Metalurgica - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Fri, 05 Apr 2024 12:23:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Metalurgica - TV Foco 32 32 R$ 650 milhões em dívidas: Fábrica mais tradicional do Brasil afunda em terror de falência igual a Americanas https://tvfoco.uai.com.br/fabrica-vive-terror-falencia-igual-a-americanas/ Fri, 05 Apr 2024 12:19:04 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1939578 Grande fábrica brasileira enfrenta cenário delicado e é aterrorizada com possibilidade de falência similar a Americanas Desde que a Americanas teve um rombo na casa de R$40 bilhões exposto, uma chuva de situações similares, como notícias de pedidos de recuperação judicial como a dela e até mesmo falências começaram a ocorrer de forma bem frequente. […]

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Grande fábrica brasileira enfrenta cenário delicado e é aterrorizada com possibilidade de falência similar a Americanas

Desde que a Americanas teve um rombo na casa de R$40 bilhões exposto, uma chuva de situações similares, como notícias de pedidos de recuperação judicial como a dela e até mesmo falências começaram a ocorrer de forma bem frequente.

Agora em abril, uma importante e grande fábrica brasileira está vivenciando esse mesmo terror, afundada em dívidas e lutando para sobreviver.

Americanas tem serviço aclamado suspenso em meio a crise (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva/Logos.net)
Varejistas e empresas enfrentam o mesmo terror vivido pela Americanas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva/Logos.net)

Estamos falando da Medabil, cuja matriz se localiza em Nova Bassano, cidade com uma média de 10 mil habitantes da Serra Gaúcha.

A mesma também possui algumas unidades na região de Chapecó (SC)

Pedido de socorro

De acordo com o portal GZH, a Medabil entrou em recuperação judicial, nesta última última quinta-feira (05).

Com pedido autorizado pela 1ª Vara Regional Empresarial da Comarca de Porto Alegre, com dívidas que já somam R$ 650 milhões.

Ela é considerada uma das mais tradicionais empresas de estruturas metálicas para construções, com 55 anos de história, 530 funcionários e atuação em todo o Brasil e em mais de 20 países da América Latina, Europa e África.

Medabil
Medabil tem como especialidade as estruturas metálicas (Foto Reprodução/ flickr)

Isso sem falar nas obras grandiosas assinadas por ela como portos, aeroportos e até mesmo estádios de futebol.

Entre os trabalhos efetivados, estão projetos para:

  • Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre;
  • Aeroporto Guararapes, em Recife;
  • Obras da CPTM em São Paulo
  • Multiandares como o WTorre Morumbi, Torre JK e o instituto Sirius Acelerador de Partículas.

Por que a Medabil precisou pedir por sua recuperação judicial?

Um dos fatores que contribuíram para esse “pedido de socorro” foram os impactos como a paralisação de atividades e obras em virtude da pandemia da Covid-19.

Isso sem falar no aumento de custos relacionados a contratos atrelados à taxa Selic, que registrou alta expressiva nos últimos anos.

Em nota oficial, o presidente da Medabil, Paulo Costa, se pronunciou:

“O pedido de recuperação judicial representa uma etapa fundamental no processo de equacionamento econômico-financeiro do Grupo Medabil.

Acreditamos que esse é o instrumento adequado para viabilizar uma solução global e definitiva para a readequação do fluxo de caixa, além da manutenção de sua normalidade operacional, e retomada da expansão de suas atividades” – Enfatizou ele

Fábrica da Medabil localizada na Serra Gaúcha (Foto Reprodução/flickr)

O advogado João Medeiros Fernandes Jr., sócio da MSC Advogados, que representa a Medabil, afirmou que a empresa tem qualificado seus processos de gestão e já vinha trabalhando para renegociar as dívidas:

“Embora esse trabalho tenha surtido efeitos positivos, é um processo extremamente complexo. Assim, a Medabil busca a recuperação judicial para criar um ambiente propício à negociação com os credores e, principalmente, preservar sua atividade empresarial e geração de empregos”

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Demissão em massa e afundada em dívidas: A falência de fábrica gigante no país confirmada em jornal da Globo https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fabrica-confirmada-pela-globo/ Sun, 22 Oct 2023 12:20:14 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1817323 Fábrica gigantesca tem falência decretada após uma série de problemas com dívidas e situação crítica acabou culminando em demissões E o G1,portal de notícias da Globo, em setembro do ano de 2022 confirmou a decisão da Justiça em decretar a falência de uma tradicional fábrica, localizada na região de Caçapava, São Paulo. Estamos falando da […]

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Fábrica gigantesca tem falência decretada após uma série de problemas com dívidas e situação crítica acabou culminando em demissões

E o G1,portal de notícias da Globo, em setembro do ano de 2022 confirmou a decisão da Justiça em decretar a falência de uma tradicional fábrica, localizada na região de Caçapava, São Paulo.

