Um Lugar ao Sol acusada de ser tapa buraco enfrentará sérias dificuldades e pode amargar piores índices de audiência na Globo; entenda

Um Lugar ao Sol tapa buraco? Este é um dos argumentos de alguns noveleiros têm sobre como a Globo está tratando a atual novela das nove. Mas, parece que a verdade é mais profunda que essa. Supostamente estaria rolando uma disputa de poder interna na alta cúpula da emissora e isto resulta diretamente em seu desempenho.

Como assim? Segundo o site Natelinha, rolou uma briga interna entre o departamento de programação que fica sob o comando de Amauri Soares e o departamento de dramaturgia. É preciso haver um consenso entre eles para definir tudo na Globo. Enquanto, Amauri Soares quis que a novela Um Lugar ao Sol estreasse em novembro.

Jose Luiz Villamarim gostaria que a trama de Lícia Manzo estreasse em Outubro e assim a reprise de Império que já estava indo muito mal na audiência seria encurtada.

Assim como, por exemplo, é o caso da faixa das sete. Pega Pega teve a edição mais especial das reprises, pois teve vários cortes antes da estreia de Quanto Mais Vida Melhor que acontecerá no próximo dia 22.

Ao que parece Amauri faz uma aposta maior em Pantanal, trama das nove de 2022, por isso, já teve até a divulgação da novela meses antes de sua estreia enquanto Um Lugar ao Sol ficou esquecida.

A verdade é que estrear uma novela final do ano é jogo duro porque a audiência tende a cair porque as pessoas estão de férias, viajando, ou seja, assistem menos TV.

Villamarim gostaria de ter estreado Um Lugar ao Sol em meados de outubro. Seu argumento seria voltar a certa normalidade para assim fazer possíveis ajustes com produção no ar como é em novelas abertas.

O exemplo usado para este argumento foi o de Nos Tempos do Imperador que estreou, mas seguiu gravando com a trama adiantada, as gravações foram finalizadas meses antes do capítulo final ser exibido em fevereiro do ano que vem.

Inclusive foi possível fazer reparos na trama das seis após fortes críticas do público já que audiência não correspondeu a meta. Em uma trama finalizada não dá para alterar mais as gravações, só as edições.

Porém, se a maioria optasse por estrear a novela de Cauã Reymond em outubro, isso afetaria diretamente Pantanal estrearia no Carnaval de 2022, outro momento ruim para lançamentos. Por isso, o veto.

MAIS DIFICULDADES

Apesar da ótima crítica de especialistas, Um Lugar ao Sol está com baixa audiência na cidade de São Paulo e para piorar há dias que seu horário é trocado por conta do futebol que voltou com tudo para a Globo.

Assim fica difícil do público fidelizar, quando tiver um respiro a novela “enfrenta” o final do ano e ainda será finalizada no carnaval que, desta vez, rolará com restrições pela pandemia que ainda afeta o Brasil.

Dureza hein? Será que a trama reverte o jogo?

Cena da novela com Cauã Reymond interpretando Renato (Foto: Reprodução/Globo)

Vale ressaltar que “quedas de braços” assim acontecem o tempo todo e a mais recente foi a permanência ou não de Malhação na grade.

Tanto é que foi mais um ponto para o departamento de programação que optou por acabar com a novela após 26 anos enquanto uma nova temporada promissora estava sendo idealizada.

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Tancinha desconfia das más intenções de Beto na novela Haja Coração (Foto: Reprodução/Globo)

O que rolou? A Globo mudou de ideia sobre o final alternativo de Haja Coração

No final de 2020 enquanto estava finalizando as gravações de Salve-se Quem Puder, Daniel Ortiz convidou Mariana Ximenes para fazer uma participação, no reencontro entre o autor, a atriz e João Baldasserini surgiu a ideia de refazer um final alternativo para Haja Coração.

Na ocasião quem era o diretor de Dramaturgia da Globo era Silvio de Abreu que aprovou a ideia para mostrar um conteúdo diferente para a reprise de 2016. A base da novela, inclusive, era justamente o triângulo formado por Tancinha, Beto e Apolo (Malvino Salvador).

