Mauricio Gyboski foi dispensado pela Globo. (Foto: Divulgação)

Mauricio Gyboski não consegue emplacar novelas e deixa a Globo

Mesmo atuando como colaborador de novelas do horário nobre da Globo, como Fina Estampa (2009), Império (2014) e o Sétimo Guardião (2018), e sendo apadrinhado pelo autor dessas mesmas tramas, Mauricio Gyboski não conseguiu emplacar seu próprio folhetim na emissora.

O momento é dos mais propícios para isso: poucas vezes a Globo esteve tão aberta e motivada a promover novos autores na sua teledramaturgia, liderada desde 2014 por Silvio de Abreu. Nesse período, a emissora já revelou diversos novelistas, e promoverá, em breve, duas novas estreias no seu horário nobre, visto como o mais conservador e disputado: Manuela Dias e Maria Helena Nascimento.

Gysboki, no entanto, já teve dois projetos de novelas rejeitados pela Globo. Em 2016, o autor apresentou uma sinopse de folhetim para a faixa das 18h, com o título provisório de Pátria Gigante. A trama girava em torno de haitianos, que viriam ao Brasil após um terremoto em seu país.

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Por ironia, este ano, a emissora lançou Órfãos da Terra, folhetim assinado por Thelma Guedes e Duca Rachid que também aborda o drama de refugiados sírios que vêm ao Brasil, evidenciando que o tema realmente interessava a Globo, mas que o texto de Gyboski poderia ser frágil ou não atendia às expectativas do canal.

O outro projeto do autor rejeitado pela Globo foi Trem Bom (título provisório), trama que abordava o universo da música sertaneja e que também era voltado para a faixa das 18h.

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Na época, após ter seu segundo projeto vetado pela emissora, Gyboski encarou a situação com bom humor. Ao ver os comentários de alguns internautas nas redes sociais, que brincaram com a falta de sorte do roteirista, ele escreveu: “Aceito reza e indicação de simpatia”.

Porém, a verdade é que o roteirista não tem muito motivos para sorrir. Isso por que, de acordo com o colunista Flávio Ricco, do portal UOL, o contrato de Gyboski com a Globo se encerrou e não foi renovado. O autor então deixa a emissora, e sem novos trabalhos em vista na TV, ele vai se dedicar a projetos autorais.

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Órfãos da Terra vira destaque na Globo. (Foto: Divulgação)

Órfãos da Terra está apenas em sua segunda semana de exibição, mas já empolga a Globo. A trama de Thelma Guedes e Duca Rachid vem elevando a audiência da faixa das 18h, que estava em baixa com Espelho da Vida, e arranca inúmeros elogios na web. Há quem defenda, inclusive, que a trama teria potencial para ir ao ar no horário nobre, por ter uma produção superior a de O Sétimo Guardião, atual novela das 21h.

Um fato curioso é que um folhetim com essa mesma temática poderia ter ido ao ar antes na emissora. Como bem lembra o colunista Flávio Ricco, do UOL, em 2016, a Globo rejeitou uma sinopse de novela que também abordava o drama de refugiados.

O projeto, criado por Maurício Gyboski, atual colaborador de O Sétimo Guardião, tinha o título provisório de Pátria Gigante. Porém, diferente de Órfãos da Terra, que dá destaque aos refugiados sírios, a sinopse de Gyboski girava em torno de haitianos, que viriam ao Brasil após um terremoto em seu país.

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Segundo consta, em dezembro daquele ano, Gyboski, apesar da recusa do projeto, revelou um comentário positivo feito por Silvio de Abreu, diretor de dramaturgia da Globo, sobre a sua trama: “O tema central, o drama dos refugiados, pode despertar interesse por sua atualidade e pela abordagem de outras culturas”.

Apesar da experiência como colaborador, Gyboski não vem levando muita sorte para emplacar uma novela como autor titular na emissora. Antes de Pátria Gigante, o roteirista já havia tido uma sinopse — também para a faixa das 18h — rejeitada pela Globo: Trem Bom, que tinha como base o universo caipira.

Na época, após ter seu segundo projeto vetado pela emissora, Gyboski encarou a situação com bom humor. Ao ver os comentários de alguns internautas nas redes sociais, que brincaram com a falta de sorte do roteirista, ele escreveu: “Aceito reza e indicação de simpatia”.

Maurício Gyboski é roteirista na Globo. (Foto: Divulgação)

MAIS SOBRE ÓRFÃOS DA TERRA

Jamil (Renato Góes) não sabe mais o que fazer mais para encontrar Laila (Julia Dalavia) em Órfãos da Terra. O rapaz invadirá a residência de Miguel (Paulo Betti) e Rania (Eliane Giardini) atrás da amada, como informa Carla Bittencourt. Contratado como vendedor da loja da família, ele se aproximará dos patrões, e Camila (Anaju Dorigon) o chamará para almoçar no lar deles.

