mabe - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 15 May 2025 23:44:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png mabe - TV Foco 32 32 Gigante dos eletrodomésticos e a falência ao fechar fábricas https://tvfoco.uai.com.br/gigante-dos-eletrodomesticos-e-a-falencia-ao-fechar-fabricas/ Fri, 16 May 2025 00:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2389026 Gigante dos eletrodomésticos enfrenta colapso financeiro após fechamento de suas fábricas e falência decretada O gigante dos eletrodomésticos enfrenta um duro golpe ao fechar fábricas e anunciar a falência, abalando um setor que sempre foi símbolo de inovação e geração de empregos. A decisão não apenas reflete os desafios econômicos atuais, mas também expõe mudanças […]

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Gigante dos eletrodomésticos enfrenta colapso financeiro após fechamento de suas fábricas e falência decretada

O gigante dos eletrodomésticos enfrenta um duro golpe ao fechar fábricas e anunciar a falência, abalando um setor que sempre foi símbolo de inovação e geração de empregos.

A decisão não apenas reflete os desafios econômicos atuais, mas também expõe mudanças profundas no mercado e na indústria nacional.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Valor da Globo, detalha a falência da Mabe Brasil.

Falência da Mabe

Em 16 de fevereiro de 2016, a Justiça de São Paulo decretou a falência da Mabe Brasil, subsidiária da multinacional mexicana Mabe, encerrando as atividades de suas fábricas em Campinas e Hortolândia.

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Diante de uma forte crise, a Mabe Brasil, empresa de eletrodomésticos, pediu Recuperação Judicial e depois foi à falência (Foto: Divulgação)

Porém, a decisão afetou diretamente cerca de 1.900 trabalhadores, muitos dos quais já enfrentavam atrasos salariais e incertezas desde o final de 2015.

Além disso, a empresa, que produzia eletrodomésticos das marcas Dako e Continental, alegou dificuldades financeiras agravadas pela crise econômica nacional como motivo para o pedido de falência.

Tentativas de recuperação

A Mabe Brasil havia iniciado um processo de recuperação judicial em maio de 2013, tentando reestruturar suas operações e manter a viabilidade no mercado brasileiro.

No entanto, a falta de liquidez e a incapacidade de cumprir obrigações com credores e funcionários culminaram na falência decretada em 2016.

Contudo, a situação se agravou com o fechamento da unidade de Itu em 2014, que resultou na demissão de cerca de 1.000 funcionários sem o pagamento de seus direitos trabalhistas.

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Mabe Brasil enfrentou dívidas (Foto: Divulgação)

Protesto

Após o anúncio da falência, ex-funcionários ocuparam as instalações das fábricas em Campinas e Hortolândia, protestando contra a falta de pagamento de salários, 13º salário, FGTS e outros direitos trabalhistas.

Porém, muitos relataram dificuldades financeiras extremas, dependendo de doações e ajuda de familiares para sobreviver.

Além disso, o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região apoiou os trabalhadores, destacando a gravidade da situação e a necessidade de soluções imediatas.

Eventos relacionados à falência da Mabe Brasil:

  • Maio de 2013: Início do processo de recuperação judicial.
  • 2014: Fechamento da unidade de Itu e demissão de cerca de 1.000 funcionários.
  • Dezembro de 2015: Início dos atrasos salariais e protestos dos trabalhadores.
  • 16 de fevereiro de 2016: Decretação da falência pela Justiça de São Paulo.
  • Fevereiro de 2016: Ocupação das fábricas por ex-funcionários em protesto.
  • Março de 2016: Concessão de liminar para desocupação das fábricas.

A falência da Mabe Brasil evidenciou as fragilidades enfrentadas por empresas estrangeiras no mercado brasileiro, especialmente em períodos de instabilidade econômica.

Porém, a falta de planejamento estratégico e a incapacidade de adaptação às condições locais contribuíram para o colapso da empresa.

Além disso, o caso destacou a importância de políticas públicas eficazes para proteger os direitos dos trabalhadores e garantir a responsabilidade das empresas em situações de crise.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO

Por fim, a queda da Mabe Brasil serve como um alerta para a necessidade de uma gestão empresarial responsável e transparente. Além disso, como de um sistema jurídico que assegure a justiça e a equidade para todos os envolvidos.

Contudo, a experiência dos trabalhadores afetados pela falência reforça a urgência de medidas que previnam abusos e garantam a proteção dos direitos laborais em tempos de adversidade econômica.

Veja também matéria especial sobre: Falência e fábrica lacrada: O fim de nº1 dos eletrodomésticos no Brasil e donas de casa aos prantos.

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Calote de R$1,2 BI e falência: FIM arrasador de gigante dos eletrodomésticos rival nº1 da Casas Bahia https://tvfoco.uai.com.br/calote-de-r12-bi-a-falencia-de-gigante-dos-eletrodomesticos/ Sat, 03 May 2025 20:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2382059 Falência e calote de R$1,2 bilhão marcam o fim arrasador de gigante dos eletrodomésticos, grande rival das Casas Bahia O calote de R$1,2 bilhão e a falência da gigante dos eletrodomésticos, outrora rival número 1 das Casas Bahia, marcam o fim de uma era no varejo brasileiro. Após anos de disputas acirradas no mercado, a […]

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Falência e calote de R$1,2 bilhão marcam o fim arrasador de gigante dos eletrodomésticos, grande rival das Casas Bahia

O calote de R$1,2 bilhão e a falência da gigante dos eletrodomésticos, outrora rival número 1 das Casas Bahia, marcam o fim de uma era no varejo brasileiro.

Após anos de disputas acirradas no mercado, a marca que conquistou milhões de consumidores, enfrentou o colapso financeiro, deixando um rastro de impactos para fornecedores, empregados e consumidores que confiaram em seus produtos.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da empresa de eletrodomésticos Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com um faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão (2007), a empresa possuía 17% do mercado nacional de linha branca

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A maior rede de eletrodomésticos do Brasil é a Casas Bahia, pertencente ao Grupo Casas Bahia.

Com mais de 940 lojas distribuídas em 22 estados e no Distrito Federal, a marca é reconhecida por sua forte presença no varejo de móveis e eletrodomésticos.

