Lehman Brothers - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sun, 30 Jun 2024 13:59:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Lehman Brothers - TV Foco 32 32 Falência confirmada: O fim de banco e mais de 560 instituições financeiras que quebraram em país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-bancos-confirmadas/ Sun, 30 Jun 2024 14:40:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1999784 Confira tudo sobre a quebra de mais de 560 bancos em país após crise com falência de bancos confirmadas Manter um negócio funcionando não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de […]

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Confira tudo sobre a quebra de mais de 560 bancos em país após crise com falência de bancos confirmadas

Manter um negócio funcionando não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações podem levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de bancos confirmadas e mais de 560 instituições financeiras que quebraram em um país após crise. A seguir, confira todos os detalhes sobre esse assunto.

Bom, os Estados Unidos, teve mais de 560 bancos quebrados desde 2001, por problemas financeiros, reforçando a ideia de que elas não são tão sólidas quanto pareciam. Segundo informações divulgadas pelo portal “Seu Crédito Digital”, a maioria desses bancos que faliram nos Estados Unidos, foi durante a crise financeira de 2008.

Onde um dos maiores bancos do mundo, o Lehman Brothers, entrou com pedido de falência em setembro de 2008, dando início a crise do “sub Prime”. Segundo a ‘wikipédia’, a instituição foi um banco de investimentos e provedor de diversos serviços financeiros com uma atuação global. Fundado em 1850, seu fim marcou a maior falência da história americana.

2 bancos tiveram a falência decretada pelo Banco Central (Foto: Reprodução/ Internet)
Falência de bancos confirmadas e mais de 560 instituições financeiras quebraram (Foto: Reprodução/ Internet)

Mais de 560 instituições financeiras quebraram nos Estados Unidos, no entanto, o Lehman Brothers, foi a mais marcante de todas. A seguir, entenda o que foi a tão devastadora crise dos sub primes.

Lehman Brothers foi a falência em 2008 (Foto: Divulgação)
Lehman Brothers foi a falência no ano de 2008 e acabou desencadeando em uma crise financeira nos Estados Unidos (Foto Reprodução/Internet)

O que foi a crise do sub prime?

Foi o resultado de um estouro em uma bolha de investimentos massivos em hipotecas nos Estados Unidos que cresceram ao longo dos anos 2000. As hipotecas são uma forma de financiamento imobiliário comum na América do Norte, em que o imóvel é considerado garantia ao banco caso o tomador não consiga pagar as dívidas.

O nome “subprime”, se refere a empréstimos concedidos a pessoas com alto riscos de crédito, com pouca estabilidade financeira e mínima credibilidade para pagar contas. Esse é o tipo de maior risco com altíssimas chances de calote nos bancos. E a crise surgiu pela alta demanda desse crédito, já que era muito fácil de adquiri-lo. O que resultou em muitas hipotecas sem pagamentos, afundando o mercado imobiliário naquela época, que entrou em colapso, e levou a crise.

Quatro bancos declararam falência (Foto: Reprodução/ Internet)
Falência de bancos (Foto: Reprodução/ Internet)

Qual o maior banco do mundo?

Segundo informações do portal do Mobills, o ICBC (Banco Industrial e Comercial da China) se tornou o maior banco do mundo em ativos financeiros. Ainda que existam bancos que possuam mais clientes ao redor do mundo, o ICBC supera os seus concorrentes quando o assunto são ativos.

Atualmente, o ICBC conta com mais de 567 milhões de clientes PF e mais de 6 milhões de clientes corporativos. Além disso, o mesmo já está presente em mais de 46 países e possui o patrimônio de 239.5 bilhões de dólares.

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“A maior falência da história”: O fim de banco popular após 158 anos e milhões de correntistas desesperados https://tvfoco.uai.com.br/maior-falencia-historia-fim-grande-banco/ Sun, 09 Jun 2024 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1984363 Um dos bancos mais tradicionais de país acabou tendo sua falência decretada, da noite para o dia. Em 2008, um dos bancos mais tradicionais, após cerca de aproximadamente 158 anos de existência, teve sua falência decretada gerando pânico não apenas entre correntistas como no mundo todo. Estamos falando do banco Lehman Brothers, fundado em 1850 […]

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Um dos bancos mais tradicionais de país acabou tendo sua falência decretada, da noite para o dia.

