Kiko do KLB confessa pedido inusitado de fã do conjunto

O cantor e músico Kiko, sem dúvidas, marcou fazendo trio com os irmãos no grupo “KLB” e se tornaram um megasucesso no início dos 2000. Hoje, os cantores celebram 20 anos de carreira.

Com milhaes de fãs pelo Brasil afora, Kiko, Leandro e Bruno ainda acumulam muitos fãs mais presentes até hoje na carreira deles. Atualmente, o grupo musical volta para a turnê “20+2 Experience”.

Em entrevista ao portal GShow, Kiko, o mas velho do trio, declarou que o fanatismo de algumas mulheres às vezes estrapola, mas afirma que as esposas – dos três irmãos – são bastante compreensivas.

“Tem mulher que coloca um pedaço do seio pra fora e pede pra gente assinar. Fico sem graça sem saber o que fazer. Tem gente que pede para assinar roupas íntimas, enfim, um milhão de pedidos inusitados.”, assumiu Kiko do KLB sobre o que as fãs pedem para ele.

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“Recentemente tivemos fãs pedindo para assinarmos em seus braços, na região do peito, e muitas transformaram nossos autógrafos em tatuagem. Temos orgulho de participar tão profundamente na vida das pessoas.”, se orgulha Kiko sobre o sucesso do conjunto musical.

Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno compõe o KLB (Divulgação)

CIÚMES E CARINHO

Sobre o ciúme que sua esposa, ou as mulheres de seus irmãos possam sentir deles, o cantor Kiko garante: “Nossas esposas são super tranquilas. Torcem pelo nosso sucesso. A relação delas com os fãs do KLB é super saudável e elas adoram a minha mulher, Francine. A energia é muito boa. Nunca vi nenhum esboço de ciúme.”, afirmou o cantor.

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Quanto ao amor recebido pelos fãs após mais de 20 anos nos palcos do Brasil, Kiko afirma: “O carinho dos fãs transcende. As crianças que eram levadas pelos pais, hoje são adolescentes e muitos têm filhos que também vão aos shows com eles. Essa relação nos dá muito orgulho.”, destacou o músico do KLB.

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Carlos Villagrán, o Kiko, contou sobre ter sido expulso por Chaves do seriado

Chaves está fora do ar no mundo todo, inclusive do canal que o consagrou, o SBT, há mais de 2 anos. No entanto, uma série de histórias polêmicas envolvem os bastidores do programa, principalmente, em relação a Carlos Villagran, o Kiko.

O ator e comediante Carlos Villagrán, de 78 anos, consagrou sua carreira dando vida ao bochechudo Kiko, mas, em uma de suas visitas ao Brasil, o artista revelou ao público o verdadeiro motivo de sua saída da série de televisão, no auge do sucesso.

Carlos Villagrán explicou como era o sucesso do Kiko em meados dos anos 1970, quando era filmada a série: “Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma.”, escancarou ele.

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“Eu fui tirado, e o seu Madruga [Ramón Valdés] quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar”, explicou Carlos Villagrán sobre o momento que deixou o seriado mexicano.

Carlos Villagrán, o KIko (Foto: Divulgação)

ÍDOLO E MÁGOA

A inveja dos atores ao redor do personagem de Carlos Villagrán o obrigou a buscar novos rumos, de acordo com o artista veterano. No entanto, ele não poupa elogios ao colega de cena, Ramón Valdés, o Seu Madruga: “Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”, confessou o Kiko.

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Carlos Villagrán disse ainda que o clima pesou nos bastidores ao receber inúmeros convites de outros países para estrelar seu programa próprio com o Kiko. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes [com Bolaños]. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, contou ele sobre sua mágoa com o criador do Chaves.

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O comediante Carlos Villagrán expõe veto da Televisa e expulsão de Bolaños do seriado

O seriado humorístico “Chaves“, que está fora do ar no mundo todo, inclusive do canal que o consagrou, o SBT, tem uma série de histórias chatas que envolvem os bastidores de sua produção.

O ator e comediante Carlos Villagrán, o Kiko do seriado ‘Chaves”, revelou em uma de suas visitas ao Brasil, o motivo de sua saída da série de televisão, no auge do sucesso, no fim dos anos 1970.

“Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma. Eu fui tirado, e o seu Madruga [Ramón Valdés] quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar”, explicou Carlos Villagrán.