Casas Bahia
Casas Bahia é uma das principais varejistas do país (Foto: Divulgação)

Porém, além das lojas físicas, a empresa também opera no comércio eletrônico, oferecendo uma ampla variedade de produtos aos consumidores brasileiros.

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento. Assim, acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: FIM decretado na Bahia: Empresa n°1 de Salvador sofre com falência e demolição após 56 anos.

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R$1 bi pelos ares e falência: FIM de gigante dos eletrodomésticos rival nº1 das Casas Bahia no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/r1-bi-pelos-ares-e-falencia-fim-de-gigante-dos-eletrodomesticos/ Sun, 20 Apr 2025 17:45:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2374866 Gigante dos eletrodomésticos que já rivalizou com as Casas Bahia, teve falência decretada, encerrando sua trajetória no mercado brasileiro A antiga rival número um das Casas Bahia no Brasil, uma gigante do setor de eletrodomésticos, mergulhou em um colapso bilionário e saiu de cena após ter falência decretada, A gigante chegou ao fim após décadas […]

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Gigante dos eletrodomésticos que já rivalizou com as Casas Bahia, teve falência decretada, encerrando sua trajetória no mercado brasileiro

A antiga rival número um das Casas Bahia no Brasil, uma gigante do setor de eletrodomésticos, mergulhou em um colapso bilionário e saiu de cena após ter falência decretada,

A gigante chegou ao fim após décadas de protagonismo no varejo, deixando um rastro de lojas fechadas, dívidas impagáveis e milhares de trabalhadores afetados.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da empresa de eletrodomésticos Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Com um faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão (2007), a empresa possuía 17% do mercado nacional de linha branca

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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Mabe Brasil enfrentou dívidas (Foto: Divulgação)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: Intervenção do Banco Central e falência: FIM de Banco amado como Itaú após 57 anos e clientes devastados.

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Descanse em paz: Falência de rival das Casas Bahia tem R$21bi voando pelos ares e clientes sem chão https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-rival-das-casas-bahia-tem-r21bi-voando-pelos-ares/ Sat, 08 Mar 2025 18:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2348706 Falência de gigante rival das Casas Bahia deixa R$21 bilhões em jogo e clientes desamparados em um cenário de caos financeiro O colapso financeiro de uma das maiores concorrentes das Casas Bahia deixou um rombo bilionário e arrastou milhares de clientes para a incerteza após sua falência. Com uma dívida que ultrapassa R$ 21 bilhões, […]

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Falência de gigante rival das Casas Bahia deixa R$21 bilhões em jogo e clientes desamparados em um cenário de caos financeiro

O colapso financeiro de uma das maiores concorrentes das Casas Bahia deixou um rombo bilionário e arrastou milhares de clientes para a incerteza após sua falência.

Com uma dívida que ultrapassa R$ 21 bilhões, a empresa encerrou suas atividades sem dar garantias sobre reembolsos, agravando a crise no setor varejista.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Wikipedia, detalha agora a falência da gigante dos eletrodomésticos, Mabe Brasil.

Mabe Brasil

A Mabe Brasil, subsidiária da mexicana Mabe, iniciou suas operações no país em 2003, ao adquirir a Dako.

Em 2009, expandiu sua presença ao comprar as operações da BSH, joint venture entre Bosch e Siemens, que produzia as marcas Bosch e Continental no Brasil.

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Em 20213, a Mabe Brasil enfrentou dívidas de R$ 490 milhões (Foto: Divulgação)

Com essas aquisições, a Mabe Brasil alcançou a segunda posição no mercado nacional de eletrodomésticos, detendo 25% de participação, atrás apenas da Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul.

Ao todo, a empresa faturava cerca de US$ 3,7 bilhões ao ano (21 bilhões de reais).

Dificuldades

Apesar do crescimento inicial, a Mabe Brasil enfrentou dificuldades financeiras significativas. Em maio de 2013, a empresa solicitou recuperação judicial, alegando problemas para honrar compromissos com fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas somavam R$ 490 milhões. O plano de recuperação aprovado previa um período de 10 anos para a quitação dos débitos.

Entretanto, a empresa não conseguiu cumprir as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Em janeiro de 2016, a Mabe demitiu 342 funcionários devido à baixa demanda por seus produtos.

No mês seguinte, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia, resultando no fechamento das fábricas em Campinas e Hortolândia, ambas no estado de São Paulo, e na demissão de 1.500 trabalhadores.

Falência

Investigações posteriores revelaram que a falência da Mabe Brasil pode ter sido planejada por seus controladores.

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A Mabe exportava eletrodomésticos para cerca de 70 países, o que rendia bilhões de reais para o grupo mexicano atuante no Brasil (Foto: Reprodução)

A empresa utilizava uma prática contábil conhecida como “transfer pricing”, na qual os produtos exportados tinham seus lucros direcionados para a matriz no México, enquanto as despesas permaneciam na filial brasileira.

Porém, essa estratégia levou a prejuízos significativos para a operação no Brasil, culminando na inevitável quebra em 2016.

Além disso, trocas de e-mails entre os executivos da empresa indicam que eles estavam cientes das fraudes e buscavam maneiras de se isentar de responsabilidades legais futuras.

No entanto, houve tentativas de criar contas em paraísos fiscais para proteger os ativos e afastar os executivos da gestão direta da empresa, evidenciando uma possível má-fé na condução dos negócios.

As consequências da falência da Mabe Brasil foram profundas:

  • Mais de 2.000 trabalhadores ficaram desempregados, muitos sem receber salários atrasados e verbas rescisórias.
  • Credores, incluindo bancos e fornecedores, enfrentaram dificuldades para recuperar os valores devidos.
  • Além disso, as marcas Dako e Continental foram vendidas para quitar parte das dívidas trabalhistas.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do País?

A Magazine Luiza é uma das principais redes varejistas de eletrodomésticos no Brasil, destacando-se por sua forte presença no comércio eletrônico e lojas físicas.

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Fachada da Magazine Luiza (Foto: Reprodução / Seu Crédito Digital / Canva)

Fundada em 1957, a empresa expandiu significativamente sua atuação nos últimos anos, tornando-se referência no setor.

