Atriz veterana, a qual participou da novela Malhação, viveu altos e baixos e hoje, aos 58 anos, segue se reinventando

A novela Malhação marcou a vida de milhares de jovens brasileiros e lançou diversos atores que seguem em destaque na televisão e no teatro. Exibida desde 1995, a trama abordou conflitos adolescentes, amizades e dramas familiares, tornando-se um verdadeiro laboratório para novos talentos.

Mas nem todos os atores eram jovens ou começaram suas carreiras na novela; alguns já tinham experiência, os quais inclusive foram essenciais para fortalecer essa “escola” e auxiliar ainda mais os que estavam começando a trilhar a carreira.

Inclusive, entre eles, temos o caso de Narjara Turetta, veterana que participou da Malhação 2010, como Sônia.

No entanto, durante anos, ela virou uma vendedora ambulante para sobreviver, antes de retomar a carreira artística, e surpreendeu milhares de fãs com a revelação.

Sendo assim, conforme informações publicadas no TV História, Portal Wiki e Revista Caras, além de apurações feitas por meio das redes oficiais da atriz, separamos abaixo:

• A sua trajetória;
• Os desafios após sua fama;
• Retorno às novelas;
• O que a atriz faz em 2025?

A trajetória de Narjara Turetta

Narjara Turetta iniciou sua carreira na televisão muito cedo. Aos cinco anos, participou do programa Grande Gincana (1971), da Record, e apresentou o Essa Gente Inocente(1975).

Em seguida, no ano de 1976, ela estreou como atriz em Papai Coração, na Tupi, e participou de outras produções como Salário Mínimoe a série Solar Paraíso, ambas de 1978.

Porém, o grande destaque da atriz veio em Malu Mulher (1979), em que interpretou Elisa, filha de Malu (Regina Duarte).

Narjara recebeu reconhecimento nacional e conquistou o prêmio de atriz revelação em 1980. Inclusive, em entrevista ao portal Terra, ela relembrou:

“Foi bom demais poder atuar com artistas consagrados, como Eva Wilma, Gianfrancesco Guarnieri, Marília Pêra e Dina Sfat. Uma oportunidade de ouro! Ganhei prêmio de atriz revelação em 1980 por esse trabalho.

Aos 12 anos, eu já tinha oito de carreira! Meu relacionamento com a Regina era intenso, dentro e fora da TV. Ela abrigou a mim e minha mãe quando a Globo demorou para nos dar passagens e hospedagens. Foi uma mãe mesmo.”

Entre novelas e desafios:

Vale destacar que nos anos 80 e 90, Narjara também participou de:

• Baila Comigo (1981);
• O Homem Proibido (1982);
• Amor com Amor se Paga (1984);
• Um Sonho a Mais (1985);
• Selva de Pedra (1986);
• O Salvador da Pátria (1989);
• Além de aparições no Você Decide e na série infantil Caça Talentos (1996).

Entretanto, apesar da carreira consolidada, as oportunidades diminuíram. Para se sustentar, Narjara precisou recorrer à venda de água de coco nas ruas de Copacabana.

Sobre essa fase, disse em entrevista à revista Contigo:

“No primeiro dia, eu não sabia nem onde enfiar a minha cara. Não sabia por onde começar. As duas (minha mãe e eu) estavam com vergonha. Ficamos em frente ao prédio onde moro. É a tal história: chorava à noite, e pela manhã estava linda e bela para vender meu coco.”

Ademais, a repercussão da sua história despertou a atenção da imprensa e trouxe novos convites para atuar novamente na televisão.

Retorno às novelas:

Narjara voltou à TV em Páginas da Vida (2006), participou de Sete Pecados (2008) e Malhação (2010).

No entanto, ela reconhece que essa fase de ambulante, apesar de dura, foi fundamental, dizendo até mesmo que foi a sua salvação:

“Todo mundo me enche o saco com essa coisa da água de coco. Não me arrependo, é algo saudável. Dava para pagar as contas direitinho e, por um bom tempo, foi minha salvação.”

Nos anos seguintes, atuou em:

• Babilônia (2015);
• O Outro Lado do Paraíso (2017);
• Jezabel (Record).
• Em 2022, participou da série Maldivas (Netflix).

O que Narjara Turetta faz em 2025?

Hoje, aos 58 anos, Narjara continua na ativa, dedicada ao teatro e à dublagem.

Ela mantém contato com fãs pelas redes sociais, compartilhando sua trajetória e mostrando perseverança, inspirando quem acompanha sua carreira.

Inclusive, no ano de 2024, lançou sua autobiografia, Reinvenção – Altos e Baixos da Minha Vida. Além disso, ela tem um canal chamado Turettando, onde ela dá dicas de empreendedorismo e muito mais, conforme podem ver abaixo:

Aliás, conforme informações apuradas pelas suas redes sociais, ela está em recife como parte da equipe da peça, “Três Mulheres Altas”, de Edward Albee.

Em suma, essa história leva o público para uma jornada intensa sobre a passagem do tempo, a memória e as dores e alegrias que moldam quem somos.