A inveja dos atores ao redor do personagem de Carlos Villagrán, fez com que ele buscasse novos rumos. No entanto, ele não poupa elogios ao colega de cena, Ramón Valdés, o Seu Madruga: “Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”, confessou o Kiko.

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Carlos Villagrán disse ainda que o clima pesou nos bastidores ao receber inúmeros convites de outros países para estrelar seu programa próprio com o Kiko. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes [com Bolaños]. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, contou o astro mexicano sobre sua mágoa.

Kiko, Chaves e Seu Madruga (Foto: Reprodução)

CENSURA E FORTUNA

Carlos Villagrán também escancarou que a Televisa, canal onde eram gravados os programas, vetou que ele levasse o nome de seu personagem para outras atrações. “A Televisa me vetou e também não podia trabalhar no Chile. [Roberto] Bolaños começou a mandar fax para as empresas para que não me dessem trabalho”, revelou o artista internacional.

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Mesmo com tudo que passou e os boicotes, Carlos Villagrán assumiu que nunca passou por necessidades financeiras em sua vida e se mostrou muito agradecido por esta fase de ouro em sua carreira, os oito anos que esteve à frente do seriado ‘Chaves’.

“Eu tive dinheiro para pagar os estudos do meus filhos, alimentação e tudo o mais [no tempo que fez parte do programa]. Não fiquei milionário. Mas sou feliz e grato ao que Deus me deu.”, se disse agradecido o ator pelo seu sucesso mundial.

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Saiba o que aconteceu ao pai biológico do Kiko no seriado Chaves

Chaves é um seriado mexicano de sucesso no Brasil que traz um humor inocente e pastelão, mas o roteiro escrito por Roberto Goméz Bolaños (1929-2014) é muito mais profundo do que possamos imaginar ao assistirmos.

Muito se questiona sobre os dramas internos da vila do Chaves, por exemplo, a Chiquinha (Maria Antonieta De Las Nieves) não tem mãe, é criada pelo Seu Madruga (Ramón Valdés). A esposa do carismático personagem que vive devendo o aluguel e em busca de emprego, faleceu ao dar a luz à menina sardenta.

Enquanto isso, a Bruxa do 71, ou melhor dizendo, a dona Clotilde (Angelines Fernández), é uma solteirona que nunca se casou. A esposa do Seu Barriga (Edgar Vivar) e mãe do Nhonho, também nunca é vista, sempre está no exterior à trabalho. Mas o que mais gera curiosidade é o pai do Kiko (Carlos Villagrán).

Dona Florinda (Florinda Meza) é viúva, recebe pensão por morte do marido e tem flertes que o Professor Girafales (Rúben Aguirre). O Kiko veste um terninho de marinheiro porque é uma homenagem ao seu pai, que era Capitão da Marinha mexicana.

Tratando Kiko como seu possível enteado, o Professor Girafales, em determinado episódio, vê um álbum de fotografias que dona Florinda mostra para ele. O episódio intitulado “Recordações”, de 1978, traz flashbacks onde podemos acompanhar as origens de alguns personagens.

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Neste momento, o Capitão Frederico (o próprio Carlos Villagrán), pai de Kiko, é mostrado pela primeira e única vez em toda série, em seu traje militar prestes a sair em mais uma missão de meses em alto-mar. Ao se despedir do filho e da esposa, com os trejeitos peculiares que fizeram o Kiko famoso por todo o mundo, dona Florinda cita que tem um pressentimento ruim de que nunca mais verá seu esposo.

Dito e feito, Frederico nunca mais voltou. É relatado em outros episódios que uma forte tempestade fez o navio do pai de Kiko naufragar. Em outro episódio, Kiko cita que um tubarão comeu seu pai. Mas acreditamos que essa hipótese exposta por Kiko não passe de um delírio de criança, afinal de contas, é uma maneira dele entender o por quê de seu pai morrer.

Capitão Frederico, pai de Kiko e marido de dona Florinda (Reprodução)

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PADRÃO DE VIDA DE FLORINDA

A versão verdadeira é que em alto-mar, em meio a uma forte tempestade, o barco virou e naufragou. Desde então, Florinda, que era da alta sociedade, recebe uma simbólica pensão por morte da Marinha que faz seu padrão de vida cair de tal maneira, que ela vai parar em meio a um simples cortiço mexicano, e claro, com sua soberba, não se deixa cair do patamar.

