de contratos por obra.

Dessa vez, o canal carioca, que demitiu recentemente Maitê Proença e deve fazer o mesmo em breve com Vera Fischer, mandou embora um autor vencedor do “Emmy Internacional”.

Trata-se de João Ximenes Braga, cuja última novela no canal foi a fracassada “Babilônia”. Um outro projeto seu que também não teve boa audiência, porém, levou a estatueta de melhor novela foi “Lado a Lado”, escrita em parceria com Cláudia Lage e desbancou “Avenida Brasil” na premiação.

No canal, ele também foi colaborador de tramas como “Paraíso Tropical” e “Insensato Coração”.

Com informações de Lígia Mesquita, que assina a coluna Outro Canal na Folha de S. Paulo.

Foto: divulgação/TV Globo.

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(Foto: Divulgação)

Mesmo após o fracasso de “Babilônia”, última novela das nove, o fórum de dramaturgia da Globo aprovou um novo projeto de Gilberto Braga, que assinou o folhetim junto com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, como já informado.

O autor desenvolveu uma minissérie de dez capítulos sobre a cantora Elis Regina, que faleceu em 1982. Segundo informações do colunista Flávio Ricco, do Uol, a história, que teve colaboração de João Ximenes Braga, está em fase de finalização.

Por falar em João Ximenes, o seu contrato na Globo termina exatamente no próximo dia 31 e, se não houver uma reviravolta no caso, o autor admite que estará “na pista pra negócio” a partir do dia 1°.

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A Regra do Jogo é a substituta de Babilônia (Foto: Montagem/TV Foco)

O capítulo 143 de Babilônia foi ao ar na noite desta sexta-feira (28) na Globo, dando um ponto final à trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Diga-se de passagem, um desfecho à altura do péssimo desenrolar da novela.

Babilônia estreou cercada de expectativas positivas, sobretudo em virtude de ter no elenco Adriana Esteves (eterna Carminha) – novamente como vilã. No entanto, desde o pontapé inicial o folhetim foi vítima da rejeição do público.

A grande parcela conservadora não digeriu o beijo gay, dado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg na estreia, e isto ficou sendo o motivo magno da intolerância de muitos telespectadores à trama.

Alarmada, a Globo antecipou os grupos de discussão, os quais apontaram ainda a maldade, a violência, a prostituição e a religião retratadas como fatores determinantes da não aceitação por parte desses grupos ‘representativos’.

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Adequando-se aos resultados da pesquisa, a Globo embaraçou o trabalho dos autores, que findaram transformando Babilônia em uma verdadeira colcha de retalhos. Ao invés de subir, a audiência da novela continuou despencando.

Babilônia acumulou várias derrotas para a trama das 19h, I Love Paraisópolis, e também chegou a perder para a novela das 18h, Além do Tempo. Terminou conquistando o título de pior audiência da história no horário das 21h.

Os grupos de discussão apenas ajudaram a afundar de vez uma trama que poderia ter superado as dificuldades iniciais, seguindo o roteiro original previamente aprovado pela emissora, a qual conhece seu telespectador.

Diante disso, Babilônia serviu de lição – é preciso repensar a “ajuda” dos grupos de discussão -, e, com isso, a Globo não deve repetir a dose e estragar A Regra do Jogo, independente de ser “do autor de Avenida Brasil”.

Críticas, elogios e/ou sugestões?

Twitter: @JuniorDanyllo

E-mail: danyllo@otvfoco.com.br

Nota: o autor desta coluna já publicou livro e contos literários, clique aqui e conheça.

As opiniões aqui retratadas não refletem necessariamente a posição do TV Foco e são de total responsabilidade de seu idealizador.

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Personagens centrais de “Babilônia” ficam sem história, e trama agoniza (Foto: Reprodução/ Globo)

Com baixa audiência desde seu primeiro mês de exibição, “Babilônia” passou por muitas mudanças e teve o rumo de diversas histórias mudados para agradar o público, que rejeitou a ninfomaníaca de Gloria Pires, o casal Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), além da garota de programa Alice, vivida por Sophie Charlotte, e do cafetão Murilo, interpretado por Bruno Gagliasso.  Foi o que apontou o fórum de discussão sobre a trama. No caso de Carlos Alberto (Marcos Pasquim), a história do personagem, que se assumiria gay, nem chegou a ir ao ar.

Quase três meses após sua estreia, “Babilônia” se transformou em uma verdadeira colcha de retalhos. A história inicial que foi apresentada no primeiro capítulo, em 16 de março, já não existe mais. Nem sequer a história principal escapou do bombardeio de modificações no enredo do folhetim. Inês (Adriana Esteves), que até então tinha uma admiração obsessiva por sua “amiga” de infância, Beatriz (Gloria Pires), passou a ter um sentimento de vingança.

