Lojas do Baú - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 09 Jul 2024 01:02:35 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Lojas do Baú - TV Foco 32 32 Vendida à Magalu e fim devastador: O adeus de 2 lojas de móveis, incluindo uma queridinha dos shoppings https://tvfoco.uai.com.br/venda-a-magalu-e-o-fim-2-lojas-incluindo-amada-do-shopping/ Tue, 09 Jul 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2005340 Duas tradicionais lojas de móveis, sendo uma vista como uma das mais queridinhas dos Shoppings, acabaram deixando de existir após venda à Magalu e não resistir a concorrência As lojas de móveis em sua maioria sempre estiveram na lista de estabelecimentos mais procurados e de interesse comum. Ainda mais durante o confinamento causado pela pandemia […]

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Duas tradicionais lojas de móveis, sendo uma vista como uma das mais queridinhas dos Shoppings, acabaram deixando de existir após venda à Magalu e não resistir a concorrência

As lojas de móveis em sua maioria sempre estiveram na lista de estabelecimentos mais procurados e de interesse comum. Ainda mais durante o confinamento causado pela pandemia da Covid-19, aonde o interesse por mobílias novas bem como decoração aumentaram de forma absurda.

Só para ter uma ideia, de acordo com o que foi divulgado pelo Jornal Extra, uma pesquisa realizada pelo Grupo Consumoteca, apontou que 55% das pessoas da classe A e 39% da C fizeram alguma mudança na decoração neste período.

Porém, ao longo dos anos, esse tipo de segmento também sofreram algumas reviravoltas e até mesmo a extinção de alguns nomes relevantes, o que causou um certo choque em milhares de consumidores.

Sendo assim, separamos dois desses casos, envolvendo lojas tradicionais e até mesmo uma gigante e queridinha loja dos shoppings que acabaram dando adeus.

1- Lojas do Baú vendida à Magalu

A “Lojas do Baú“, fundada ainda em setembro de 2007, teve sua primeira loja inaugurada na região de Santo André, Região Metropolitana de São Paulo. Na época a varejista tinha como meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio.

Porém, no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, as Lojas do Baú foram vendidas à Magazine Luíza (Magalu), cuja transação teve sua conclusão definitiva no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo correndo o risco de acabar falindo.

A compra das Lojas do Baú custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja  operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a Magalu com reformas. A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

Segundo Frederico Trajano, até então diretor-executivo de marketing e vendas da rede e que atualmente atua como CEO da Magalu, outras 35 unidades da Lojas do Baú passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano.

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

3- Etna – O fim devastador da queridinha dos shoppings

Por fim, nós temos a Etna, cujo fim devastador foi marcado por prateleiras vazias pela falta de produtos, após 17 anos de existência.

MAS ANTES DE MAIS NADA É BOM FRISAR QUE, pelo que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência.

Ou seja, não se tratou de uma falência, até porque a queridinha dos shoppings saiu sem nenhuma dívida.

Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação. A última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela se despediu de vez.

Segundo o portal CNN, ainda no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna emitiu um comunicado aonde explicou a situação e se despediu de todos os seus clientes e parceiros: “A Etna pertence a um grupo empresarial de sucesso no varejo e irá descontinuar suas operações da melhor forma possível, cumprindo com todos os seus compromissos perante seus colaboradores, clientes, fornecedores e prestadores de serviço”.

Conforme exposto pelo portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.

Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce.

Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.

Inclusive, ela fez questão que no mesmo comunicado fosse divulgado essa mega liquidação, como podem ver aqui*

Mas por que a lojas Etna fechou?

De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, como mencionamos bem no inicio desse texto, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.

Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada. Afinal de contas, a rede se baseava no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.

Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.

Um fato interessante é que o setor de supermercados vive um movimento parecido uma vez que os hipermercados já perderam espaços para os atacarejos e lojas de proximidade*

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

Até porque, negócios menores solucionam muito mais o problema do consumidor na hora de fazer aquela compra de última hora.

Somado com as dificuldades causadas pelas compras na internet, já que ela não investiu tanto quanto deveria no digital, a Etna acabou sofrendo muito mais do que deveria com a pandemia.

Por outro lado, o avanço das compras pela internet nos últimos três anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como a MadeiraMadeira e Mobly, o que acabou deixando a Etna cada vez mais pra trás.

