Boni no “Programa do Jô”, em 2015
(Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Ex-chefão da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, voltou a falar sobre Xuxa, atualmente contratada da Record. Durante a troca de emissoras, o profissional afirmou que a loira estava cometendo um erro.

Nessa terça-feira, 02 de abril, Boni foi questionado se ainda acha que foi um erro da Xuxa. “O problema do artista é que ele tem orgulho de ter feito sucesso. Então ele quer fazer o que deu certo, mas talvez esteja na hora de fazer diferente. Se a Xuxa tinha dificuldade de fazer sucesso na Globo, quanto mais na Record. Ela é boa apresentadora, mas não tem a importância que tinha no passado. Ela perdeu, não por falta de talento, mas por ter sido mal conduzida”, disse, em entrevista à revista Veja.

“É preciso lembrar que os baixinhos cresceram. E a Globo não tem que ser grata aos artistas que lhe deram audiência. Qual time iria botar o Ronaldo para jogar hoje? Eu convenci o Renato Aragão a parar de fazer o programa, não por falta de talento, mas porque não queria mais vê-lo levando tombo e cadeirada na cabeça”, completou.

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Boni durante participação no extinto “Programa do Jô”, em 2015
(Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

Ex-chefão da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, considerou “sensacionalista” a cobertura realizada pela emissora no caso do assédio de José Mayer, nesta semana.

Para empresário, a Globo errou ao tratar o assunto em sua programação. “Em primeiro lugar, assédio é inaceitável”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo. “Só dá para analisar esse caso tendo todos os detalhes. Mas acho que [neste caso] não precisava expôr. Isso aí é fazer sensacionalismo”, disparou o ex-diretor da emissora.

Na última terça-feira (04), a Globo informou a suspensão de José Mayer de suas produções por tempo indeterminado. Na ocasião, o ator divulgou uma carta aberta assumindo o erro e pedindo desculpas e a emissora noticiou o caso em seus telejornais. “Sinceramente, isso é assunto interno, não é assunto para ir para o ‘Jornal Nacional’. Todas as grandes empresas resolvem seus problemas internamente. Tem que averiguar a denúncia e punir”, disse Boni, que completou: “O resultado disso aí não é que ‘não houve transparência’, é que acaba transformando um assunto interno em assunto público, com o Brasil com tanta coisa para ser discutida. Colocar seis minutos no ‘Jornal Nacional’ é apelação.” Ele também critica a carta de Mayer. “Extensa demais.”

Boni, que é dono da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba e região (SP), afirma que na época em que foi diretor da emissora nunca recebeu denúncia de assédio. “Só por mau comportamento. E quando eu ouvia algum rumor [de má conduta], já mandava chamar a pessoa.”

Sobre o caso do assédio de José Mayer, leia também:

+ José Mayer confessa assédio à figurinista da Globo e faz desabafo em carta aberta

+ Globo noticia assédio de José Mayer à figurinista e suspensão do ator, pede desculpas e divulga nota

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(Foto: Divulgação)

A Globo tomou uma decisão que pegou muitos de surpresa. É que a emissora não quer mais que atores sejam vistos em duas produções simultaneamente.  O último caso acontecerá com Mariana Ximenes e Cleo Pires.

Elas estarão na novela das sete, “Haja Coração”, e na série “Supermax”, que estreia no dia 20 do mês que vem e será exibida toda terça até o final do ano. A direção impôs a regra porque avalia que a aparição dupla tira a credibilidade dos personagens das novelas e desgasta o ator desnecessariamente.

A norma é antiga, criada por  José Bonifácio de Oliveira Sobrinho nos anos 90. No caso de Mariana Ximenes e Cleo Pires, a dupla aparição foi inevitável. Isso porque “Supermax” foi gravada no ano passado. Quando as atrizes foram escaladas para “Haja Coração”, ainda não se sabia quando a série seria exibida. Por uma questão estratégica, decidiu-se transmiti-la agora.