Encurralado, Miguel aceitará o convite, contudo, ao chegar lá, correrá para dentro para gritar pela jovem. Missade (Ana Cecília Costa) o verá e partirá para cima dele, o chamando de traidor.

“Seduziu Laila para entregar ela para o sheik, não é?”, indagará. Jamil responderá que quer se casar com a garota e continuará chamando pelo nome da amada. Miguel falará que ela não está mais lá, e ele sairá, derrotado.

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Maurício Gyboski. (Foto: Acervo pessoal/Divulgação)

Maurício Gyboski não vem levando muita sorte nas tentativas de emplacar carreira de autor titular na Globo. Nos últimos anos, ele apresentou à emissora carioca duas sinopses de novelas para a faixa das 18h (“Trem Bom” e “Pátria Gigante”), mas ambas acabaram rejeitadas.

Publicamente, Gyboski encarou a situação com bom humor e, através das redes sociais, chegou a brincar com a recusa dos seus projetos. “Aceito reza e indicação de simpatia”, escreveu o roteirista em resposta a um seguidor, que o questionava sobre esse assunto.

Enquanto não surge uma nova oportunidade para apresentar outro projeto, Gyboski pode voltar a trabalhar como colaborador. De acordo com o colunista Flávio Ricco, o autor deve integrar a equipe criativa de “O Sétimo Guardião”, próxima novela de Aguinaldo Silva para a faixa das 21h. Gyboski já trabalhou com o veterano autor em “Fina Estampa” (2011) e “Império” (2014). Por enquanto, apenas Zé Dassilva e Joana Jorge foram confirmados como colaboradores do folhetim.

Maurício Gyboski ao lado de Aguinaldo Silva. (Foto: Divulgação)

The post Após ter duas sinopses rejeitadas pela Globo, autor deve voltar a trabalhar com Aguinaldo Silva appeared first on TV Foco.

O autor Maurício Gyboski (Foto: Divulgação)

Pouca gente sabe, mas Maurício Gyboski por pouco não conseguiu estrear na Globo com uma novela solo. “Trem Bom”, trama que tinha como base o universo caipira, quase foi aceita pela Globo para ir ao ar no horário das 18h.

O veto veio da caneta de Silvio de Abreu, que também rejeitou outra sinopse do autor, “Pátria Gigante”. Maurício, no entanto, parece levar as reprovações no canal com bom humor.

Em seu perfil no Twitter, ele responde comentários sobre a novela sem demonstrar nenhum remorso. “Aceito reza e indicação de simpatia”, disse ele, que já colaborou na Globo em novelas como “Fina Estampa”.

Tá fácil não, rsrs.

— Mauricio Gyboski (@MauricioGyboski) May 4, 2017

Aceito reza e indicação de simpatia, rsrs.

— Mauricio Gyboski (@MauricioGyboski) May 4, 2017

The post Autor da Globo brinca após ter sinopse de novela reprovada: “Aceito reza” appeared first on TV Foco.

A Globo é conhecida pelo padrão e por todo um cronograma bem adiantando que possui. A emissora carioca possui uma lista de novelas agendadas até 2019.

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Por conta disso avalia bem qualquer projeto que recebe e acaba não aprovando algumas histórias por achar que a trama não possui base.

De acordo com informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o autor Maurício Gyboski teve uma ideia podada pela direção do canal.

Em “Pátria Gigante” um militar brasileiro acabava se apaixonando por uma jovem haitiana. A história toda se passaria naquele país. Apesar da negativa, Maurício já trabalha em um novo projeto.

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Maurício Gyboski, pupilo de Aguinaldo Silva na Rede Globo  (Foto: Divulgação Globo)

Pupilo de Aguinaldo Silva, Maurício Gyboski estreará como autor de novelas da Globo somente em 2020, após ter história rejeitada pela cúpula da emissora.

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Intitulada provisoriamente de “Pátria Gigante”, a primeira novela de Gyboski, que irá ao ar no horário das seis da Globo, tratará do amor de uma haitiana e um militar brasileiro. Parte da ação da trama será ambientada em Florianópolis, capital de Santa Catarina. É o que informa o jornal O Globo.

O autor Global Aguinaldo Silva (Foto: Divulgação)

Maurício Gyboski estrearia como autor de novelas da Globo no início deste ano, com “Trem Bom”, mas o diretor de Dramaturgia Diária do canal, Silvio de Abreu, rejeitou a sinopse e escalou “Êta Mundo Bom” para ocupar o lugar. Ele, que foi descoberto em uma das MasterClass de Aguinaldo Silva, foi colaborador de “Fina Estampa” e “Império”.

