Maxitel - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Wed, 04 Dec 2024 20:37:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Maxitel - TV Foco 32 32 Falência e calote na ANATEL: Fim de 3 operadoras tão populares quanto a VIVO entristece clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-fim-3-operadoras-populares-quanto-a-vivo/ Wed, 04 Dec 2024 13:09:55 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2297875 Relembre o caso de 3 operadoras, tão populares quanto a Vivo, mas que acabaram deixando de existir entre crises, falências e até calote na ANATEL No mundo hiperconectado, as operadoras de celular são pilares essenciais na sociedade. Facilitadoras de comunicação, trabalho e lazer, elas desempenham um papel indispensável em todas as áreas da vida moderna. […]

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Relembre o caso de 3 operadoras, tão populares quanto a Vivo, mas que acabaram deixando de existir entre crises, falências e até calote na ANATEL

No mundo hiperconectado, as operadoras de celular são pilares essenciais na sociedade. Facilitadoras de comunicação, trabalho e lazer, elas desempenham um papel indispensável em todas as áreas da vida moderna.

Apesar disso, nem mesmo empresas desse segmento conseguem escapar de crises e falências. Ao longo dos anos, o mercado brasileiro presenciou o surgimento e desaparecimento de operadoras que, em seus tempos de glória, prometiam revolucionar o setor.

O que entristeceu uma legião de clientes …

Sendo assim, com base em informações do portal Wiki e portal Valor, a equipe especializada em economia do TV Foco separou 3 casos de operadoras, tão grandes quanto a Vivo, que acabaram se envolvendo em crises, falências, sumiço do mercado e mudança de gestão.

ATL: Engolida pela Claro

Nos anos 2000, a Algar Telecom Leste (ATL) era um nome de peso no mercado de telefonia móvel, especialmente no Rio de Janeiro e no Espírito Santo:

  • A operadora atendia mais de 2 milhões de clientes;
  • Era conhecida por sua força regional.

Porém, em 2003, a ATL anunciou o fechamento de seu capital no Brasil, fazendo com que a mesma se limitasse apenas a uma parte dela mesma.

A operadora era controlada pelo grupo mexicano América Móvil, que também era dono da Americel e da Claro.

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ATL foi absorvida, e a Claro assumiu seu espaço no mercado (Foto: Reprodução/Internet)

Conforme exposto pelo portal Wiki, com essa decisão estratégica de unificar suas operações, a ATL foi absorvida, e a Claro assumiu seu espaço no mercado.

Desde então, a Claro cresceu exponencialmente e, em 2023, já atendia mais de 67 milhões de pessoas no Brasil.

Manifestações da empresa sobre o caso não foram encontradas, porém, o espaço permanece aberto.

Aeiou: Falência e rastro de dívidas

Quando pensamos em operadoras revolucionárias, a Aeiou é um exemplo que desperta curiosidade e perplexidade.

Lançada oficialmente em 2008 pela Unicel, a empresa foi apresentada como uma grande promessa, trazendo um modelo de negócios inédito no Brasil.

Modelo inovador

A Aeiou surgiu com uma abordagem ousada, uma vez que começou como:

  • Uma operação 100% digital;
  • Oferecia chips gratuitos;
  • Recarga mínima de R$ 20;
  • Operadora com foco exclusivamente em pré-pagos.

Além disso, a empresa oferecia um portal online onde os clientes podiam acompanhar informações como consumo de créditos, atendimento e suporte, em uma época que esse tipo de inovação ainda era uma novidade.

Outra revolução trazida por ela foi a tarifa competitiva:

  • Ligações entre números da Aeiou custavam apenas R$ 0,14 por minuto, enquanto chamadas para outras operadoras e fixos saíam por R$ 0,63 por minuto.

A operadora também buscou operar de forma enxuta, com apenas 60 funcionários, e se concentrava na região metropolitana de São Paulo, adotando uma estratégia de “soft launch” (lançamento gradual).

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Operadora Aeiou iniciou de forma inovadora (Foto: Reprodução – Internet)

No entanto, apesar da inovação, os desafios começaram a aparecer logo nos primeiros meses.

Expectativas frustradas:

A meta da Aeiou era atingir 500 mil clientes no primeiro ano e chegar a 2 milhões até 2010. Contudo, os resultados iniciais foram decepcionantes: ao final de seu primeiro mês, a empresa tinha apenas 3.649 clientes.

Problemas estruturais, como a precária infraestrutura de internet e as dificuldades de pagamento da população, impediram a adesão em massa dos consumidores.

