Antonio Fagundes e Bruno Fagundes no lançamento de Velho Chico, em 2016
(Foto: Globo/João Miguel Junior)

Bruno Fagundes publicou uma foto em seu instagram e levou a internet à loucura. Em Portugal, o ator exibiu o tanquinho usando uma sunga azul.

“Cá em Portugal são 00h30, já na hora de tbt e já com frio pra todo lado. Pronto. Portugal, saudade”, escreveu na legenda.

“Nossa! Eu pago para gente casar”, brincou um seguidor. “É gato molhado que chama?”, elogiou outro. No momento ele trabalha na série 3%, uma produção da Netflix.

Bruno Fagundes (Foto: reprodução/Instagram)

BRUNO FAGUNDES FAZ CARREIRA FORA DO BRASIL

Novidade no elenco de 3%, série brasileira da Netflix, Bruno Fagundes estreou na segunda temporada da produção em meio a um elenco já familiarizado. Herdeiro de Antonio Fagundes, o ator – que faz carreira fora da TV – conta que nunca se baseou na carreira do pai para construir sua trajetória e fala sobre o novo desafio, além da relação de sua família na peça Baixa Terapia, onde contracena com sua mãe e a madrasta.

Sucesso no teatro, Bruno fez sua estreia na nova temporada de 3% como André, irmão de Michele (Bianca Comparato). A produção é a primeira série brasileira da Netflix e abrange mais de 190 países. “É a primeira vez que eu faço um trabalho nesse gigantismo, nessas proporções. Então para mim não é só algo que eu sempre almejei e sonhei durante a minha vida inteira, mas uma oportunidade única de mostrar o meu trabalho Brasil afora”, conta.

“Os desafios da profissão são constantes. É muito incrível somar experiências em diversos meios de comunicação. O bacana de fazer séries é que fica entre cinema e novela. Os processos são muito diferentes, mas exige do ator o aprofundamento do cinema em um ritmo mais ágil, parecido com o das novelas. É uma experiência de crescimento e muito rigor com o trabalho, tem sido muito bom!”, diz o ator ao TV Foco sobre os desafios da transição entre o teatro e meios como TV e streaming.

Com o pai famoso por interpretar papéis marcantes em novelas da Globo, Bruno conta porque não seguiu o mesmo caminho. “Eu nunca me baseei na carreira dele pra construir minha trajetória. O fato de ele ter feito novelas, não determina minhas escolhas. Sou um ator ativo, trabalhando profissionalmente em produto de alta excelência há aproximadamente sete anos. Quero continuar assim, seja em novelas, séries, filmes, teatro, performance e musicais. Estou preparado para tudo!”, declara.

Bruno, que entrou com 3% já em andamento, conta que foi desafiador, mas diz que está muito feliz e que recebe mensagens vindas de diversas partes do mundo. “Foi muito desafiador. O elenco já tinha muita intimidade e já estava bastante familiarizado com toda aquela gramática Netflixiana. Foi o equivalente a alcançar um trem em alta velocidade e correr para sentar em uma das janelas principais. Ainda mais com um personagem dessa importância. Mas desde a estréia da série, recebo em média 30 mensagens por dia, de pessoas do mundo todo, com muito entusiasmo em relação a minha performance. Estou muito realizado e feliz”, afirma.

Questionado se as séries tomarão o espaço das novelas na preferência, o ator acredita que isso deve alimentar a produção de novelas e comemora o ambiente mais competitivo: “Não consigo fazer essa previsão. Eu acho que é muito bom o que está acontecendo hoje no país no audiovisual; o streaming – não só da Netflix, mas todos os estão emergindo – deu uma superaquecida no nosso mercado. Tem agitado as moléculas de todos os criadores, sonhadores, e principalmente atores. Hoje temos mais de cinco plataformas para exercer o trabalho com visibilidade mundial, isso era impensável há cinco anos. A Netflix cresceu muito rápido e tem deixado sua marca no Brasil, acho que isso vai alimentar a produção de novelas, aumentar a grade de programação da TV Aberta porque hoje temos um ambiente mais competitivo. Isso é saudável!”.

Atualmente, Bruno também está no teatro com a peça Baixa Terapia, onde contracena com o pai, além de Mara Carvalho, sua mãe, e Alexandra Martins, sua madrasta. O artista garante que a relação entre eles é das melhores: “É bastante tranquila! Nossa relação pessoal é muito harmoniosa e determinou o ótimo convívio profissional”.