Quem ela escolheria? Essa era a pergunta do público na época, no mesmo ano foi gravado finais alternativos de Tancinha com Beto e mesmo de Apolo com Tamara (Cleo).

Mas, com os anos passando tudo foi descartado.

ENFIM, ENTÃO O QUE ROLOU?

Em 2021, a Globo definiu uma mudança agora Silvio de Abreu deixaria o cargo de diretor de Dramaturgia para a chegada de José Luiz Villamarim. O novo diretor determinou que não seria bom Daniel Ortiz mudar o final de Haja Coração que tinha que se manter fiel a maioria do público.

O que deixou parte do público que torcia por Beto e Tancinha revoltada e chateada já que deslocaram uma equipe e gravaram mesmo na pandemia para no fim descartar. Duas vezes.

Por outro lado, a audiência não foi afetada já que a despedida da reprise fechou com 29,5 pontos prévios. Nada mal.

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As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid da Rede Globo (Foto: Divulgação)

Vem aí nova parceria de Thelma Guedes e Duca Rachid para a dramaturgia da Globo

Você não vê Thelma Guedes e Duca Rachid serem mencionadas juntas desde que Órfãos da Terra ganhou prêmio internacional, não é? Então já te digo que elas estarão em breve de volta com mais uma parceria na Globo.

Desde que Silvio de Abreu anunciou a sua aposentadoria agora quem é o novo diretor de dramaturgia da casa é José Luiz Villamarim. Ele é agora o manda-chuva que decidirá quais sãos novos projetos ou sequências na Globo.

É o poder dele também orientar ou mesmo interferir caso acredite que uma novela deva ir para um caminho. Pois bem, Villamarim já pediu que Thelma e Duca arregacem as mangas para voltarem ao ar em breve.

Segundo informações da colunista do jornal O Globo, Patrícia Kogut, as autoras teriam um projeto já antigo que cairia perfeitamente para uma novela na faixa das nove.

O pouco que se sabe é que seria uma história onde teria um homem como protagonista e seria do gênero ficção psicológica. Um suspense, será?

AS PARCERIAS DAS AUTORAS

Órfãos da Terra protagonizada por Julia Dalavia e Renato Góes e exibida em 2019 foi o trabalho mais recente feito pelas autoras. A novela foi premiada no Grand Prize, importante premiação sul-coreana, e ganhou um Emmy Award, premiação considerada o Oscar dos profissionais da televisão.

Os folhetins que foram ar na faixa das seis: O Profeta (2006), Cama de Gato (2009), Cordel Encantado (2011) e Joia Rara (2013), esta última vencedora também do Emmy de melhor novela, foram outras parcerias valiosas de Thelma e Duca para a Globo.

Já dá para esperar algo por aí?

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Amor de Mãe estreia na próxima segunda (25) na tela da Globo (Montagem: TV Foco)

Amor de Mãe está sendo preparada como a menina dos olhos e capricho pode trazer resultado promissor para a nova aposta da Globo

Manuela Dias e José Luiz Villamarim já foram parceiros e a dupla responsável por Justiça também da Globo. Agora encaram juntos uma novela das 9, Amor de Mãe, substituindo a grandiosa A Dona do Pedaço. Villamarim declarou ao Gshow: “Ponham os lenços ao lado, acho que vocês vão se emocionar muito vendo ‘Amor de Mãe’. É uma novela que fala muito de vocês, da história de vocês, das relações de vocês. Espero que emocione vocês demais” e Manuela pontuou “Ver a história que eu escrevo em casa 16 horas por dia, há três anos, virar realidade é muito emocionante.” 

Regina Casé, Adriana Esteves e Taís Araújo protagonizam Amor de Mãe na Globo (Montagem: TV Foco)

