ANVISA proíbe dois itens bastante usados pelos idosos com 60 anos ou mais, alertando para riscos à saúde e segurança na terceira idade

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) acendeu um alerta sobre a segurança de produtos amplamente consumidos por idosos, ao proibir a venda de dois itens populares entre a população acima de 60 anos.

Segundo a Agência Brasil, no dia 24 de setembro de 2024, a Anvisa tomou uma medida significativa para a saúde pública no Brasil.

A proibição, em todo o território nacional, da fabricação, importação, comercialização e uso de termômetros e esfigmomanômetros (aqueles aparelhos que medem a pressão arterial) com coluna de mercúrio.

Essa resolução, publicada no Diário Oficial da União, visa aprimorar a segurança dos dispositivos médicos e proteger tanto os usuários quanto o meio ambiente.

Por que a Proibição

O mercúrio, presente nas colunas desses equipamentos, não representa um perigo direto para os usuários durante o uso.

No entanto, quando esses dispositivos são descartados, o metal pesado se torna um agente tóxico perigoso para o meio ambiente.

A Anvisa alinha o Brasil às diretrizes internacionais, especialmente à Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013, da qual o país é signatário.

No entanto, essa convenção estabeleceu a redução global do uso de mercúrio, e a proibição desses dispositivos é um passo importante nessa direção.

Alternativas e Sustentabilidade

Felizmente, já existem alternativas no mercado para substituir os termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio.

Além disso, os dispositivos digitais, amplamente utilizados no Brasil, possuem as mesmas indicações clínicas e passam por avaliação compulsória de precisão pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade.

Além disso, são ambientalmente mais sustentáveis, evitando a contaminação do meio ambiente pelo mercúrio.

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Se você precisa fazer uma denúncia relacionada à vigilância sanitária, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) oferece canais específicos para receber manifestações dos cidadãos.

Ouvidoria: Acesse a Ouvidoria da Anvisa por meio do Fala.BR, uma plataforma que permite registrar sugestões, elogios, reclamações e denúncias. O prazo para resposta é de até 30 dias.

Atendimento Presencial: Se preferir, a Ouvidoria da Anvisa realiza atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 17h00, no endereço: SIA Trecho 05, Área Especial 57, lote 200, bloco A, térreo.

CONCLUSÕES FINAIS

A Anvisa, ao tomar essa medida, reforça seu compromisso com a saúde pública e a proteção ambiental.

Por fim, os profissionais de saúde e os fabricantes devem se adaptar a essa nova realidade, garantindo que os dispositivos utilizados sejam seguros e ecologicamente responsáveis.

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O Brasil parou para escutar Renata Vasconcellos noticiar bomba sobre produto proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

Vinculada ao Ministério da Saúde, a Anvisa é uma agência reguladora e sua finalidade é fiscalizar a produção e consumo de produtos submetidos a vigilância sanitária como medicamentos, agrotóxicos e cosméticos. Porém, essa mesmo agência ficou na boca do povo após Renata Vasconcellos noticiar um amado produto que teve sua comercialização proibida.

Segundo o G1, um estudo revelou que peixes de rios consumidos pela população de Rondônia possuem situações graves de contaminação por mercúrio, acima do limite recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Peixe (Foto: Reprodução, G1)

O resultado do trabalho concluiu que 26% dos peixes analisados em Rondônia têm altos índices do metal tóxico e são superiores ao limite recomendado pelas regras sanitárias e de saúde.

O mercúrio é um metal pesado e um poluente altamente tóxico, em razão da sua capacidade de acumulação ao longo da cadeia alimentar. A quantidade deste metal, encontrado em diversos ambientes da Amazônia, principalmente em ecossistemas aquáticos, pode ser consequência das atividades do homem. Na região do Machado, as principais fontes de contaminação da água são: esgotos domésticos, resíduos industriais, lixeiras irregulares e o escoamento de produtos químicos agrícolas. Esses fatores causam a poluição por substâncias tóxicas, como óleo, graxa, nitrogênio, fósforo, bactérias patogênicas (que causam doenças no ser humano) e metais pesados.

O mercúrio é naturalmente encontrado na região em concentrações mais baixas. Porém, as ações humanas impulsionam o crescimento deste poluente (unindo a porcentagem natural com a decorrente do homem) no solo, na água, nos sedimentos, no ar, nas plantas e nos animais.

Peixe com mercúrio (Foto: Reprodução, Folha SP)

Quais os riscos do mercúrio?

A exposição de peixes ao mercúrio pode comprometer a reprodução, o crescimento e a imunidade. No entanto, os embriões expostos ao metal também podem desenvolver anormalidades, mudanças de comportamento e retardo no desenvolvimento, que reduzem as chances de sobrevivência. Contudo, no ser humano, a intoxicação por mercúrio pode causar distúrbios, especialmente em grupos vulneráveis, como gestantes, bebês e crianças. Além disso, O mercúrio pode afetar os seres humanos em diferentes níveis biológicos, causando danos ​​ao sistema nervoso e aos rins.

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