Amarga por perder o marido e seu padrão de vida, dona Florinda humilha a todos da vila, sempre se sentindo superior a todos, principalmente em relação ao Seu Madruga. Mas ela não deixa de dar do bom e do melhor ao seu filho e criá-lo à pão-de-ló. O mimado Kiko acaba sempre cutucando uma inveja no Chaves, mas na verdade, é ele quem sente inveja do pobre menino, que é tão amado por todos e feliz, mesmo sem ter absolutamente nada.

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Ramón Valdés, o Seu Madruga, teria brigado com dona Florinda na vida real

Seu Madruga é o personagem mais querido dos brasileiros, que super se identificam com sua personalidade, seja pela dureza financeira, como pela falta de emprego no país. Vivendo de trambique em trambique, o personagem se esforça para se encontrar no mercado de trabalho, mas sempre, sem sucesso.

Seu Madruga era devedor assíduo do Seu Barriga, sempre devendo os marcantes 14 meses de aluguel, que não subiam e nem diminuíam. Ele era a paixão secreta da vizinha solteirona, dona Clotilde, a Bruxa do 71, e claro, sempre levava uns tabefes na cara da dona Florinda.

Dona Florinda e Seu Madruga viviam se desentendendo no “Chaves”, fosse por mals entendidos, ou pelas pirraças do Kiko, o filho mimado de dona Florinda. Às vezes ele merecia o tapa na cara, fosse por ter beliscado o Kiko ou por ter feito bullying com o menino bochechudo.

O pai da Chiquinha, sem dúvidas, não negava os centavos à sua filha para comprar doces, mas também a corrigia quando necessário. Viúvo, Seu Madruga vivia com a filha na vila e não pagava o aluguel, sempre amolecendo o coração do dono da vila. Que, por sua vez, tinha um coração tão grande que não cabia no peito, mas descia para a barriga.

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Seu Madruga (Ramón Valdés) e dona Florinda (Florinda Meza) em cena nos bastidores do seriado mexicano “Chaves” (reprodução)

Ramón Valdés, o Seu Madruga, atuou com a trupe de Chespirito (Roberto Gomés Bolaños) de 1968 até 1979. Entre alguns programas e outros, os mais marcantes com o elenco fixo que conhecemos, foram os seriados “Chaves” e “Chapolin Colorado”, entre 1971 e 1979.

Acontece que em 1979, o Kiko (Carlos Villagrán), deixou a série por receber propostas irrecusáveis financeiramente de outros países para estrelar programas solos do Kiko. Ele aceitou para nunca mais voltar! Por isso vemos episódios do restaurante da dona Florinda, sempre sem o Kiko, porque era o fim de 1979, época que o astro já havia deixado o elenco.

Seu Madruga (Ramón Valdés) ainda ficou no “Chaves” em 1979, após a saída de Kiko, mas foram poucas semanas. Logo em seguida, o ator veterano foi buscar novas oportunidades pelo mundo e, no fim das contas, acabou se encontrando com Carlos Villagrán e juntos estrelaram o seriado do Kiko fora do México.

VOLTA À SÉRIE, BRIGA E MORTE

Acontece que após falhas tentativas sem sucesso no exterior, Ramón Valdés voltou a trabalhar com Roberto Bolaños em 1981, dois anos após sua saída das séries. A pedido do próprio Chaves, ele aceitou o convite de voltar. Naquela época, o seriado “Chaves” não existia mais, mas sim, o programa “Chespirito” (1980-1995), onde o Chaves e o Chapolin eram quadros.

Os quadros de Chaves e Chapolin, entre os anos 1980 e 1990, duravam em média 10 minutos, às vezes 15 minutos, para dividir a atração de 45 minutos com outros personagens de Bolaños, como o Dr. Chapatin, Chompiras (Chaveco) e Chaparron (Pancada).

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Ramón Valdés, em sua volta para o seriado “Chespirito”, ficou marcado por um momento lindíssimo, onde ele reencontra Chiquinha e sua avózinha, Dona Neves. O episódios de apenas 10 minutos é de pura emoção de todo elenco recebendo o Seu Madruga de volta à vila.