A inspiração de Manuela Dias para Amor de Mãe veio de casa: “Eu sou filha de uma mãe destas, brasileira, guerreira, incrível, e ao mesmo tempo sonhadora, feliz. E quando eu fui mãe, eu senti esta força estranha, este poder que a gente ganha.” Na história teremos três protagonistas: Lurdes (Regina Casé), Thelma (Adriana Esteves) e Vitória (Taís Araujo) são mulheres que exercem a maternidade em toda sua plenitude, cada uma à sua maneira. Apesar de viverem em realidades diferentes, com trajetórias distintas, a vida das três se entrelaça na trama. Isis Valverde, Murilo Benício, Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Julio Andrade, Vera Holtz, Vladimir Brichta, Chay Suede e Jéssica Ellen são alguns dos grandes nomes que fazem parte de Amor de Mãe, a sua nova novela das 9. A novela é criada e escrita por Manuela Dias e a direção artística fica por conta de José Luiz Villamarim. Com um roteiro de cinema e comovente, a telenovela promete prender o telespectador por suas diversas nuances e abordagens com temas pra lá de atuais e importantes. Vale ressaltar que a novela está sendo rodada no novo complexo dentro dos Estúdios Globo em Curicica, no Rio de Janeiro, com muita inovação e modernidade. O investimento da Rede Globo para Amor de Mãe foi grande em equipe, produção e material para as filmagens de ponta.

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Manuela Dias e o diretor José Luiz Villamarim. (Foto: Divulgação)

José Luiz Villamarim é o diretor de Amor de Mãe e renova parceria de sucesso na emissora

A frente de Amor de Mãe e retomando parceria com Manuela Dias, o diretor da Globo, José Luiz Villamarim volta ao horário nobre da emissora. Para você ter uma ideia ele dirigiu mais de quinze novelas dentro da emissora entre elas: ‘Avenida Brasil’, ‘O Rei do Gado’, ‘Torre de Babel’, ‘Anjo Mau’, ‘Irmãos Coragem’, ‘Mulheres Apaixonadas’

O global concedeu uma entrevista para sua emissora e falou mais sobre seu novo projeto Amor de Mãe, novela das nove, que conta com o elenco com nomes como Regina Casé, Adriana Esteves, Taís Araujo, Isis Valverde, Murilo Benício e muitos outros talentos entre novatos e veteranos. Confira:

Qual a principal característica de ‘Amor de Mãe’ para você?

José Luiz Villamarim: “‘Amor de mãe’ é um recorte da vida. O que eu acho mais interessante nessa novela é que ela resgata um caráter humanitário que está em falta. E não estou me referindo à nenhuma questão política. A personagem da Lurdes sintetiza isso, é uma mãe coragem, guerreira e que tem uma ética própria. Ela é uma mulher positiva, que acredita na vida e é muito admirada pelos filhos. Todos nós conhecemos uma Lurdes na vida real. Pode parecer mais fácil ter um olhar de desencantamento, mas eu e Manuela acreditamos na vida e isso vai se esparramar pela história”.

E qual a importância de falar sobre maternidade em uma novela?

José Luiz Villamarim: “A mãe é uma das figuras mais heroicas da face da terra em muitas culturas. A mãe é célula mater, e a história trata dessa figura. O ideal, como diz a Manuela, é que ao final de cada capítulo o espectador ligue para sua mãe. Sonhamos com isso”.

Os personagens não são maniqueístas. Como a história é conduzida a partir disso?

José Luiz Villamarim: “É a vida que surpreende, a vida que dá ganchos, a vida que vira o jogo. As questões estão dento da novela, mas a ação dramática não é construída pelo vilão. Todo mundo na história é normal, são pessoas que a gente conhece. Uma hora faz algo errado, uma hora é do mal, outra do bem. Não há uma pessoa o tempo todo boa ou o tempo toda má, assim como na vida”.

Por que você escolheu São Cristóvão como inspiração para o fictício Bairro do Passeio?

José Luiz Villamarim: “O bairro de São Cristóvão é como uma Babel humana e arquitetônica. E isso é a cara da novela. É um bairro que tem uma mistura de gente, de arquitetura, de temperatura, de luz. A luz é muito particular lá, os rasgos de luz daqueles viadutos, as entradas, é tudo muito a favor e está dentro do contexto do que é essa novela. O viaduto que atravessa o bairro significa também um corte, uma interrupção ou um movimento”.

Como foi construir um viaduto que corta a cidade cenográfica na Globo? Quais outros pontos você destaca do cenário externo?

