Crise atingiu atacadista com dívida de R$ 180 milhões e fim de unidades em meio à Recuperação Judicial; Veja os detalhes da reestruturação

Chegamos ao final de novembro de 2025 e um cenário que se desenhou ao longo do ano infelizmente se confirmou. Isso porque um dos maiores setores de atacado de autosserviço em Santa Catarina assistiu ao desmonte da rede Líder Atacadista (rede regional de SC), uma das mais populares e até mesmo bem similares ao Assaí.

Infelizmente, o que começou como um pedido de socorro judicial no início do ano evoluiu para um desaparecimento físico da marca nas ruas, a qual manteve apenas as suas operações remotas para atendimento por meio de televendas.

Ou seja, a rede não existe mais fisicamente hoje.

Sendo assim, com base em informações da Giro News e ND+, trazemos abaixo os detalhes sobre esse desmonte com foco, inclusive, no “encerramento de duas unidades cruciais para a varejista”.

MAS ATENÇÃO!

A crise da rede catarinense NÃO envolve outras empresas homônimas que seguem sólidas no mercado brasileiro em 2025:

• Grupo Líder (interiores e móveis): A tradicional empresa de design e mobiliário celebrou 80 anos em 2025, permanecendo ativa e operando a todo vapor com lojas, revendas e parque fabril.

• Grupo Líder (Pará): O Supermercado Líder do Norte, gigante do varejo com 29 anos, não tem relação com a rede de Santa Catarina e segue em expansão.

Fim duplo

O ano de 2025 já começou tenso… A Justiça catarinense acatou o pedido de Recuperação Judicial da empresa, revelando:

• Um rombo superior a R$ 180 milhões; uma dívida impagável que foi justificada pela alta dos juros e inflação que corroeram a operação.

O golpe fatal ocorreu em 3 de agosto de 2025, quando a empresa fechou duas unidades estratégicas na tentativa de estancar a sangria financeira.

• Imbituba: Baixou as portas definitivamente após queimas de estoque;

• São José: Encerrou o atendimento ao público, virando apenas um “balcão” de televendas (que hoje, em novembro, já perdeu relevância).

À época do encerramento, a Líder Atacadista emitiu o seguinte comunicado:

“Seguimos trabalhando com dedicação e visão de futuro, construindo uma empresa cada vez mais eficiente e preparada para os desafios do varejo moderno.”

O que aconteceu com os espaços deixados pela Líder Atacadista em Santa Catarina?

De acordo com o portal ND+, em várias cidades, concorrentes ocuparam prédios do Líder, aproveitando o vácuo imediato do mercado.

O CNPJ da recuperação judicial ainda existe para pagar credores, mas a loja física, o ponto de compras, desapareceu da rotina dos consumidores catarinenses.

Inclusive em seu site oficial, ao buscar unidades físicas, o mapa sinaliza que a loja só opera por televendas, conforme visto na imagem abaixo.

Mas, para mais histórias como essa, clique aqui*.

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Rede popular vive crise profunda com dívidas de R$180 milhões e ameaça de falência busca ajuda para evitar colapso

Em meio a um cenário de crescente turbulência, a gigante varejista rival do Carrefour, enfrenta uma crise financeira devastadora, com dívidas que somam impressionantes R$180 milhões e tenta fugir da falência.

A rede, que já foi sinônimo de estabilidade e confiança para milhões de consumidores, agora se vê à beira da falência, lutando para evitar um colapso que poderia afetar não apenas suas operações, mas também milhares de empregos e a confiança do mercado.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações da Revista Única, detalha agora o luta do Líder Atacadista para fugir da falência.

Fugindo da falência

O Líder Atacadista, uma das principais redes de atacado de Santa Catarina, solicitou recuperação judicial devido a uma dívida de aproximadamente R$ 180 milhões.

A empresa, com sede em Braço do Norte, possui nove lojas em municípios como Tubarão, Sombrio, Imbituba e Araranguá, gerando cerca de mil empregos diretos e indiretos.

O pedido de recuperação judicial foi protocolado no início de 2025, conforme despacho judicial.

A empresa alega que a desaceleração nos negócios, agravada pela crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19, contribuiu para a atual situação financeira.

Líder Atacadista

Além disso, o Líder Atacadista enfrentou aumento nas despesas com fornecedores, encargos trabalhistas, tributos e intensa concorrência no setor supermercadista.

Esses fatores resultaram em uma dívida total de R$ 179.250.483,95, conforme valor de causa apontado nos autos do processo.

Recuperação judicial

• Recuperação judicial permite reestruturação de empresas com dificuldades financeiras.
• Processo visa renegociar dívidas e garantir a continuidade das atividades empresariais.
• A medida busca preservar empregos e minimizar impactos econômicos.
• No caso do Líder Atacadista, a recuperação judicial é essencial para a sua recuperação financeira.
• A recuperação judicial é uma alternativa legal para evitar a falência e proteger os interesses dos credores.

O juiz Luiz Henrique Bonatelli, da Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais da Comarca da Capital, deferiu o pedido de recuperação judicial.

Ele determinou que a empresa apresente um plano de recuperação no prazo de 60 dias, sob pena de falência.

Além disso, suspendeu todas as ações ou execuções contra a empresa e seus sócios solidários de responsabilidade ilimitada pelo período inicial de 180 dias.

A recuperação judicial do Líder Atacadista destaca os desafios enfrentados por empresas do setor supermercadista, especialmente em tempos de crise econômica e pandemia.

A medida busca assegurar a continuidade das operações e a preservação dos empregos gerados pela empresa.

Qual é a maior rede de supermercados do Brasil?

O Grupo Carrefour lidera o mercado de supermercados no Brasil, com um faturamento de R$ 115,4 bilhões em 2023, consolidando sua posição pelo oitavo ano consecutivo.

Contudo, em seguida, o Assaí Atacadista registrou R$ 72,7 bilhões em receita no mesmo período, destacando-se como uma das maiores redes de atacarejo do país.

CONCLUSÃO 

Por fim, o pedido de recuperação judicial do Líder Atacadista reflete a necessidade de estratégias eficazes para enfrentar crises financeiras no setor supermercadista, visando a sustentabilidade e a preservação de empregos.

Veja também matéria especial sobre: Transmissões derrubadas e choro de funcionários: Falência de 2 emissoras de TV populares como a Globo devasta.

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