Etna (Foto: Reprodução / Internet)
Uma das razões da Etna ter tido um fim foi a defasagem do modelo de “MegaStore” que ela tinha (Foto: Reprodução / Internet)

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121 lojas e R$ 83 milhões: A compra da Magalu de gigante dos eletrodomésticos para aniquilar Casas Bahia https://tvfoco.uai.com.br/compra-da-magalu-de-gigante-para-aniquilar-casas-bahia/ Fri, 17 May 2024 15:49:12 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1969599 Magalu investiu pesado para aniquilar a Casas Bahia Ao longo dos anos é muito comum ver empresas maiores acabarem se tornando donas de algumas que estão passando por uma crise financeira, e uma rede de varejo muito tradicional acabou sendo comprada pela Magalu. A rival da Casas Bahia acabou comprando uma varejista bastante conhecida. Trata-se […]

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Magalu investiu pesado para aniquilar a Casas Bahia

Ao longo dos anos é muito comum ver empresas maiores acabarem se tornando donas de algumas que estão passando por uma crise financeira, e uma rede de varejo muito tradicional acabou sendo comprada pela Magalu.

A rival da Casas Bahia acabou comprando uma varejista bastante conhecida. Trata-se das lojas do Baú da Felicidade, que fazia parte do Grupo Silvio Santos.

SAIBA MAIS! Pode ir se despedindo: Fim de serviço aclamado do Magazine Luíza acaba de ser confirmado

Inaugurada em setembro de 2007, as lojas que eram do dono do SBT tinha surgido como uma opção frente a própria Casas Bahia e Ponto Frio, que concentravam as vendas de eletrodomésticos na época.

A rede em poucos anos já contava com mais de 120 pontos de vendas espalhados pelo Brasil, mas o dono do SBT, em 2011, afirmou que essa marca não teria condições de concorrer com as rivais do mesmo ramo.

O estouro nos cofres da Magalu pra comprar maior rival e aniquilar Casas Bahia (Foto: Reprodução / Google Maps)

Para evitar o acúmulo de dívidas, as lojas do Baú da Felicidade foram compradas pela Magalu, que se tornou dona dos 121 pontos de venda e se tornado, na época, o segundo maior grupo varejista do país.

A compra foi avaliada em R$ 83 milhões de reais e assim, a Magalu adicionou mais de R$ 3 milhões de clientes para a sua base de cartões.

“As lojas do Baú estão localizadas em pontos comerciais estratégicos, com foco na classe C, mesmo público-alvo das lojas do Magazine Luiza”, destacou na época.

Fora isso, a transação fez parte de uma reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda de outro empreendimento, o banco Pan Americano, vendido para o BTG Pactual.

Ainda de acordo com o portal, essa venda ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.

Loja do Baú da Felicidade (Foto: Reprodução/Internet)
Loja do Baú da Felicidade (Foto: Reprodução / Google Maps)

EMPRESA EM EXPANSÃO?

De acordo com o portal G1, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) saiu em março de 2013, por unanimidade.

Segundo declarações de Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano.

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dava outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

Lojas do Baú, faziam parte do Grupo Silvio Santos (Foto: Reprodução / Google Maps)

QUAL A IMPORTÂNCIA DA MAGALU NO CENÁRIO ATUAL?

Atualmente a Magazine Luíza, mais conhecida como “Magalu“, de longe, é uma das redes mais consolidadas do mercado varejista.

Inclusive, vale dizer, que mesmo durante o período mais crítico da pandemia, ela foi a que mais se destacou em medidas para conter a crise e ajudar o mercado nacional.

Segundo o Diário do Comércio, a Magalu, indo pela contramão da maioria das empresas varejistas que acabaram fechando e demitindo funcionários na época, conseguiu até aumentar suas vendas durante esse período difícil.

Em maio de 2020, mesmo com as lojas físicas fechadas, as vendas cresceram 46% em comparação com o mesmo período do ano de 2019 por meio do seu e-commerce.

Magalu (Reprodução/Internet)
Magalu (Foto: Reprodução / Google Maps)

QUANDO A MAGALU FOI FUNDADA?

A Magazine Luiza, uma das principais varejistas do Brasil, foi fundada no dia 16 de novembro de 1957, com sua sede em Franca, interior de São Paulo.

No ano de 2022, de acordo com a Isto É Dinheiro, a Magalu liderou o ranking do segmento, com valor de marca de R$ 6,83 bilhões, ficando à frente do Assaí (R$ 5,82 bilhões), Americanas (valor de R$ 5,61 bilhões), Casas Bahia (R$ 5,60 bilhões), e, fechando o top 5, o Atacadão (R$ 5 bilhões).

