Uma varejista gigante do Brasil acabou fechando as portas em meio a uma dívida de R$ 100 milhões. A empresa, vale dizer, acabou sendo engolida pela Marisa

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre uma grande varejista que acabou fechando as portas no Brasil em meio a uma dívida de nada mais, nada menos do que R$ 100 milhões. Além disso, a marca em questão acabou sendo engolida pela Marisa.

Para quem não sabe, estamos falando sobre Lojas Brasileiras (Lobrás). A varejista foi uma rede de lojas de departamento que ficou famosa por concorrer diretamente com as Lojas Americanas. Durante longos anos, as duas empresas competiram diretamente. Inclusive, as estratégias de vendas eram tidas como idênticas, o que tornava a disputa entre as marcas muito mais acirrada.

De acordo com informações do portal O Progresso, as Lojas Brasileiras (Lobrás) já chegou a contar com 63 lojas espalhadas por 20 estados brasileiros. Entretanto, em 1982, as redes passaram ao controle da família Goldfarb, que já era proprietária das Lojas Marisa. Contudo, em 1999, a famosa rede varejista encerrou as atividades por causa de uma dívida de cerca de R$ 100 milhões.

Segundo informações do portal Economia, do UOL, nessa época, a rede empregava cerca de 6.000 pessoas e tinha 63 unidades espalhadas por 20 estados do Brasil. Nos anos 1990, os problemas de gestão da Lobras se agravaram. Isso tudo acabou sendo impulsionado pela mudança para o Plano Real. Isso porque antes da aprovação, as empresas de varejo tinham uma estratégia.

A Lobras, por exemplo, compensava os prejuízos aumentando com frequência os preços das mercadorias. Como os preços mudavam a todo momento, os consumidores não percebiam a manobra. Depois do Plano Real, que trouxe estabilidade econômica, a prática ficou mais difícil. Assim, a família Goldfarb preferiu fechar as Lojas Brasileiras e manter apenas as Lojas Marisa.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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A Renner tem assistido duas grandes rivais com lojas em shoppings lutando para sobreviver a falência

A Lojas Renner é conhecida por oferecer uma variedade de roupas, acessórios e produtos de moda para homens, mulheres e crianças. Além disso, a empresa também pode comercializar produtos de beleza e artigos para o lar. A Renner é reconhecida por suas estratégias de marketing e pela presença em várias cidades brasileiras. Com isso, tem escapado da falência, diferente de suas rivais.

A K2 Comércio de Confecções, dona da marca Cavalera, entrou com pedido de recuperação judicial na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

A Cavalera é uma marca de roupas bastante popular entre jovens. Além das vendas em lojas de departamento, a marca possuía nove lojas em funcionamento no país.

A marca foi criada em 1995 pelo empresário Alberto Hiar e pelo ex-baterista da banda Sepultura Igor Cavalera. Inicialmente voltada para o público roqueiro, a empresa expandiu sua atuação abrangendo outros grupos entre os jovens.

Loja Cavalera (Foto: Reprodução, Extra)

para o site UOL, o escritório de advocacia responsável pelo pedido de recuperação judicial afirmou que a situação foi consequência da pandemia de covid-19. “As razões da recuperação se resumem, em sua maioria, ao panorama singular criado pela pandemia global da covid-19 que atingiu de forma aguda, não só a K2 Comércio, mas também todo o setor atrelado”, afirmou por fim.

De mulher pra mulher

A Marisa Lojas encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 149 milhões. Há mais problemas, como pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

Em fevereiro de 2023, o então CEO da Marisa, Adalberto Pereira Santos, renunciou ao cargo. A saída de Santos expôs os problemas financeiros da empresa. A empresa recrutou João Pinheiro Nogueira Batista como novo CEO e contratou uma empresa para renegociar suas dívidas.

A empresa informou que está em reestruturando suas operações. A rede vai gastar R$ 62 milhões para encerrar as atividades de 91 unidades, afirmou o CEO da empresa, João Pinheiro Nogueira Batista.