Perguntado se há cobrança por ser filho de Antonio Fagundes – principalmente em trabalhos na TV -, Bruno conta que não. “Nem um pouco, sou um ator e ele é outro. Temos 40 anos de diferença de idade, e o mercado mudou radicalmente de lá pra cá, fiz escolhas que ele não faria e vice-versa. Respondo tudo com trabalho e muito suor. Não é genética, é determinação, estudo e rigor”, diz.

A série 3% é o segundo trabalho de Bruno Fagundes na Netflix. A primeira participação do ator foi lançada em maio deste ano, na nova temporada da série internacional Sense8. O convite foi feito por uma das criadoras da série, a diretora Lana Wachowski.

Além de ator, Bruno é produtor independente e junto com o pai, Antônio Fagundes, forma um dos times mais inovadores da cena teatral atual. Entre muitos dos trabalhos que marcaram sua carreira foram as peças ‘Vermelho’ (2012) e ‘Tribos (2013), a peça ‘Senhor das Moscas’. Na TV, seu trabalho mais recente foi a novela das seis Meu Pedacinho de Chão, exibida pela Globo em 2014.

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Tomás Sampaio está longe da telinha desde o término da novela Meu Pedacinho de Chão, exibida em 2014 pela TV Globo. Na trama, o jovem interpretou o personagem Serelepe e contracenou com atores consagrados, como Rodrigo Lombardi, Juliana Paes e Antônio Fagundes.

Atualmente, Tomás tem se dedicado aos estudos, ao circo e feito aulas de luta. O jovem não conseguiu mais emplacar nenhum grande projeto na dramaturgia da emissora, que hoje conta com Mel Maia, Klara Castanho, Xande Valois e JP Rufino no seu elenco juvenil.

Em uma de suas últimas postagens, Tomás publicou fotos com o rosto e corpo com desenhos. “Braço esquerdo: “jovem” Peito: guerreiro do guardiao do fogo Rosto: guerreiro Costas: menino”, disse ele.

VEJA AS FOTOS MAIS RECENTES DELE:

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SUCESSO NO BRASIL, A FORÇA DO QUERER É VENDIDA PARA OUTROS PAÍSES

A Força do Querer, que venceu o Troféu Imprensa, sem sombras de dúvidas foi um grande sucesso da Globo. A trama, assinada por Glória Perez, além da repercussão na televisão, era muito comentada também na internet. Todo esse sucesso do folhetim foi refletido nos altos índices de audiência.

Depois de conquistar o Brasil, a Globo colocou a novela no catálogo de vendas internacionais. De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, a trama já foi vendida para alguns países e a expectativa é grande para que mais mercados se mostrem interessados pela história de Glória Perez.

Para se ter uma ideia, A Força do Querer deve estrear na Teledoce, no Uruguai, dia 9 de abril e será apresentada na faixa das 22h15. A trama também já está sendo exibida no Equador, onde está no ar no prime time da Ecuavisa. Vale ressaltar, que até o momento Avenida Brasil foi a novela da Globo mais vendida no exterior.

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Juliana Paes interpretou Bibi Perigosa em A Força do Querer (Foto: Divulgação/Globo)

Um dos destaques de A Força do Querer, que termina nessa sexta-feira (20), foi a atuação de Juliana Paes. A atriz deu vida a personagem Bibi Perigosa, cujo amor cego por um bandido tornou-se um dos núcleos de maior repercussão do folhetim escrito por Gloria Perez e dirigido por Rogério Gomes. Nesse sentido, a coluna separou cinco novelas em que a atriz brilhou com suas personagens.

Em sua primeira novela oficial, Laços de Família (2000-2001), Juliana Paes interpretou a doméstica Ritinha. Na época, a morena chamou tanto a atenção do público que sua personagem cresceu ao longo dos capítulos da trama e ganhou história própria, o que provocou até certo ofuscamento de demais personagens. Assim, foi o primeiro trabalho em que a atriz se tornou conhecida do público.

Maya de Juliana Paes ficou dividida entre os personagens de Marcio Garcia e Rodrigo Lombardi em Caminho das Índias (Foto: Divulgação/João Miguel Júnior)

O ano de 2009 marcou a primeira protagonista de Juliana Paes na novela Caminho das Índias. Sua personagem Maya se viu dividida entre a paixão por Bahuan (Márcio Garcia) e o amor construído com Raj (Rodrigo Lombardi). Apesar de certa resistência do público especialmente pelo romance de Maya com Bahuan, a atuação de Juliana convenceu e fez sucesso.

Em Gabriela, versão de Walcyr Carrasco exibida em 2012 às 23h, a atriz interpretou o papel emblemático que já foi de Sônia Braga. Gabriela era uma jovem que vivia sem se importar com os costumes da sociedade conservadora da década de 1920. As cenas de Juliana na trama marcaram-se pela sensualidade e ousadia.

