Marísia e Manfred Von Richthofen encaminham suposta carta psicografada de arrepiar à Suzane

Parece um conto macabro de dia das bruxas, mas em 31 de outubro de 2002, o crime bárbaro contra o casal Manfred e Marísia Von Richthofen, a mando da filha Suzane, tomou conta dos noticiários.

Desde então, o Brasil nunca mais esqueceu o que Suzane Von Richthofen planejou e concretizou – pelas mãos dos irmãos Cravinhos – o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia.

Após 22 anos da morte cruel dos Richthofen, uma suposta carta psicografada dos pais de Suzane veio à tona e seu conteúdo é de arrepiar os cabelos.

Carta psicografada à Suzane Richthofen

De acordo com suposta carta psicografada divulgada no canal do YouTube, ‘O Espiritualista’, Marísia e Manfred Von Richthofen mandam recado à filha de perdão.

“Minha querida filha, escrevo estas palavras em aflição, mas também cheio de esperança e amor incondicional por você”.

“Mas quero que saiba, acima de tudo, que eu a amo e sempre amarei. Não importa quais erros tenha cometido”, diz a psicografia.

Portanto, a suposta mensagem da mãe de Suzane expõe o perdão e compreensão de que ela se envolveu com pessoas más, influenciada a errar e pecar.

“Minha filha, acredito que esses erros não definem quem você é e acredito que você é capaz de se redimir, de encontrar o caminho certo”.

Então, Manfred e Marísia Von Richthofen supostamente afirmam na carta que Suzane busca o perdão com todos à sua volta e que a filha merece esse perdão de todos.

“Não estou aqui para julgá-la, mas para apoiá-la em sua caminhada de transformação. Sei que está arrependida e quer fazer as pazes consigo mesmo e com os que magoou”.

Em seguida, a carta psicografada prossegue cheia de ensinamentos de amor, perdão e de tudo que a mãe e o pai sentem de positivo pela filha, se mostrando compreensivos e apoiadores no plano espiritual.

Ademais, o pai de Suzane incentiva a filha a buscar o perdão de si mesma, se livrando da culpa para evoluir. “Não importa o que aconteça, nós amamos você”.

Conclusão

Em resumo, a suposta carta psicografada divulgada, de forma respeitosa, ainda é motivo de divisão de opiniões.

A princípio, a crença no espiritismo e na psicografia, é uma questão de fé e não de uma ciência comprovada.

Mas, é importante ressaltar que todos nós somos contra a intolerância religiosa, respeitamos todos os credos e a discussão sobre o tema ainda é válida.

Qual a sentença de Suzane Von Richthofen?

A princípio, Suzane Von Richthofen foi condenada pela morte dos pais, em julho de 2006, a 39 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

De acordo com o portal G1, Suzane Von Richthofen conquistou o regime semiaberto em outubro de 2015, sendo permitida as saídas temporárias.

No entanto, a Justiça concedeu progressão para o regime aberto à Suzane, em janeiro de 2023.

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Crime chocou o Brasil e um dos motivos foi a herança

O assassinato dos pais de Suzane Von Richtofen foi um crime que chocou o Brasil. O casal Marísia e Manfred von Richtofen foram mortos dentro de casa há 20 anos.

O crime foi planejado por Suzane. A filha do casal coordenou as ações do crime, junto com seu namorado Daniel e o cunhado do rapaz, Cristian. Os três confessaram o crime, foram presos e condenados a mais de 30 anos de prisão pelos homicídios.

O assassinato teria sido motivado pelo fato dos pais de Suzane não aprovarem o namoro dela com Daniel. A ideia do trio era ficar com a mansão e a herança da família, no entanto, não foi isso que aconteceu.

O valor na época do patrimônio de Marísia e Manfred von Richtofen era de aproximadamente R$3 milhões, com a inflação e valor corrigido, hoje está em R$10 milhões.

Por ter sido condenada pelo crime, Suzane Von Richtofen não teve direito a herança milionário, que foi destinada ao filho do casal, Andreas. Vale lembrar que na época do assassinato, o jovem tinha 14 anos e não teve envolvimento no caso.

Antes mesmo da decisão judicial, a criminosa chegou a rejeitar o valor de herança, pois queria tentar reaproximação com seu irmão.

Andreas ficou com toda a herança de seus pais (Foto: Reprodução)

BENS E VALORES

Dentre os bens estão a mansão em que o casal foi assassinado, no bairro de Campo Belo, na zona sul de São Paulo, além de uma chácara em São Roque, dois carros de luxo e altos valores bancários.

Segundo o “Estadão”, a Justiça de São Paulo determinou que toda a herança fosse entregue para Andreas, que hoje é dono de grande parte deste patrimônio.

Vale destacar que a mansão onde ocorreu o crime foi vendida por R$ 1,6 milhão, mas segue desocupada.

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