A empresa tem capacidade de arcar com os custos anunciados. A avaliação é de Dierson Richetti, especialista em investimentos e sócio da GT Capital. Apesar do prejuízo, a empresa teve receita líquida positiva em 2022 em comparação com 2021 e faturou R$ 440,5 milhões.

Marisa Lojas pediu falência (Foto: Reprodução, Extra)

Recentemente, A B3 pediu explicações à Lojas Marisa (AMAR3) após o pedido de falência da companhia feito por Selene Indústria Têxtil em uma coluna específica do jornal Valor Econômico. Lojas Marisa respondeu que não foi citada no processo de falência citado no ofício B3 e que apenas tomou conhecimento acerca do mencionado processo de falência quando do recebimento do ofício.

A varejista esclareceu ainda que, de acordo com suas pesquisas públicas, o referido processo de falência tem valor de R$ 606.831,03.

Qual a diferença entre Recuperação judicial é falência?

Segundo o site UOL, a recuperação judicial é diferente da falência. O objetivo da recuperação é evitar que uma empresa em crise quebre (vá à falência). A ideia não é apenas ajudar os donos do negócio, mas também evitar que trabalhadores fiquem sem emprego, que fornecedores percam um cliente, que consumidores percam um serviço ou produto e o que Estado deixe de arrecadar impostos.

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Quase 100 lojas de varejista que fez parte da vida de muitos brasileiros, tem suas portas fechadas

Nos últimos anos, grandes redes que pareciam imunes à crise financeira mundial acabaram fechando suas portas, ou por falência, ou porque foram incorporadas por empresas ainda maiores, uma prática que já acontece há muito tempo. Nenhum empreendimento comercial é livre de risco. Na história recente do Brasil, entretanto, chama a atenção o grande número de gigantes do varejo que viraram pó praticamente da noite para o dia. A recente Falência da Americanas é o maior exemplo dessa realidade.

Existe uma característica desse setor que o torna particularmente vulnerável: a necessidade de capitalização permanente. A estratégia de vendas em parcelas a perder de vista impulsiona a geração de caixa durante a maior parte do tempo, mas torna-se deficitária quando a inflação galopa e os juros sobem, comprimindo a demanda. E fazendo de tudo para sobreviver e não declarar falência, essa gigante do varejista fechou várias lojas por todo o Brasil.

Em maio desse ano (2023), a rede de lojas Marisa anunciou de forma oficial que irá fechar 91 lojas. As unidades que deixarão de funcionar estão presentes por todo o Brasil. A decisão faz parte do Programa de Eficiência Operacional. A decisão vem após credores irem à justiça pedindo que a empresa seja declarada como falida. A ideia da gestão da companhia de roupas é tentar regularizar a questão financeira. Desse modo, a escolha das lojas foi feita pela certeza de que elas iriam gerar caixa negativo.

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Marisa tem salvação?

Mas o fechamento das lojas parece não ter mudando muito sua situação. Pois a Marisa viu suas ações despencarem 50% em 2023.  Contudo, levando em consideração uma janela maior de tempo, a fase ruim é ampliada: nos últimos 12 meses os papéis caíram cerca de 75%. Desde o dia 21 de fevereiro de 2020, a queda é de 95%.

A Empiricus explica que que os efeitos da queda da taxa de juro podem sim produzir um efeito duplo para as varejistas do setor, com o estímulo ao consumo e a diminuição da inadimplência dos clientes ao longo do tempo. No entanto, ela pondera que é necessário tempo para essa melhora ser vista.

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Famosa empresa tenta diminuir seus gatos para poder continuar viva e fecha lojas pelo Brasil como única saída

Uma das maiores redes varejistas que já atuou no Brasil, emitiu um comunicado que acabou pegando muita gente de surpresa. Acontece que a famosa marca anunciou o fechamento de mais de 80 lojas e você saberá de todos os detalhes agora.

De acordo com as informações que foram divulgadas pelo G1, o portal de notícias da Globo, a empresa finalizou seu plano de reestruturação financeira com um total de 100 lojas fechadas.