Em 2008, um dos bancos mais tradicionais, após cerca de aproximadamente 158 anos de existência, teve sua falência decretada gerando pânico não apenas entre correntistas como no mundo todo.

Estamos falando do banco Lehman Brothers, fundado em 1850 e idealizado por dois irmãos na região sul dos Estados Unidos.

Seu negociante principal era o tesouro americano no mercado de valores mobiliários. As suas principais filiais incluíam:

  • Lehman Brothers Inc;
  • Neuberger Berman Inc;
  • Aurora Loan Services;
  • Inc., SIB Mortgage Corporation;
  • Lehman Brothers Bank;
  • FSB, Eagle Energy Partners;
  • o Grupo Crossroads.

De acordo com o portal Wiki, sua sede mundial da empresa estava em Nova Iorque, porém ele possuía outras em Londres e Tóquio, bem como escritórios localizados em todo o mundo.

A queda e desespero

Segundo o portal G1, no dia 15 de setembro de 2008, banco pediu pela sua falência de forma abrupta, já que vinha tendo prejuízos causados pela crise dos subprimes* nos Estados Unidos.

(*sistema de hipoteca imobiliária dos Estados Unidos)

De acordo com o G1, o gigante financeiro emitiu o seguinte comunicado a seus clientes na época

“Os clientes do Lehman Brothers, incluindo os da subsidiária Neuberger Berman Holdings LLC, podem manter suas operações ou tomar a decisão que considerarem necessária em relação a suas contas”,

O Lehman Brothers também comunicou que seu conselho de administração autorizou o pedido de concordata a fim de proteger seus ativos e maximizar seu valor.

Essa foi considerada a maior falência da história americana, inclusive a notícia desencadeou na maior crise financeira nos mercados globais desde a Grande Depressão, em 1929.

Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a globalização financeira elevou as consequências para uma escala planetária:

“Esses títulos ‘podres’ do subprime foram umas coisas mais inusitadas em 200 anos de história do sistema econômico moderno. Como a economia americana é o epicentro do sistema monetário e financeiro do planeta, os impactos foram extremos”.

De acordo com a Agência Brasil, o colapso dos mercados mundiais naquele dia e pelas semanas seguintes foi tão desesperador que obrigou o Federal Reserve (FED) e o Banco Central Europeu (BCE), a injetar centenas de bilhões de dólares e euros no sistema financeiro.

A crise alastrou-se mundo afora e causou impactos sem precedentes em países como Grécia, Espanha, Irlanda, Islândia e Portugal.

Em todo o planeta, mais de 400 milhões de pessoas ficaram desempregadas na pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial, só comparável à quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, como mencionamos acima.

Passado para frente

No dia 16 de setembro de 2008, o banco britânico Barclays anunciou o seu acordo para a aquisição, sujeita à aprovação regulamentar, do banco de investimento norte-americano e divisões juntamente com o seu edifício sede de Nova Iorque.

No dia 20 de setembro de 2008, uma versão revista do referido acordo foi homologado pelo juiz James Peck.

No dia 22 de setembro de 2008, Nomura Holdings anunciou que tinha concordado em adquirir a franquia da Lehman Brothers na região da Ásia-Pacífico, incluindo Japão, Hong Kong e Austrália.

No dia 23 de setembro, Nomura anunciou a sua intenção de adquirir a Lehman Brothers e o investimento bancário e capital daquelas filiais na Europa e no Oriente Médio.

Até que o negócio se tornou efetivo, na segunda-feira do dia 13 de outubro de 2008.

Vale destacar que um ano antes da sua queda, em 2007, as filiais não-americanas do Lehman Brothers foram responsáveis por mais de 50% da receita global produzida.