José Luiz Villamarim: “O viaduto é realmente um destaque dentro da cidade cenográfica. Eu sempre passo por esse viaduto que corta São Cristóvão e já fiquei muitas vezes parado no engarrafamento ali. Eu sempre fiquei olhando aquele lugar e acho muito inspirador. Imagina o que é um viaduto atravessar uma cidade, casas, o mundo privado, a intimidade das pessoas. Quando eu li a novela e percebi tão fortemente essa questão humana na trama, logo lembrei dessas imagens que observava do engarrafamento. São Cristóvão reúne comércio, indústria têxtil, moradias, bares, viaduto e oferece essa miscelânea que a novela também tem, já que a história frequenta vários tipos humanos. Além disso, eu acho que o viaduto dá uma ideia de movimento, transformação”.

A novela é ambientada no Rio de Janeiro e sua ideia é trazer um olhar a partir da Baía de Guanabara. Por que essa escolha?

José Luiz Villamarim: “O Rio de Janeiro tem uma potência imagética muito forte. E um dos lugares que eu mais me encanto é quando eu estou cruzando a Baía de Guanabara, vendo o Rio de Janeiro da Ponte Rio-Niterói. É uma das imagens mais lindas da cidade. Além disso, temos na trama um personagem cuja a luta dele de mudar o mundo passa pelo desejo de despoluir a Baía de Guanabara. Então, esse ponto de vista já está dentro da narrativa da novela. Acho que é um outro olhar da cidade”.

Quais escolhas e referências estéticas te ajudam a contar essa história?

José Luiz Villamarim: “Como eu estou fazendo uma novela, eu visito o gênero no jeito de filmar, de colocar a câmera, mas tento subverter a forma. Estou tentando fazer com a segunda ideia e não com a primeira que tenho. Antes, fazer câmera na mão era uma linguagem, agora não mais. O que não significa que isso não vai aparecer na novela. Não estou trabalhando com boca de cena, por exemplo, nem com quatro câmeras. Novela é uma gramática que está introjetada no brasileiro e, por isso, tento não repetir o que já foi apresentado ao longo dos anos, mas sempre respeitando o gênero”.

‘Amor de Mãe’ vai inaugurar o novo estúdio da Globo. Como é para você estar à frente da primeira novela do MG4?

José Luiz Villamarim: “Eu adoro estar à frente da primeira novela gravada no MG4, pois quando a Globo avança tecnologicamente, ela coloca a grande produtora que ela é à disposição. Com o MG4, temos três estúdios para a gravação de ‘Amor de Mãe’, o que faz com que seja possível ter cenários fixos com materiais reais em suas composições. Isso ajuda na construção do conceito dessa narrativa, que é a busca da realidade. Além da qualidade das novas câmeras e lentes disponíveis nos novos estúdios”

Manuela Dias, José Luiz Villamarim e elenco de Amor de Mãe na inauguração do MG4, novo complexo de estúdios da Globo. Foto: Divulgação/ Raquel Cunha/TVGlobo

A trilha sonora da novela das nove da Globo vai do samba ao funk, certo? O que você pode nos falar sobre a trilha?

José Luiz Villamarim: “A novela fala de uma brasilidade e nada mais brasileiro do que o samba e, atualmente, o funk. Além disso, a trilha é composta por canções que me afetam. Para mim, sem música não há drama. Em geral, as músicas que eu uso no set estão também na trilha. Como eu trabalho com essa questão de sempre estar cruzando a linha, afetando, emocionando, em busca de catarses cênicas, música é um instrumento que ajuda, potencializa”.

Há no elenco nomes novos, mas também veteranos. Além de atores que estiverem em seus últimos projetos. Como foi a escolha do elenco?

José Luiz Villamarim: “Eu sempre busco trabalhar com atores que eu gosto e admiro. Não tenho o menor problema em repetir elenco, desde que os atores estejam bem escalados. Também me preocupo em escalar pessoas fora do eixo Rio-São Paulo. Além disso, é importante ter frescor e, por isso, acho muito bom lançar nomes. Gosto de pontuar ainda que ter a Regina Casé em ‘Amor de Mãe’ é quase como um lançamento, já que ela estava há 18 anos longe das novelas. Ela é uma grande atriz e passou um tempo enorme sendo apresentadora. Mas ao olhar todo o histórico da Regina, constatamos que ela fez grandes personagens em novelas, no cinema e no teatro. É um privilégio tê-la no elenco”, finalizou.