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Poucos anos depois de estrelar Gabriela, Juliana encarnou sua primeira vilã. Em Totalmente Demais (2015), Carolina Castilho foi a pedra no sapato da mocinha Eliza (Marina Ruy Barbosa). A personagem acabou se redimindo e ganhou um final feliz. Por sua vez, Juliana teve sua atuação consagrada pela crítica e pelo público.

Juliana Paes em Meu Pedacinho de Chão (Foto: Divulgação/TV Globo)

Para encerrar a lista da coluna, há que se destacar a personagem Madame Catarina em Meu Pedacinho de Chão (2014). A fábula exibida no horário das 18h da Globo contou com grandes atuações, sendo a de Juliana uma das melhores. Com o sotaque caipira carregado e alguns tiques, a personagem era esposa do Coronel Epa (Osmar Prado) e participou de grandes dramas ao longo da novela. Em meio a grandes nomes e um elenco afiado, Paes manteve uma atuação impecável.

Depois de Bibi Perigosa, sem dúvida a estrela só irá crescer, com méritos.

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(Foto: Divulgação)

Após um breve romance com Anitta, a fila andou para Pablo Morais. O ator foi fotografado ao lado da atriz Letícia Almeida, que atuou em “Meu Pedacinho de Chão” e está no elenco da série “Dois Irmãos”, na festa Rocka Rocka, na sexta-feira (2) no Rio de Janeiro.

Letícia fez a personagem Rosinha em “Meu Pedacinho de Chão” e estará na minissérie “Dois Irmãos”, que estreia em janeiro com Cauã Reymond e Juliana Paes. Na trama, a jovem será filha da atriz e a semelhança física entre as duas já gerou muitas comparações.

Além do rápido romance com Anitta, Pablo namorou Agatha Moreira por dois anos. O ex-casal apareceu nu em foto feita para um ensaio, divulgada por ele. O ator também mantém uma boa relação com a dona do hit “Sim ou Não”. “Ele é meu amigo, sempre foi e sempre continuará sendo”, afirmou Anitta depois do fim do relacionamento.

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‘A Fazenda’: tem embriaguez, ira, adultério e/ou fornicação, maledicência, etc

Sempre que se inicia uma nova novela na Rede Globo, certo segmento religioso da sociedade, por algum motivo, começa uma campanha de boicote nas redes sociais.

Não muito tempo atrás, fizeram isso com o folhetim ‘Meu Pedacinho de Chão’. O acusaram de ter personagens que faziam alusão à umbanda. Agora, estão fazendo a mesma coisa com a novela ‘Babilônia’, segundo eles, por causa do relacionamento homoafetivo entre duas senhoras, que no primeiro capítulo proporcionaram ao público um simples selinho.

Numa emissora concorrente, que muitos dizem fora comprada com o dinheiro de fiéis religiosos, que faz parte desse segmento, cujo dono é líder espiritual, na grade de programação há programas iguais ou até piores. Ex.: ‘A Fazenda’: tem embriaguez, ira, adultério e/ou fornicação, maledicência, etc; ou seja: tudo aquilo que a doutrina religiosa do Livro Sagrado desse segmento condena.

O mesmo podemos falar de suas novelas, as quais, apesar de ser ficção, ‘estimulam’ práticas condenadas. Enquanto escrevo este post, o apresentador Gugu, da tal emissora, voltou a apelar levando ao ar aquela famigerada ‘Banheira do Gugu’, a qual, todo mundo sabe, é uma forma de buscar audiência fácil, através da exploração da sensualidade feminina, para não falar outra coisa.

Pois bem, eu deixo aqui várias perguntas: cadê esse tal segmento religioso para condenar as atitudes dessa emissora através de um boicote? Cadê os ‘moralistas’ de plantão? Cadê os defensores da família brasileira? Dois pesos e duas medidas? Não vão cortar na própria carne? Ora, se querem cobrar dos outros certas atitudes, vocês não deveriam dar o exemplo? Isso, não seria fazer acepção, que, no próprio Livro de vocês, é condenável? Então!

O que não dá para ficar fazendo é agir de forma hipócrita. Se querem condenar certas produções da Rede Globo que vão contra os seus princípios, tudo bem, tem todo o direito, mas que ajam da mesma forma com outras emissoras, as quais oferecem o mesmo tipo de conteúdo e não fiquem fazendo “vista grossa”.

Texto escrito pelo internauta: Márcio Andrade

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Irandhir Santos na pele do Zelão em 2014 (Foto: Reprodução)

Após interpretar brilhantemente o Zelão em “Meu Pedacinho de Chão”, que lhe rendeu diversos elogios da crítica especializada como também do público, Irandhir Santos fará uma nova produção da Globo.