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Boni no “Programa do Jô”, em 2015
(Foto: Globo/Ramón Vasconcelos)

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, criticou o humorístico “Tá no Ar: a TV na TV”, alfinetou a Record e ainda falou sobre o “Vídeo Show”, durante entrevista ao programa “Morning Show”, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (18).

“O humor na TV brasileira foi para o espaço! Perdemos o Chico, o Jô que não faz mais, o Casseta & Planeta, que não tinham estrutura. O Adnet tem um talento muito grande, mas um programa se faz com muitos escritores. Tem que ficar atento, quando ele brinca com a televisão, a televisão é pobre. Quando se faz uma paródia com o João Kleber, está fazendo paródia sobre nada, pois ninguém assiste o programa dele [João Kleber]. Vira uma piada interna! 90% das piadas do programa ninguém entende, pois ninguém sabe do que se trata”, comentou Boni.

O ex-chefão da Globo ainda alfinetou a Record. “De vez em quando a concorrência trabalha e produz. [Record] Não tem um elenco tão grande e nem um staff como o da Rede Globo. A Globo não tem que se preocupar com isso, pois é difícil que a concorrência consiga produzir um outro ‘Dez Mandamentos’ e não só um, tem que ter uma para às 18h, outro para às 19h, outro para às 21h. ”Os Dez Mandamentos’ foi uma boa novela, Moisés é um bom personagem… Eu achava que tinha umas coisas até ridículas, aquelas pessoas de saia me incomodavam. Incomodou mas passa, assim como Pantanal também incomodou”, disse o ex-diretor da Globo.

Boni em entrevista no “Morning Show”, hoje (18) (Foto: Rafael Souto/Jovem Pan)

Em recente entrevista ao apresentador Amaury Jr., Boni já havia comentado sobre o fato de que a Record não terá outro “Os Dez Mandamentos”. Na ocasião, ele ainda criticou o novo formato do “Jornal Nacional”, e disse que “estão jogando prestígio na rua” (leia mais aqui).

Ainda na entrevista de hoje, o ex-manda chuva da Globo falou sobre o “Vídeo Show”, programa dirigido por seu filho, Boninho. Ele também comentou sobre Monica Iozzi, mas declarou que a audiência do programa não depende do apresentador.”Se olhar para a audiência do programa, antes da entrada dela, e depois da saída, não teve alteração na audiência. É muito relativo. Pode influir, mas é preciso primeiro saber quem está assistindo o programa nesse horário. Talvez a Globo não soube ainda identificar. A Mônica é muito boa apresentadora, o Vídeo Show é um bom produtor, mas não sei se é adequado para aquele horário. Não é um apresentador que faz um programa ser bom, é se o programa é adequado para o horário em que está sendo transmitido”, opinou Boni.

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Boni em entrevista a Amaury Jr. no programa desta quarta-feira (02)
(Foto: Divulgação/RedeTV!)

Em entrevista ao apresentador Amaury Jr., nesta quarta-feira (02), José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, falou sobre Xuxa, a novela “Os Dez Mandamentos”, o novo formato do “Jornal Nacional”, e explicou porque critica seu filho, Boninho, que é diretor de Variedades da Globo (cuida de programas diários e realities).

Boni falou sobre Xuxa Meneghel ter deixado a Globo para comandar um programa na Record. “Evidentemente que o sucesso da Xuxa dentro do bojo da TV Globo seria maior. Eles não se entenderam na verdade, não foi a Globo que liberou, foi a Xuxa que quis sair e a Globo acabou liberando. Eu acho uma pena, porque eu adoro a Xuxa. Eu sou muito amigo dela e acho que ela poderia perfeitamente abrir mão de algumas coisas e a Globo também. Uma simples questão de manter a tradição. Eu acho que a luta dela na TV Record será mais difícil do que a luta dela na TV Globo”, ponderou ele.