Contudo, além da Magazine Luiza, outras redes como as Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar também possuem relevância no mercado de eletrodomésticos

CONCLUSÃO 

Por fim, a trajetória da Mabe Brasil exemplifica os desafios enfrentados por empresas multinacionais ao operar em mercados estrangeiros.

Contudo, embora tenha alcançado uma posição de destaque no setor de eletrodomésticos, a empresa não conseguiu sustentar seu crescimento e acabou sucumbindo a práticas questionáveis de gestão, resultando em sua falência e em impactos negativos para funcionários e credores.

Veja também matéria especial sobre: R$50M pelos ares: Falência decretada traz fim de fábrica em MG e Romeu Zema está ciente.

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Falência decretada, funcionários na rua e calote: Rival da Brastemp tem fim decadente no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-rival-da-brastemp-tem-fim-decadente-no-brasil/ Thu, 14 Nov 2024 13:33:12 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2287020 Gigante do setor de eletrodomésticos, rival da Brastemp, acabou tendo sua falência decretada após se afundar em dívidas e atuar por 21 anos no mercado Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e indústrias no país sofreram um fim inesperado e por vezes decadente. Fato esse que acabou causando surpresa e […]

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Gigante do setor de eletrodomésticos, rival da Brastemp, acabou tendo sua falência decretada após se afundar em dívidas e atuar por 21 anos no mercado

Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e indústrias no país sofreram um fim inesperado e por vezes decadente.

Fato esse que acabou causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza por parte de muitos consumidores fiéis.

Como ocorreu no ano de 2016, quando uma gigante do setor de eletrodomésticos, rival da Brastemp, teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, após 21 anos investindo pesado no varejo em território brasileiro.

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Mabe (Foto Reprodução / EPTV)

E nem mesmo o faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão, computado no ano de 2007, conseguiu salvar a empresa que na época possuía 17% do mercado nacional de linha branca, fazendo com que esse valor tenha praticamente ido pelos ares.

Sendo assim, a partir de informações coletadas no portal TMA e Gazeta do Povo, a equipe especializada em falências do TV Foco traz mais detalhes sobre esse colapso e até mesmo fim decadente.

Uma das mais conceituadas:

Estamos falando da fabricante mexicana Mabe, que em meio ao caos, acabou executando a demissão de 1,5 mil funcionários.

Fora isso, ela ainda fechou as portas de suas 2 fábricas localizadas no interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas e Hortolândia.

Conforme mencionamos, ela era uma das principais frentes da linha branca de eletrodomésticos atuando no Brasil.

Para quem não sabe, esse segmento de bens de consumo envolve a comercialização de eletrodomésticos de grande porte — que assim como a Brastemp — produz:

  • Refrigeradores;
  • Fogões;
  • Lavadoras de roupa;
  • Secadoras;
  • Fornos;
  • Micro-ondas;
  • Ar condicionado.
Funcionários da Mabe protestaram contra as demissões e a falta de pagamento (Foto Reprodução/Internet)
Funcionários da Mabe protestaram contra as demissões e a falta de pagamento (Foto Reprodução/Internet)

Funcionários na rua …

De acordo com o TMA Brasil, em janeiro de 2016, pouco tempo antes da sua falência, a companhia já havia demitido outros 342 profissionais por conta da baixa demanda pelos produtos das marcas Continental e Dako.

Para piorar, os trabalhadores foram dispensados sem receber a devida rescisão trabalhista por conta das dificuldades de caixa apontados pela companhia.

Com intuito de protestar contra essa situação, os trabalhadores chegaram a acampar em frente às fábricas, como podem ver no vídeo abaixo:

Vale mencionar que no fim do ano de 2015, os funcionários estavam sofrendo com calotes trabalhistas, uma vez não haviam recebido sequer o 13º salário.

Mabe se manifesta:

Porém, conforme exposto pela Gazeta do Povo, antes da falência, a Procuradoria do Trabalho tentou um acordo com a Mabe, mas sem sucesso.

Em nota oficial, o administrador da massa falida informou que: “todos os trabalhadores conseguiriam assinar as demissões e acessar o FGTS, bem como o seguro-desemprego”.

Entretanto, nenhum representante da Mabe no Brasil quis se manifestar sobre o assunto.

A produção nas duas fábricas da empresa estava parada desde o dia 18 de dezembro de 2015.

Dívidas:

Antes do decreto da falência, a fabricante já havia pedido recuperação judicial em maio de 2013, alegando dificuldades para pagar fornecedores e funcionários.

Inclusive, naquele mesmo ano, a companhia decidiu fechar uma fábrica na cidade de Itu, demitindo cerca de 1,2 mil pessoas. Posteriormente, a unidade acabou sendo vendida para enxugar dívidas:

  • Na época, as dívidas da companhia somavam R$ 490 milhões;
  • No entanto, o plano aprovado pela Justiça no começo de 2014, contemplava um valor menor, entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

Sendo assim, o plano de negócios elaborado pela consultoria Galeazzi & Associados previa um período de 10 anos.

Mas, no fim do ano de 2015, o administrador judicial informou à Justiça que o plano não estava sendo cumprido, o que acabou levando à sua decretação de falência no dia 10 de fevereiro de 2016.

Vale mencionar que na época a dívida chegou a R$ 1,1 bilhão.

A Mabe era uma das principais marcas em linha branca de eletrodomésticos (Foto Reprodução/Istoé)
A Mabe era uma das principais marcas em linha branca de eletrodomésticos (Foto Reprodução/Istoé)

Ainda mais embaixo:

Para piorar um pouco mais a situação, anos após a sua falência, mais precisamente no ano de 2019, um escândalo envolvendo a Mabe veio à tona.

Segundo o que foi apurado com exclusividade pelo portal Istoé Dinheiro, uma investigação sigilosa, apontou que a fabricante de eletrodomésticos Mabe, não havia fechado suas portas em razão da crise econômica (como argumentado por sua diretoria à época).

Ao que tudo indica, a investigação apontou que, na verdade, a falência foi causada pela insolvência premeditada pela Matriz da marca, localizada no México e seus sócios no Brasil.

