Há 40 anos a primeira novela mexicana chegava no Brasil pelo SBT

Em abril deste ano, as famosas novelas mexicanas que ficaram conhecidas como os famosos “dramalhões mexicanos”, completaram 40 anos de exibição na televisão brasileira através do SBT.

Tudo começou com a nova TVS de Silvio Santos em 1982. Preocupado com o que entraria no ar na sua emissora, ainda sem tanto cacife para contratação de tantos nomes famosos, o comunicador e empresário trouxe para sua programação os famosos “enlatados”.

Os ditos “enlatados” é uma expressão usada na televisão para programas comprados e prontos, como séries, desenhos animados e novelas. A antiga TVS, que hoje é o SBT, exibia muito desses programas comprados para preencherem espaço na programação.

As fitas de novelas mexicanas da Televisa, canal de sucesso no México, chegaram às mãos de Silvio Santos desta maneira. Os primeiros dramalhões despontaram um grande sucesso no canal, chegando muitas vezes incomodar a Globo com sua dramaturgia nacional.

A primeira novela mexicana que foi ao ar na tela da TVS (SBT) foi o dramalhão “Os Ricos Também Choram” (1979-1980) e entrou no ar em 05 de abril de 1982.

Mauro Alencar, um dos doutores em teledramaturgia no país, destaca: “Silvio Santos foi o maior motivo para a chegada das novelas mexicanas ao Brasil.”, iniciou ele.

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“Por ocasião da inauguração do SBT, em agosto de 1981, a Globo seguia dominando a produção de novelas, e a Bandeirantes ampliava o investimento no gênero. Trazer a desconhecida dramaturgia mexicana ao Brasil, foi, portanto, uma cartada de mestre!”, afirma o especialista ao portal Notícias da TV.

O tipo de ambientação das novelas mexicanas, com seus textos dramáticos ao extremo, interpretações pitorescas, fora as maquiagens e penteados exuberantes, trouxeram um nível desconhecido de novelas ao país, o que chamou muito atenção do público.

Novelas mexicanas completam 40 anos no Brasil e fazem sucesso no Globoplay (Montagem)

Atualmente, as novelas mexicanas não tem a mesma força de antigamente na televisão aberta. O SBT continua investindo em novas produções e exibindo em diversas faixas em sua programação, mas sem o êxito de antigamente. Acontece que neste momento, as novelas mexicanas estão sendo um verdadeiro sucesso nas plataformas digitais, como a Globoplay.

SOBREVIDA NA ERA DIGITAL

A Globoplay adquiriu todos os direitos de exibição de muitas novelas mexicanas do catálogo da Televisa. Dentre as produções, sucessos queridos do público como “A Usurpadora” (1998), “Maria do Bairro” (1995) e “MariMar” (1994).

Além das clássicas novelas conhecidas do público, novas produções estão no ar como o remake de “Rubi” (2020), “Amar a Morte” (2018) e “Império de Mentiras” (2020).

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Batendo de frente com a Netflix, popular em seu vasto conteúdos de séries americanas e estrangeiras, a Globoplay achou seu lugar ao sol com as novelas mexicanas, despontando sempre no Top 10 da plataforma.

As novelas mexicanas, sejam as novas tramas ou as antigas, que no passado, já fizeram um tremendo sucesso na emissora de Silvio Santos, estão com a sobrevida garantida na Era digital.

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A atriz Florinda Meza, a dona Florinda, luta pela volta do humorístico Chaves à televisão 

Prestes a completar dois anos fora do ar de todas televisões do mundo, os seriados mexicanos “Chaves” (1972-1980) e “Chapolin” (1971-1979) foram tirados do ar abruptamente de todas plataformas de streaming e emissoras que eram transmitidos pelo mundo.

No Brasil, por sua vez, Chaves e Chapolin foram retirados do ar no canal por assinatura Multishow, do Grupo Globo, e também da emissora que os consagraram, o SBT, canal aberto de Silvio Santos.