O ator está reservado para “Sagrada Família”, novela das 21h que sucederá “A Regra do Jogo”, como informa Patrícia Kogut. A novela é escrita por Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, sendo a primeira trama dos autores para o horário, e está prevista para março de 2016. Será dirigida por Denise Saraceni.

Irandhir fez sucesso na pele do Zelão em “Meu Pedacinho de Chão” exibida no ano passado no horário das 18h. A trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, e contou com Osmar Prado, Juliana Paes, Johnny Massaro, Paula Barbosa, Antônio Fagundes entre outros nomes.

Atualmente o elenco de “Sagrada Família” está em fase de escalação, tendo sido confirmados Otávio Augusto e Grazi Massafera, além de Claudia Raia, Humberto Carrão, Domingos Montagner e Reynaldo Gianecchini e Vladimir Brichta. Isabella Santoni, a Karina de “Malhação” foi convidada mas ainda não confirmou sua participação.

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Projeto antigo na Globo, a novela que falará sobre a transposição do rio São Francisco vai sair do papel. A trama de Benedito Ruy Barbosa, cujo título provisório é “Velho Chico”, tem estreia prevista para agosto de 2016.

De acordo com o colunista Flávio Ricco, quem está encarregado de dirigir a novela é Rogério Gomes, mais conhecido como Papinha, que encerrou os trabalhos de “Império” e está cuidando de “Além do Tempo”, de Elizabeth Jhin.

Após a produção da substituta de “Sete Vidas”, na faixa das seis, ele se dedicará a “Velho Chico”, cujo elenco ainda não foi pensado, exceto Antônio Fagundes, que desde já, está reservado para esse trabalho de Benedito.

Antonio Fagundes como Bruno em “O Rei do Gado” (Foto: Globo / CEDOC)

O ator se tornou uma figura obrigatória em quase todas as novelas desse autor, sendo a última “Meu Pedacinho de Chão”, no ano passado. A parceria pode ser vista atualmente nas tardes da Globo, na reprise de “O Rei do Gado”.

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“Meu Pedacinho de Chão” continua rendendo para Globo. A novela virou tema de livro, editado pela Casa da Palavra.

A história de “Meu Pedacinho de Chão”, de Benedito Ruy Barbosa, terá duas edições em livro: um de fotos e outro de textos, segundo informações da jornalista Patrícia Kogut.

A versão original da novela foi exibida entre 1971 a 1972 e na época foi exibida simultaneamente no horário das 18 horas pela Rede Globo e pela TV Cultura. Teve um remake no ano passado no mesmo horário da original, de relativo sucesso em audiência, mas que chamou mais atenção pela qualidade e pela proposta original.

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“é uma situação alarmante”

Seis novelas inéditas vão ao ar diariamente na programação da TV brasileira. Quatro na Globo, uma no SBT e outra na Record, mas apenas uma é considerada sucesso. Esta é uma situação alarmante se levarmos em conta a longevidade e tradição desse produto nas telinhas, e a paixão do telespectador pelo gênero.

Com um alto número de novelas no ar, sem considerarmos as reprises ou as estrangeiras, o que nos levaria a impressionantes onze produções folhetinescas, a TV brasileira nunca viu tanto fracasso de uma só vez, tanto em audiência como em repercussão. Desde os baixos índices do “Vale a Pena Ver de Novo” até a renomada novela das 21h, a rede Globo não emplaca um só produto desde o fim dos sucessos “Cheias de Charme” e “Avenida Brasil”. A penúltima aposta para o horário das 18h, “Meu Pedacinho de Chão” não emplacou e repetiu os índices nada animadores da antecessora “Joia Rara”.

Amargando a pior média de uma novela das 19h, “Além do Horizonte”, havia atingido índices abaixo dos vinte pontos, apesar de que a meta para o horário era de trinta. E o que a emissora pensou ser apenas um resultado isolado, agravou-se quando “Geração Brasil”, anunciada como a sucessora de “Cheias de Charme”, usando novamente a temática de interação com a internet e repetindo parte do elenco da coirmã e de “Avenida Brasil”, conseguiu desempenho ainda pior, derrubando drasticamente os índices herdados da atração antecessora.

No principal horário, “Império”, carro chefe da programação da emissora, inicialmente sofreu para chegar aos trinta pontos e, por várias vezes, isso só ocorria nos momentos de pico. A antecessora na faixa “Em Família”, considerada o maior fracasso de todos os tempos, até então alcançava números superiores. No período eleitoral, a situação da novela de Agnaldo Silva piorou, porém, no segundo turno, passando a receber diretamente do “Jornal Nacional”, esboçou uma leve reação e reacendeu as expectativas de uma possível recuperação.

