Cruzeiro sofre com duas perdas importantes no elenco e Léo Jardim enfrenta desafios no ataque hoje 24/09

O Cruzeiro se movimenta na Toca da Raposa II com um misto de expectativa e preocupação. Para o jogo contra o Vasco, neste sábado (27), às 18h30, a equipe ainda não sabe se poderá contar com dois de seus principais nomes: o meia Eduardo e o atacante Luis Sinisterra.

Os dois ficaram fora do treino desta quarta-feira (24) pelo segundo dia consecutivo. Eduardo sente uma indisposição gastrointestinal, enquanto Sinisterra ainda lida com um estiramento na coxa direita. Contudo, a ausência deles mexe diretamente no planejamento do técnico Leonardo Jardim, que precisa pensar rápido em alternativas.

Porém, Jardim não esconde a preocupação. “São dois jogadores importantes, cada um no seu setor. Mas vamos ajustar o time, temos soluções”, disse em entrevista rápida após o treino. Eduardo se destaca na articulação do meio-campo, ditando ritmo e criando jogadas que quase sempre terminam em oportunidades.

Sinisterra chegou com a expectativa alta, e sua velocidade e infiltrações pelo lado esquerdo dão outra cara ao ataque. Sem eles, a equipe sente o impacto na intensidade dos treinos e no entrosamento que o treinador tenta construir.

Contudo, mesmo com essas ausências, o Cruzeiro não diminui o ritmo. Os jogadores que estão à disposição enfrentam exercícios mais intensos, buscando manter o condicionamento e simular situações de jogo.

No entanto, Jardim aproveita para testar novas combinações, mexendo nas posições, chamando alguns atletas para ocupar funções diferentes, tudo para não chegar despreparado ao confronto no Rio. A Toca II vira quase um laboratório tático, cada passe e cada movimentação são observados com atenção.

Como está a situação de Sinisterra no Cruzeiro?

A situação de Sinisterra parece mais tranquila. O departamento médico aposta em uma recuperação rápida, e ele tem chances reais de encarar o Vasco. Eduardo, por outro lado, ainda gera incerteza. O clube prefere não arriscar, acompanha o quadro clínico diariamente e só dará sinal verde se ele realmente estiver pronto. Porém, esse cuidado demonstra que, apesar da pressão para vencer, a prioridade é a saúde dos atletas.

No meio desses ajustes, o lateral-direito Fagner vem mostrando evolução. Participa de treinos com intensidade gradual, passando da fisioterapia para a preparação física, sem pressa, mas com resultados visíveis. Contudo, a presença dele nos próximos jogos pode representar um alívio para Jardim, que busca manter consistência defensiva e apoio nas laterais.

Por fim, o confronto contra o Vasco carrega peso na tabela e também no psicológico. O Cruzeiro quer se firmar na parte de cima do Brasileirão e sabe que cada ponto conta. Apesar de algumas preocupações, os jogadores demonstram foco. Os treinos ainda têm momentos de leveza, conversas entre colegas e piadas que aliviam a tensão, mas logo tudo volta ao sério quando Jardim orienta cada movimento.

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Léo Jardim busca virar a página com Gabigol e ganha uma nova alternativa para fortalecer o ataque do Cruzeiro

O Cruzeiro chega ao clássico contra o Atlético-MG com uma novidade que pode mudar a forma como o time se apresenta em campo. Leonardo Jardim ganhou uma opção a mais para o ataque: Luis Sinisterra, colombiano que passou por um longo período de recuperação física e agora aparece pronto para ajudar.

No entanto, ele não esteve em campo no jogo de ida porque ainda buscava ritmo, mas treinou duro, chegou a abrir mão de dias de descanso para acelerar esse processo, e hoje o técnico sabe que tem uma peça nova para usar em um momento decisivo.

Além disso, a estreia aconteceu no fim de agosto, diante do São Paulo, e representou muito mais do que alguns minutos jogados. Foi o fim de um jejum de cinco meses longe dos gramados, tempo em que Sinisterra precisou lidar com incertezas e limitações físicas.

Contudo, mesmo sem estar ainda em seu auge, mostrou lampejos de velocidade e movimentação, qualidades que podem ser preciosas em um clássico de tanta tensão. Jardim ganhou, enfim, uma arma diferente, alguém capaz de criar espaços onde a defesa rival acredita estar fechada.

A expectativa é que Sinisterra comece no banco. Wanderson deve manter a vaga de titular, embora venha sentindo incômodos no joelho nos treinos. Se a opção for utilizá-lo apenas no segundo tempo, o colombiano pode entrar justamente quando o jogo estiver mais quente, com defesas cansadas e espaços surgindo.

Qual a estratégia de Léo Jardim?

Jardim tem experiência suficiente para saber que partidas assim raramente seguem o roteiro esperado. Muitas vezes a estratégia inicial precisa mudar em minutos, e é nesse ponto que o colombiano pode ser decisivo. Contudo, a entrada dele pode bagunçar a leitura do adversário, trazer velocidade em contra-ataques e ainda aumentar o poder de improviso da equipe. Esse tipo de recurso tático, em jogos de pressão, costuma pesar mais do que se imagina.

Por fim, além do fator técnico, há também o impacto emocional. O atacante se dedicou nos treinos, mostrou esforço público e privado, e isso não passa despercebido para o grupo. Quando um jogador se entrega assim, ele acaba servindo de exemplo.

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