Escândalos e falência:

Além dos problemas de mercado, agentes externos envolveram a Aeiou em escândalos financeiros e políticos.

De acordo com o portal Valor Econômico, em 2010, autoridades acusaram a empresa de receber favorecimento da então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, para obter licenças de operação.

Ações contra a Aeiou– incluindo pedidos de falência – tramitavam com lentidão porque os oficiais de Justiça não conseguiam notificá-la.

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Unidade física da Aeiou (Foto: Reprodução/Internet)

Inclusive, até hoje os órgãos de defesa do consumidor acumulam reclamações contra a operadora.

A operadora pertencia à família do empresário José Roberto Melo da Silva e entrou em atividade após longa disputa com a Anatelprometendo investir US$ 120 milhões (quase 500 milhões de reais), o que não aconteceu, formando assim (de certa forma) um calote milionário.

Ainda segundo o Portal Valor, no ano de 2010, um escândalo veio à tona, revelando que a empresa teria sido favorecida pela então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, colocando-a nos holofotes

Para obter uma licença de operação na faixa de 400 megahertz., José Roberto Camargo Campos, marido da ministra, era consultor da operadora

A operadora não honrou compromissos financeiros com a Anatel, acumulando dívidas que somavam cerca de R$ 100 milhões, e considerada já como falida.

Escândalo da Unicel explodiu na mídia (Foto Reprodução/VEJA)

Para piorar ainda mais, em 2011, a empresa simplesmente deixou de prestar serviços, desaparecendo do mercado e abandonando seus clientes, que tiveram que migrar para outras operadoras.

A situação foi tão grave que a ANATEL que chegou a registrar a Aeiou como “empresa de local incerto e não sabido” no Diário Oficial da União.

Devido ao seu sumiço, declarações ou notas oficiais também não foram encontradas.

Maxitel: Passada para a TIM

Por fim, temos o caso da Maxitel, uma das empresas formadas após a privatização do Sistema Telebrás, em 1998. Atuando na Banda B de telefonia móvel, a operadora cobria os estados de Minas Gerais, Bahia e Sergipe, sendo financiada por grandes nomes como Bradesco, Organizações Globo e Telecom Italia.

No entanto, em 2000, a TIM adquiriu a maior parte das ações da Maxitel, como parte de sua estratégia de expansão no Brasil.

O processo foi concluído em 2003, com a aprovação da Anatel, e a marca foi gradualmente incorporada à TIM Nordeste.

Maxitel foi integrada à TIM (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Mas, ao contrário da ATL e da Aeiou, a Maxitel teve uma transição ordenada.

Afinal de contas, a TIM adquiriu a marca, integrando sua infraestrutura e base de clientes e tornando-se assim uma das maiores operadoras do país.

Da mesma forma que as demais operadoras acima, manifestações da Maxitel sobre essa transação também não foram encontradas.

Qual a operadora de celular com mais clientes no Brasil?

De acordo com a TechTudo, a Vivo é a operadora de celular com mais clientes no Brasil, com mais de 85,3 milhões de clientes.  Em seguida temos a Claro como a segunda operadora com mais clientes e por fim a TIM.

Mas, para saber mais sobre as operadoras e suas últimas notícias, clique aqui*.

Considerações finais:

Apesar de prometerem revolucionar o mercado, as operadoras ATL, Aeiou e Maxitel não resistiram às pressões financeiras, à gestão inadequada e à concorrência acirrada, encerrando suas atividades ou sendo absorvidas por outras empresas.

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Falência, dívida com a ANATEL e venda à TIM: O fim de 3 operadoras de celular tão grandes quanto a Vivo https://tvfoco.uai.com.br/o-fim-de-3-operadoras-de-celular-tao-grandes-quanto-a-vivo/ Wed, 12 Jun 2024 02:39:30 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1987082 Crise e Consolidação: A Queda de Três Gigantes das Telecomunicações Brasileiras e sua Venda à TIM Nos últimos anos, o cenário das telecomunicações no Brasil passou por transformações significativas, marcadas pelo declínio de três operadoras de celular que, outrora, rivalizavam em tamanho e importância com a Vivo. Enfrentando processos de falência, acumulando dívidas substanciais com […]

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Crise e Consolidação: A Queda de Três Gigantes das Telecomunicações Brasileiras e sua Venda à TIM

Nos últimos anos, o cenário das telecomunicações no Brasil passou por transformações significativas, marcadas pelo declínio de três operadoras de celular que, outrora, rivalizavam em tamanho e importância com a Vivo.

Enfrentando processos de falência, acumulando dívidas substanciais com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e culminando na venda de suas operações para a TIM, essas empresas ilustram as complexidades e desafios do mercado de telecomunicações nacional.

