Johnny Hooker (Foto: Divulgação)

O cantor Johnny Hooker se envolveu em uma polêmica na última sexta-feira (27), durante um dos seus shows, quando saiu em defesa de um monólogo chamado Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, no qual o personagem principal é interpretado pela artista transexual Renata de Carvalho.

Censurado judicialmente por desembargadores e a Ordem dos Pastores Evangélicos, o espetáculo ganhou a defesa de Johnny, que disparou: “E se Jesus voltasse agora à terra como uma travesti? Não era para amar ao próximo como a si mesmo? Estamos aqui num festival de falso viva à liberdade”.

“Pois, eu quero dizer que Jesus também é travesti”, completou ele, que levantou um coro entre a multidão, dizendo: “Ih ih ih, Jesus é travesti”. Parte do público, no entanto, vaiou a situação e o cantor disparou: “Enfia a vaia no c*”. Após toda a situação, ele agora é ameaçado de ser preso.

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O advogado Jethro Ferreira, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas, prestou queixa dizendo que o artista ofendeu os cristãos infringindo as leis penais, alegando que “as pessoas que professam a fé cristã têm a pessoa de Jesus Cristo como uma pessoa do sexo masculino, heterossexual”.

“Qualquer afirmativa diferente desses dogmas é considerada uma ofensa à fé cristã”, disparou ele, alegando ainda que se baseia no artigo 20 da Lei Federal nº 7.716.

Johnny Hooker (Foto: Reprodução)

Segundo tal lei, quem “pratica, induz ou incita a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” está sujeito a uma pena de reclusão de um a três anos e multa.

Já segundo o 280 do Código Penal, “escarnecer de alguém publicamente por motivo de crença ou função religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso, vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” pode levar de um mês a um ano de detenção ou multa.

Segundo o Diário de Pernambuco, o advogado pede a instauração de um inquérito policial para apurar o caso, com designação de um delegado especial, oitiva de testemunhas, realização de perícias e interrogatório do cantor Johnny Hooker, que poderá ter a prisão preventiva caso não compareça à polícia.

Confira o vídeo:

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Cantora estreou nova tour (Foto: Reprodução/Bruna Domingues)

No último domingo, 17 de junho, a cantora Gaby Amarantos estreou uma nova tour intitulada Sou Mais Eu na Casa da Natura que fica capital paulista. O TV Foco esteve presente neste lançamento e além de conferir o novo show, tivemos um bate papo exclusivo com Gaby sobre sua estreia, a gravação do clipe Sou Mais Eu com a ex-BBB Gleici, o ator Jonatas Azevedo e também sobre o apresentador Silvio Santos.

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Já que recentemente Gaby publicou algumas críticas a postura do dono do SBT em programa que fez um comentário chato sobre a aparência da cantora Preta Gil. Confira só a entrevista exclusiva:

TV Foco: Nós gostaríamos de saber mais sobre as suas expectativas sobre a estreia do seu show aqui na Casa da Natura que é tão bonita, diga-se de passagem?

Gaby Amarantos: “Eu estou muito feliz porque é o começo de uma fase nova, com uma banda nova, eu nunca trabalhe só com mulheres. Essa nova banda é formada só por mulheres, ela tem muita representatividade como eu estou tendo agora e também tem a ver um pouco com a estética do meu clipe. Porque meu clipe tem o elenco todo negro e indígena, então eu queria trazer isso para o palco. O show está super dançante, tem um momento que é de coincidência, mas está divertido. Estou super orgulhosa, sabe¿ É uma experiência visual, de artes visuais, estou trazendo a minha ancestralidade negra, amazônica, mas também tem fuleragem. Estou super feliz com o resultado.”

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TV Foco: E como foi chamar a Gleici, campeã do último Big Brother Brasil, e o ator Jonatas Azevedo para o seu clipe?