Entre eles, a subsidiária da gigante americana General Electric (GE), maior conglomerado industrial do mundo, com faturamento de US$ 121,6 bilhões no ano de 2018.

Além dos empresários Gabriel Penteado e José Roberto Moura Penteado, ex-donos da Dako.

Bens bloqueados:

O mais surpreendente e decisivo capítulo dessa “novela mexicana”, cujo desfecho ocorreu no dia 02 de abril de 2019, foi o bloqueio de bens em até R$ 1,1 bilhão entre os bens e as contas bancárias da GE no Brasil e dos seus executivos da família Penteado, bem como os controladores da Mabe México, os irmãos Jose Luis e Francisco Berrondo.

Na época, ao ser procurada, a GE informou que não comentava a ação judicial em andamento.

O grupo Mabe também não quis se manifestar e a defesa da família Penteado informou não ter sido notificada.

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Mabe teve desfecho definido no ano de 2019 (Foto Reprodução/Internet)

Desenrolar:

Ainda de acordo com o Istoé Dinheiro, a documentação era extensa e substanciosa. Além disso, todos os elementos carreados para estes autos eram fortes.

O que roborava todas as suspeitas levantadas pela administradora judicial, de:

  • Confusão patrimonial;
  • Gestão fraudulenta;
  • Desvios de recursos financeiros;
  • Apropriação de ativos;
  • Controle de operações da falida;
  • Desvios de equipamentos.

Um fato ainda mais curioso é que, de acordo com o portal Wiki, ainda em fevereiro de 2016, a Mabe decretou falência também no México e chegou a pedir ajuda para as filiais brasileiras, porém sem sucesso diante de tudo que ocorria por aqui.

Conforme dissemos acima, a empresa e os envolvidos não quiseram se manifestar na época. Porém, o espaço permanece em aberto caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.

Qual a origem da Mabe e sua importância para o Brasil?

De origem mexicana, a Mabe começou a operar no Brasil no ano de 2003 com a aquisição da Dako.

Em 2009, ela comprou, por R$ 70 milhões, as operações das BSH, uma joint venture entre as alemãs Bosch e Siemens, que fabricava no país produtos com as marcas Bosch e Continental.

Com cinco marcas no varejo (Mabe, Dako, GE, Bosch e Continental), a companhia chegou, naquele momento, à segunda posição no mercado brasileiro de eletrodomésticos, possuindo uma fatia de 25%, atrás apenas da Whirlpool, dona da Brastemp e da Consul, que tinha 36,5%.

O Brasil também passou a ser o principal mercado da companhia, respondendo por 18% da receita. Porém, mercado não cresceu como esperado e os planos tiveram que ser revistos.

Para saber mais sobre as falências que chocaram o Brasil, clique aqui*

Considerações finais:

A Mabe, gigante mexicana de eletrodomésticos, encerrou suas operações no Brasil em 2016 após acumular dívidas de mais de R$ 1 bilhão.

A empresa, que chegou a ser a segunda maior do setor no país, demitiu milhares de funcionários e fechou fábricas.

Investigações posteriores revelaram um esquema de desvio de recursos e gestão fraudulenta, indicando que a falência pode ter sido intencional.

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Falência decretada, venda a Electrolux e calote de R$1,2BI: O fim de 2 gigantes dos eletrodomésticos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-venda-a-electrolux-gigantes-electrodomesticos/ Wed, 18 Sep 2024 12:48:58 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2049676 Duas empresas gigantes do eletrodoméstico chegaram ao fim, uma por conta de falência e outra vendida a Electrolux. Encerramento marcou a tristeza de milhares de clientes Duas empresas gigantes de eletrodomésticos tiveram o seu fim marcado nos últimos anos, inclusive com a falência decretada e venda a rival. O encerramento das atividades deixou todos os […]

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Duas empresas gigantes do eletrodoméstico chegaram ao fim, uma por conta de falência e outra vendida a Electrolux. Encerramento marcou a tristeza de milhares de clientes

Duas empresas gigantes de eletrodomésticos tiveram o seu fim marcado nos últimos anos, inclusive com a falência decretada e venda a rival. O encerramento das atividades deixou todos os clientes chocados, ainda mais com as dívidas milionárias que tinham.

O Brasil conta com uma grande variedade de varejistas, que vão ganhando destaque e força com o passar dos anos. Porém, algumas delas enfrentam dificuldades financeiras e por muitas vezes não conseguem reverter a situação e precisam fechar todas as unidades.

A Mabe Brasil surgiu em 2003, após a fusão com a produtora de fogões Dako. Assim, se tornou uma das maiores fabricantes de fogões e geladeiras do país. Em 2009, a empresa comprou a BSH-Continental, com o intuito de aumentar seu espaço entre os consumidores. Chegou a ter um faturamento de R$1,2 bilhão.

A marca contava com duas fábricas importantes no Brasil, mas em seus últimos anos, não vivia um bom momento financeiro. De acordo com o portal ‘TMA Brasil’, a Mabe Brasil entrou em um processo de recuperação judicial em 2013, por conta de dívidas de R$490 milhões.

O plano teve a aprovação da justiça em 2014, mas em menos de dois anos o administrador judicial informou que o plano não estava sendo cumprido. Assim, ainda segundo o site, em 2016 a Justiça de São Paulo decretou a falência da fabricante de fogões e geladeiras.

Diante desse cenário, fechou suas duas fábricas nas cidades de Campinas e Hortolândia, ocasionando a demissão de cerca de 1,5 mil funcionários. Além disso, ainda segundo o ‘TMA Brasil’, a Mabe Brasil dispensou os funcionários sem pagar a rescisão trabalhista e alguns não teriam recebido o 13° salário no ano anterior.

Prosdócimo vendida

A Prosdócimo surgiu em 1949, com sua sede na cidade de Curitiba, no Paraná. Ela era uma marca de eletrodomésticos da linha branca, ou seja, geladeiras, congeladores, dentre outros. Em 1984 tinha 23 lojas espalhadas pelo país e era muito querida pelos brasileiros.