Operadoras de celular (Foto: Reprodução/ Internet)
Operadoras de celular (Foto: Reprodução/ Internet)

aeiou  foi uma operadora de celular brasileira que atuou na cidade de São Paulo e em mais 63 municípios do estado entre 2008 e 2011. A empresa era controlada pelo grupo Elav e Hits Telecom e se destacava por oferecer planos com preços mais baixos que as grandes operadoras da época.

Segundo o Minha Operadora, a Aeiou iniciou suas operações em agosto de 2008, com a promessa de ser a “Gol da telefonia móvel”, oferecendo planos com preços acessíveis e serviços inovadores para o público jovem. A empresa chegou a ter 20 mil clientes em seu auge.

Operadora Aeiou (Foto: Reprodução - Internet)
Operadora Aeiou (Foto: Reprodução – Internet)

Em maio de 2011, a Aeiou começou a apresentar problemas financeiros e deixou de pagar suas obrigações com a Anatel. A empresa também enfrentava dificuldades para captar novos clientes e competir com as grandes operadoras.

Em janeiro de 2013, a Anatel cassou a autorização da Aeiou para operar serviços de telefonia móvel. A empresa acumulou dívidas de mais de R$ 100 milhões e deixou seus clientes sem serviços.

Maxitel

Maxitel foi uma empresa de telefonia móvel que marcou presença na Banda B dos estados de Minas Gerais, Bahia e Sergipe entre os anos 1990 e 2000. Sua atuação, focada em oferecer serviços de qualidade e preços competitivos ,conquistou um público significativo na região.

A Maxitel iniciou suas operações em Minas Gerais, trazendo para o estado a tecnologia da Banda B, que proporcionava maior cobertura e qualidade de sinal em comparação à Banda A, utilizada pelas grandes operadoras da época.

A empresa logo se expandiu para a Bahia e Sergipe, atendendo a uma demanda crescente por serviços de telefonia móvel na região.

De acordo com o Tele Time, em um movimento estratégico para fortalecer sua presença no mercado brasileiro, a TIM adquiriu a Maxitel por R$ 2,4 bilhões.

A operação de integração das duas empresas foi complexa, mas a TIM conseguiu unir as redes e serviços da Maxitel à sua infraestrutura, expandindo significativamente sua cobertura e base de clientes.

A Tim é uma das principais operadoras do Brasil (Reprodução: Internet)
A Tim é uma das principais operadoras do Brasil (Reprodução: Internet)

Em 2010, a TIM Brasil foi criada a partir da fusão da TIM com outras operadoras, como a AES Brasil Telecom e a Americel. A Maxitel, já integrada à TIM, fez parte dessa unificação, consolidando sua presença no mercado nacional.

Algar Telecom Leste (ATL)

Algar Telecom Leste (ATL) foi uma empresa brasileira de telefonia celular que marcou presença na Banda B dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo entre 1998 e 2003. Sua atuação, focada em oferecer serviços inovadores e de alta qualidade na região, a tornou referência em tecnologia e atendimento ao cliente.

A ATL foi uma das primeiras empresas a operar na Banda B no Brasil, utilizando tecnologia TDMA 100% digital. Essa tecnologia proporcionava maior clareza nas chamadas, menor interferência e melhor cobertura, diferenciando a empresa da concorrência.

A ATL se destacava por oferecer serviços inovadores para a época, como identificador de chamadas, SMS, correio de voz e internet móvel, proporcionando uma experiência completa aos seus clientes.

A empresa investia continuamente na expansão de sua rede, alcançando cidades e localidades que antes não tinham acesso à telefonia celular, democratizando o acesso à comunicação na região. Isso de acordo com informações disponíveis no Wikipédia.

Em 2003, a ATL foi adquirida pela Claro, uma das maiores operadoras de telefonia móvel do Brasil. A integração das duas empresas permitiu à Claro expandir ainda mais sua cobertura e base de clientes, além de incorporar a expertise em tecnologia e atendimento da ATL.

A operadora é uma das maiores do Brasil (Reprodução/Foto: Claro/Divulgação)
A operadora é uma das maiores do Brasil (Reprodução/Foto: Claro/Divulgação)

Qual a maior operadora de celular no Brasil?

No Brasil, a maior operadora de celular em termos de número de assinantes é a Vivo, com cerca de 77,7 milhões de clientes, de acordo com dados da Anatel de dezembro de 2023.

Em segundo lugar está a Claro, com aproximadamente 69,4 milhões de assinantes, seguida pela TIM, com 61,6 milhões.

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