Mas, para saber mais informações sobre outros atores e novelas da Globo, clique aqui*.

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Regina Duarte no Conversa com Bial. (Foto: Reprodução/Globo)

Na última sexta-feira (24), a série Malu Mulher, estrelada por Regina Duarte, completou 40 anos de sua estreia na Globo. E em meio a data comemorativa, o diretor e criador da trama, Daniel Filho, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo para falar da obra.

Série feminista, Malu Mulher foi considerada um marco na Globo, por ter ido ao ar em uma época de censura imposta pela ditadura militar, mesmo tratando de temas polêmicos e considerados tabus como sexo, separação, aborto, violência doméstica e a emancipação feminina na sociedade brasileira.

Conforme informamos, na entrevista ao jornal, Daniel Filho falou sobre o motivo de ter escolhido Regina Duarte para o papel, ela que era sua esposa na época. “A escolha de Regina Duarte era muito importante para mim. Como ela era tão querida como a menina, a namoradinha da novela das oito, eu queria colocá-la como uma desquitada, tomando porrada do marido. Isso ia tocar direito nas pessoas. Briguei bastante para que ela fizesse o papel”, disse.

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Regina Duarte é uma das poucas atrizes que manifestam publicamente o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Daniel, no entanto, foi categórico ao afirmar que Malu Mulher, sua personagem feminista, não votaria no presidente. O diretor ainda afirmou que Regina era “de esquerda”, e questionou o seu apoio a Bolsonaro: “Simplesmente não entendo. Compreendo que não tem o porquê de as pessoas serem firmes para sempre, mas não entendo essa mudança dela para a direita, assim dessa forma. Ela era de esquerda mesmo, eu continuo [sendo de esquerda]”.

Porém, em entrevista ao Conversa com Bial, exibida na noite de ontem (29), Regina Duarte falou abertamente sobre suas preferências políticas. Ela criticou a falta de tolerância ao declarar apoio a Bolsonaro, e “rebateu” Daniel Filho, afirmando que sempre foi conservadora.

“Embora tenha tido atitudes de vanguarda, sempre fui e continuo conservadora. Em 2002, fui chamada de terrorista. Hoje sou chamada de fascista. Olha que intolerância! E eu achando que estava vivendo em uma democracia, onde tenho direito de pensar de acordo com o quero. Onde respeito quem pensa diferente de mim, não xingo ninguém”, disparou.

Regina Duarte ainda surpreendeu ao revelar que mesmo na pele de uma personagem considerada transgressora e revolucionária por sua ideologia na época, não concordava com seu posicionamento. “Eu nunca me declarei feminista, mesmo fazendo Malu. Eu achava que não era por aí, que tinha caminhos intermediários, que tinha que negociar mais, que não podia se afastar do homem”, afirmou.

“Eu estava achando ela muito chata, muito autoritária, muito dona da verdade, muito feminista. Aquilo que eu nunca quis ser”, completou.

Daniel Filho foi o criador de Malu Mulher, protagonizado por Regina Duarte. (Foto: Montagem/Divulgação)

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Regina Duarte ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (24), a série Malu Mulher, estrelada por Regina Duarte, completa 40 anos da sua estreia. A produção feminista foi considerada um marco na Globo, por ter ido ao ar em uma época de censura imposta pela ditadura militar, mesmo tratando de temas polêmicos e considerados tabus como sexo, separação, aborto, violência doméstica e a emancipação feminina na sociedade brasileira.

E aproveitando a data comemorativa, o diretor e criador da série, Daniel Filho, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, no qual falou sobre a produção, e principalmente sobre Regina Duarte, que também era sua esposa na época.

“A escolha de Regina Duarte era muito importante para mim. Como ela era tão querida como a menina, a namoradinha da novela das oito, eu queria colocá-la como uma desquitada, tomando porrada do marido. Isso ia tocar direito nas pessoas. Briguei bastante para que ela fizesse o papel”, declarou o diretor.

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Regina Duarte é uma das poucas atrizes que declaram publicamente o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, com ideias conservadoras e bem distintas da sua personagem em Malu Mulher, que era bastante liberal e idealista nesse sentido. Daniel Filho é categórico ao responder se a personagem votaria no político. “É claro que não. Malu Mulher não votaria em Bolsonaro”, disparou.

O diretor critica o governo Bolsonaro, classificando-o como “péssimo”, e questiona o atual posicionamento político da atriz, afirmando que ela era “de esquerda”. “Regina e eu fomos juntos para Cuba, e fomos recebidos pelo próprio Fidel Castro […]”, revelou Daniel, aos risos.

“Simplesmente não entendo. Compreendo que não tem o porquê de as pessoas serem firmes para sempre, mas não entendo essa mudança dela para a direita, assim dessa forma. Ela era de esquerda mesmo, eu continuo [sendo de esquerda]”, completou.