Porém, poucos anos depois, em 1996, de acordo com o portal ‘Gazeta do Povo’, a Electrolux finalizou a compra de 100% das ações da Refripar. Assim se tornou dona da marca Prosdócimo, ela que dominava, na época, cerca de 25% do mercado nacional de geladeiras e 60% de freezers.

Ainda segundo o site, apenas um ano depois, em 1997, a Electrolux deixou de utilizar a marca do qual adquiriu, com a ideia de fortalecer o nome Electrolux no mercado. Com a compra, a empresa viu suas vendas crescerem em 26,7% em um ano e hoje é a líder do segmento no Brasil.

Quando a Electrolux foi fundada?

A Electrolux surgiu em 1919, na Suécia, e hoje em dia é a segunda maior fabricante de eletrodomésticos do mundo, em unidades vendidas. No Brasil ela é a líder do setor, muito à frente de quem está na segunda colocação.

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R$1,2B pelos ares: Falência decadente de gigante dos eletrodomésticos https://tvfoco.uai.com.br/r12b-pelos-ares-falencia-decadente-gigante-do-eletro/ Fri, 13 Sep 2024 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2046397 Gigante do setor de eletrodomésticos acabou tendo sua falência decretada depois de se afundar em dívidas após atuar por 21 anos no mercado e lucrar R$1,2 bilhões. Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e fábricas no país acabaram tendo um fim inesperado e por vezes decadente, causando surpresa e até […]

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Gigante do setor de eletrodomésticos acabou tendo sua falência decretada depois de se afundar em dívidas após atuar por 21 anos no mercado e lucrar R$1,2 bilhões.

Ao longo de toda a nossa história, inúmeras varejistas, empreendimentos importantes e fábricas no país acabaram tendo um fim inesperado e por vezes decadente, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza por parte de muitos consumidores fiéis.

Isso foi o que ocorreu no ano de 2016, quando uma gigante do setor de eletrodomésticos teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, após 21 anos investindo pesado no varejo em território brasileiro.

E nem mesmo o faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão, computado no ano de 2007, foi capaz de salvar a empresa que na época possuía 17% do mercado nacional de linha branca, fazendo com que esse valor praticamente tenha ido pelos ares.

Para quem não sabe, mercado nacional de linha branca, trata-se do segmento de bens de consumo, cujo qual envolve a comercialização de eletrodomésticos de grande porte, como refrigeradores, fogões, lavadoras de roupa, secadoras, fornos, microondas e ar condicionados.

Estamos falando da fabricante mexicana Mabe, que em meio ao caos, acabou executando a demissão de 1,5 mil funcionários. Fora isso, ela ainda fechou as portas de suas 2 fábricas localizadas no interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas e Hortolândia.

Funcionários na rua …

Segundo informações expostas pelo portal TMA Brasil, em janeiro de 2016, pouco tempo antes da sua falência, a companhia já havia demitido outros 342 profissionais por conta da baixa demanda pelos produtos das marcas Continental e Dako.

Para piorar, os trabalhadores foram dispensados sem receber a devida rescisão trabalhista por conta das dificuldades de caixa apontados pela companhia. Com intuito de protestar contra essa situação, os trabalhadores chegaram a acampar em frente às fábricas, como podem ver no vídeo abaixo:

Vale mencionar que no fim do ano de 2015, os funcionários não tinham recebido sequer o 13º salário.

Posição da empresa:

De acordo com a Gazeta do Povo, antes da falência, a Procuradoria do Trabalho tentou um acordo com a Mabe, mas sem sucesso. Em nota oficial, o administrador da massa falida informou que todos os trabalhadores conseguiriam assinar as demissões e acessar o FGTS bem como o seguro-desemprego.

Porém, ainda de acordo com o portal, nenhum representante da Mabe no Brasil quis se manifestar sobre o assunto. A produção nas duas fábricas da empresa estava parada desde o dia 18 de dezembro de 2015.

Problemas descobertos e escândalo exposto

Ainda de acordo com o TMA Brasil, antes do decreto da falência, a fabricante já havia pedido recuperação judicial em maio de 2013, alegando dificuldades para pagar fornecedores e funcionários.

Inclusive, naquele mesmo ano, a companhia decidiu fechar uma fábrica na cidade de Itu, demitindo cerca de 1,2 mil pessoas. Posteriormente, a unidade acabou sendo vendida para enxugar dívidas.

Na época, as dívidas da companhia somavam R$ 490 milhões. No entanto, o plano aprovado pela Justiça no começo de 2014, contemplava um valor menor, entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

O plano de negócios elaborado pela consultoria Galeazzi & Associados previa um período de 10 anos.

Mas no fim do ano de 2015, o administrador judicial informou à Justiça que o plano não estava sendo cumprido, o que acabou levando à sua decretação de falência no dia 10 de fevereiro de 2016. Vale mencionar que na época a dívida chegou a R$1,1 bilhão.

Para piorar um pouco mais a situação, anos após a sua falência, mais precisamente no ano de 2019, um escândalo envolvendo a Mabe veio à tona.

Segundo o que foi apurado com exclusividade pelo portal Istoé Dinheiro, uma investigação sigilosa, apontou que a fabricante de eletrodomésticos Mabe, não havia fechado suas portas em razão da crise econômica (como argumentado por sua diretoria à época).

Ao que tudo indica, a investigação apontou que na verdade a falência foi causada pela insolvência premeditada pela Matriz da marca, localizada no México e seus sócios no Brasil. Entre eles, a subsidiária da gigante americana General Electric (GE), maior conglomerado industrial do mundo, com faturamento de US$ 121,6 bilhões no ano de 2018.

Além dos empresários Gabriel Penteado e José Roberto Moura Penteado, ex-donos da Dako.

O mais surpreendente e decisivo capítulo dessa “novela mexicana”, cujo desfecho ocorreu no dia 02 de abril de 2019, foi o bloqueio de bens em até R$ 1,1 bilhão entre os bens e as contas bancárias da GE no Brasil e dos seus executivos da família Penteado, bem como os controladores da Mabe México, os irmãos Jose Luis e Francisco Berrondo.

