Larvas na margarina: Caso envolvendo marca famosa obrigou a empresa a se manifestar e serviu de alerta sobre segurança alimentar

Manteigas e margarinas são itens fundamentais na alimentação cotidiana do brasileiro.

Utilizadas no preparo de pães, bolos, pratos salgados e sobremesas, essas delícias derivadas do leite fazem parte da base alimentar de milhões de famílias.

Além de seu valor nutricional e funcional, representam um importante segmento da indústria alimentícia nacional.

Dado seu uso frequente, é essencial que os consumidores mantenham atenção constante quanto à procedência e à qualidade desses produtos.

Isso se aplica inclusive às marcas mais tradicionais do mercado, uma vez que nenhum fabricante está imune a falhas operacionais, logísticas ou sanitárias.

Inclusive, no dia 17 de março de 2024, um consumidor da cidade de Belo Horizonte–MG registrou uma reclamação no site Reclame Aqui, relatando ter encontrado larvas vivas em um pote da margarina Qualy tradicional, ainda dentro do prazo de validade.

Toda essa situação fez com que a empresa se manifestasse a respeito do ocorrido, afinal de contas, seu nome é um dos mais conhecidos nesse segmento.

Diante disso, com base nas informações do site mencionado, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz mais detalhes do ocorrido abaixo.

A denúncia:

A publicação, sob o ID 184762245, detalha que o usuário já utilizava o produto há cerca de uma semana e, ao manipulá-lo novamente, identificou contaminação visível.

“Fui utilizar a margarina que já estou usando há aproximadamente 1 semana, e quando fui tirar uma colher da mesma, veio com várias larvas. NOJENTO! E está dentro do prazo de validade.”

Além disso, o consumidor mencionou que não conseguiu anexar um vídeo, mas disponibilizou uma fotografia da ocorrência.

Resposta da marca e medidas tomadas

Após a denúncia, a resposta da empresa chegou no dia 19 de março de 2024, um dia após a reclamação.

A Qualy, marca pertencente à BRF, agradeceu o contato, registrou o protocolo n° 02823576 e informou que tentou contato telefônico com o consumidor às 11h06 do mesmo dia, sem sucesso.

No entanto, a empresa solicitou novo retorno e disponibilizou canais de atendimento, incluindo telefone e WhatsApp.

No dia seguinte, 20 de março de 2024, a empresa publicou nova resposta, informou que encaminhou o caso à área de qualidade e garantiu que restituiria o valor pago ao consumidor em até três dias úteis.

A Qualy ainda reforçou a importância da manifestação para o aprimoramento de seus processos:

“Nossa área de qualidade poderá investigar o ocorrido e buscar melhorias em nossos processos internos.”

Até o momento, não há informações públicas sobre o lote específico da margarina envolvida no caso, nem sobre a existência de uma investigação mais ampla ou recall relacionado.

Qual é a reputação da Qualy no mercado?

Conforme mencionamos acima, a Qualy é uma das marcas mais tradicionais e amplamente consumidas no Brasil no segmento de margarinas:

• Fundada pela BRF, ela se consolidou no mercado com uma linha diversificada de produtos e forte presença nas gôndolas de supermercados;

• Sua atuação sólida, combinada a um histórico majoritariamente positivo, faz da marca uma referência no setor.

Importante ressaltar que, até o presente momento, não foram encontrados outros registros públicos de incidentes semelhantes envolvendo larvas ou contaminações graves com a margarina Qualy tradicional.

Além disso, embora sério, esse caso aparenta ser isolado e foi tratado com prontidão pela marca.

Conclusão

Em suma, um episódio envolvendo a Qualy em 2024 reforça que marcas de grande porte também estão sujeitas a falhas pontuais.

A pronta resposta da empresa e o compromisso com o ressarcimento indicam responsabilidade, mas reforçam a urgência de manter protocolos rígidos de qualidade.

Para o consumidor, o alerta permanece! É sempre bom e necessário acompanhar de perto os produtos que chegam à mesa, mesmo quando vêm de marcas consolidadas.

Afinal de contas, segurança alimentar é responsabilidade compartilhada — entre indústria, fiscalização e sociedade.

Mas, para saber mais sobre outras histórias e até mesmo marcas, clique aqui*.

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Visando proteger a saúde da população, Anvisa determina 2 importantes decretos que afeta alguns laticínios

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu dois decretos impactantes que afetam diretamente a indústria de laticínios no Brasil.

O primeiro decreto afetou lotes específico de uma marca de queijo muçarela, após a detecção de uma bactéria potencialmente perigosa para a saúde dos consumidores.