Estamos falando da MWL, cuja qual fazia parte do setor metalúrgico. De capital chinês, ela era a principal fábrica de rodas e eixos para o setor ferroviários da América do Sul, mas entre seus principais clientes estavam o Metrô de Nova York e de Bostom.

O fato ocorreu exatamente no dia 28 de setembro de 2022. A empresa em questão já estava em recuperação judicial e não realizava os pagamentos de salários aos trabalhadores desde maio daquele ano.

O pedido foi feito pela Brasil Trustee Administradora Judicial, que passa a ser responsável pela empresa falida.

Demissões em massa

Com a falência, a demissão em massa dos 220 funcionários da empresa foi executada. O Sindicato dos Metalúrgicos informou que estava  em contato com o Tribunal de Justiça e a nova administradora, para orientar os trabalhadores sobre as verbas rescisórias.

Por lei, o pagamento dos direitos trabalhistas eram prioridade, então assim que houvesse dinheiro em caixa, as dívidas de salários e rescisões deveriam ser pagas primeiro, antes de quitar as demais dividas.

Vale destacar que em junho de 2022, após um mês de greve, cerca de 40 funcionários da fábrica receberam telegramas anunciando suas demissões.

O texto do comunicado enviado aos trabalhadores informava o desligamento por abandono de emprego. A Justiça do Trabalho, no entanto, suspendeu as demissões de trabalhadores feitas pela MWL, porque elas foram consideradas ilegais

Afundada em dívidas

No dia 13 de julho de 2022, após mais de dois meses de greve dos funcionários, a Justiça do Trabalho determinou que a empresa pagasse os salários atrasados dos funcionários e aplicou uma multa de R$ 200 mil por conduta antissindical, mas os pagamentos não foram realizados.

No dia 30 de agosto de 2022, trabalhadores da MWL iniciaram mais uma ocupação em frente á fábrica.

A vigília, em sistema de revezamento, era para guardar máquinas e equipamentos, com o objetivo de impedir furtos, já que esses bens poderiam futuramente serem vendidos para o pagamento das dívidas trabalhistas.

No dia seguinte ao início da ocupação, em 31 de agosto, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 1,5 milhão da empresa, para que o recurso fosse utilizado na quitação das dívidas e outras despesas que fossem consideradas essenciais.

Até aquele momento, o sindicato havia informado que as dívidas quanto aos salários dos trabalhadores ainda não haviam sido devidamente repassadas aos trabalhadores,

No pedido de falência, a empresa argumentou que houve “flagrante abandono” da fábrica pelos proprietários e que não foram tomadas medidas para a retomada das atividades.

Ainda de acordo com o portal G1, a empresa em nenhum momento na época havia se manifestado sobre o assunto.

Como ficou a situação da empresa agora em 2023?

Em junho deste ano de 2023, após colocar os equipamentos e veículos da MWL em leilão para pagar as dívidas, e a primeiro momento não ter recebido nenhum lance inicial proposto, a empresa finalmente conseguiu vender os itens.

Porém, de acordo com o portal G1, o valor do arremate, representava somente 51% do que estava previsto inicialmente.

O primeiro leilão, realizado no dia 2 de junho, terminou sem nenhuma proposta dos interessados. O lance inicial era de R$ 17.568.762,07.

Com o primeiro leilão frustrado, um segundo evento para tentar vender os equipamentos foi marcado com o lance inicial em R$ 8.907.632,37 – quase metade do valor proposto inicialmente.

O último leilão no entanto, contou com quatro lances oferecidos, sendo o primeiro deles o equivalente ao lance mínimo.

No entanto, o lote com mais de 800 equipamentos e veículos foi arrematado por pouco mais de R$ 9,1 milhões, cerca de R$ 200 mil a mais do que o valor mínimo.

A ideia é que os valores arrecadados fossem usados para o pagamento de dívidas, principalmente em relação ao salário atrasado dos funcionários que foram dispensados na falência.

 

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