Depois de dezenas de modificações, a novela das nove virou uma confusão. As vilãs de Adriana Esteves e Gloria Pires parecem não ter um rumo certo definido. Beatriz passou a se aventurar em uma relação amorosa com Diogo (Thiago Martins), e mais recentemente começou a dar em cima de Aderbal (Marcos Palmeira). Inês, que antes tentava emplacar uma relação com o milionário Evandro (Cássio Gabus Mendes), agora também passou a tentar conquistar o prefeito. E o pior: excluindo-se as tramas paralelas de “Babilônia”, a história da parte central já chegou ao fim, sendo que há somente 1/3 da novela escrita, revelou Gilberto Braga ao jornal O Globo.

Vilãs de “Babilônia” sofrem com história confusa (Foto: Divulgação/ Globo)

Com a reviravolta no enredo da trama, o personagem de Bruno Gagliasso ficou sem o que fazer. Sem Alice como garota de programa – ela que agora é uma espécie de heroína – o ex-cafetão Murilo não é mais tão essencial. Outros que estão sem história, aliás, desde o início fizeram pouca diferença, é o casal Paula (Sheron Menezes) e Bento (Dudu Azevedo). Isso sem contar o núcleo cômico  de Marcos Veras e Juliana Alves, que não tem humor, e que de acordo com Gilberto Braga, ganhará mais destaque – espero que seja piada.

Diante do fiasco de “Babilônia”, Gilberto Braga – que é o autor principal – resolveu se pronunciar e culpou os paulistas pela baixa audiência. Um verdadeiro equívoco do escritor, uma vez que a trama tem índices desastrosos em todo o Brasil. Em meio a diversas mudanças, a novela das nove registrou um pequeno crescimento em seus números, mas não o suficiente para sair da profunda crise que a assombra desde o início. Não tem jeito. Será a pior audiência da faixa das 21h em todos os tempos.

Deturpada, com mocinha sem graça, e sem mais história pra contar, a “Babilônia” de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga naufragou faz tempo, e ainda agonizará por meses, até seu fim em 28 de agosto – data prevista para o último capítulo.

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Marcos Pasquim (Foto: Reprodução)

Muitas foram as modificações em “Babilônia” motivadas por pressão do público conservador nos autores da trama, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, como a personagem de Sophie Charlotte que não será mais prostituta.

No entanto, no caso do ator Marcos Pasquim, estreante no horário das 21h na Globo, a motivação foi diferente, como informa Patrícia Kogut.

Vieram fortes queixas quanto ao personagem gay interpretado pelo ator no grupo de discussão da trama. Isso porque se considera que Pasquim é um ídolo das mulheres, que queriam vê-lo numa trama romântica convencional para melhor se identificarem. Vale lembrar que Marcos Pasquim não gostou nada da censura à seu personagem nos bastidores de “Babilônia”.

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A premiada autora Claudia Lage, de 45 anos, que escreveu “A hora do galo” e “Mundos de Eufrásia” continua seus trabalhos como autora (roteirista) de novelas na emissora dos Marinhos.

Ela, que conquistou ao lado de João Ximenes Braga o Prêmio Emmy Internacional de melhor telenovela por “Lado a Lado”, já está trabalhando no roteiro da sua próxima trama.

Seu novo trabalho também será de época e abordará o Movimento Sufragista no início do século XX, movimento este onde as mulheres começavam a lutar pelo direito de voto. A protagonista, como informa Patrícia Kogut, será uma médica, algo incomum naquela época entre as mulheres. A sinopse ainda está sendo feita pela autora.

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“Os religiosos detonam a novela nas redes sociais”

A rede Globo exibe, há mais de uma semana, sua nova novela do horário nobre, “Babilônia’’. A telenovela, que aborda temas polêmicos, sofreu boicote de religiosos que foram contra as cenas quentes de sexo e contra o beijo lésbico da personagem de Fernanda Montenegro e da de Nathália Timberg no 1º capítulo da trama.

Em sua primeira semana de exibição, ‘’Babilônia’’ registrou a pior audiência do horário nobre da Globo, chegando a marcar, algumas vezes, números inferiores aos da novela das 19h e ao “BBB”. Nem ‘’Em Família’’, que foi considerada o maior fracasso da emissora, chegou a essa situação alarmante.