Porém nem tudo são flores, com menos de 1 ano de volta ao Chaves, Ramón Valdés resolveu sair de novo, para nunca mais voltar. Ele sofreu divergências criativas com Florinda Meza, a dona Florinda, que na época, já era companheira amorosa de Bolaños. Florinda estava se achando dona de tudo e mandando mais do que deveria nos bastidores.

Com todo respeito, Ramón Valdés teve uma conversa franca com Roberto Bolaños e disse: “Ou ela, ou eu”. E ele que saiu, afinal de contas, o Chaves estava perdidamente apaixonado por Florinda e aceitava todas suas ordens. O artista preferiu sair novamente do seriado, para nunca mais voltar.

Em seguida, Ramón Valdes trabalhou com Carlos Villagrán, o Kiko do “Chaves”, em outros programas fora da série. Eles foram para a Venezuela estrelar o seriado “Federrico” (1982) e, mais tarde, “¡Ah que Kiko!” (1987), que foi seu último trabalho na televisão.

Ramón Valdés faleceu em 09 de agosto de 1988, aos 64 anos, de um câncer no estômago, além de ter enfisema pulmonar devido seu vício no cigarro. Ele está sepultado no Mausoleos del Ángel, na Cidade do México, onde ele recebe incontáveis visitas de fãs do mundo todo até hoje.

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Seu Madruga fez sucesso no cinema, se desentendeu com Florinda e morreu trabalhando com o Kiko

Seu Madruga é um dos personagens mais emblemáticos do seriado mexicano “Chaves“, e com certeza, é o personagem mais amado pelos brasileiros que se identificam com ele, tanto pela falta de trabalho, como pela coragem de se meter em qualquer ‘bico’ para pagar as contas e sustentar a filha pequena.

Seu Madruga vivia devendo 14 meses de aluguel para o Seu Barriga, era neto da Dona Neves, e vivia de trambique em trambique para comprar seus cigarrinhos e dar dinheiro para a Chiquinha comprar doces na venda da esquina. Viúvo, ele era a grande paixão de sua vizinha solteirona, dona Clotilde, a Bruxa do 71.

O ator que dava vida ao marcante e simples Seu Madruga, era o ator veterano, Ramón Valdés, nascido em 1923, na Cidade do México. Na época do seriado, o ator já tinha mais de 50 anos e colecionava sucessos no cinema nacional mexicano.

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Ramón Valdés teve uma promissora carreira cinematográfica, ao lado do irmão artista, o comediante Tin Tán, além de ter atuado com o grande Cantinflas (1911-1993) um grande comediante do cinema mexicano, parecido em sucesso com o nosso caipira, Mazzaropi (1912-1981).

Kiko, Chaves e Seu Madruga (Foto: Reprodução)

A carreira de Ramón Valdés ia muito bem, até que foi convidado por Roberto Gomez Bolaños, o Chaves, para que integrasse parte de seu elenco fixo de humor, ao lado de María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha e Rubén Aguirre, o Professor Girafales.

Os quatro atores iniciaram na televisão com o programa humorístico semanal “Los Supergenios de la Mesa Cuadrada”, em tradução livre, Os Supergênios da Mesa Quadrada. A atração contava com vários quadros de comédia, muitos deles, de piadas rápidas e curtas, tal qual “Os Trapalhões” e “Viva o Gordo”, de Jô Soares, usavam aqui no Brasil, para que vocês tenham ideia de como funcionava.

Os fenômenos Chaves e Chapolin só vieram à tona a partir de 1972, em quadros do programa “Chespirito”, e em seguida, ganharam seus programas independentes em horário nobre na televisão mexicana. Ramón Valdés permaneceu no elenco do Chaves até 1979, quando se ausentou para buscar novas oportunidades pelo mundo artístico.

Chiquinha, Seu Madruga e Dona Florinda em “Chaves” (Foto: Divulgação)

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VOLTA E FALECIMENTO

Ramón Valdés voltou a trabalhar com Roberto Bolaños em 1981, dois anos após sua saída das séries. A pedido do próprio Chaves, ele acatou o convite, mas por divergências criativas com Florinda Meza, a dona Florinda, que na época, já era companheira amorosa de Bolaños, o artista preferiu sair novamente do seriado, para nunca mais voltar.

Ramón Valdes trabalhou com Carlos Villagrán, o Kiko do “Chaves”, em outros programas fora da série. Eles foram para a Venezuela estrelar o seriado “Federrico” (1982) e, mais tarde, “¡Ah que Kiko!” (1987), que foi seu último trabalho na televisão.