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Um dos diretores mais prestigiados da Globo na atualidade, José Luiz Villamarim já tem um novo projeto em vista na emissora após Onde Nascem os Fortes, última supersérie do canal.

De acordo com a colunista Patrícia Kogut, o profissional foi escalado para assumir a direção artística de Um Defeito de Cor, nova produção baseada no romance de Ana Maria Gonçalves, lançado em 2006. A trama está sendo desenvolvida por Maria Camargo, autora que vem ganhando destaque e sendo bastante elogiada na Globo por seu trabalho nas séries Dois Irmãos (2017) e Assédio (2018).

Um Defeito de Cor narra a história de uma africana idosa, que viaja ao Brasil em busca do filho, que não vê há décadas. Ao longo da jornada, ela conta toda sua vida, que foi marcada por mortes, violência, estupros e escravidão.

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O projeto é considerado grandioso e ambicioso, justamente pelo fato da trama atravessar décadas e boa parte da história se passar na África. Porém, ainda não foi definido se o projeto irá ao ar como série ou supersérie na Globo. Isso porque a emissora adiou a estreia de superséries que estavam previstas para a faixa das 23h e vai apostar em minisséries para ocupar esse horário, com a justificativa de que as superséries previstas para a faixa também terão produções grandiosas e de época, o que exigiria um trabalho mais apurado.

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Patrícia Pillar estará em Onde Está Meu Coração, nova série da Globo. (Foto: Divulgação)

Com poucas novelas no currículos nos últimos anos, Patrícia Pillar vem priorizando trabalhos de curta duração na Globo: as minisséries e superséries da emissora. E depois do trabalho em Onde Nascem os Fortes, a atriz já foi escalada para um novo trabalho do gênero, e liderada pelo mesmo autor e diretor da sua última produção.

De acordo com o colunista Fernando Oliveira, Pillar é nome praticamente certo no elenco de Onde Está Meu Coração, série escrita por George Moura e com direção artística de José Luiz Villamarim. O curioso é que a atriz também esteve nas duas obras anteriores do autor na Globo: Amores Roubados e O Rebu (2014), dirigidas por Villamarim.

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Vale lembrar que Onde Está Meu Coração é um sonho antigo de George, que se tornou o principal autor de séries da emissora carioca nos últimos anos. A trama estava engavetada no canal desde 2016, mas agora começará a ser trabalhada para finalmente sair do papel. A atração ainda apostará em uma pegada inusitada, com um pé no brega e no romantismo.

Com 12 episódios, Onde Está Meu Coração deve começar a ser gravada no meio do próximo ano, mas ainda não há previsão de estreia para a série. A Globo não confirmou nenhum nome para o elenco.

Diretor José Luiz Villamarim e o autor George Moura. (Foto: Divulgação)

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Se Walcyr Carrasco se tornou o grande nome das novelas da Globo, com uma boa sequência de folhetins de sucesso em diferentes faixas de horário, pode-se dizer o mesmo de George Moura em relação às séries da emissora.

Autor de O Canto da Sereia (2013) e Amores Roubados (2014), George assinou no primeiro semestre deste ano Onde Nascem os Fortes, supersérie que não chegou a ser um fenômeno de audiência, mas que rendeu críticas bastante positivas pelo seu estilo ousado.

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E após o bom trabalho na trama, o autor recebeu sinal verde para resgatar um projeto que era um sonho antigo: Onde Está Meu Coração. A trama estava engavetada na emissora desde 2016, mas agora começará a ser trabalhada para finalmente sair do papel.

De acordo com a colunista Patrícia Kogut, a atração, com 12 episódios, terá direção de José Luiz Villamarim, grande parceiro de George na emissora, e que também comandou a equipe de Onde Nascem os Fortes. Ainda não há previsão de estreia para a série.

GRAVAÇÕES DE NOVA NOVELA

A Globo já iniciou os trabalhos de Verão 90 e o diretor Jorge Fernando já realizou a primeira gravação com parte do elenco da novela na última quarta-feira, 26. A trama de Izabel de Oliveira e Paula Amaral será substituta de O Tempo Não Para.