Magalu (Foto: Reprodução / Germano Lüders/Wikimedia Commons)
Magalu (Foto: Reprodução / Wikimedia Commons)

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R$ 83 milhões e 121 lojas: O estouro nos cofres da Magalu pra comprar maior rival e aniquilar Casas Bahia https://tvfoco.uai.com.br/r83-milhoes-magalu-compra-rival-da-casas-bahia/ Mon, 29 Apr 2024 03:02:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1956650 A Magazine Luíza fez uma compra astronômica para deixar as Casas Bahia pra trás Sem dúvida alguma, a Magazine Luiza, também conhecida como Magalu, é uma grande referência no varejo multinacional. Mas, a grande realidade é que a empresa colossal não para de realizar grandes investimentos para expandir ainda mais o negócio. Vale dizer que, […]

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A Magazine Luíza fez uma compra astronômica para deixar as Casas Bahia pra trás

Sem dúvida alguma, a Magazine Luiza, também conhecida como Magalu, é uma grande referência no varejo multinacional. Mas, a grande realidade é que a empresa colossal não para de realizar grandes investimentos para expandir ainda mais o negócio.

Vale dizer que, tudo aconteceu quando a varejista estourou os cofres e arrancou milhões para investir na compra de uma gigante no setor de móveis e eletros para bater de frente com a Casas Bahia.

O fato é que, em meados de 2011, a Magalu arrematou a “Lojas do Baú“, fundada no ano de 2007, pelo Grupo Silvio Santos, pertencente ao apresentador do SBT, Silvio Santos. A rede tinha como principal meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e disputar com as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Lojas do Baú, do Grupo Silvio Santos - Foto: Internet
Lojas do Baú, do Grupo Silvio Santos – Foto: Internet

Todavia, segundo o portal Uol, a empresa não possuía condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo. Além disso, houve uma reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para enxugar os impactos da venda de outro empreendimento, o banco Pan Americano, vendido para o BTG Pactual.

Diante disso, no ano de 2011, mais precisamente no dia (13) junho de 2011, a ‘Lojas do Baú’ foi vendida para a Magazine Luíza, com a transação sendo concluída no dia (27) daquele mesmo mês.

Lojas do Baú tiveram suas unidades vendidas para a Magalu (Reprodução: Internet)
Lojas do Baú tiveram suas unidades vendidas para a Magalu (Reprodução: Internet)

A operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná e, de acordo com a Folha de S. Paulo, custou aos cofres da Magalu, astronômicos R$83 milhões.

Ainda segundo o que foi divulgado pela Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a Magazine com algumas reformas.

Como ligar para central de atendimento Magazine Luiza?

Como havíamos mencionado, a Magazine Luiza tornou-se uma das principais varejistas do país. Mas, inúmeros clientes buscam a forma para ligar para a central de atendimento da empresa. De acordo com o site oficial, o número da central de atendimento é 0800 310 0002.

Loja da Magazine Luíza - Foto: Internet
Loja da Magazine Luíza – Foto: Internet

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R$83 milhões: A fortuna gasta pelo Magazine Luíza para comprar GRANDE rival do segmento de móveis e eletro https://tvfoco.uai.com.br/a-fortuna-gasta-magalu-para-compra-rival/ Thu, 18 Apr 2024 10:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1947822 Magalu gastou uma verdadeira fortuna para comprar loja amada por milhares de brasileiros Em 2011, a Magazine Luíza, mais conhecida como Magalu, acabou gastando uma verdadeira fortuna para comprar uma rede gigante no setor de móveis e eletro no Brasil. Estamos falando da icônica e saudosa “Lojas do Baú“, fundada no ano de 2007, pelo Grupo […]

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Magalu gastou uma verdadeira fortuna para comprar loja amada por milhares de brasileiros

Em 2011, a Magazine Luíza, mais conhecida como Magalu, acabou gastando uma verdadeira fortuna para comprar uma rede gigante no setor de móveis e eletro no Brasil.

Estamos falando da icônica e saudosa “Lojas do Baú“, fundada no ano de 2007, pelo Grupo Silvio Santos, pertencente ao apresentador do SBTSilvio Santos.

A primeira unidade da Lojas do baú foi inaugurada ainda em setembro de 2007 na região de Santo André.

Magazine Luiza é uma das maiores varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)
Magazine Luiza é uma das maiores varejistas do Brasil (Foto Reprodução/ Internet)

A meta da empresa era abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Fim de uma era

Como mencionamos acima, as Lojas do Baú foram vendidas no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, cuja transação foi concluída no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Fora isso, a transação fez parte de uma reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda de outro empreendimento, o banco Pan Americano, vendido para o BTG Pactual

Ainda de acordo com o portal, essa venda ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira*

(*Para saber mais sobre o assunto clique aqui*)

Lojas do Baú tiveram suas unidades vendidas para a Magalu (Reprodução: Internet)
A varejista Lojas do Baú foi vendida para a Magalu (Foto Reprodução/ Internet)

O estouro de cofres

De acordo com a Folha de S. Paulo, essa compra das Lojas do Baú, custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de R$83 milhões.

A operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Ainda de acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a marca Magalu com algumas reformas.

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

De acordo com o portal G1, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) saiu em março de 2013, por unanimidade.

Constante crescimento

Segundo declarações de Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano.

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dava outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

Luíza Trajano, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luíza (Foto Reprodução/Suno)
Luíza Trajano, Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luíza (Foto Reprodução/Suno)

Porém, esse corajoso e substancioso investimento fez com que a varejista passasse por pequenos percalços.

De acordo com o portal Exame, a compra do Baú da Felicidade, acabou trazendo alguns dessabores para Magalu.

Isso porque no ano de 2012, a transação acabou ofuscando os resultados da varejista naquele ano.

Segundo uma declaração dada pela própria presidente da loja, Luíza Trajano, a  aquisição saiu da rota dos planos da varejista, mas a mesma afirmou, na ocasião, que não se arrependia do negócio:

“Mas não me arrependo, porque o negócio era necessário. Primeiro porque o preço era atrativo. E precisávamos expandir as operações em São Paulo com pelo menos 20 lojas” – Disse ela na época

Qual a importância da Magazine Luíza no cenário atual?

E não é que essa expansão deu certo? atualmente a Magazine Luíza, mais conhecida como “Magalu“, de longe, é uma das redes mais consolidadas do mercado varejista.

Inclusive, vale dizer, que mesmo durante o período mais crítico da pandemia, ela foi a que mais se destacou em medidas para conter a crise e ajudar o mercado nacional.

Segundo o Diário do Comércio, a Magalu, indo pela contramão da maioria das empresas varejistas que acabaram fechando e demitindo funcionários, na época, conseguiu até aumentar suas vendas durante esse período difícil.

Em maio de 2020, mesmo com as lojas físicas fechadas, as vendas cresceram 46% em comparação com o mesmo período do ano de 2019 por meio do seu e-commerce.

Tanto é que no início da pandemia, a sua participação do digital nas vendas já era superior a 50%, graças ao empenho de todos os funcionários e parceiros, conforme a própria Luiza destacou.

No ano de 2022, de acordo com a Istoé Dinheiro, a Magazine Luiza liderou o ranking do segmento, com valor de marca de R$ 6,83 bilhões, ficando à frente do Assaí (R$ 5,82 bilhões), Americanas (valor de R$ 5,61 bilhões), Casas Bahia (R$ 5,60 bilhões), e, fechando o top 5, Atacadão (R$ 5 bilhões).

Fora isso, segundo o portal Seu Dinheiro, a Magalu entrou para o ranking com as 10 ações preferidas no mês de junho de 2023.

De acordo com a Genial Investimentos, agora em 2024, a Magalu possui uma estratégia de continuar crescendo no mercado on-line em categorias de maior ticket médio.

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Falência e fim devastador: O adeus de 2 lojas tradicionais que todos amavam ir após anos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-o-adeus-2-lojas-que-todos-amavam-ir/ Fri, 05 Apr 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1939218 Relembre o caso de duas lojas amadas pela maioria dos brasileiros e que acabaram dando um triste adeus As lojas de móveis em sua maioria são um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios. Falando nisso, separamos 2 casos chocantes […]

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Relembre o caso de duas lojas amadas pela maioria dos brasileiros e que acabaram dando um triste adeus

As lojas de móveis em sua maioria são um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios.

Falando nisso, separamos 2 casos chocantes envolvendo lojas tradicionais do segmento que acabaram tendo um desfecho triste, após anos em atividades.

Uma das lojas, após uma falência, fechou as portas e acabou vendida para forte rival do setor e a outra não aguentou o massacre da concorrência e acabou sendo enterrada de forma devastadora.

Vale dizer que ambas eram os destinos favoritos de muitos brasileiros que amavam frequenta-las.

1- Lojas do Baú

A “Lojas do Baú“, foi fundada ainda no ano de 2007 pelo apresentador Silvio Santos, cuja primeira loja foi inaugurada no mês de  setembro daquele ano, na região de Santo André, Região Metropolitana de São Paulo.