A gerência de investimentos da Lehman Brothers, incluindo Neuberger Berman, foi vendida para a sua direção em dezembro de 2008.

Os credores do Lehman Brothers Holdings Inc. mantiveram 49% do capital, agora conhecida como Neuberger Investment Management, ativa até os dias atuais.

Vale dizer que o banco contava com aproximadamente 10 mil empregados, que inclusive chegaram a dar depoimentos chocantes sobre o ocorrido, como podem ver através deste link.

Quais foram os impactos gerados pela quebra do Lehman Brothers?

Conforme dissertamos ao longo deste texto a quebra do Lehman Brothers, provocada por uma bolha no mercado de financiamentos imobiliários, produziu efeitos negativos no que se conhece por economia real.

A crise financeira e a retração do crédito fizeram a atividade econômica encolher. De acordo com o Correio Brasiliense, no ano de 2009, o PIB dos EUA teve queda de 2,4%, a maior desde 1946.

Nesse período, a taxa de desocupação foi a 9%, e 8 milhões de trabalhadores do país perderam o emprego.

O ambiente deteriorou-se em todo o mundo, até mesmo no Brasil onde a economia recuou 0,6% em 2009.

Em 2023, 15 anos após essa quebra, o Silicon Valley Bank (SVB)*, um dos maiores bancos dos Estados Unidos, decretou falência ter grande parte do capital aplicado em títulos públicos que perderam valor com a alta dos juros.

(Para saber mais sobre a crise do Silicon Valley Bank, clique aqui*)

Dias depois, na Europa, o gigante Credit Suisse praticamente faliu, mas foi comprado pelo UBS.

Mas diferentemente desta crise de 2008, esses movimentos foram ocasionados pelo aumento repentino na taxa de juros norte-americana no início do ano.

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Maior falência da história e adeus após mais de 100 anos: Fim decadente de 3 bancos apavora correntistas https://tvfoco.uai.com.br/maior-falencia-da-historia-e-adeus-fim-decadente-de-3-bancos/ Fri, 17 May 2024 12:49:27 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1969347 Tente não se impactar com o fim decadente de 3 grandes bancos contando com a MAIOR falência da história e um adeus após mais de 100 anos Gerir uma empresa não é uma tarefa nada simples, isso porque diversos fatores podem culminar sua queda. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim decadente de 3 […]

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Tente não se impactar com o fim decadente de 3 grandes bancos contando com a MAIOR falência da história e um adeus após mais de 100 anos

Gerir uma empresa não é uma tarefa nada simples, isso porque diversos fatores podem culminar sua queda. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim decadente de 3 bancos gigantescos que deixou seus correntistas apavorados. Isso porque citaremos a maior falência da história e um adeus após mais de 100 anos. A seguir, confira todos os detalhes sobre esse assunto.

Vale dizer que, o mercado financeiro é sempre muito volátil, isso porque existe uma oscilação gigantesca nos preços dos ativos e derivativos, tendo uma grande instabilidade. Hoje, citaremos 3 casos de falência de grandes instituições financeiras que não suportaram os prejuízos do mercado. Os casos ocorreram em 2008.

1 – A maior falência de um banco

Começaremos citando a maior falência de um banco na história que deu adeus após mais de 100 anos de atividade. Estamos falando sobre o grande Lehman Brothers Holdings Inc. Segundo a ‘wikipédia’, a instituição foi um banco de investimentos e provedor de diversos serviços financeiros com uma atuação global.

O Lehman Brothers, fundado em 1850 por três irmãos, Henry, Emanuel e Mayer Lehman, em Montgomery, Alabama, como uma pequena loja de utensílios para os produtores de algodão. Pouco depois de sua fundação, a empresa evoluiu para um negócio de corretor de commodities que foi crescendo com o tempo, logo abrindo um escritório em New York, garantindo uma presença forte no negócio de commodities comerciais, bem como uma posição na comunidade financeira.