Gaby Amarantos: “Pois é, o Marcelo Sebá é o diretor desse videoclipe, então ele sentou comigo e nós começamos a pensar em pessoas que tem histórias de superação. E a Gleici estava saindo do reality, eu estava acompanhando todas as questões que ela estava levantando no programa. E ela é do Norte, do Acre, eu falei: ‘Caramba, eu quero fazer amizade com essa menina quando ela sair da casa’, eu lembro que mandei mensagem para Gleici e ela respondeu na hora. Logo disse, seja qual dia for eu vou lá gravar o seu clipe. Já Jonatas foi ideia de Sebá, já que ele leu uma entrevista do Jonatas que ele queria ser galã de novela. Então eu pensei que ele seria o galã perfeito para o nosso clipe. A Jéssica Ellen (Malhação, Justiça –Globo), a Venuma que foi a primeira modelo negra do Brasil na década de 80, a Preta Rara, a Maga Moura, tem a Eunice Baía que fez o primeiro filme com a história de Tainá. Tem várias pessoas de etnias indígenas, então todo mundo ali tem uma história, se forem pesquisar esses @s, todos ali tem uma história de superação.”

Gaby Amarantos posa para nossas lentes (Foto: Reprodução/Bruna Domingues)

TV Foco: Como é o conceito desse novo show?

Gaby Amarantos: “Ele tem um formato eletrônico, mas acústico também porque eu gosto muito dos dois. E esse show tem uma experiência visual muito forte, se forem prestar atenção nas projeções junto com a música e com as dançarinas. Eu estou resgatando isso de dançarinas no show já que desde 2001 quando eu tinha uma banda em Belém, agora estou trazendo essa coisa da dança mistura de ritmos ao dançar, do pop, do voguing, do tecnobrega então é um conceito novo de show. E tudo começa com uma oração do poder, a gente fez uma passagem de show por aqui, as pessoas que viram ficaram arrepiadas e é isso o intuito é do público sair do show pra cima, se achando assim como na música Sou mais Eu!”

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TV Foco: Como você chegou nos convidados para o show de estreia, são vários e eles tem estilos musicais bem diferentes um do outro?

Gaby Amarantos: “Eu gosto de contemplar a diversidade, eu falo muito sobre diversidade e gosto também de trazer isso para a minha vida. Com Johnny Hooker eu já gravei uma música que se chama Corpo Fechado que nós estamos preparando um clipe agora para julho, já era meu amigo querido, que eu o amo e acho que é um artista incrível. Aretuza… O primeiro show dela foi abrindo um show meu em Brasília e aí nós nos reencontramos agora e ela falou: ‘Se lembra que eu abri aquele seu show e tal’, e nós nos conectamos, eu acho que esse movimento delas  é muito lindo, muito importante e ela é uma artista maravilhosa. A Kell Smith, a gente se falou por direct no Instagram, ela me mandou uma mensagem me parabenizando e então eu a chamei para cantar comigo. Ela é muito amorosa e a música dela é muito linda! E o Jaloo é um menino da minha terra, é um artista muito importante para quem não conhece o seu trabalho, é incrível. E a Preta Rara é uma mulher negra que é MC e já foi doméstica, que já sofreu violência doméstica, ela é rapper e tem um discurso muito forte!”

Gaby Amaratons e seus convidados (Foto: Reprodução/Bruna Domingues)

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TV Foco: Gaby nós queríamos saber o que você tem a dizer com relação a toda essa repercussão recente e de certa forma polêmica envolvendo Silvio Santos?