O ex-chefão da Globo elogiou novamente a novela “Os Dez Mandamentos”, da Record, mas disse que a emissora não terá outra igual, que faça o mesmo sucesso. Para exemplificar, Boni usou “Pantanal”, de Benedito Ruy Barbosa, trama de enorme sucesso na década de 90, que fez a extinta TV Manchete incomodar muito a Globo na época em que ele era o mandachuva do canal. “Eu dizia para não se preocupar, porque eles precisariam ter três pantanais, um às 18h, um às 19h e outro às 20h”. O executivo disse que não é todo dia que se tem um fenômeno de audiência do tipo e elogiou o atual comando da Globo, o qual declarou que tem feito uma programação muito boa.

Sobre o novo formato do “Jornal Nacional”, em que William Bonner e Renata Vasconcellos apresentam o telejornal com mais informalidade, Boni não poupou suas críticas. “Daqui a pouco a Maju vai chamar o Bonner de Bubu. Eu sou um grande amigo do Bonner, ele é um bom editor, um grande apresentador. Tenho o maior respeito por ele, é um grande profissional, mas quando você tem tanta informalidade, perde institucionalidade, a instituição vai pro ‘vinagre’. A credibilidade passa a ser comprometida. Se eu estou brincando com a notícia do tempo, estou brincando com a noticia de polícia, de política, de economia”, declarou ele, que trabalhou para a emissora durante trinta e um anos. “Os grandes jornais americanos da noite têm um único apresentador pra não haver diálogo, porque aquilo é um diário oficial. Agora, os programas locais que passam à tarde, com quatro ou cinco pessoas, em que o cara dá um tapinha nas costas, passa a mão na cabeça, cabe e deve, porque está se tratando de uma coisa da cidade, entre amigos. Mas o jornal da noite é um diário oficial, as pessoas não só assistem para saber o que está acontecendo, como também para saber se aconteceu de fato, porque é uma informação institucional. E, quando você passa essa informação institucional de uma maneira informal, está jogando metade de seu prestígio na rua”, avaliou.

Para encerrar o bate-papo com Amaury, Boni explicou o motivo de ser tão exigente com o trabalho do filho Boninho, diretor de Variedades da Globo. “Eu acho que em termos de entretenimento o Boninho é o melhor diretor que existe hoje na TV Globo. Além disso, eu tenho admiração por vários programas que ele faz e outros não”, disse ele, que ainda aproveitou para mandar um recado para o filho: “Um pai com um filho é sempre muito exigente. Os outros diretores podem fazer qualquer coisa, mas você não, você só pode fazer o melhor”.

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Boni fez novas críticas à Globo, mas elogiou a gestão atual
(Foto: Globo/Zé Paulo Cardeal)

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, fez novas declarações criticando a Globo. Em entrevista a FM O Dia, do Rio de Janeiro, o ex-chefão da Globo elogiou a novela “Os Dez Mandamentos”, criticou programas comandados pelo próprio filho, Boninho, e ainda falou sobre a programação infantil na TV.

Boni considerou a gestão atual da TV Globo como excelente e disse que até gosta do “The Voice”, mas que os editores do “BBB” sofrem de “editite”, uma “síndrome” de editar tudo em rápidos cortes. O ex-manda chuva da emissora ainda comentou sobre o “É De Casa”, o qual classificou como “muito ruim”. Além disso, Boni criticou outras atrações globais. “Não tenho nada contra o Huck, a Fátima, Faustão, Jô e o Vídeo Show, o que me incomoda é que são programas iguais”, disse ele. Vale lembrar, que o “Encontro” o “Vídeo Show” são programas do núcleo de Boninho, responsável por diários e realities da Globo.

Em tom de brincadeira, o ex-chefão da emissora carioca disse que a última novela boa da Globo foi “Roque Santeiro”, e mais uma vez elogiou a novela “Os Dez Mandamentos”, da Record, que considerou “excelente”. O ex-todo poderoso da Globo comentou também sobre as mudanças no rumo de novelas por causa da rejeição do público de algumas cenas. “A dramaturgia, especialmente a novela que é aberta e pode ser mexida. É um jogo de adivinhação. [A novela] É alguém, já nasceu assim.”