Lehman Brothers  foi a falência em 2008 (Foto: Divulgação)
Lehman Brothers foi a falência em 2008 (Foto: Divulgação)

Depois ajudando a estabelecer a Bolsa do Café e a Bolsa do Petróleo e crescendo em disparada. Cravando uma longa tradição nas finanças municipais e conquistado os Estados Unidos, se tornando um banco global onde seu negociante principal era o tesouro americano no mercado de valores imobiliários.

No entanto, mais de 100 anos depois, em 15 de setembro de 2008, a empresa, que possuia diversas filiais espalhadas pelo mundo, pediu falência, já que vinha tendo prejuízos causados pela crise dos subprimes nos Estados Unidos, vale dizer que, a apresentação marcou a maior falência da história americana.

O que foi a crise do subprime?

Foi o resultado de um estouro em uma bolha de investimentos massivos em hipotecas nos Estados Unidos que cresceram ao longo dos anos 2000. As hipotecas são uma forma de financiamento imobiliário comum na América do Norte, em que o imóvel é considerado garantia ao banco caso o tomador não consiga pagar as dívidas.

O nome “subprime”, se refere a empréstimos concedidos a pessoas com alto riscos de crédito, com pouca estabilidade financeira e mínima credibilidade para pagar contas. Esse é o tipo de maior risco com altíssimas chances de calote nos bancos. E a crise surgiu pela alta demanda desse crédito, já que era muito fácil de adquiri-lo. O que resultou em muitas hipotecas sem pagamentos, afundando o mercado imobiliário naquela época, que entrou em colapso, e levou a crise.

2 – A queda do Washington Mutual

Após a queda do Lehman Brothers, o Washington Mutual (WaMu) foi fechado pelo governo dos EUA cravando a maior falência de um banco na história do país 11 dias após o Lehman. Segundo o portal ‘O Globo’, ele era a maior associação de poupança e empréstimo dos Estados Unidos até seu colapso em 2008.

Washington Mutual (WaMu) (Foto: Divulgação)
Washington Mutual (WaMu) (Foto: Divulgação)

Em 25 de setembro de 2008, o Escritório de Supervisão de Poupança (OTS) dos Estados Unidos apreendeu as operações bancárias do banco e colocou-o em concordata com a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Isso devido a um estrondo nos cofres do banco, com saques que chegaram a 16,7 bilhões de dólares em 9 dias.

Sendo vendidas as subsidiárias bancárias ao JP Morgam Chase por quase 2 bilhões de dólares. Marcando um passo histórico na limpeza do sistema financeiro dos EUA, afetado com dívidas hipotecárias imensas. Na manhã de 26 de setembro, os clientes do banco, que estavam apavorados, foram informados de que todos os depósitos mantidos pelo WaMu passaram a ser passivos do JPMorgan Chase.

3 – O fim de uma das maiores poupanças nos EUA

O IndyMac, foi um banco americano com sede na Califórnia que faliu em 2008 e foi apreendido também pela FDIC. Segundo a ‘wikipédia’, o banco era considerado a maior associação de poupança e empréstimos na área de Los Angeles e o sétimo maior originador de hipotecas nos Estados Unidos.

 IndyMac (Foto: Divulgação)
IndyMac (Foto: Divulgação)

Sua falência foi cravada em 11 de julho de 2008 e foi considerada a quarta maior falência de um banco nos Estados Unidos, sendo também a segunda maior queda de uma poupança regulamentada na época. A instituição esteve envolvida em hipotecas de alto risco, o que em parte ajudou na sua queda, já que grande parte dos investimentos faliram.

Assim, o FDIC colocou todos os ativos do IndyMac em leilão e a maioria do negócio foi vendida à IMB HoldCo LLC, que a transformou no OneWest Bank . O FDIC manteve alguns dos ativos e passivos que não pôde vender numa entidade holding conhecida como IndyMac Federal Bank, que seria lentamente liquidada.

Qual o maior banco do mundo?