Gaby Amarantos: “O mais importante dessa questão é a gente não focar em apenas uma pessoa, nós temos que pensar em nossos comunicadores de um modo geral. Não só os comunicadores que já estão há muito tempo na televisão, mas de novos comunicadores que até no Youtube também estão reverberando piadas machistas, homofóbicas, misóginas, eles tem o seu público também bem forte. Então estamos vivendo esse momento em que nós precisamos questionar se isso não está normalizando. Por que nosso país é o lugar onde mais mata LGBTQs do mundo? Porque nosso país está genocisando a juventude negra, sabe? Porque nós achamos que é normal, nós achamos que ser racista, não gostar de preto é opinião. ‘Ah, é minha opinião’,’Esse cabelo é ruim, é a minha opinião’, não! Não é opinião, isso é racismo, as pessoas precisam entender e nesse momento de reconstrução onde está todo mundo ali perdido, tentando entender, é importante trazer essa discussão. Então, eu quero deixar claro isso, pense nos comunicadores de um modo geral, não só em um específico”, pontuou.

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Flutua é um protesto contra homofobia (Foto: Montagem/TV Foco)

 Atores da Globo, Maurício Destri e Jesuíta Barbosa protagonizam o vídeo de Flutua faz alerta contra preconceito

No último domingo (24), foi publicado no Youtube o videoclipe de Flutua, música do cantor pernambucano Johnny Hooker. O artista é conhecido no atual cenário musical por cantar desde o MPB ao gênero Brega. A música é feita em parceria com a cantora Liniker, ambos são ativistas nas causas do meio LGBTQ.

Flutua é uma música feita contra o preconceito, especialmente contra a homofobia. Para protagonizar o vídeo foram convidados os atores da Globo Jesuíta Barbosa e Maurício Destri (I Love Paraisópolis, Os Dias Eram Assim). O ator Jesuíta ficou conhecido na telinha por seus trabalhos em O Rebu, Justiça e na série que irá ao ar Malasartes. Já o ator Maurício Destri, recentemente se destacou interpretando Leon de Os Dias Eram Assim. Em plena véspera do Natal, o vídeo ficou entre um dos mais vistos e repercutiu entre os internautas.

“Tem uma questão muito importante dentro da história, que é a coisa inclusiva. Fala desses namoros quase impossíveis e essa violência com que a gente tem que lidar o tempo todo. da sociedade em cima do homossexual, todo tipo de preconceito que a gente tem que enfrentar. Quando a gente alia isso também a uma questão física, acho que a gente ganha ainda mais força, por representar um lugar do social que, na maioria das vezes, a gente não trabalha. A gente não sabe lidar muito bem com a coisa”, definiu Jesuíta em uma recente entrevista.

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Mauricio Destri e Jesuita Barbosa formam romântico (Foto: Reprodução)

No clipe, o casal homossexual vivido por Jesuíta e Maurício tem que enfrentar a intolerância. Em cena, Maurício é espancado por homofóbicos, numa representação de muitas realidades pelo Brasil a fora. Além de refletir sobre os homossexuais, Flutua também aborda a questão de inclusão. Johnny Hooker e Liniker cantam trechos da música interpretando a Libras (Língua Brasileira de Sinais).

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Ficou curioso (a), confira então o videoclipe:

Lindo trabalho, não? Alguns internautas até queriam que Jesuíta e Mauricio repetissem a parceria em algum outro trabalho. Enquanto isso não acontece, os dois atores estarão logo em nossa tevê.

Jesuíta fará uma participação em Onde Nascem os Fortes, próxima novela das 23 da Globo e integra o elenco de Verão 90 Graus folhetim das sete previsto para o fim de 2018. Já Maurício Destri estará na nova novela das seis, Orgulho e Paixão, substituta de Tempo de Amar.

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Johnny Hooker e Liniker se beijam (Foto: Fábio Tito/G1)

Quem esteve no festival Rock in Rio neste final de semana se surpreendeu com uma performance histórica por parte dos cantores Johnny Hooker, Liniker e Almério. Hooker e Liniker, que fizeram um protesto contra o presidente Michel Temer, causaram com um beijão de língua.

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A apresentação era de Hooker, que recebeu Liniquer no palco e, juntos, cantaram os hits “Louise Du Brésil”, “Zero” e “Flutua”. Foi aí que, após as músicas, eles deram um longo beijo na boca, enquanto toda a plateia os aplaudiam. No telão, estava uma frase com o trocadilho “Amar Sem Temer”.