O autor e diretor Silvio de Abreu. (Foto: Divulgação/Globo)

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TV Globo apresentará novidades na dramaturgia.,(Foto: Reprodução Rede Globo)

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Silvio de Abreu durante participação no programa “Ofício em Cena”, na Globo News
(Foto: Globo/João Cotta)

Diretor de Dramaturgia Diária da Globo desde novembro de 2014, Silvio de Abreu enfrentou autores da emissora descartando uma novela que tinha o mundo da música como pano de fundo e escalando “Êta Mundo Bom”, de Walcyr Carrasco, que fez a o horário das seis ter a maior audiência em nove anos.

A trama das 18h que deveria estar terminando nesta sexta-feira (26), era a novela intitulada de “Trem Bom”. O folhetim, assinado pelo estreante Maurício Gyboski, contaria a história de dois irmãos que formariam uma dupla sertaneja, e poderia ser protagonizada por Michel Teló. Porém, depois de ler os capítulos iniciais do folhetim, Silvio de Abreu decidiu descartá-los, mesmo correndo risco de comprar uma briga com um dos maiores autores da Globo, Aguinaldo Silva, padrinho de Gyboski, que participou de uma de suas Master Class e posteriormente foi escalado para ser seu colaborador.

Abreu, então, apostou em “Êta Mundo Bom”, uma história leve protagonizada pelo caipira Candinho (Sergio Guizé), que tem o burro Policarpo como melhor amigo e que, apesar dos problemas da vida, não perde o otimismo. Uma novela com tramas bem clichês e já exploradas, mas que foge do tom realista rejeitado em produções como “Babilônia” e “A Regra do Jogo”, que fizeram a Globo chegar a um fracasso histórico na faixa das nove justamente no ano de seu cinquentenário.

Candinho (Sergio Guizé) em cena do primeiro capítulo de “Êta Mundo Bom”
(Foto: Globo/João Cotta

A aposta do diretor deu certo. “Êta Mundo Bom” vai fechar com a maior audiência do horário das seis desde “O Profeta”, em 2007. A novela que estreou com 26 pontos em 18 de janeiro, vai terminar perto dos 40 pontos, índices inimagináveis para o horário das 18h nos tempos atuais.

Em menos de dois anos, Silvio de Abreu mostrou que sabe o que está fazendo no comando da dramaturgia da Globo, não só pelos índices de audiência, mas também pela organização – a emissora já tem novelas com datas de estreia definidas até 2018.

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O autor retornará ao Brasil (Foto: Divulgação)

Como já informado, a novela “Trem Bom”, para a faixa das 18h, foi adiada. Aguinaldo Silva, que seria seu supervisor, deixou a função e já prepara um novo trabalho.

A nova trama será para a faixa das 21h, assim como seu último trabalho “Império”. “Trem Bom” é escrita pelo estreante Maurício Gyboski, antigo colaborador de Agnaldo, e por essa razão ele seria o supervisor.

Ambas as novelas, de Agnaldo e seu pupilo, estão previstas para 2017, como informa Patrícia Kogut. Na Globo há mais de 15 novelas sendo desenvolvidas.

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A novela das seis “Trem Bom” perdeu novamente o lugar na fila da Globo.

Primeiro trabalho solo de Maurício Gyboski, que foi colaborador de Aguinaldo Silva, a trama estava prevista inicialmente para ir ao ar após “Sete Vidas”, no entanto, passou para depois de “Candinho”. Agora, no entanto, não se sabe quando ela irá ao ar.

A novela, como informa Flávio Ricco, poderá vir a ser produzida, mas em outra oportunidade. Jayme Monjardim estava se preparando para o trabalho. Vale lembrar que a produção de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, intitulada provisoriamente de “Sagrada Família”, também perdeu lugar na fila, só que no horário das 21h.

Até agora, não se tem a informação de qual novela substituirá “Candinho”, mas imagina-se que deva ser a novela que Walther Negrão e Júlio Fischer estão escrevendo. A dupla trabalhou junta em “Flor do Caribe” e “Araguaia”.

Walther Negrão
(Foto: TV Globo / Zé Paulo Cardeal)

Até o momento, sabe-se que a novela de Negrão se passará numa cidade praiana, como é comum do autor. Se tudo for como previsto, dessa vez o autor trabalhará sobre o comando de Ricardo Waddington na direção geral.

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A novela das seis “Trem Bom” já ganhou um diretor: Jayme Monjardim.

O diretor que foi responsável por “Sete Vidas” continuará no  horário, em trama escrita por Maurício Gyboski, considerado internamente um roteirista talentoso e promissor, como informa Flávio Ricco.

Esse será o primeiro trabalho solo de Gyboski, que foi colaborador de Aguinaldo Silva. Este, por sua vez, seria o supervisor do novo autor, mas a função agora estará a cargo de Lauro César Muniz, recontratado recentemente pela Globo vindo da Record.

Gyboski (Foto: Reprodução)

Vale lembrar que a inicialmente a trama substituiria “Sete Vidas”, mas acabou ficando para depois de “Candinho”, trama de Walcyr Carrasco que substituirá “Além do Tempo”. Trata-se do mesmo autor de “Verdades Secretas”.

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