Nova revelação sobre o Maníaco do Parque expõe desejo oculto de mudar de sexo e levanta questionamentos sobre sua identidade

Francisco de Assis Pereira, o infame “Maníaco do Parque”, voltou a ganhar atenção ao revelarem que ele teria desejado ser mulher.

Porém, a informação surgiu a partir de laudos psiquiátricos inéditos.

A perspectiva trazida por Ulisses Campbell, autor da biografia Francisco de Assis – O Maníaco do Parque, muda levemente o foco da narrativa brutal dos crimes e desperta curiosidade: quem era esse homem, além do assassino? Continue lendo.

Maníaco do Parque queria ser mulher?

O livro, publicado em setembro de 2024, apresenta os resultados do Teste de Rorschach feitos enquanto Francisco cumpria pena na prisão.

Contudo, de acordo com o biógrafo, esses exames apontam para um conflito profundo de identidade de gênero, revelando desejos incompatíveis com sua vivência como homem.

Detalhes dos laudos

Campbell teve acesso aos laudos psicológicos e descobriu que, em suas falas, Francisco verbalizou o desejo de se tornar mulher, direcionando sua violência a mulheres que possuíam as características com que se identificava: “branca, baixinha, cabelos cacheados”.

Porém, esse direcionamento, segundo o autor, decorre da tentativa de exclusão dessas mulheres, que “ocupavam os lugares que eram dele”.

Ao narrar o caso, o livro destaca dois aspectos importantes:

• Laudos de Rorschach indicam identificação com o universo feminino e conflitos internos;
• Criação de um padrão de escolha das vítimas com base em atributos associados ao que ele desejava ser.

Série sobre o caso

A série documental e o filme baseados na história também se inspiram nesses elementos.

A adaptação da Amazon Prime Video estreou em outubro de 2024, com Silvero Pereira no papel de Francisco, e insere símbolos visuais e diálogos que sugerem essa ambivalência de identidade.

Maníaco do Parque vai ser solto?

O caso de Francisco de Assis também ganha relevância por causa da proximidade de sua possível soltura em 2028.

Contudo, apesar de sua pena somar mais de 260 anos por estupro e assassinato, a legislação limita a prisão a 30 anos. Isso ativa debates sobre reavaliação psiquiátrica e riscos à sociedade.

Conclusão

Por fim, ao centrar a narrativa em suas vulnerabilidades psicológicas, a biografia não busca justificar os crimes, mas introduzir uma nova camada de compreensão.

Porém, ela propõe questionamentos sobre o cruzamento entre transtorno de identidade, perversão e violência.

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Revelação inédita confirma a data em que o Maníaco do Parque deixará a prisão e reacende o alerta nas ruas

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, pode ganhar liberdade em 2028, ao completar os 30 anos de prisão permitidos pela legislação da época.

Contudo, a advogada que o representa, Caroline Landim, bate de frente com essa possibilidade e já declarou: “Por mim, ele ficará preso para sempre”.

Uma frase direta e que prende a atenção e faz você querer continuar lendo.

Maníaco do Parque será solto

Landim esclareceu que foi contratada por Simone Lopes Bravo, autora de um livro sobre o caso, para cuidar de questões relacionadas ao estado de saúde e às necessidades de Pereira.

Porém, segundo O GLOBO, seu contrato, afirma, encerra-se com o término do projeto, sem incluir pedido judicial de soltura.

Além disso, a advogada denuncia que, durante os 27 anos de encarceramento, Pereira não recebeu acompanhamento médico, psicológico, odontológico ou jurídico adequado. Nenhum laudo médico atualizado foi produzido.

Contudo, esse vácuo nas avaliações, segundo Landim, impede qualquer julgamento responsável sobre sua liberação.

Situação do serial killer

Ela também destaca que o detento foi diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial, condição considerada incurável, e que não houve nenhum tratamento paliativo ou psicoterápico ao longo da pena.

Em vista disso, entende que é essencial uma avaliação psiquiátrica rigorosa antes de qualquer decisão sobre seu futuro.