Liniker e Johnny Hooker durante show (Foto: Fábio Tito/G1)

A plateia, por sua vez, gritou “Fora Temer” por diversos momentos, em protesto contra o presidente. Ao G1, Hooker declarou: “Eu acho que essa, com certeza, é a edição mais gay do Rock in Rio de todos os tempos. A gente teve a participação da Pabllo, ontem, no show da Fergie, que foi incrível”.

Johnny Hooker beija guitarrista (Foto: Fábio Tito / G1)

“Eu acho que é uma geração que sonhou com tempos de liberdade, de tempos de afirmação. A gente está aqui pra dar o nosso grito hoje”, completou ele. A apresentação dos três artistas fizeram o público se envolver com a Música Popular Brasileira e relembrar o trabalho do consagrado Ney Matogrosso.

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Casal na vida real, Lázaro Ramos e Taís Araújo protagonizam “Mister Brau” (Foto: divulgação/TV Globo)

O elenco da série “Mister Brau” foi surpreendido com um comunicado da emissora.

Os artistas foram avisados de que a próxima temporada, a princípio, será a última, como informa Patrícia Kogut. Porém, se a audiência foi boa, é possível que o programa seja renovado.

Elza Soares, Johnny Hooker, Lellêzinha, Pablo, Buchecha e a dupla sertaneja Maiara e Maraisa gravaram a nova temporada de “Mister Brau”.

Os protagonistas ganharão um programa de televisão e receberão vários nomes da música. As gravações se encerram no próximo dia 29 e a estreia está prevista para abril.

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Foto: Divulgação

O amor não tem idade. É por causa disso que a atriz Renata Sorrah, de 69 anos, beijou o ator Danilo Ferreira, que interpreta o personagem Zelito na novela “A Lei do Amor”, na gravação do clipe musical da música “Você Ainda Pensa?”, de Johnny Hooker.

Nas sequências da produção, a atriz veterana vive uma mulher depressiva em casa após o fim de um relacionamento. O desfecho do clipe mostra ela se divertindo e curtindo a vida em uma festa, onde conhece o rapaz 45 anos mais jovem. Os dois se beijam intensamente.

Eles já atuaram juntos na novela “A Regra do Jogo”, na Globo, mas não chegaram a contracenar juntos. Isso porque ela vivia uma mulher rica na história, que morava em um bairro de classe média, e ele, um mototaxista que morava no morro da Macaca.

Confira o clipe:

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“Justiça” faz sua despedida da tela (Foto: Divulgação/Globo)

Chega ao fim na noite desta sexta-feira (23) a minissérie “Justiça”. A atração da Globo conquistou a crítica e o público por diversas razões, atingindo ótimos números de audiência e grande repercussão. Nesse sentido, esta coluna elencou 10 motivos pelos quais vamos sentir saudades da produção.

1 Roteiro de Manuela Dias

Manuela Dias assinou o roteiro da minissérie “Ligações Perigosas”, exibida no início deste ano, e colaborou em novelas como “Cordel Encantado” (2011) e “Joia Rara” (2013). Além disso, a autora já tem uma carreira extensa em trabalhos no cinema e no teatro. Sem dúvidas, o roteiro de “Justiça” foi o ponto mais alto da série, com histórias em torno de temas impactantes e de grande pertinência à contemporaneidade brasileira, tais como racismo, violência contra a mulher, estupro, eutanásia e crimes passionais, todos geradores de reflexões.

2 Direção de José Luiz Villamarim

A direção serve para reforçar um roteiro fraco ou potencializar um roteiro forte. No caso de “Justiça”, aconteceu a segunda opção. José Luiz Villamarim com sua habilidade em dirigir produções dramatúrgicas – “Avenida Brasil” (2012), “Amores Roubados” (2014), “O Rebu” (2014) – deu o tom perfeito em tela à escrita de Manuela, em um trabalho conjunto extraordinário e qualificador das atrações nacionais.