O segundo decreto impõe novas regulamentações rigorosas sobre a produção de manteiga, visando garantir a segurança e a qualidade do produto.

Essas medidas refletem o compromisso da ANVISA em proteger a saúde pública e assegurar que os produtos lácteos disponíveis no mercado atendam aos padrões sanitários exigidos.

Em abril de 2018, a Anvisa proibiu a venda de três lotes de queijo muçarela da marca Laticínios Santa Tereza Eirel, devido à presença da bactéria Listeria monocytogenes. A contaminação foi detectada pela própria empresa, que notificou a Anvisa sobre o problema.

Os lotes proibidos foram

• Queijo muçarela fatiado:
  • Lote 065/8 (fabricado em 08/03/2018)
  • Lote 066/8 (fabricado em 09/03/2018)
• Queijo muçarela peça:
  • Lote 053/5 (fabricado em 22/02/2018)

De acordo com o site Mulher, a proibição foi publicada no Diário Oficial da União em 09/04/2018 e a empresa Laticínios Santa Tereza Eirel, que atua apenas no Rio Grande do Sul, foi obrigada a recolher os lotes contaminados dos pontos de venda.

A Listeria monocytogenes é uma bactéria que pode causar listeriose, uma doença grave que afeta principalmente gestantes, idosos e pessoas com imunidade fraca. Os sintomas da listeriose incluem febre, dor muscular, náuseas,vômitos e diarreia. Em casos graves, a doença pode levar à meningite, septicemia e até mesmo à morte.

É importante ressaltar que este foi um caso isolado e que os produtos da Laticínios Santa Tereza Eirel geralmente são seguros para consumo. 

Segundo o GHZ Saúde, a empresa recolheu os lotes contaminados do mercado.

Manteigas e margarinas afetadas

A Anvisa proibiu a produção, importação, uso e oferta de óleos e gorduras parcialmente hidrogenados em alimentos e de alimentos que contenham esses ingredientes.

De acordo com as informes do Folha Vitória, essa medida visava eliminar as gorduras trans industriais da dieta da população brasileira, pois estudos científicos comprovam que elas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

Algumas marcas de manteiga e margarina foram afetadas por usarem em sua composição a gordura trans em questão, mas nenhuma delas foi proibida de ser vendida. 

Para garantir a sua saúde, é importante ler os rótulos dos alimentos com atenção e escolher produtos com baixo teor de gorduras saturadas e trans.

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Para fazer uma denúncia à ANVISA, acesse o site oficial e utilize o Sistema de Informações ao Cidadão (SIC) ou ligue para o Disque Saúde no número 136. Forneça detalhes sobre a irregularidade e suas evidências.

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Tente não se impactar ao saber detalhes sobre o que realmente vai à composição desse alimento tão comum na mesa dos brasileiros

E uma questão levantada sobre um ingrediente que tem na famosa margarina, acabou dando muito o que falar.

Dessa forma, você saberá agora toda a verdade sobre se realmente o alimento é feito de plástico, com direito a uma revelação esclarecedora.

De acordo com informações do portal Edital Concursos Brasil, uma das grandes dúvidas de muitos consumidores é se a famosa margarina é feita de plástico.

A margarina é feita de plástico?

Conforme a fonte, antes de mais nada, é muito importante entender o processo de produção do alimento. Portanto, existe sim o boato de que a margarina é feita de plástico, mas essa afirmação é, na verdade, uma verdadeira fake news. A margarina não é produzida a partir de plástico, mas sim de óleos vegetais.

Para a famosa margarina ser fabricada podem ser utilizados produtos como óleo de soja, óleo de canola e óleo de girassol. Inclusive, para se transformar no alimento tão comum na mesa dos brasileiros,  esses óleos passam por um processo chamado hidrogenação.

Tente não se impactar ao saber detalhes sobre o que realmente vai à composição desse alimento tão comum na mesa dos brasileiros  – Foto Internet

Tente não se impactar ao saber detalhes sobre o que realmente vai à composição desse alimento tão comum na mesa dos brasileiros  – Reprodução Internet

Nesse processo, as moléculas de hidrogênio são adicionadas aos óleos para torná-los sólidos à temperatura ambiente.

Por fim, ao final do processo, tudo se transforma na formação de gorduras saturadas e trans, que são mais estáveis e têm uma textura semelhante à da manteiga, por isso muita gente acaba confundindo os dois alimentos.

A saber, vale salientar ainda que a margarina é frequentemente enriquecida com vitaminas e minerais para melhorar seu valor nutricional. Portanto, se você é uma das pessoas que ainda contava com a dúvida sobre a margarina ser feira de plástico, pode tirar isso da sua cabeça, pois a informação não procede.

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