Na época a varejista tinha como meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Porém, no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, as Lojas do Baú foram vendidas à Magazine Luíza (Magalu), cuja transação teve sua conclusão definitiva no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Fora isso, ainda de acordo com o portal, a transação fez parte do processo de reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda causada pela falência devastadora do banco Pan Americano*, ao BTG Pactual.

(Para saber mais sobre essa falência, clique aqui*)

Transação essa que ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.

A compra das Lojas do Baú custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja  operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro  incorporadas a Magalu com reformas.

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

Segundo Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

3- Etna

Para finalizar a nossa lista de adeus, nós temos o fim devastador da Etna que foi marcado por prateleiras vazias pela falta de produtos, após 17 anos de oficio.

MAS ANTES DE MAIS NADA É BOM FRISAR QUE, pelo que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência.

Não foi uma falência e ao que tudo indica, saiu sem nenhuma dívida.

Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação.

Etna tinha 17 anos no mercado nacional (Reprodução: Internet)
Etna tinha 17 anos de existência quando decidiu fechar suas portas (Foto: Reprodução/ Internet)

A última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela fechou de vez …

Segundo o portal CNN, ainda no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna emitiu um comunicado aonde explicou a situação e se despediu de todos os seus clientes e parceiros:

“A Etna pertence a um grupo empresarial de sucesso no varejo e irá descontinuar suas operações da melhor forma possível, cumprindo com todos os seus compromissos perante seus colaboradores, clientes, fornecedores e prestadores de serviço”.

Conforme exposto pelo portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.

Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce.

Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Etna (Foto: Reprodução / Internet)
Uma das razões da Etna ter tido um fim foi a defasagem do modelo de “MegaStore” que ela tinha (Foto: Reprodução / Internet)

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.

Inclusive, ela fez questão que no mesmo comunicado fosse divulgado essa mega liquidação, como podem ver aqui*

Mas por que a lojas Etna fechou?

De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.

Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada.

A rede se baseava no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.

Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.

Um fato interessante é que o setor de supermercados vive um movimento parecido uma vez que os hipermercados já perderam espaços para os atacarejos e lojas de proximidade.

Mesmo porque, negócios menores solucionam muito mais o problema do consumidor na hora de fazer compras de última hora.

Com as dificuldades causadas pelas compras na internet, já que ela não investiu tanto quanto deveria no digital, a Etna acabou sofrendo muito mais com a pandemia.

Por outro lado, o avanço das compras pela internet nos últimos dois anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como a MadeiraMadeira e Mobly, o que fez a Etna ficar cada vez mais pra trás.

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Descanse em paz: 3 lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, falência devastadora e triste fim https://tvfoco.uai.com.br/3-rivais-da-casas-bahia-falencia-e-triste-fim/ Wed, 13 Dec 2023 09:50:42 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1859750 3 Lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, acabaram tendo desfechos chocantes em meio a adeus, falências e cenários adversos Lojas de móveis em sua maioria é um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios. Entre tantas opções no Brasil […]

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3 Lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, acabaram tendo desfechos chocantes em meio a adeus, falências e cenários adversos

Lojas de móveis em sua maioria é um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios.

Entre tantas opções no Brasil temos nomes como a Casas Bahia, que atualmente, é uma das maiores varejistas no segmento de móveis e itens para o lar.

Casas Bahia é uma das maiores varejistas do setor de móveis e itens para o lar (Foto Reprodução/Internet)

Casas Bahia é uma das maiores varejistas do setor de móveis e itens para o lar (Foto Reprodução/Internet)

Falando nisso, 3 fortes concorrentes da mesma acabaram tendo um desfecho conturbado em meio a um cenário de fechamentos, falências e até mesmo um fim definitivo e é sobre elas que iremos falar agora

1- Lojas do Baú

A “Lojas do Baú“, foi fundada ainda no ano de 2007 pelo apresentador Silvio Santos, cuja primeira loja foi inaugurada no mês de  setembro daquele ano, na região de Santo André, Região Metropolitana de São Paulo.

Na época a varejista tinha como meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Porém, no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, as Lojas do Baú foram vendidas à Magazine Luíza (Magalu), cuja transação teve sua conclusão definitiva no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

1-Em meio a escândalo

Fora isso, essa transação fazia parte do processo de reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda do, até então falido, banco Pan Americano*, para o BTG Pactual.

Para saber mais sobre essa falência, clique aqui*

Transação essa que ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.

Na época, a transação custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja  operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro  incorporadas a Magalu com reformas.

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

2-Integração

Segundo Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

2- Tok&Stok

Tok&Stok, fundada ainda no ano de   1978, sempre mexeu com o imaginário e criatividade do público quando o assunto é decoração e itens para a casa.