A novela, que será ambientado na década de 1990, abordará os efeitos do chamado “Dia do Confisco”, que foi quando o então presidente Fernando Collor confiscou o dinheiro da caderneta de poupança dos brasileiros. As primeiras gravações aconteceram na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

Camila Queiroz será a grande vilã da trama, que têm Cláudia Raia, Isabelle Drummond, Rafael Vitti, Cláudia Ohana, Bel Kutner, Klebber Toledo, Jesuíta Barbosa, Débora Nascimento, entre os principais papéis. A nova novela tem estreia prevista para o dia 29 de janeiro.

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Aurora (Lara Tremouroux), Pedro (Alexandre Nero), Rosinete (Debora Bloch) e Hermano (Gabriel Leone)
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

Alexandre Nero precisou se concentrar bastante para encarar as cenas em que Pedro espanca e tortura Nonato (Marco Pigossi), nos primeiros capítulos de “Onde  Nascem os Fortes”.

Ao Uol, o ator conta que precisou “surtar” para dar veracidade à briga, que chocou os telespectadores. Mas nem tudo saiu bem. Tanto é que a cena teve que ser refeita.

“Gravamos de segunda porque na primeira vez, o Zé [José Luiz Villamarim, diretor] disse que eu tinha feito só uma ‘violência de novela’. E é um caso de surto. Naquela cena, o Pedro surta completamente e ele disse: ‘É um homem que perde a razão’. E um homem quando perde a razão, depois ele se arrepende, se questiona”.

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Apesar da complexidade das cenas, o ator revelou que não teve dificuldades para entrar no personagem. “Para mim, é mais fácil surtar, difícil é segurar”, diz ele, aos risos. “Mas tudo é concentração, é imaginar aquela situação e não ficar pensando na câmera, no seu cabelo. Depois consigo facilmente sair do personagem”.

E ele contou um pouco mais sobre a história: “O Pedro vai se envolver com a Cássia, que estará tendo um caso com Ramiro. Olha a intensidade dessa história. Essa mulher acabou de perder o filho e vai viver um romance com o suspeito do desaparecimento dele. Já a Maria, a mocinha, chega a se tornar agressiva. É muito complexa e profunda”.

“O Pedro é esse cara que foi apaixonado pela mulher, é apaixonado pela amante e que gosta dos amigos. Mas ele faz uma burrada. É claro que está sendo plantando que ele é terrível, o Pedro não é um cara fácil, não é bonzinho, mas aguardem”.

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Manuela Dias e o diretor José Luiz Villamarim. (Foto: Divulgação)

Após o sucesso com a minissérie Justiça (2016), Manuela Dias foi promovida na Globo e ganhará a oportunidade tão almejada por colaboradores na emissora carioca: estrear como autor titular na faixa das 21h.

A nova novela da autora está agendada para ir ao ar após O Sétimo Guardião, de Aguinaldo Silva, em maio de 2019. A novidade é que Manuela também terá a oportunidade de repetir a parceria com um diretor que está em alta na Globo: José Luiz Villamarim. Ele foi o diretor de Justiça e também será o responsável por comandar os trabalhos do novo folhetim da autora, ainda sem título definido.

De acordo com o colunista Flávio Ricco, Villamarim ainda comemorou o fato da Globo confirmar a produção de O Sétimo Guardião, que estreia em novembro. Acontece que havia a possibilidade da emissora cancelar a trama de Aguinaldo, em virtude de alguns problemas com prazos e direitos autorais, e acabar antecipando a produção da novela de Manuela.

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Porém, com tudo no seu devido lugar, o diretor, que atualmente comanda os trabalhos de Onde Nascem os Fortes, próxima supersérie da Globo, terá um tempo maior de descanso entre as duas produções. Vale lembrar que a trama de Manuela deverá ser protagonizada por Carol Durate, revelação de A Força do Querer (2017) como o personagem Ivan/Ivana.

Enquanto a novela não entra em produção, Manuela investe no cinema. A autora está finalizando o roteiro de Os Malês, longa que contará a história da revolta dos escravos muçulmanos em Salvador, no século XIX. Camila Pitanga será uma das estrelas do longa.

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