Ramón Valdés faleceu em 09 de agosto de 1988, aos 64 anos, de um câncer no estômago, além de ter enfisema pulmonar devido seu vício no cigarro. Ele está sepultado no Mausoleos del Ángel, na Cidade do México, onde ele recebe incontáveis visitas de fãs do mundo todo até hoje.

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Carlos Villagrán, o Kiko do Chaves, expõe veto de Bolaños e expulsão do programa de sucesso

O seriado humorístico mexicano “Chaves”, que está fora do ar no mundo todo, inclusive do canal que o consagrou, o SBT, devido a problemas de direitos autorais entre o espólio de Roberto Bolaños, o próprio Chaves, em confronto com a Televisa, que detém os direitos de distribuição, tem uma série de histórias chatas que envolvem os bastidores de sua produção.

O ator Carlos Villagrán, o Kiko do seriado ‘Chaves”, contou em sua visita ao Brasil há alguns anos atrás o motivo de sua saída da série de televisão, no auge do sucesso. Na verdade, ele foi convidado a se retirar do elenco: “Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma. Eu fui tirado, e o seu Madruga (Ramón Valdés) quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar”, revelou o comediante mexicano.

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Carlos Villagrán no palco em São Paulo em 2018 (Reprodução/ Divulgação)

A inveja dos atores ao redor do personagem de Carlos Villagrán, fez com que ele buscasse novos rumos, e declarando sua gratidão ao Seu Madruga — o astro Ramón Valdés — então Kiko rasgou elogios: “Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”, confessou o humorista.

O clima ficou pesado nos bastidores, devido a isso, Carlos Villagrán recebeu inúmeros convites de outros países para estrelar seu programa próprio levando o Kiko. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes [ele com Bolaños]. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, contou o ator, com um pouco de mágoa.

Carlos Villagrán também escancarou que a Televisa censurou que ele levasse o nome de seu personagem para outras atrações. “A Televisa me vetou e também não podia trabalhar no Chile. [Roberto] Bolaños começou a mandar fax para as empresas para que não me dessem trabalho”, revelou o artista internacional.

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NUNCA FALTOU DINHEIRO

A falta de emprego fez com que Carlos Villagrán se desesperasse por um tempo, devido ao veto de Bolaños e a Televisa contra sua pessoa, segundo o artista, foi na Venezuela que ele teve uma proposta irrecusável. Pouco tempo depois, seu colega, Ramón Valdés, o Seu Madruga, também o acompanhou e juntos, estrelaram o novo programa do Kiko.

Mesmo com tudo que passou e os boicotes, Carlos Villagrán assumiu que nunca passou por necessidades financeiras em sua vida e se mostrou muito agradecido por esta fase de ouro em sua carreira, os oito anos que esteve à frente do seriado ‘Chaves’: “Eu tive dinheiro para pagar os estudos do meus filhos, alimentação e tudo o mais [no tempo que fez parte do programa]. Não fiquei milionário. Mas sou feliz e grato ao que Deus me deu.”, pontuou o ator, extremamente grato pelo seu sucesso mundial.

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O comediante Carlos Villagrán, o Kiko, revela seu caso extraconjugal com a dona Florinda

O ator e comediante Carlos Viilagrán, que dá vida ao bochechudo Kiko do seriado mexicano ‘Chaves’, como todos sabem, teve um affair com Florinda Meza, a dona Florinda, durante as gravações do humorístico. Isso foi nos anos 1970, muito antes de Florinda dividir a vida com Roberto Gómez Bolaños, o Chaves.

Carlos Villagrán deu alguns detalhes novos sobre o romance relâmpago da época, além de revelar que pediu ajuda de Roberto Bolaños para terminar com a atriz. “Falei: ‘Olha, irmão, essa coisa está assim’. Ele falou: ‘Dê um fora nela’. Fiquei fraco, respirei e vi tudo branco, forte, frio. Fiquei mal, fui à enfermaria, e Bolaños falou: ‘Mantenha sua posição’”, contou o comediante à um programa de TV na Colômbia há alguns anos atrás.

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Sem dar muitos detalhes, só contando o que realmente aconteceu, Carlos Villagrán não explicou o que estava deixando ele insatisfeito e com receio de terminar com Florinda Meza. O que sabemos é que o caso entre os dois era extraconjugal, talvez tenha dado um peso na consciência do intérprete do Kiko. Que coisa, não?