Porém, assim como tantas outras, a loja ainda atravessa um momento delicado após passar por um pedido de falência, decretado na Justiça de São Paulo, ainda em abril deste ano de 2023.

Isso se desencadeou após o credor Domus Aurea, com sede em Barueri, em São Paulo, alegar que a rede de móveis suspendeu os pagamentos referentes à conclusão antecipada de um projeto e lhe deve, em atraso de três meses, um valor que já está na casa de R$ 3,8 milhões.

Nos autos do processo, constam os últimos registros da Tok&Stok na Jucesp aonde foi constatado a dispensa de cinco executivos da rede nos últimos meses. Entre eles, Daniel Sterenberg, que ocupava a função de CEO*

*Para saber todos os detalhes dessa situação, clique aqui*

1-A queda

Conforme divulgado pelo portal G1, a sua queda passou a ficar pública um pouco antes, em fevereiro de 2023,  após ser alvo de uma ação de despejo por causa do atraso no pagamento do aluguel de janeiro de um imóvel em Extrema (MG), onde tem um centro de distribuição.

No dia 27 de junho, a decisão da juíza Clarissa Somesom Tauk, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, veio a público “elidindo o pedido de falência” em razão do depósito feito pela rede de móveis para a sua antiga consultora de tecnologia.

Com isso a Tok&Stok conseguiu evitar um desgastante processo de falência, mas a demanda da Domus ainda assombrava como um potente obstáculo,

2-Lojas fechadas

Sem nenhum tipo de alarde, e praticamente da noite para o dia, a Tok&Stok iniciou um processo de fechamento de lojas em vários Estados do país. Além de lojas no Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas (SP) e Piracicaba;

Segundo o Portal Valor, a varejista encerrou as atividades da  unidade em São Caetano (SP) e nos Estados do Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Em abril, a empresa começou a fechar lojas para reduzir custos. Duas das que foram fechadas ficavam localizadas no Shopping Iguatemi Bosque, em Fortaleza (CE) e no Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre (RS).

3-Reviravolta

Mas agora esse capítulo acaba de ganhar uma reviravolta impressionante!

De acordo com o portal Folha de S. Paulo, um resgate acabou ocorrendo ainda em junho deste ano, quando seus sócios fizeram um aporte de R$ 100 milhões aonde conseguiram renegociar R$ 350 milhões em dívidas bancárias.

Dois meses depois, Ghislaine Drubulle, fundadora e sócia da Tok&Stok, voltou à presidência da varejista, cargo que ocupara até 2017, como uma tentativa de fôlego para ver se a empresa volta nos trilhos.

Ainda de acordo com a Folha, para o ano de  2024, a Tok&Stok prevê lançar oito coleções. Porém, ainda neste ano, duas serão colocadas no ar: uma campanha voltada ao tema jardim, e outra para a arrumação da casa para as festas de Natal e de Ano Novo.

Uma possível recuperação judicial ou extrajudicial saiu da pauta da empresa, segundo Ghislaine, que acredita em um equilíbrio das contas em breve.

Hoje, a situação da Tok&Stok é estável, mas a continuidade do negócio depende da demanda e dos juros.

3- Etna

Se você frequentava os principais shoppings do país deve se lembrar bem da Etna, uma das maiores lojas do segmento de móveis.

Infelizmente ela acabou se despedindo de vez no ano de 2022, após 17 anos de exercício, o que, com certeza, deixou muitos clientes entristecidos.

Vale mencionar que a mesma era uma das principais concorrentes da Magalu e Casas Bahia, que de certa forma lideram até hoje o setor de móveis, decoração e itens para casa.

Segundo um levantamento divulgado  pela Istoé Dinheiro, tanto a Magalu como as Casas Bahia estavam entre as melhores marcas no mesmo ano em que a Etna deu adeus, em 2022.

1-Concorrência imbatível!

Diante de tamanha concorrência e um cenário que ainda não era dos melhores, a Etna acabou sucumbindo e não viu outra alternativa a não ser se retirar do cenário.

Segundo o portal CNN, no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna fez um comunicado aonde explicava a situação e se despedia de todos os seus clientes e parceiros.

2- Demissões e lojas fechadas

Já de acordo com o portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.

Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce. Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.

Como mencionamos, um dos  principais motivos que fizeram a Etna desistir, como mencionamos acima,  foi não conseguir concorrer efetivamente com a concorrência, principalmente com a Tok&Stok, que como mencionamos também não estava nos seus melhores momentos.

Ainda segundo a CNN, a Etna foi oferecida a vários investidores ao longo do tempo, mas todas sem sucesso.