Segundo o que foi informado, foram investidos R$ 44,5 milhões para a desativação das unidades. Contudo, o plano inicial da varejista previa o encerramento de 92 unidades, mas finalizou com o total de 100.

Porém, como todos sabem, a Marisa está a todo vapor para recuperar sua capacidade de gerar caixa e para voltar a ser a empresa rentável que foi durante muitos anos.

Site da Marisa (Foto: Reprodução/ Internet)

“A Marisa Lojas S.A (…) vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral a conclusão, dentro do prazo previsto, das principais e mais desafiadoras ações desenhadas dentro plano de otimização operacional da companhia”, informou a empresa em fato relevante.

Além disso, segundo a Marisa, ela optou pelo fechamento das unidades. “Visando a preservação de pontos em que foram identificadas melhorias e que deverão resultar em maior eficiência operacional”.

“Para o parque [número de lojas] atualizado de 246 unidades, que mantêm a presença da companhia em todos os estados da federação, o foco estará em maximizar a produtividade e resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional”. Informou a Marisa, por fim.

QUAL O PLANO INICIAL DA MARISA EM RELAÇÃO AO FECHAMENTO?

No projeto da empresa, está previsto o fechamento de 92 lojas que apresentaram geração de caixa negativo, durante o segundo trimestre do ano.

Mas, acabou aumentando esse número para 100, sendo 64 lojas nas ruas e 36 em shoppings.

“Para o parque atualizado de 246 unidades, que mantém a presença da companhia em todos os estados da federação. O foco estará em maximizar a produtividade e resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional”, disse a empresa em nota.

Lojas da Marisa são fechadas em todo o Brasil (Foto: Reprodução/ Internet)

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Sabe aquelas lojas que todos amam ir quando estão no shoppings? Elas estão sumindo e você precisa se preparar

Notícias sobre lojas sendo fechadas estão cada vez mais frequentes. De janeiro para cá, varejistas tradicionais no mercado brasileiro já baixaram as portas de mais de 110 pontos comerciais e anunciaram que vão encerrar as operações de outros cem nos próximos meses. O alto número de lojas fechadas coincide com o endividamento dessas empresas e com o aumento dos pedidos de falência e de recuperação judicial.

Gigantes da área do vestimenta, utensílios para casa e livrarias, foram algumas das varais lojas afetadas. Confira abaixo:

Marisa

A Marisa Lojas encerrou o primeiro trimestre de 2023 com prejuízo de R$ 149 milhões. Há mais problemas, como pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

A Marisa está enfrentando uma forte crise financeira (Reprodução: Internet)

Em fevereiro de 2023, o então CEO da Marisa, Adalberto Pereira Santos, renunciou ao cargo. A saída de Santos expôs os problemas financeiros da empresa. A empresa recrutou João Pinheiro Nogueira Batista como novo CEO e contratou uma empresa para renegociar suas dívidas. Dois fornecedores pediram a falência da empresa na Justiça. Em um dos pedidos, os credores cobram o pagamento de R$ 710 mil da Marisa.

A empresa informou que está em reestruturando suas operações. A rede vai gastar R$ 62 milhões para encerrar as atividades de 91 unidades, afirmou o CEO da empresa, João Pinheiro Nogueira Batista.

Saraiva

Fortemente endividada, Saraiva fechou lojas, entrou em recuperação judicial e tentou, sem sucesso, vender operações.

A Saraiva declarou ter dívidas que somavam R$ 675 milhões. A companhia já vinha atrasando pagamentos a fornecedores, tanto que, semanas antes do pedido de recuperação, propôs um plano de negociação de dívidas ao Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), sem sucesso.

Saraiva é uma das principais redes de livrarias do Brasil (Reprodução: Internet)

Foram três tentativas de venda. A primeira, realizada em abril de 2021, tinha como meta a arrecadação de R$ 189 milhões com a venda de 23 unidades físicas ou R$ 150 milhões com a venda da loja online, havendo ainda a possibilidade de combinação das duas operações. Nenhum interessado apareceu.