À tarde a situação permanece desanimadora. Há mais ou menos um ano, época em que as reprises vespertinas sofriam nas mãos das mexicanas do SBT, várias destas tiravam a liderança da emissora carioca. .

Situação pior é da Record. “Vitória”, atual produção e aposta da emissora, com elenco e gastos milionários, padece de baixíssima audiência. Além de já ter mudado de horário inúmeras vezes, a produção não atinge repercussão e sofre inúmeras derrotas para o SBT. A novela de Cristianne Fridman perdeu 90% dos confrontos para “Rebelde”, reprise mexicana, ficando em terceiro lugar. O último folhetim de sucesso do canal foi “Vidas em Jogo”, de 2011.

Chamam atenção, entretanto, os números de “Chiquititas”, produzida e exibida pelo SBT na faixa noturna. É a única trama infantil no ar, com médias sempre acima de dois dígitos e na vice-liderança isolada, além de ter uma excelente repercussão. Talvez, esteja aí o motivo de seu sucesso, um produto diferente para um público diferenciado que estava longe da TV no horário. A novela, além de atrair a criançada para frente das telinhas, conseguiu a proeza de unir toda a família. Além das crianças do orfanato, destacam-se o divertido núcleo juvenil e o bem estruturado adulto, garantindo ainda mais telespectadores. Quando o assunto é faturamento, os pequenos lucram como gente grande. Até hoje, já foram mais de 300 produtos licenciados, entre materiais escolares, álbum de figurinhas, brinquedos, artigos para festas e mais de 500 mil cópias vendidas de CD’s e DVD’s. Um verdadeiro fenômeno. O sucesso é tão grandioso que a emissora dará continuidade à produção de histórias infantis iniciada em 2012 com “Carrossel” e com o remake de “Cúmplices de um Resgate”. A emissora confirma ainda a intenção de abrir um segundo horário para a produção de novelas adultas.

A fonte do sucesso das tramas pode ser credenciada a esses produtos diferenciados, com histórias que fogem da mesmice. A renovação de elenco com novos rostos, podem ser o segredo para alcançar grandes êxitos com as novas histórias.

Texto escrito pelo leitor Dyego de Oliveira Terra.

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“As tramas não possuem, ainda, uma audiência satisfatória, mas são novelas no estilo que o povo gosta!”

É passível de se afirmar que a rede Globo vem se esforçando para obter uma boa audiência em suas novelas.

“Meu Pedacinho de Chão”, “Geração Brasil” e “Em Família” são novelas recentes que foram fracasso de audiência na emissora. Esse resultado fez a Globo conscientizar-se da maneira que deve ser feita e exibida uma novela para cada horário. Essas 3 novelas fugiram do “padrão” e não agradaram o público.

No horário das 18h, a novela tem que remeter ao passado, mas apresentar várias surpresas e reviravoltas no folhetim. Na faixa das 19h, tem que ser uma trama mais leve, com muita comédia e romance. Às 21h, o enredo deve ser “quente”, com um pouco de violência, reviravoltas, suspense, morte e vilões. Todos esses aspectos, não abordados nas 3 novelas anteriormente citadas neste texto, desacreditaram o público.

“Boogie Oogie”, “Alto Astral” e “Império”, as atuais novelas da Globo, não se arriscaram a inovar. Essas tramas não possuem, ainda, uma audiência satisfatória, mas são novelas no estilo que o povo gosta! “Boogie Oogie” é uma trama super envolvente e que, em que a cada capítulo, possui um “gancho, estilo: O que aconteceu?”. Esse “padrão” que a novela cria faz o público assistir e admirar a trama.

“Alto Astral”, novela a qual foca o romance entre Caique e Laura, reflete o gosto do público do horário no qual a novela é exibida. É um folhetim com uma trama romântica, mas comediante e com um vilão leve. A novela possui o estilo de novelas anteriores da Globo como: “Sete Pecados” e “Beleza Pura”.

Já “Império” é realmente um novelão para as 21h, pois é dona de uma trama super envolvente. Em cada capítulo a história é contada rapidamente, sem monotonias. O autor da novela não guarda história e deixa a trama super alucinante e evolvente para o público.

A Globo ainda não resgatou uma audiência satisfatória, mas se as novelas futuras chegarem com o jeito das atuais, certamente o esforço da emissora será muito bem recompensado.

Texto escrito pelo leitor Silvino Júnior.

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