Segundo informações do portal do Mobills, o ICBC (Banco Industrial e Comercial da China) se tornou o maior banco do mundo em ativos financeiros. Ainda que existam bancos que possuam mais clientes ao redor do mundo, o ICBC supera os seus concorrentes quando o assunto são ativos.

O maior banco do mundo (Foto: Divulgação)
O maior banco do mundo (Foto: Divulgação)

Atualmente, o ICBC conta com mais de 567 milhões de clientes PF e mais de 6 milhões de clientes corporativos. Além disso, o mesmo já está presente em mais de 46 países e possui o patrimônio de 239.5 bilhões de dólares.

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Choque: Banco tradicional tem falência confirmada e relatos desesperadores de funcionários são expostos https://tvfoco.uai.com.br/banco-falencia-confirmada-relatos-expostos/ Tue, 12 Sep 2023 16:20:57 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1788101 Banco tradicional de país tem falência confirmada em meio a relatos chocantes e desesperadores de ex funcionários E um banco tradicional acabou tendo sua falência confirmada em meio à relatos desesperadores que partiram de ex funcionários que detalharam que passaram à época do ocorrido. Estamos falando no banco americano Lehman Brothers, que anunciou a falência […]

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Banco tradicional de país tem falência confirmada em meio a relatos chocantes e desesperadores de ex funcionários

E um banco tradicional acabou tendo sua falência confirmada em meio à relatos desesperadores que partiram de ex funcionários que detalharam que passaram à época do ocorrido.

Estamos falando no banco americano Lehman Brothers, que anunciou a falência em setembro de 2008, pegando a todos de surpresa uma vez que foi feita praticamente da noite para o dia

De acordo com o portal UOL essa  quebra marcou a vida de 3 funcionários em especial que, como mencionamos, acabaram relatando com detalhes como esse momento ocorreu e como a situação impactaram as suas rotinas.

Relatos desesperadores

Paolo Battaglia (Analista): “Foi meu primeiro emprego”

Após estagiar durante o verão de 2007 e passar por um treinamento no Lehman Brothers, o jovem italiano, Paolo Battaglia, ingressou na filial da instituição em Londres em julho do ano de 2008: “Começava uma nova aventura, foi meu primeiro emprego” -Afirmou ele

 Como mencionamos no inicio do texto o banco Lehman era tradicional e tinha prestígio, logo, para Paolo “era gratificante trabalhar na instituição”.

Porém, em meio ao relato ele afirmou que estava ciente de que aquele momento não estava nada fácil para o setor, ainda mais para este banco em particular, mas a situação surpreendeu a todos pois da noite pro dia o recurso ao Capítulo 11* havia sido executado.

*O Capítulo 11 (Chapter 11) é uma seção do Código de Falências dos Estados Unidos que envolve a reorganização dos negócios, dívidas e ativos de um devedor e se assemelha à lei de recuperação judicial do Brasil.

Quando se deram conta de que o banco não sobreviveria, a esperança era de que instituições como Bank of America ou Barclays o comprariam.

Mas, infelizmente, na manhã de 15 de setembro de 2008, funcionários da PWC – administradora da falência – segundo Paollo “distribuíam indicações que nos proibiam realizar transações”.

Ainda de acordo com ele, muitos acreditaram que esse processo de falência demoraria mais e que os empregos continuariam por um tempo, mas as coisas ocorreram de forma repentina.

Ele ainda acredita que teve “sorte” porque trabalhava no ‘private equity’, departamento de gestão de investimentos de terceiros:

“Pudemos continuar e evitar as demissões que afetaram outros funcionários” – Lembrou ele

Ele trabalhou até meados de 2010 para o fundo de investimentos do Lehman, adquirido por alguns dos diretores. Depois seguiu para o Goldman Sachs, onde continua até hoje:

“Fiz o melhor que pude em uma situação tão triste. As opções eram muito limitadas”.

Ainda de acordo com ele a  última crise bancária, a da primavera de 2023, com a quebra de vários bancos regionais americanos e a recuperação do Credit Suisse “foi muito diferente” de 2008.