Ainda de acordo com o Istoé Dinheiro, a documentação era extensa e substanciosa. Fora isso, eram fortes os elementos carreados para estes autos, roborando todas suspeitas levantadas pela administradora judicial, de confusão patrimonial, gestão fraudulenta, desvios de recursos financeiros, apropriação de ativos, controle de operações da falida e desvios de equipamentos.

Um fato curioso é que, de acordo com o portal Wiki, ainda em fevereiro de 2016, a Mabe decretou falência também no México e chegou a pedir ajuda para as filiais brasileiras, porém sem sucesso diante de tudo que ocorria por aqui.

Ao procurar declarações da empresa diante desse escândalo propriamente dito, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.

Qual a origem da Mabe e sua importância para o Brasil?

De origem mexicana, a Mabe começou a operar no Brasil no ano de 2003 com a aquisição da Dako. Em 2009, ela comprou, por R$ 70 milhões, as operações das BSH, uma joint venture entre as alemãs Bosch e Siemens, que fabricava no país produtos com as marcas Bosch e Continental.

Com cinco marcas no varejo (Mabe, Dako, GE, Bosch e Continetal), a companhia chegou, naquele momento, à segunda posição no mercado brasileiro de eletrodomésticos, possuindo uma fatia de 25%, atrás apenas da Whirlpool, dona da Brastemp e da Consul,  que tinha 36,5%.

O Brasil também passou a ser o principal mercado da companhia, respondendo por 18% da receita. Porém, mercado não cresceu como esperado e os planos tiveram que ser revistos.

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A falência de gigante dos eletrodomésticos no Brasil após 21 anos com R$1,2 BI indo pelos ares https://tvfoco.uai.com.br/falencia-gigante-eletro-r12bi-indo-pelos-ares/ Sun, 01 Sep 2024 11:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2038582 Gigante do setor de eletrodomésticos acabou tendo sua falência decretada devido a um amontoado de dívidas depois de atuar por 21 anos no mercado e lucrar R$1,2 bilhões. Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa […]

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Gigante do setor de eletrodomésticos acabou tendo sua falência decretada devido a um amontoado de dívidas depois de atuar por 21 anos no mercado e lucrar R$1,2 bilhões.

Ao longo da nossa história, muitas varejistas e empreendimentos que marcaram a história do país acabaram tendo um fim inesperado, causando surpresa e até mesmo uma certa tristeza em alguns clientes.

Como ocorreu no ano de 2016, quando uma gigante do setor de eletrodomésticos teve sua falência decretada pela Justiça de São Paulo, após 21 anos investido no varejo em território brasileiro.

E nem mesmo o faturamento de cerca de R$ 1,2 bilhão no ano de 2007 foi capaz de salvar a empresa que na época possuía 17% do mercado nacional de linha branca, fazendo com que esse valor praticamente tenha ido pelos ares.

Estamos falando da fabricante de fogões e geladeiras mexicana Mabe, que em meio ao caos acabou executando a demissão de 1,5 mil funcionários. Fora isso, ela ainda fechou as portas de suas 2 fábricas localizadas no interior de São Paulo, mais precisamente em Campinas e Hortolândia.

Desespero

De acordo com informações expostas pelo portal TMA Brasil, em janeiro daquele mesmo ano, pouco tempo antes da sua falência, a companhia já havia demitido outros 342 profissionais por conta da baixa demanda pelos produtos das marcas Continental e Dako.

Para piorar, os trabalhadores foram dispensados sem receber a rescisão trabalhista devido às dificuldades de caixa da companhia. Com intuito de protestar contra essa situação, os trabalhadores chegaram a acampar em frente às fábricas, como podem ver no vídeo abaixo:

Vale mencionar que no  fim do ano de 2015, os funcionários não tinham recebido sequer o 13º salário.

Posição da empresa:

De acordo com a Gazeta do Povo, antes da falência, a Procuradoria do Trabalho tentou um acordo com a Mabe, mas sem sucesso. Em nota oficial, o administrador da massa falida informou ainda que todos os trabalhadores conseguiriam assinar as demissões e acessar o FGTS bem como o seguro-desemprego.

Porém, ainda de acordo com o portal, nenhum representante da Mabe no Brasil quis se manifestar sobre o assunto. A produção nas duas fábricas da empresa estava parada desde o dia 18 de dezembro de 2015.

Problemas “arrastados” e escândalo exposto

Ainda no ano de 2013, a companhia decidiu fechar uma fábrica na cidade de Itu, demitindo cerca de 1,2 mil pessoas. Posteriormente, a unidade acabou sendo vendida para enxugar dívidas.

Ainda de acordo com o TMA Brasil, antes do decreto da falência, a fabricante já havia pedido recuperação judicial em maio do ano de 2013, alegando dificuldades para pagar fornecedores e funcionários.

Na época, as dívidas da companhia somavam R$ 490 milhões. O plano aprovado pela Justiça no começo de 2014, no entanto, contemplava um valor menor, entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões.

O plano de negócios elaborado pela consultoria Galeazzi & Associados previa um período de 10 anos.

Mas no fim do ano de 2015, o administrador judicial informou à Justiça que o plano não estava sendo cumprido, o que acabou levando à decretação de falência em 2016. Vale mencionar que na época a dívida chegou a R$1,1 bilhão.

Porém, anos após a sua falência, mais precisamente no ano de 2019, um escândalo envolvendo a Mabe veio à tona.

Segundo o que foi apurado com exclusividade pelo portal Istoé Dinheiro, uma investigação sigilosa, apontou que a fabricante de eletrodomésticos Mabe, não havia fechado suas portas em razão da crise econômica (como argumentado por sua diretoria à época).

Ao que tudo indica, a investigação apontou que na verdade a falência foi causada pela insolvência premeditada pela Matriz da marca, localizada no México e seus sócios no Brasil. Entre eles, a subsidiária da gigante americana General Electric (GE), maior conglomerado industrial do mundo, com faturamento de US$ 121,6 bilhões no ano de 2018.

Além dos empresários Gabriel Penteado e José Roberto Moura Penteado, ex-donos da Dako.

O mais surpreendente e decisivo capítulo dessa “novela mexicana” , que veio à tona no dia 02 de abril de 2019, foi o bloqueio de bens em até  R$ 1,1 bilhão os bens e as contas bancárias da GE no Brasil e dos seus executivos, da família Penteado e também dos controladores da Mabe México, os irmãos Jose Luis e Francisco Berrondo.