Atualmente a empresa viva na sombra da falência e no fechamento de todas as suas lojas.

Livraria Cultura

Livraria Cultura tinha falência decretada mas conseguiu reverter  situação na Justiça.

Com apenas duas lojas e uma operação por meio de comércio eletrônico, a Cultura fatura hoje cerca de 2 milhões de reais ao mês. A empresa vinha operando seu espaço em São Paulo em parceria com diversas editoras. “Cerca de 70% do faturamento da empresa vem dessa parceria, que prevê também o pagamento de aluguel para a Cultura, já que é uma sublocação dentro do espaço, com direito ao uso da marca da empresa”, afirmou Leonardo Loureiro, gerente jurídico da área de reestruturação do escritório Bismarchi, Pires.

A empresa já teve sua falência decretada por duas vezes (Reprodução: Internet)

A Livraria Cultura conseguiu suspender sua falência em decisão do Superior Tribunal de Justiça, a STJ, homologada nesta quinta-feira, 29. A empresa, agora, pode reabrir suas unidades lacradas pela Justiça nos últimos dias.

Tok&Stok faliu?

Tok&Stok escapa por pouco da falência.

Com um endividamento na casa dos R$ 350 milhões, a Tok&Stok precisou correr para evitar a falência por um valor que não chega a 1,5% do total devido pela companhia. Na terça-feira, 27 de junho, a decisão da juíza Clarissa Somesom Tauk, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, veio a público “elidindo o pedido de falência” em razão do depósito feito pela rede de móveis para a sua antiga consultora de tecnologia.

Tok&Stok (Reprodução/internet)

A Tok&Stok evitou um desgastante processo de falência, mas a demanda da Domus parece um pequeno parafuso entre tantos espalhados no chão da rede varejista. Na noite anterior, segunda-feira, 26, o Carlyle comunicou ao mercado que havia conseguido negociar com os bancos credores sua dívida. Após um aporte de R$ 100 milhões, houve uma extensão do prazo de pagamento de dois anos.

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Uma importante loja brasileira fechou uma infinidade de unidades e tomou sérias medidas para evitar a falência

Grande marca dos shoppings brasileiros, a Marisa vive um momento desafiador. A situação financeira da loja entrou em colapso em 2023 após acumular uma dívida de R$ 149 milhões no primeiro trimestre do ano.

De acordo com o Uol, o valor do prejuízo é 64,2% maior do que os R$ 90,7 milhões registrados nos três primeiros meses do ano passado. A dívida bruta das Lojas Marisa totalizou R$ 1,4 bilhão em março de 2023. Isso significa uma retração de R$ 285,1 milhões na comparação com dezembro de 2022.

Outro problema envolvendo a empresa surgiu em fevereiro de 2023, quando Adalberto Pereira Santos, CEO da Marina, renunciou ao cargo. A saída do empresário expos a maior parte dos problemas financeiras. João Pinheiro Nogueira Batista, o novo CEO, contratou uma empresa para renegociar as dívidas.

A situação piorou quando dois fornecedores pediram a falência da empresa na Justiça. Um deles chegou a cobrar o pagamento de R$ 710 mil da marca. A varejista também era alvo de 10 ações de despejo.

Loja icônica da marca na Avenida Paulista (Foto: Divulgação/Marisa)

NOVIDADE

A Marisa solicitou recuperação judicial e estruturou um plano para reduzir as dívidas e conseguir fugir da falência. Na última quarta-feira (23), a empresa confirmou a capitalização de R$ 30 milhões na financeira da companhia, a MPagamentos. A operação será executada com recursos do caixa da rede varejista para evitar a falência.

A intenção é complementar essa capitalização aos R$ 90 milhões da financeira, a fim de dar seguimento ao processo de reestruturação financeira.

QUANTAS LOJAS A MARISA FECHOU?

Em julho, a Marisa anunciou o fechamento de 88 lojas no Brasil. A medida também faz parte de seu plano reestruturação financeira e recuperação judicial. A empresa emitiu comunicado na imprensa tranquilizando os credores em relação às dívidas.