Os religiosos detonam a novela nas redes sociais, eles realmente não perdoam. Para os mais conservadores, a teledramaturgia destrói os valores morais da família e faz apologia à Babilônia relatada na Bíblia a qual, segundo eles, era uma cidade de perversidade. O senador Magno Malta e os pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia já usaram seus perfis na internet para criticar a trama e endossar a avaliação negativa que o folhetim vem recebendo.

“Será que a “Babilônia” global cairá em tamanho fracasso?”

Católicos e evangélicos usam o livro de Apocalipse, descrito no livro bíblico, como base para criticarem a novela global. O fato curioso é que, na Bíblia, a cidade Babilônia, em um certo trecho, é expressa com a seguinte frase: “A Babilônia há de cair por terra.’’, que refere-se ao fim de uma cidade pecaminosa.

Chama a atenção a audiência pífia que ‘’Babilônia’’ vem registrando. A trama de Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares, a qual possui um elenco de peso, tem índices nunca vistos em toda a história da Globo no horário das 21h.

A rejeição do último capítulo de ‘’Império’’ juntamente com o beijo gay no primeiro capítulo de “Babilônia”, pode ter sido o fator principal para que o público conservador desacreditasse a Globo. Será, entretanto, que a “Babilônia” global cairá, dentro de tão pouco tempo, em tamanho fracasso?

Texto escrito pelo leitor Silvino Junior.

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Regina, Beatriz e Inês terão vidas entrelaçadas (Foto: Reprodução/Globo)

Ambição. Um sentimento multifacetado. Um desejo desmedido. Ambíguo e complexo. Isoladamente não é positivo nem negativo, mas muitas vezes é encarado como vilão e, por vezes, é enaltecido como virtude. Através de três mulheres, as mais distintas abordagens deste sentimento serão reveladas em ‘Babilônia’, próxima novela das nove, que estreia dia 16 de março.

As mulheres

Beatriz (Glória Pires) é uma mulher privilegiada, que tem sede de poder e usa sua sensualidade para conseguir o que quer. Inês (Adriana Esteves) não é tão privilegiada assim, mas é tão sem caráter quanto. É frustrada e tem verdadeira obsessão pela amiga de infância, Beatriz.

Regina (Camila Pitanga) é o contraponto. É a heroína da história, que vai provar que é possível alcançar seus sonhos sem passar por cima dos outros. É uma mulher simples, de origem humilde, que quer vencer na vida.

Através delas e suas relações, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga traçam um enredo de ganância e poder, ética e crítica social. A trama traz à tona o melhor e o pior que a ambição pode gerar.

Um crime entrelaça a vida das três mulheres e uma relação de chantagem faz com que Beatriz e Inês disputem um jogo de poder e equilíbrio de forças. As protagonistas convivem no Leme, marca registrada da babel carioca, onde todas as classes sociais se cruzam.

Escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, com colaboração de Ângela Carneiro, Chico Soares, Fernando Rebello, João Brandão, Luciana Pessanha, Maria Camargo e Sérgio Marques, a trama tem direção geral e de núcleo de Dennis Carvalho, direção geral de Maria de Médicis e direção de Cristiano Marques, Luisa Lima, Pedro Peregrino e Giovanna Machiline.

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Inês (Adriana Esteves) e Beatriz (Glória Pires)
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

O cenário é belíssimo: o morro da Urca. A ocasião é perfeita: uma festa em grande estilo. Mas o reencontro é um desastre. E vai mudar definitivamente a vida de Beatriz (Glória Pires) e Inês (Adriana Esteves). É na comemoração do aniversário da construtora Souza Rangel que duas “amigas de infância” se reencontram.

Para Inês, é uma dádiva. Já Beatriz não tem o menor interesse em se aproximar e não poupa indiferença e desprezo à colega quando as duas se esbarram no evento. Mal sabe ela que esta repulsa vai lhe custar caro.

Beatriz está noiva de Evandro (Cássio Gabus Mendes), cujo motorista, Cristovão (Val Perré), ela mantém como amante. Para Beatriz não há limites. O desejo fala sempre mais alto.

Beatriz (Glória Pires) e Evandro (Cássio Gabus Mendes)
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

Mais tarde, na mesma festa, Inês flagra Beatriz aos beijos com Cristovão e faz um vídeo para chantagear sua musa inspiradora. Embora racionalmente não se dê conta disso, Inês sempre quis ser Beatriz. Aí começa uma relação de chantagem que ainda terá muitas reviravoltas.

Escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, ‘Babilônia’ tem direção geral e de núcleo de Dennis Carvalho e direção geral de Maria de Médicis. A estreia será no dia 16 março.

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