3 Atuações impecáveis

Ao lado de um excelente texto e uma caprichosa direção, torna-se necessário um elenco de atores que faça jus. Marina Ruy Barbosa, Debora Bloch, Enrique Diaz, Jéssica Ellen e Drica Moraes brilharam em cena. Mas destaco de forma especial as atuações de Adriana Esteves, com sua comovente Fátima, Jesuíta Barbosa e sua brilhante atuação como Vicente, Leandra Leal interpretando com maestria uma personagem fora de sua zona de conforto, a Kellen, e Luisa Arraes com sua bela e dramática Débora.

Adriana Esteves em mais um show de atuação; núcleo foi um dos destaques (Foto: Divulgação/Globo)

4 Inovação no formato

“Justiça” contou com o recurso de contar histórias distintas, mas que se interligaram em determinados momentos. O protagonista do núcleo de segunda-feira virava coadjuvante em histórias de dia posterior. Em meio a tanta mesmice da televisão brasileira, essas táticas inovadoras são muito bem-vindas e a minissérie merece muitos aplausos por isso.

5 Cenário de locação

Recife, capital de Pernambuco, foi a cidade escolhida para cenário de locação. Geralmente as atrações globais são ambientadas no Nordeste para fugir do eixo Rio-São Paulo e evidenciar mais a brasilidade. Com todas as tomadas, sobretudo com alto grau de melancolia, as imagens de Recife representaram um grande incremento à minissérie.

6 Trilha sonora

“Amor perfeito” de Roberto Carlos, “Dona da minha cabeça” de Geraldo Azevedo, “Pedaço de mim” com Chico Buarque e Zizi Possi, “Pense em mim” com Johnny Hooker e Eduardo Queiroz, “Revelação” de Fagner, “Último Romance” de Los Hermanos e “Hallelujah” de Rufus Wainwright. Precisa comentar alguma coisa?

7 Sotaque

Para dar maior verossimilhança à minissérie, os atores utilizaram uma linguagem e um sotaque mais condizente com o habitual em Pernambuco. Além da pronúncia com som mais seco, os personagens volta e meia soltavam um atrativo “visse” na conclusão de suas falas, gíria muito popular no Nordeste, especialmente entre os pernambucanos, e que quer expressar essas interrogativas: “você viu?”, “você escutou?” e/ou “você entendeu?”.

Abertura da estreia trouxe a imagem do edifício Holiday, arquitetura clássica de Recife (Foto: Divulgação/Globo)

8 Abertura diferenciada

Outro ponto bem positivo da minissérie global trata-se da abertura diferenciada para cada capítulo. Todas as cenas foram gravadas exclusivamente para a abertura em locações reais da capital pernambucana. “É sempre um take único durante os 45 segundos da abertura, em um enquadramento não convencional, mostrando uma situação solitária que força o espectador a uma reflexão sobre aquele momento, sobre a vida daquela pessoa ou sobre a própria situação que, apesar de cotidiana e real, nem sempre é percebida”, afirmou ao Gshow Alexandre Romano, um dos responsáveis pela criação e direção das aberturas. Haja inovação!

9 Horário fixo

Diferentemente de outras atrações globais que seguem essa linha dramatúrgica, “Justiça” foi exibida fielmente sempre após a novela das 21h. Com isso, os telespectadores não precisaram ter aborrecimentos com os horários flutuantes costumeiros em tempos até recentes. Que a Globo siga com essa estratégia em suas futuras atrações.

10 Total de capítulos

As minisséries “Amores Roubados” (2014), “Felizes Para Sempre?” (2015) e “Ligações Perigosas” (2016), como exemplos, tiveram apenas 10 capítulos. Para a alegria dos telespectadores, “Justiça” teve o dobro.

Justiça seja feita: uma das melhores produções dos últimos tempos.

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As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco

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