Lojas Marisa fechou 88 unidades em 2023 (Foto: Reprodução)

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Várias lojas queridinhas do público nos shopping, atualmente, lutam contra a falência; relembre algumas delas

O ano de 2023 já começou com grandes surpresas envolvendo crises financeiras de marcas presentes e praticamente todos os shoppings do país. A Americanas revelou seu plano de recuperação judicial após descobrir um rombo bilionário em seus cofres. Outras marcas também lutam contra a falência atualmente e lidam com dívidas altas.

Uma delas é a Marisa, que segundo o portal Carta Capital, apresentava uma dívida de R$ 550 milhões em 2022. Ainda em 2023, a varejista teve um prejuízo, até agora, de R$149 milhões.

De acordo com um comunicado à imprensa, nesta semana, a Lojas Marisa revelou que em seu plano de reestruturação financeiro será necessário fechar 88 lojas para conter gastos e conseguir manter as contas sob controle.

88 unidades das Lojas Marisa fecharão (Foto: Reprodução/Internet)

FECHAMENTO DE MAIS LOJAS

Outra marca que atualmente luta contra a falência é a Tok & Stok. A loja de utensílios para a casa e móveis está atualmente em um processo de reestruturação com uma dívida de R$300 milhões.

A varejista obteve um auxílio financeiro de R$ 100 milhões de seus sócios no mês de junho, de acordo com a Folha de São Paulo. A medida serve para evitar ainda mais prejuízos financeiros. Outra atitude indispensável para evitar mais crises, foi o fechamento de pelo menos 18 unidades no Brasil para evitar mais problemas.

A empresa Tok&Stok passa por situação delicada (Foto: Reprodução/Shopping Anália Franco)

LIVRARIA CULTURA VAI FALIR?

A Livraria Cultura é o caso mais emblemático dessa lista. A empresa já apresentou dois pedidos de falência em 2023, sendo o primeiro deles em fevereiro, mas que foi suspenso depois de duas semanas, de acordo com a revista Veja.

Atualmente, a loja possui uma dívida de mais de R$285 milhões. No mês de maio, a organização decretou falência pela Justiça, novamente. Apesar do susto, no final do mês de junho deste ano, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) conseguiu suspender a decisão.

Livraria Cultura luta contra falência (Foto: Reprodução/Luiz Trigo)

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Importante loja dos shoppings, a Marisa acaba de anunciar o fechamento de pelo menos 88 unidades pelo Brasil

Uma importante varejista fechará pelo menos 88 lojas para evitar falência nos próximos meses. Através de um comunicado à imprensa, a Marisa revelou que passa atualmente por um processo de reestruturação.

De acordo com o comunicado, a empresa investiu R$ 44,5 milhões no plano de fechamento das unidades. Ainda assim, esse valor ficou 16% abaixo do custo previsto inicialmente.

Apesar desses fechamentos, a Marisa segue com 246 lojas espalhadas pelo país. A princípio, havia a previsão do fechamento de 92 lojas, mas a empresa afirma que preservou unidades em que foram identificadas melhorias operacionais.

“Para o parque atualizado de 246 unidades, que mantém a presença da companhia em todos os estados da federação, o foco estará em maximizar a produtividade e resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional”, diz a varejista em comunicado ao mercado.

Marisa teve um prejuízo de R$ 149 milhões e fechará 88 lojas (Foto: Reprodução/Internet)

MUDANÇA NAS AÇÕES

O movimento da Marisa chegou a fazer as ações subirem mais de 7% pela manhã. Depois do horário do almoço, o papel subia 6,3%, contudo, a ação da empresa tem valor baixo, de menos de R$ 1, o que faz com que as variações sejam bem intensas.

Atualmente, a empresa faz renegociações de dívidas e esse processo chegou a 90% dos fornecedores e 97% do total da dívida com parceiros de revenda.

DESDE QUANDO PROBLEMA DA MARISA EXISTE?