Daniel Filho foi o criador de Malu Mulher, protagonizado por Regina Duarte. (Foto: Montagem/Divulgação)

ATAQUE

Tássia Camargo sempre foi e continuará sendo uma eterna rival da atriz Regina Duarte na Globo. Recentemente, a atriz que segue morando no exterior teve um áudio vazado e divulgado pelo jornalista Leo Dias, no qual fazia duras críticas para a atriz Regina Duarte, que atualmente pode ser visa na reprise da novela Por Amor no Vale a Pena Ver de Novo.

“Falaram que eu tinha inveja da Regina Duarte. Quando falaram que ela usa ponto (nos trabalhos) eu não sou contra quem usa ponto, mas ela usa desde criança. Ela usa ponto, trabalha muito pouco. E na Globo eu sei, porque diziam: ‘Tássia, você é a única que pede para trabalhar estando contratada.’ Eu não queria ficar em casa recebendo muito dinheiro. E essa vaca só faz isso. Ela está cagando pro povo”, disse a atriz em um grupo do whatsapp no qual no ela relembra o período em que trabalhou com Regina Duarte na Globo.

O TV Foco diante da informação e do ataque feito por Tássia Camargo, conversou com algumas fontes que trabalham nas novelas da Globo para entender até que ponto essa história do uso de ponto eletrônico é verdade o use prejudica em algo a atuação de um ator.

Para quem não sabe, Regina Duarte, assim como outras atrizes, é acusada de usar um ponto eletrônico, no qual uma outra pessoa fica soprando as falas das cenas que deverão ser gravadas. Diante do ocorrido, questionamos uma fonte como é possível manter a emoção, em uma cena de choro, por exemplo, com alguém soprando as falas em um ponto eletrônico:

“As cenas nas quais são usadas o tal ponto eletrônico, que por sinal, é utilizado por Regina Duarte em algumas novelas e outras tantas famosas como Gloria Pires, são apenas aquelas que não exigem grande esforço físico ou emocional”, garante a fonte que trabalha há duas décadas nas produções das novelas da Globo.

Desta forma, para aquelas atrizes ou atores que utilizam ponto eletrônico, a única verdade, é que ele fica sendo usado de forma restrita, ou seja, apenas em sequências com menor diálogo ou sem grande impacto para a novela.

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Euclydes Marinho (Foto: Reprodução)

Após “Felizes para Sempre?”, o autor Euclydes Marinho já escreve uma nova minissérie, que teve seus 20 capítulos aprovados pela direção da Globo.

Por enquanto, porém, ainda não há data prevista para produzir ou exibir o projeto, mas a direção será de Amora Mautner. Planejado desde o ano passado, havia uma dúvida se seria uma minissérie ou novela das 23h.

O título escolhido foi “Irmãos de Sangue”, como informa Patrícia Kogut. Segundo consta, inicialmente este novo trabalho será parecido com a série da década de 70 “Malu Mulher”, protagonizada por Regina Duarte, mas voltado para o lado masculino.

Isso porque o protagonista é um homem divorciado, vivenciando os problemas inerentes ao término de um casamento, com muitas questões familiares conflituosas. No entanto, não se sabe se este plano permanece hoje ou se foi alterado.

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Euclydes Marinho (Foto: Reprodução)

Após os sucessos de “Felizes para sempre?” e “O Brado Retumbante”, Euclydes Marinho (que apesar do sobrenome não tem parentesco com os donos da emissora) está em alta na Globo.

Ele já desenvolve novos projetos para o canal, que foram aprovados pelo Fórum de Dramaturgia Semanal (responsável por seriados e minisséries). Entre eles, uma série semelhante à “Malu Mulher”, como informa Flávio Ricco.

Agora a atração ganhou nome no canal. “Cadu Homem” é o título provisório da produção. A trama vem recebendo muita atenção da área de Dramaturgia Semanal comandada por Guel Arraes.

(Foto: Reprodução)

Este novo trabalho será parecido com a série da década de 70, protagonizada por Regina Duarte, mas voltado para o lado masculino.

Isso porque o protagonista será um homem divorciado, vivenciando os problemas inerentes ao término de um casamento, com muitas questões familiares conflituosas.

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Após os sucessos de “Felizes para sempre?” e “O Brado Retumbante”, Euclydes Marinho (que apesar do sobrenome não tem parentesco com os donos da emissora) está em alta na Globo.

Ele já desenvolve novos projetos para o canal, que foram aprovados pelo Fórum de Dramaturgia Semanal (responsável por seriados e minisséries). Entre eles, uma série semelhante à “Malu Mulher”, como informa Flávio Ricco.

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Cena de “Malu Mulher” com Regina Duarte (Foto: Reprodução/ TV Globo/ Viva)

Este novo trabalho será parecido com a série da década de 70, protagonizada por Regina Duarte, mas voltado para o lado masculino.

Isso porque o protagonista será um homem divorciado, vivenciando os problemas inerentes ao término de um casamento, com muitas questões familiares conflituosas.

Procurado, o autor preferiu não se pronunciar sobre o novo trabalho, previsto para ser filmado e exibido em 2016.

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