4- Erros estratégicos

De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.

Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada. A rede é baseada no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.

Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.

Um fato interessante é que o  setor de supermercados viveu um movimento parecido quando hipermercados perderam espaço para os atacarejos e lojas de proximidade, visto que solucionava o problema do consumidor nas compras de última hora.

Conforme dito, a  Etna enfrentava algumas dificuldades pela internet visto que não investiu tanto quanto deveria no digital, e sofreu um grande baque com a pandemia.

O avanço das compras pela internet nos últimos dois anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como MadeiraMadeira e Mobly, o que fez a Etna ficar cada vez mais pra trás.

Como foi o fim definitivo da Etna?

O fim da Etna foi marcado por prateleiras vazias e falta de produtos, mas segundo o que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência, mas ao que tudo indica, saiu sem nenhuma dívida.

Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação, a última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela fechou de vez …

Ultimas publicações da Etna pelas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

Ultimas publicações da Etna pelas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

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R$83 milhões: O estouro de cofres da Magalu para comprar rival amada pelos brasileiros https://tvfoco.uai.com.br/estouro-de-cofres-da-magalu-para-comprar-rival-amada/ Tue, 01 Aug 2023 11:56:43 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1757831 Magalu estourou os cofres e comprou rival, amada por muitos brasileiros, por um valor milionário O ano era de 2011, quando uma famosa e amada rede de lojas de móveis do Brasil acabou sendo vendida para a Magazine Luíza (Magalu) que é  uma das nossas maiores varejistas do segmento da atualidade. Estamos falando da icônica […]

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Magalu estourou os cofres e comprou rival, amada por muitos brasileiros, por um valor milionário

O ano era de 2011, quando uma famosa e amada rede de lojas de móveis do Brasil acabou sendo vendida para a Magazine Luíza (Magalu) que é  uma das nossas maiores varejistas do segmento da atualidade.

Estamos falando da icônica e saudosa “Lojas do Baú“, que foi fundada no ano de 2007,  pelo apresentador do SBTSilvio Santos.

A primeira loja do baú foi inaugurada em setembro de 2007 na região de Santo André.

A meta da empresa era abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Magazine Luíza comprou as Lojas do Baú n ano de 2011 (Foto Reprodução/Internet)

Fim de uma era

Como mencionamos acima, as Lojas do Baú foram vendidas no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, e a transação foi concluída no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Fora isso, essa transação fez parte de uma reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda de outro empreendimento que andava “mal das pernas”, o banco Pan Americano, que foi vendido para o BTG Pactual

Venda essa ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira*

*Para saber mais sobre o assunto clique aqui*

O estouro de cofres

Na época, a compra das Lojas do Baú, custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de R$83 milhões. A operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas entre São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro incorporadas a marca Magalu com algumas reformas.

Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú por R$ 83 milhões (Foto Reprodução/Veja)

Magazine Luiza comprou as Lojas do Baú por R$ 83 milhões no ano de 2011 (Foto Reprodução/Veja)

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

De acordo com o portal G1, a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) saiu em março de 2013, por unanimidade.

Constante crescimento

Segundo declarações de Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano.

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dava outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

Porém, esse corajoso e substancioso investimento fez com que a varejista passasse por pequenos percalços. De acordo com o portal Exame, a compra do Baú da Felicidade, acabou trazendo alguns dessabores para Magalu.

Isso porque no ano de 2012, a transação acabou ofuscando os resultados da varejista naquele ano.

Segundo uma declaração dada pela própria presidente da loja, Luíza Trajano, a  aquisição saiu da rota dos planos da varejista, mas a mesma afirmou, na ocasião, que não se arrependia do negócio:

“Mas não me arrependo, porque o negócio era necessário. Primeiro porque o preço era atrativo. E precisávamos expandir as operações em São Paulo com pelo menos 20 lojas” – Disse ela na época

Qual a importância da Magazine Luíza no cenário atual?

E não é que essa expansão deu certo? atualmente a Magazine Luíza, mais conhecida como “Magalu“, de longe, é uma das redes mais consolidadas do mercado varejista.

Inclusive, vale dizer, que mesmo durante o período mais crítico da pandemia, ela foi a que mais se destacou em medidas para conter a crise e ajudar o mercado nacional.

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Segundo o Diário do Comércio, a Magalu, indo pela contramão da maioria das empresas varejistas que acabaram fechando e demitindo funcionários, na época, conseguiu até aumentar suas vendas durante esse período difícil.