De acordo com o g1, os problemas da Marisa já duram 10 anos. A loja chegou a enfrentar a renúncia de pelo menos cinco executivos da alta cúpula somente em 2023.

Além disso, a empresa já vinha mantendo esforços para renegociar prazos e dívidas com fornecedores, credores e proprietários de imóveis, reduzir seus investimentos em estoques de produtos e cortar suas despesas operacionais.

Lojas Marisa fogem da falência (Foto: Reprodução/Internet)

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Rival de Renner e Riachuelo acaba de ter mais pedidos de falência

Um pedido de falência sempre causa tristeza, seja pelo sonho de um empreendedor que chegou ao fim, ou seja pela demissão de vários trabalhadores. Uma grande marca, rival da Renner e Riachuelo acaba de ter mais dois pedidos de falência decretado.

Trata-se das Lojas Marisa, que encerrou o primeiro trimestre do ano com um prejuízo de R$ 149 milhões de reais. Há mais problemas, como pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

SAIBA MAIS! R$100 milhões em dívidas: O triste dia em que varejista tradicional acabou sendo engolida pela Marisa

No comunicado que foi feito pela varejista, ela não revelou qual o motivo do fechamento de suas unidades, entretanto, João Pinheiro Nogueira Batista, CEO da marca, já adiantou recentemente que o grupo fecharia diversos estabelecimentos ao longo dos próximos meses como parte do plano de reestruturação da empresa.

Nos últimos tempos, a varejista já vinha enfrentando uma forte crise financeira, envolvendo a renegociação de algumas dívidas antigas, além dos juros e de uma queda drástica em suas vendas.

De acordo com a revista Valor, uma das ações corre na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital, do Tribunal de Justiça de São Paulo, desde o início do mês de maio. O processo foi requerido pela MGM Comércio de Acessórios de Modas pelo valor de R$ 363,5 milhões.

A segunda ação partiu da Oneflip Indústria e Comércio, uma das maiores fabricantes de calçados vendidos nas Lojas Marisa. O valor chega a R$ 345,7 milhões. Esse processo foi aberto no dia 09 de maio, pressionando ainda mais a situação da empresa.

Já na última semana, a Marisa foi citada pela Capital RS NP Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Multissetorial e SND Distribuição de Produtos de Informática S/A, conforme mostrado pela coluna “Movimento Falimentar” do Valor da última sexta-feira (14).

Rival da Renner e Riachuelo entra com pedido de recuperação judicial (Foto: Reprodução / Internet)

MAIS DOIS PEDIDOS?

A empresa diz que tomou conhecimento dos processos pela primeira vez quando notificada de ofício pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Conforme suas pesquisas públicas, a rival da Riachuelo e Renner alega que os processos têm valor conjunto de R$ 285,2 mil e que procurará ativamente por uma solução, assim como apresentará sua defesa tão logo seja citada.

Na última quarta-feira (12), a rede varejista também se pronunciou e informou que não foi citada no processo de falência requerido por Pedro Luiz Uzelin ME, em andamento na 3ª Vara de Birigui, em São Paulo.

Conforme suas pesquisas públicas, as Lojas Marisa destaca que o processo tem valor de R$ 130,5 mil e que procurará ativamente por uma solução, assim como apresentará sua defesa tão logo seja citada.

A empresa sempre teve como diferenciais a reputação de suas lojas físicas e a marca. Porém, com a pandemia da covid-19, a rede perdeu essas vantagens competitivas.

No primeiro trimestre de 2023 e enfrentando processos de falência, a Marisa teve prejuízo e fechou mais de noventa lojas, por causa da crise (Foto: Reprodução / Internet)

A VAREJISTA PODE REVERTER A SITUAÇÃO?

Portanto, é possível reverter essa situação a médio prazo e impedir que mais trabalhadores sejam dispensados e que os clientes continuem contando com a marca irreverente que fez muito sucesso e cativou os consumidores, principalmente com o seu slogan que se tornou popularmente em todo o país: “De mulher para mulher, Marisa!”.