Paolo alegou que as ferramentas e os conhecimentos dos reguladores atualmente são bem mais superiores ao que era a 15 anos atrás.

William Dudley (Regulador): “Agir como se não houvesse nada”

Outro relato chocante é o de William Dudley que no último fim de semana antes do colapso do banco havia dado uma palestra na Universidade de Princeton e depois a um casamento de uma amiga, na qual havia muitas pessoas do mercado financeiro.

Segundo ele, naquele contexto “nada poderia ser cancelado porque muitas pessoas ficariam nervosas” e para ele foi extremamente difícil fingir que não estava acontecendo nada:

“Foi muito estranho agir como se não houvesse nada” – Recordou ele

Ele que, até então, ocupa o cargo de vice-presidente da filial de Nova York do Federal Reserve, desde janeiro de 2009, afirma que naquela manhã, em meio ao caos, o plano era conseguir tentar salvar o o Lehman que já era motivo de preocupação para ele:

“Na realidade, a história havia começado muito antes para mim, já que Dick Fuld (presidente do Lehman de 1994 a 2008, ndlr) ocupava uma cadeira no conselho de administração”

Segundo William, por ter muito contato com o Dik Fuld, ele já estava mapeando os riscos para a economia bem como para o sistema em geral, com foco no  Lehman Brothers:

“Tanto é que enviei um relatório no verão de 2008 ao conselho de governadores (…) sugerindo que tomássemos medidas preventivas (…). Fui recebido com um silêncio ensurdecedor”

Mas infelizmente, a falência acabou sendo inevitável. Ainda de acordo com William a reação inicial das pessoas a princípio não foi tão ruim, porém, pouco tempo depois, o desespero tomou conta:

“Depois houve uma reação de “contágio” e um “tumulto enorme” provocado pelas pessoas que queriam recuperar seus fundos”

William também acredita que se ele pudesse voltar atrás insistiria mais com os ministros

Se pudesse voltar atrás, aconselharia a si mesmo a “insistir mais” com os ministros, mesmos sabendo que as chances poderiam ainda assim serem nulas, uma vez que haviam outras empresas com problemas.

 Oliver Budde (Advogado): “Vi muitas coisas”

Oliver Budde, o advogado da instituição, se lembra com muita tristeza e choque todos os momentos que desencadearam ao colapso do Lehman Brothers: “Eu estava na sede do Lehman naquela manhã de segunda-feira, quando o inferno começou”

No início daquela tarde ele afirma ter visto o  o presidente do Lehman fugir pela porta dos fundos e partir com seu motorista particular em sua limusine preta Mercedes: “Fiz até uma foto. É uma lembrança para mim”.

Ele passou a tarde falando com seus antigos colegas, pois estava em ano sabático após sua demissão em fevereiro de 2006: “Vi muitas coisas que mostraram que estes homens não eram de confiança. A quebra do Lehman de certa forma me confirmou”,

O profissional critica os  diretores que operavam na sombra para ganhar o máximo de dinheiro. Uma mudança de regulamentação em 2008 não serviu para nada. Segundo ele chegava a ser “escandalosa” essa situação e então decidiu denunciar.

Entre abril e setembro, enviou cinco e-mails às autoridades americanas, com cópias ao conselho de administração e o departamento jurídico do Lehman. Porém, ninguém o procurou: “Estou orgulhoso de como agi. Fiz o que devia”

Oliver ainda afirmou que gostaria de ter sido “menos ingênuo” com as autoridades na época.

Segundo ele, o banco poderia ter sido salvo se tivesse sido comprado por alguma instituição, como o Barclays, mas “o preço é mais alto” depois de uma falência, afirma.

Mas o que de fato causou a falência do Lehman Brothers?

Segundo o portal Exame, o Lehman Brothers, que era considerado o quarto maior banco de investimento americano, teve sua queda graças ao  excesso de alavancagem e de exposição a empréstimos “subprime“, ou seja com elevado risco de insolvência.

Quando os juros nos EUA começaram a subir, a insolvência também aumentou, e acabou quebrando o banco.

 

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