Boni ainda comentou sobre programação infantil, e disse que “acha um absurdo” a Globo não ter mais programas deste segmento. Ele ainda declarou que gostaria de ter atrações como “Carrossel”, do SBT. “O espectador do futuro, tem que ser conquistado hoje. Você não precisa ficar passando desenho animado estrangeiro o tempo todo pra criança, mas tem que fazer alguma coisa pra criança, porque com eles você vai conseguir a fidelidade. Como vai ser amanhã pra TV Globo, se ela tá acostumada a ver o SBT? Perde o hábito de ver a TV Globo.” O ex-mandachuva da emissora carioca disse que os infantis são inviáveis comercialmente, mas são indispensáveis.

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Boni ainda falou sobre contrato com Silvio Santos que durou apenas oito horas 
(Foto: Globo/Zé Paulo Cardeal)

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido somente como Boni, foi um dos convidados do especial de 10 anos do programa “Todo Seu”, de Ronnie Von, na TV Gazeta. Em entrevista, o ex-‘mandachuva’ da Globo admitiu mais uma vez que a emissora manipulou o debate presidencial em 1989. Questionado sobre a atual situação da rede da família Marinho, Boni foi bem direto:“Tem bons valores, mas estaria melhor se eu ainda estivesse lá”. É o que informa o jornalista Fernando Oliveira.

Na entrevista que irá ao ar na próxima sexta-feira (27), Boni admitiu novamente manipulação da Globo sobre o polêmico episódio da reportagem do “Jornal Nacional” no debate presidencial entre Color e Lula em 1989. “Houve manipulação, sim. O que aconteceu é que o doutor Roberto Marinho não ficou satisfeito com o ‘Jornal Hoje’, que deu a entender que os candidatos empataram. Para agradar ele, um funcionário exagerou. Color tinha vencido de dois a um. No ‘Jornal Nacional’ havia vencido por dez a zero. Levei um susto quando assisti em minha casa em Angra.”

No programa, o ex-chefão da Globo ainda relembrou o dia em que assinou contrato com Silvio Santos. “Durou somente oito horas. Ele me ligou dizendo que estava assustado com a cláusula que o proibia de mexer na programação e tinha ficado infeliz. Respondi que eu estava triste de concorrer com a Globo. Decidimos rasgar o contrato na mesma hora.”

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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni

Vale destacar o passeio do ex-chefão da Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, por vários programas do canal nos últimos dias. Dois deles, dirigidos pelo seu filho, Boninho: “Mais Você” e “Encontro com Fátima Bernardes”.

Ao lado de Fátima, Boni encerrou o programa desta sexta-feira, 28 de fevereiro, dançando o “Show das Poderosas”, de Anitta, em ritmo de samba.

Além de criar o padrão Globo de qualidade, Boni concebeu o formato básico da programação do canal que está em vigor até hoje, com a grade do horário nobre formada por três novelas, o “Jornal Nacional” entre a segunda e a terceira, e uma atração especial a seguir.

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No momento em que disputou com o programa “O Melhor do Brasil” de Rodrigo Faro na Rede Record, o “Programa Raul Gil” do SBT, saiu vitorioso no Ibope, com vantagem de 1 ponto sobre seu principal concorrente no horário.

Com o quadro “Para Quem Você Tira o Chapéu?”, Raul Gil ficou na vice-liderança com 6 pontos de média, “O Melhor do Brasil” ficou em terceiro lugar com 5 pontos de audiência.

Raul Gil recebeu  o executivo de televisão José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Ele levou para o programa toda sua bagagem de televisão e contou também um pouco de sua história. Em uma delas revelou: “Silvio Santos emprestava dinheiro para pagar os funcionários da TV Globo”.

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