Carlos Villagrán revela que teve caso com Florinda Meza (Foto: Reprodução)

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Carlos Villagrán então fez a revelação bombástica durante entrevista à TV colombiana. “Houve um tempo em que éramos amigos íntimos [ele e Florinda], sem ir além disso. Mas era muito forte, e de amigos passamos a ser outra coisa, e eu não suportava isso. Não fomos adiante porque eu não gostava disso.”, confessando não estar bem com a situação que vivia na época com a atriz.

Casalzão

Florinda Meza iniciou o romance com Roberto Bolaños, o Chaves, em 1977 durante as gravações do filme “El Chanfle” – um grande sucesso do cinema mexicano com todo elenco original da série. Eles passaram a viver juntos em 1979 e permaneceram assim até o falecimento de Bolaños em novembro de 2014. Vale lembrar que Florinda e Roberto se casaram como manda o figurino somente em 2004. No total, o casal viveu como marido e mulher por mais de 35 anos.

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Após 50 anos do lançamento de Chaves, saiba quem está vivo e na ativa do elenco

Chaves, uma das séries de humor mais queridas da América Latina, completou neste ano, 50 anos de seu lançamento no México. Tantos anos depois, a série ainda é um marco de audiência, e mesmo fora do ar há mais de um ano de todas as mídias no mundo devido divergências entre a Televisa e o filho de Bolaños, o Chaves, ainda assim, a série perpetua no imaginário e nas memórias afetivas de seus assíduos telespectadores.

Fica impossível esquecer alguns personagens marcantes do Chaves, como Seu Madruga, Bruxa do 71, Professor Girafales, Kiko, Chiquinha e muitos outros. Com tantos anos desde o início da série, ao logo do caminho, muito atores já faleceram, fosse por idade avançada ou por problemas de saúde.

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Com tantas dúvidas do público quanto a magia do seriado Chaves e seus bastidores, muita gente não se atém a quem morreu ou quem está vivo, portanto, é mais fácil falar quem ainda está vivo e na ativa como celebridade, até porque o número é bem menor. Confira:

Quem está vivo

Seu Barriga/ Edgar Vivár

Edgar Vivár atuou na série Chaves interpretando dois memoráveis personagens, o Seu Barriga, dono da vila, e seu filho, Nhonho. O ator trabalhou no elenco de Chespirito de 1971 até 1995. Fez turnês com seu Circo (algo muito popular e bem visto no México) até o ano 2002, após isso, voltou se dedicar a sua carreira de ator, onde já fez inúmeros filmes em Hollywood e também em diversos países de lingua espanhola. Edgar Vivár ganhou destaque ao interpretar um homossexual em uma novela da Televisa por volta de 2010. O artista já veio ao Brasil diversas vezes com o “Show do Sr. Barriga” e em muitos programas de TV, principalmente no SBT. Recentemente, aos 72 anos de vida, Vivár lança seu novo filme na Espanha.

Edgar Vivar deu vida ao Senhor Barriga (Foto: Reprodução/Multishow)

Dona Florinda/ Florinda Meza 

Florinda Meza atuou nas séries de Chespirito – seu marido e criador do Chaves – até 1995. Junto de Roberto Bolaños, com quem Florinda teve um relacionamento de mais de 35 anos, até o falecimento do comediante, a atriz aprendeu a roteirizar peças teatrais e escrever poemas. Florinda atuou em novelas, escreveu seu próprio folhetim e, atualmente, aos 72 anos de vida, é Youtuber. Sim, ela interpreta no Youtube sua personagem Chimoltrúfia, outra personagem icônica da atriz na série Chespirito e que chegou (sozinha) à Era digital. Recentemente, Florinda Meza fez um filme no México e também já veio ao Brasil conhecer seus fãs no Programa do Ratinho.