Em maio de 2020, mesmo com as lojas físicas fechadas, as vendas cresceram 46% em comparação com o mesmo período do ano de 2019 por meio do seu e-commerce.

Tanto é que no início da pandemia, a sua participação do digital nas vendas já era superior a 50%, graças ao empenho de todos os funcionários e parceiros, conforme a própria Luiza destacou.

No ano de 2022, de acordo com a Istoé Dinheiro, a Magazine Luiza liderou o ranking do segmento, com valor de marca de R$ 6,83 bilhões, ficando à frente do Assaí (R$ 5,82 bilhões), Americanas (valor de R$ 5,61 bilhões), Casas Bahia (R$ 5,60 bilhões), e, fechando o top 5, Atacadão (R$ 5 bilhões).

Fora isso, segundo o portal Seu Dinheiro, a Magalu entrou para o ranking com as 10 ações preferidas para o mês de junho de 2023.

Magazine Luiza está no top 10 das ações preferidas de 2023 (Foto Reprodução/Internet)

 

 

 

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Loja amada pela maioria dos brasileiros, acabou sendo comprada pela Magalu, uma das maiores redes varejistas do país, após crise e falência

O ano era de 2011, quando uma famosa rede de lojas de móveis do Brasil acabou sendo vendida para a Magazine Luíza (Magalu) uma das nossas maiores varejistas do segmento da atualidade.

Estamos falando da icônica e saudosa “Lojas do Baú“, que foi fundada no ano de 2007 pelo apresentador Silvio Santos, cuja primeira loja foi inaugurada em setembro de 2007 na região de Santo André.

A meta da empresa era abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

Magazine Luíza comprou as Lojas do Baú n ano de 2011 (Foto Reprodução/Internet)

Fim de uma era

Como mencionamos acima, as Lojas do Baú foram vendidas no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, e a transação foi concluída no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

Fora isso, essa transação fez parte de uma reestruturação definida pelo grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda do, até então falido, banco Pan Americano, para o BTG Pactual.

Essa venda ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.

Compra de Milhões

Na época, a transação custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja  operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro  incorporadas a Magalu com reformas.

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

Frederico Trajano, atual CEO do Magazine Luiza (Foto Reprodução/Internet)

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

Segundo Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

Compra mais que corajosa

Porém, esse corajoso e substancioso investimento fez com que a varejista passar por pequenos percalços. De acordo com o portal Exame, a compra do Baú da Felicidade, acabou trazendo alguns dessabores para Magalu.

Isso porque no ano de 2012, a transação acabou ofuscou os resultados da varejista no ano. Segundo uma declaração dada pela própria presidente da loja, Luíza Trajano, a  aquisição saiu da rota dos planos da varejista, mas de forma corajosa, ela afirmou, na ocasião, que não se arrependia do negócio:

“Mas não me arrependo, porque o negócio era necessário. Primeiro porque o preço era atrativo. E precisávamos expandir as operações em São Paulo com pelo menos 20 lojas” – Disse ela na época

Qual a importância da Magazine Luíza no cenário atual?

E não é que essa expansão deu certo? atualmente a Magazine Luíza, mais conhecida como “Magalu”, de longe, é uma das redes mais consolidadas do mercado varejista.

Inclusive, vale mencionar, que mesmo durante o período mais crítico da pandemia, ela foi a que mais se destacou em medidas para conter a crise e ajudar o mercado nacional.

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Luiza Trajano (Foto Reprodução/G1)

Segundo o Diário do Comércio, a Magalu, indo pela contramão da maioria das empresas varejistas, ela conseguiu até  aumentar suas vendas durante esse período difícil.

Em maio de 2020, mesmo com as lojas físicas fechadas, as vendas cresceram 46% em comparação com o mesmo período do ano de 2019.

Vale mencionar também, que no  início da pandemia, a sua participação do digital nas vendas já era superior a 50%, graças ao empenho de todos os funcionários e parceiros, conforme a própria Luiza destacou.

No ano de 2022, de acordo com a Istoé Dinheiro, a Magazine Luiza liderou o ranking do segmento, com valor de marca de R$ 6,83 bilhões, ficando à frente do Assaí (R$ 5,82 bilhões), Americanas (valor de R$ 5,61 bilhões), Casas Bahia (R$ 5,60 bilhões), e, fechando o top 5, Atacadão (R$ 5 bilhões).

Fora isso, segundo o portal Seu Dinheiro, a Magalu entrou para o ranking com as 10 ações preferidas para o mês de junho de 2023.

Magazine Luiza está no top 10 das ações preferidas de 2023 (Foto Reprodução/Internet)

 

 

 

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