Ainda de acordo com o Istoé Dinheiro, a documentação era extensa e substanciosa. Fora isso, eram fortes os elementos carreados para estes autos, roborando as suspeitas levantadas pela administradora judicial, de confusão patrimonial, gestão fraudulenta, desvios de recursos financeiros, apropriação de ativos, controle de operações da falida e desvios de equipamentos.

Um fato curioso é que, de acordo com o portal Wiki, ainda em fevereiro de 2016, a Mabe decretou falência também no México e chegou a pedir ajuda para as filiais brasileiras, porém sem sucesso diante de tudo que ocorria por aqui.

Ao procurar declarações da empresa diante desse escândalo propriamente dito, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso a mesma queira expor a sua versão dos fatos.

Qual a origem da Mabe e sua importância para o país?

De origem mexicana, a Mabe começou a operar no Brasil no ano de 2003 com a aquisição da Dako. Em 2009, ela comprou, por R$ 70 milhões, as operações das BSH, uma joint venture entre as alemãs Bosch e Siemens, que fabricava no país produtos com as marcas Bosch e Continental.

Com cinco marcas no varejo (Mabe, Dako, GE, Bosch e Continetal), a companhia chegou, naquele momento, à segunda posição no mercado brasileiro de eletrodomésticos, possuindo uma fatia de 25%, atrás apenas da Whirlpool, dona da Brastemp e da Consul,  que tinha 36,5%.

O Brasil também passou a ser o principal mercado da companhia, respondendo por 18% da receita. Porém, mercado não cresceu como esperado e os planos tiveram que ser revistos..

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Falência: O encerramento de gigante dos eletrodomésticos bilionária após 21 anos de atividades no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-encerramento-de-gigante-dos-eletrodomesticos/ Thu, 11 Jul 2024 21:06:15 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2007415 Clientes pegos de surpresa e demissões em massa: O fim de gigante dos eletrodomésticos que tentou de tudo parar fugir da temida falência Após duas décadas de operações no mercado brasileiro, a renomada empresa de eletrodomésticos, avaliada em bilhões de reais, declarou falência. A notícia pegou consumidores e investidores de surpresa, marcando o fim de […]

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Clientes pegos de surpresa e demissões em massa: O fim de gigante dos eletrodomésticos que tentou de tudo parar fugir da temida falência

Após duas décadas de operações no mercado brasileiro, a renomada empresa de eletrodomésticos, avaliada em bilhões de reais, declarou falência. A notícia pegou consumidores e investidores de surpresa, marcando o fim de uma era para uma das maiores potências do setor. A companhia se destacou pela inovação e qualidade de seus produtos, mas sucumbiu diante das dificuldades financeiras e da concorrência acirrada.

A decisão de encerrar as atividades deixa um legado significativo e levanta questões sobre o futuro do mercado de eletrodomésticos no país.

Empresa de eletrodomésticos vai à falência (Foto: Reprodução, Montagem - TV Foco)
Empresa de eletrodomésticos vai à falência (Foto: Reprodução, Montagem – TV Foco)

Em 2003, a Mabe, gigante mexicana de eletrodomésticos, desembarcou no Brasil com planos ambiciosos. A empresa, fundada em 1946 e com presença em diversos países da América Latina, buscava conquistar o mercado brasileiro, um dos maiores e mais promissores da região.

Segundo dados do Wikipédia, a estratégia da Mabe para se consolidar no Brasil foi ousada: aquisições estratégicas. Logo no primeiro ano, a empresa comprou a divisão de refrigeração da CCE, empresa tradicional do setor. Essa aquisição deu à Mabe acesso a uma marca de renome e a uma rede de distribuição já estabelecida.

Crescimento

Em 2004, a Mabe deu mais um passo importante: adquiriu parte da Dako (antiga General Electric/Mabe), especializada na produção de fogões. Com essa compra, a empresa ampliou seu portfólio de produtos e reforçou sua presença no mercado de eletrodomésticos de cozinha.

A Mabe Brasil oferecia uma ampla gama de produtos para atender às diversas necessidades dos consumidores brasileiros. Entre as marcas mais conhecidas estavam:

  • Geladeiras e refrigeradores: Dako, Continental e Consul.
  • Fogões: Dako e Continental.
  • Lavadoras de roupas: Dako e Continental.
  • Secadoras de roupas: Dako e Continental.
  • Lava-louças: Dako.

Para garantir a qualidade e a agilidade na produção, a Mabe Brasil investia em fábricas próprias. A empresa mantinha duas unidades fabris no país, localizadas em Campinas e Hortolândia, no interior de São Paulo. As fábricas empregavam cerca de 4 mil pessoas e produziam mais de 4 milhões de eletrodomésticos por ano.

Sucesso e desafios

Os primeiros anos da Mabe Brasil foram marcados por um crescimento acelerado e por uma série de conquistas. A empresa se tornou uma das principais fabricantes de eletrodomésticos do país, competindo diretamente com grandes nomes como Brastemp, Electrolux e Whirlpool.

A Mabe se destacava por sua constante busca por inovação. A empresa investia em pesquisa e desenvolvimento para oferecer produtos cada vez mais modernos e eficientes, como geladeiras duplex com freezer frost-free, fogões com design inovador e lavadoras de roupas com diversas funções.

A Mabe também investia pesado em marketing e branding para fortalecer suas marcas e conquistar a preferência dos consumidores brasileiros. A empresa patrocinava eventos, lançava campanhas publicitárias criativas e utilizava estratégias de marketing digital para se conectar com o público.

Desafios e turbulências

Apesar do sucesso, a Mabe Brasil também enfrentou alguns desafios durante esse período. A crise econômica global de 2008 afetou o mercado de eletrodomésticos, diminuindo o consumo e pressionando os preços. Além disso, a empresa precisava lidar com a forte concorrência das marcas já estabelecidas no mercado brasileiro.

Segundo o Exame, a partir de 2015, a Mabe Brasil começou a apresentar problemas financeiros. A crise econômica se intensificou no Brasil, o que levou a uma queda ainda maior nas vendas de eletrodomésticos. A empresa também enfrentava dificuldades na gestão e na obtenção de crédito.