Atriz Florinda Meza, a dona Florinda do Chaves (Foto: Divulgação)

Chiquinha / Maria Antonieta de Las Nieves

Maria Antonieta de Las Nieves, a nossa eterna sardenta e banguela, Chiquinha, ficou no seriado Chaves até seu término em 1992. Depois, a atriz fez um filme solo da Chiquinha para o cinema, teve a própria série de TV da Chiquinha com duas temporadas e reprisada durante anos, com audiência em alta na Televisa (curiosamente, essa série solo da Chiquinha de 1995-1996, nunca chegou ao Brasil). Maria Antonieta de Las Nieves entrou com processo contra Roberto Bolaños pelos direitos autorais da personagem e venceu. Hoje, ela ainda atua em seu Circo que faz turnês mundiais todos os anos – isso desde os anos 1970 até os dias de hoje – e já gravou inúmeros discos com a Chiquinha cantando. Maria Antonieta de Las Nieves já fez filmes, novelas da Televisa, teve seus próprios programas de TV – incluindo apresentando como ela mesma, sem vestir a personagem que a consagrou. Atualmente, aos 70 anos, a atriz continua vendendo sua imagem vestida de Chiquinha pelo mundo e nas redes sociais.

Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, mostra sua placa e seu título concedido pelo Guiness Book (Foto: Reprodução/ Facebook)

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Kiko/ Carlos Villagrán

Carlos Villagrán é um queridinho dos brasileiros. O comediante já veio inúmeras vezes ao Brasil dar entrevistas, fez filme com Danilo Gentilli, trouxe seu Show do Kiko ao país e sempre está em contato com os fãs. Conhecido por ter suas opiniões polêmicas em torno ao seriado Chaves, ou até sobre a pandemia da Covid-19, Carlos Villagrán não tem papas na língua. Kiko já teve seu circo, programas solos do personagem Kiko na TV – um deles chegou à Band no início dos anos 1990. O Kiko gravou discos cantando e teve até CD brasileiro do personagem, com músicas interpretadas pelo seu dublador oficial no Brasil, Nelson Machado – é claro, com autorização de Villagrán. Aos 77 anos, Carlos Villagrán segue atuando como Kiko e fazendo a alegria dos seus fãs com suas bochechas infladas.

Carlos Villagrán, o Kiko do Chaves (Foto: Divulgação)

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Os seriados mexicanos de comédia Chaves e Chapolin estão fora do ar há mais de um ano das telinhas! Em entrevista com Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Gómez Bolaños (o Chaves), o executivo e atual Presidente do Grupo Chespirito, detentor de toda obra do pai, disse que ele e sua família estão atrás para resolver a situação com a Televisa.

Chaves e Chapolin saíram da programação da TV brasileira em agosto de 2020. Mais de um ano depois, em novembro de 2021, os programas ainda continuam fora de qualquer canal ou serviço de streaming no país.

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Chaves estreou no Brasil em 1984 no canal aberto SBT, e atravessou gerações de fãs em 36 anos no ar, um clássico absoluto da TV brasileira e sempre mantendo altos índices de audiência. Chaves e Chapolin eram os ‘coringas’ do Silvio Santos em seu canal, que vê sua audiência despencar dia a dia.

Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves (Foto: Divulgação/ Televisa)

Houve então um abrupto rompimento entre a emissora brasileira e a Televisa, detentora dos direitos de Chaves e Chapolin, mas não foi só no Brasil, a situação aconteceu em todo mundo. Mais de 90 países onde os seriados eram exibidos tiveram suas transmissões interrompidas.

“A suspensão se deve a um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias”, informou o SBT, na época do ocorrido. O canal ainda alegou que um acordo verbal entre as duas partes para assegurar a exibição dos programas na emissora havia sido firmado, mas que acabou não se concretizando até então.

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Filho de Bolaños fala do pai e importância das séries

Com exclusividade ao IGN Brasil, Roberto Gómez Fernández dá uma tímida previsão sobre o aguardado retorno de Chaves e Chapolin à TV brasileira: “Em breve”.

Roberto Gomez Fernandez é o filho do ‘Chaves’ (Foto: Reprodução/ Instagram)

“Espero que voltem logo. Certas circunstâncias precisam ser resolvidas. Mas minha família e eu estamos vendo isso. Temos certeza de que, em breve, [Chaves e Chapolin] voltarão às telinhas”, afirma Fernández, que está mais do que ciente sobre a popularidade dos personagens no Brasil e os pedidos de retorno à programação.

O poderoso executivo da Televisa ainda comenta sobre o pai: “O que mais sinto falta é do cotidiano. Falar sobre os temas importantes, como futebol, cinema e televisão. E os momentos com a família. As melhores lembranças são essas. Ele como um pai de família, muito carinhoso e próximo”, disse Fernández à IGN Brasil.

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