Pontos destacados por Landim sobre o caso

• Ausência de avaliação criminológica recente, nem mesmo nos pedidos de progressão de regime
• Risco elevado de reincidência, devido ao transtorno antissocial e histórico de violência extrema
• Falha do Estado em fornecer suporte médico e jurídico, incluindo a retirada dos próprios dentes por Pereira
• Solicitação de cuidados odontológicos de luxo (dentes de porcelana) como condição para participar de projeto literário

Soltura do preso

Além disso, a advogada garante que não fará qualquer pedido de soltura quando Pereira completar 30 anos de prisão em agosto de 2028. “Por mim, ele ficará preso para sempre”, afirmou categoricamente.

O Ministério Público tem papel fiscalizador e poderá pedir avaliação da condição mental de Pereira antes da soltura.

Contudo, caso detecte risco, as autoridades podem suspender o processo de liberação ou encaminhá-lo à esfera civil para adotar medidas como a interdição.

Como está atualmente o Maníaco do Parque?

Enquanto isso, Francisco, hoje com 57 anos, permanece na penitenciária de Iaras (SP), onde passa o tempo confeccionando tapetes de sisal, sem visitas por mais de uma década.

Porém, ele afirma que a fé o apoia e se descreve como uma “outra pessoa”, apto a viver em sociedade, embora nunca tenha passado por um novo exame forense.

Conclusão

Por fim, com esse panorama, o embate jurídico e ético se desenha com clareza. Uma defesa que, em nome da segurança e responsabilidade social, age de modo contracultural.

Recusam a liberdade até que façam novas avaliações sobre o risco real de reincidência e a condição psiquiátrica de Pereira.

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O Maníaco do Parque é um dos assassinos em série mais famosos do Brasil. Aliás, ele sofre bastante na cadeia e acabou sendo alvo de estupro

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, é um assassino em série. Condenado por crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio.

Ele matou, ao menos, sete mulheres e tentou assassinar outras nove, em 1998, mas ele confessou 11 assassinatos e 23 ataques. Ele tinha uma estratégia especial para convencer as mulheres.

O criminoso dizia que iria ajudá-las a ter uma carreira de modelo, então, as levava para uma área de mata dentro do Parque do Estado, dizendo que faria fotos. Lá ele estuprava, matava e enterrava.

Recentemente, em setembro de 2024, em uma entrevista ao PodCast ‘Pela Fechadura’, comandado por Ricardo Ventura, Ulisses Campbell fez revelações inéditas sobre o que o Maníaco do Parque viveu na prisão.

Resumo

• Ulisses Campbell trouxe revelações do que o Maníaco viveu na prisão;
• O famoso escritor fez revelações inéditas que chocou todo mundo;
• Ulisses Campbell contou que Pedrinho Matador ameaçou matar o Maníaco;
• No entanto, não o matou, mas o estuprou agressivamente com um cabo de vassoura;

Ulisses Campbell possui uma série de livros sobre assassinos brasileiros, o Maníaco do Parque é um deles. Onde o jornalista e escritor publicou em agosto de 2024 a obra: Francisco de Assis: O maníaco do parque.

Vale lembrar que durante o bate-papo com Ricardo Ventura, Campbell fez revelações chocantes e inéditas sobre o que o Maníaco do Parque viveu enquanto estava na casa de custódia de Taubaté (penitenciaria).

Ulisses Campbell conta que, mesmo rondado por policiais penais e segurança o tempo inteiro, em um dia, o famoso assassino Pedrinho Matador, ameaçou o Maníaco do Parque, e disse que o mataria.

Na época, uma rebelião do PCC aconteceu no presídio, e o líder proibiu Pedrinho de assassinar o Maníaco do Parque. No entanto, ele aproveitou o momento para causar dor ao assassino.

“Quando estoura a rebelião eles [Pedrinho e cia] vão para a galeria onde está o Maníaco do Parque, não o matam, mas eles estupram ele usando um cabo de vassoura”, revelou Ulisses Campbell na entrevista.

Considerações finais

Ulisses Campbell, um grande jornalista e escritor brasileiro, revela uma história chocante sobre o que viveu o Maníaco do Parque durante o aguardo pelo seu julgamento.

Conforme o escritor, Pedrinho Matador, outro assassino conhecido no Brasil, durante uma rebelião no estabelecimento penal em que estavam, estuprou cruelmente o Maníaco.

Qual o tempo máximo de prisão no Brasil?

O tempo máximo para cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil é de 40 anos, conforme o artigo 75 do Código Penal, alterado pela Lei nº 13.964/2019, o “Pacote Anticrime”. 

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