Diversos fatores contribuíram para a crise da Mabe Brasil. A empresa tinha uma estrutura de custos alta e ineficiente,além de ter tomado decisões estratégicas equivocadas. A falta de transparência na gestão e a sonegação de impostos também agravaram a situação.

Falência

Em 2016, a Mabe México, empresa controladora da subsidiária brasileira, decretou falência. A notícia pegou o mercado de surpresa e causou grande impacto no Brasil. Segundo o Exame.

A Mabe Brasil também entrou com pedido de falência, deixando milhares de trabalhadores sem seus direitos trabalhistas e gerando um grande prejuízo para os credores.

Qual é a maior rede de eletrodomésticos do Brasil?

Via Varejo, dona das marcas Pontofrio e Casas Bahia, lidera o ranking de maiores varejistas de eletrodomésticos do Brasil. Em 2015, seu faturamento foi de R$ 21,736 bilhões.

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De falência decretada à venda a Electrolux: O fim de 3 gigantes dos eletrodomésticos no Brasil após anos https://tvfoco.uai.com.br/venda-a-electrolux-e-o-fim-de-3-gigantes-dos-eletrodomesticos/ Sat, 06 Jul 2024 19:37:35 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2004082 Nem mesmo as mais consolidadas: Três grandes gigantes do setor de eletrodomésticos no Brasil tem fim decretado após anos no mercado O setor de eletrodoméstico no Brasil se destaca como um dos mais prósperos do mercado, com grandes empresas, como a Electrolux, estabelecidas como gigantes do setor. Contudo, é importante destacar que não foi sempre […]

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Nem mesmo as mais consolidadas: Três grandes gigantes do setor de eletrodomésticos no Brasil tem fim decretado após anos no mercado

O setor de eletrodoméstico no Brasil se destaca como um dos mais prósperos do mercado, com grandes empresas, como a Electrolux, estabelecidas como gigantes do setor.

Contudo, é importante destacar que não foi sempre assim. Consumidores podem não se lembrar, mas três grandes empresas de eletrodomésticos já tiveram que dizer adeus após anos.

Os bastidores da extinção trazem inúmeras reviravoltas, como até mesmo a compra amarga por rivais. Nessa matéria, saiba o que aconteceu com 3 grandes queridinhas dos consumidores, segundo o portal Wikipédia.

Falência e eletrodomésticos - Foto Reprodução Internet
Falência e eletrodomésticos – Foto Reprodução Internet

Faturamento bilionário e falência

A primeira empresa se destaca como uma verdadeira gigante no setor. A Mabe Brasil, em seu auge, alcançou um faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2007, segundo o portal Wikipédia.

Tamanha sua imponência no mercado, que a empresa de eletrodomésticos continha 17% de todo o mercado nacional de linha branca, que pode ser definida por uma gama de produtos, como refrigeradores, freezers, condicionadores de ar, lavadoras de louças, lavadoras de roupa, secadoras, fornos de microondas, dentre outros.

Produtora das marcas General Electric, CCE e Dako no Brasil, a empresa entrou em pedido de recuperação judicial em maio de 2013.

Mabe Brasil, Falência
Diante de uma forte crise, a Mabe Brasil, empresa de eletrodomésticos, pediu Recuperação Judicial e depois foi à falência (Foto: Divulgação)

Apesar da intenção de reestruturar suas operações e firmar um negócio lucrativo no Brasil, a Mabe pediu falência três anos depois entrar em recuperação judicial, sendo extinta do Brasil.

Maior da América Latina dá adeus após fusão

Fabricante de marcas amplamente conhecidas no Brasil até hoje, a Multibrás fabricou produtos Brastemp e Consul entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil.

A marca inicialmente foi formada em 1994 em fusão com 3 grandes empresas: A Brastemp S.A., Consul S.A. e Indústrias Semeraro S.A. 

Anos depois, em 2000, a Brasmotor surge como acionista majoritária da empresa, promovendo uma reorganização interna que resultou na fusão da Multibrás com a Embraco.

Falência de loja de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/Internet)
Falência de loja de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/Internet)

O resultado dessa fusão foi a fundação da Whirlpool S.A., sua subsidiária no Brasil, com um faturamento exorbitante de mais de 5 bilhões de reais e quase 18 mil funcionários.

Venda à Electrolux

Ainda no ramo de linhas brancas, essa empresa de eletrodomésticos ficou amplamente conhecida no sul do Brasil, sendo uma das mais tradicionais do setor, com seu surgimento na metade do século XX.

A Prosdócimo formou uma rede no setor de eletromóveis com pontos de venda no Paraná e em Santa Catarina, com mais de 23 lojas.

Contudo, a empresa enfrentou uma crise e entrou em recuperação judicial, sendo vendida ao grupo Arapuã em 1984.

Electrolux
Marca foi vendida para a Electrolux (Foto: Reuters)

Após a venda da empresa, um dos filhos do fundador, João Prosdócimo, fundou a Refrigeração Paraná S/A (Refripar), em 1949, com foco em freezers, geladeiras e condicionadores de ar.

Em 1982, a empresa assumiu o controle acionário da até então fabricante das marcas “Climax” e Ibesa, sendo incorporada em 1995.

Em 1996, no entanto, Sérgio Porsdócimo vendeu as empresas do grupo para a Electrolux em 1996, o que tornou-se a base da expansão da multinacional no país.

A marca ainda chegou a usar a marca combinada Electrolux-Prosdócimo por algum tempo, mas foi extinta em 1997, após a Refripar mudar a razão social para Electrolux do Brasil S/A.

Quem paga as dívidas de uma empresa após a falência?

Após a falência de uma empresa, as dívidas são pagas de acordo com uma ordem de prioridade estabelecida pela legislação de falências.

Normalmente, os credores trabalhistas têm prioridade, seguidos pelos credores com garantias reais, credores com privilégios especiais, credores comuns e, por último, os credores subordinados.

O pagamento é feito com base nos recursos disponíveis após a venda dos ativos da empresa falida, podendo não contemplar todos da lista.

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