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Falência nunca é algo bom

Principalmente quando se trata de empresas tradicionais que empregam vários colaboradores. Além de ser ruim pelo sonho de um empreendedor acabar tendo o pior desfecho, os milhares de funcionários que perdem os seus empregos acabam contribuindo para um país desigual decretando falência.

Porém, em algumas situações é possível reverter a situação e dar a volta por cima. Acontece que o consumidor também pode sentir a falta de uma marca que ele se identifica e gosta bastante.

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Por isso, separamos 5 empresas tradicionais e amadas por donas de casa e que podem estar prestes a dar adeus e decretar falência de acordo com informações do portal UOL Economia. Confira a lista a seguir!

PYREX

A marca é sinônimo de qualidade e resistência. Ela é referência em travessas de vidro que podem ir ao forno. Porém, a marca vem enfrentando uma significativa queda em suas vendas, assim como todas as empresas após a pandemia da Covid-19.

Acontece que diversas falhas na administração contribuíram para a empresa ficar com uma dívida que ultrapassa o valor de US$ 1 bilhão de dólares.

Fabricante de utensílios de cozinha Pyrex pede falência (Foto: Reprodução / Internet)

TOK E STOK

Considerada uma das maiores redes varejistas do país, a Tok & Stok foi denunciada à Justiça e pode ter que declarar falência. O motivo? Uma dívida que era inicial de R$ 3,8 milhões de reais.

O processo partiu da empresa Domus Aurea. O grupo, com sede em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, alega não ter recebido o valor de três parcelas referentes a um distrato assinado em abril do ano passado.

Além do pedido de falência, a empresa ainda foi alvo de uma ação de despejo por falta de pagamento do aluguel de um galpão logístico na cidade de Extrema, em Minas Gerais. O débito era referente ao mês de janeiro e estava vencido. Contudo, o valor teve que ser pago em juízo.

A empresa de móveis e decorações brasileira para fugir da falência, os gestores da companhia fecharam 17 unidades pelo país que não eram rentáveis e recebeu um aporte de R$ 100 milhões dos seus sócios no início de julho.

Tok & Stok enfrentou pedido de falência (Foto: Reprodução / Internet)

GRUPO PETRÓPOLIS

O Grupo Petrópolis é outra grande empresa que está quase falindo. A fabricante de cervejas como Itaipava e Petra entrou em recuperação judicial em março com uma dívida de R$ 4 bilhões de reais.

Desde então, o grupo conseguiu fazer acordo com três credores: BMG, Daycoval e Banco do Uruguay. Porém, a maior dívida da empresa é com a gestora Farallon e o Banco Santander.

Grupo Petrópolis é dono de marcas muito conhecida dos cervejeiros (Reprodução: Internet)

TUPPERWARE

Como o próprio nome diz, a Tupperware agrada em cheio 10 a cada 10 donas de casa, mas infelizmente também não está andando no ‘azul’. A marca de potes de plástico americana rapidamente conquistou o coração das donas de casa.

Acontece que a empresa não conseguiu lidar com o aumento da concorrência e a redução das vendas. Assim, a marca acumula uma dívida de US$ 700 milhões de dólares. onde se a empresa não conseguir dinheiro, é provável que ela feche as portas.

Potes da Tupperware (Foto: Reprodução / Internet)

LOJAS MARISA COM PEDIDO DE FALÊNCIA?

As Lojas Marisa encerra o primeiro trimestre do ano com um prejuízo de R$ 149 milhões de reais. Há mais problemas, como pedidos de falências feitos por fornecedores, fechamento de mais de 90 lojas e despejos por aluguéis atrasados.

No comunicado que foi feito pela varejista, ela não revelou qual o motivo do fechamento de suas unidades, entretanto, João Pinheiro Nogueira Batista, CEO da marca, já adiantou recentemente que o grupo fecharia diversos estabelecimentos ao longo dos próximos meses como parte do plano de reestruturação da empresa.

Com o slogan “De mulher para mulher, Marisa”, a empresa conseguiu fidelizar várias clientes e é uma das varejistas prediletas das donas de casa.

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