Rede varejista fechou várias unidades após revelar dívida milionária

Uma conhecida marca de supermercados de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, fechou suas lojas após anunciar crise financeira e entrar com pedido de falência.

O fechamento do Mercado Soares não apenas baixou as portas e esvaziou prateleiras, mas também desencadeou uma série de problemas que atingiram diversos trabalhadores e entidades.

De acordo com o Campo Grande News, a falência repercutiu em bancos, fornecedores, ex-funcionários e até consumidores que não tinham relação direta com a administração da rede, mas que agora enfrentam grandes prejuízos.

Com uma dívida que ultrapassa R$ 11,7 milhões e um número crescente de ações trabalhistas e civis, o processo revelou que não havia dinheiro suficiente para cobrir os prejuízos. Isso tem deixado os credores com poucas esperanças de recuperar os créditos.

O caso envolve mais de 60 entidades, incluindo bancos, fornecedores de alimentos, distribuidores e cooperativas de crédito. Órgãos públicos, como o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, também estão na lista dos que buscam por pagamentos.

Ex-funcionários esperam receber seus direitos trabalhistas, mas a situação é ainda mais complicada pelo fato de que muitos dos credores não têm relação direta com a administração da empresa.

Afinal, o que aconteceu?

Com a falência decretada, a administradora judicial deu início a um processo agressivo para levantar os ativos da empresa e identificar bens para minimizar as perdas. Os credores nutriam a expectativa de que, pelo menos, uma parte da dívida fosse quitada, mas a perícia revelou uma realidade frustrante.

Em contrapartida, os bens encontrados se mostraram insuficientes para cobrir os valores devidos, frustrando as expectativas. Muitos equipamentos desapareceram, veículos financiados ainda estão em disputa com bancos e não resta estoque relevante para venda, o que complica ainda mais a situação.

Conclusão

• Em resumo, o fechamento do Mercado Soares gerou problemas além do fim das atividades;

• A falência afetou bancos, fornecedores, ex-funcionários e consumidores indiretamente;

• Segundo jornal, a dívida ultrapassa a faixa de R$ 11,7 milhões e cresce número de ações judiciais;

• No entanto, não há dinheiro para cobrir prejuízos, deixando credores sem esperanças;

• Aproximadamente de 60 entidades estão envolvidas no caso, buscando pagamentos para quitação.

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