A notícia da saída das séries de Roberto Gómez Bolaños (1929-2014) do ar das televisões em todo o mundo, deixaram os fãs aflitos e órfãos igual ao menino Chaves. São mais de 90 países que sofreram um ‘apagão’ inesperado dos humorísticos.

Florinda Meza, a dona Florinda, e viúva de Roberto Bolaños, o próprio Chaves, está lutando com unhas e dentes para que os humorísticos clássicos e tão queridos do público voltem ao ar.

Porém, não depende só de Florinda Meza, na verdade, muito se espera de um acordo com os filhos de Bolaños e da própria Televisa, canal mexicano que detém os episódios. Enquanto os filhos do Chaves detém direitos sobre os personagens criados pelo pai, a Televisa detém todos direitos sobre o áudio visual comercializado das séries.

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O impasse entre herdeiros e a Televisa está ferrenha e, até o momento, após quase dois anos, nada ainda foi acordado. No entanto, Florinda Meza surpreendeu os fãs do Chaves em 14 de março, em suas redes sociais.

Florinda Meza tomou partido da situação: “Meu coração de Chapolin está triste, porque o programa Chespirito não se vê nas telas de um mundo tão necessitado de risos e alegria” , declarou a famosa.

A comediante e viúva do gênio do humor inocente, ainda assumiu: “Se fosse por mim, o programa nunca teria saído das telas. Por isso, agora estou em plena luta legal para que se respeite a vontade de meu Rober[to Bolaños] e para que o programa volte ao ar”, declarou a dona Florinda.

Florinda Meza, a dona Florinda, publica foto do Chapolin chorando e faz desabafo sobre apagão mundial das séries (Reprodução/ Instagram)

DIREITOS COM PRAZO

Os mais de 1.200 episódios de “Chaves”, “Chapolin” e do “Programa Chespirito” (1980-1995), gravados ao longo de quase 25 anos na Televisa, pertenciam à emissora mexicana há mais de 45 anos.

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Roberto Bolaños teria deixado uma cláusula para que seus personagens e episódios fossem comercializados por um certo período de tempo, podendo serem renovados e ter os valores renegociados com os filhos herdeiros ao fim do prazo estipulado em 29 de julho de 2020.

Segundo o intérprete do seu Barriga, o ator mexicano multifacetado, Edgar Vivar, o prazo de validade era restrito até 2020. “Roberto Gómez Bolaños tinha apalavrado um contrato de usufruto dos personagens e de sua criação literária até 30 de julho deste ano [2020], quase seis anos depois de sua morte. E não renovaram os direitos, a Televisa não quis pagar”, afirmou o ator.

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O comediante Carlos Villagrán expõe veto da Televisa e expulsão de Bolaños do seriado

O seriado humorístico “Chaves“, que está fora do ar no mundo todo, inclusive do canal que o consagrou, o SBT, tem uma série de histórias chatas que envolvem os bastidores de sua produção.

O ator e comediante Carlos Villagrán, o Kiko do seriado ‘Chaves”, revelou em uma de suas visitas ao Brasil, o motivo de sua saída da série de televisão, no auge do sucesso, no fim dos anos 1970.

“Ficamos juntos por oito anos e fizemos turnês por vários países. Nas coletivas de imprensa, sempre perguntavam mais para mim. Despertou inveja, ciúme… Começaram a querer tirar o Kiko da turma. Eu fui tirado, e o seu Madruga [Ramón Valdés] quis sair em solidariedade. Depois disso, o programa começou a acabar”, explicou Carlos Villagrán.

A inveja dos atores ao redor do personagem de Carlos Villagrán, fez com que ele buscasse novos rumos. No entanto, ele não poupa elogios ao colega de cena, Ramón Valdés, o Seu Madruga: “Ele não se deu conta de que era tão famoso. Tem 34 anos que ele morreu… Eu adorava o Seu Madruga”, confessou o Kiko.

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Carlos Villagrán disse ainda que o clima pesou nos bastidores ao receber inúmeros convites de outros países para estrelar seu programa próprio com o Kiko. “Nunca mais voltamos a fazer as pazes [com Bolaños]. Liguei, mas ele nunca me atendeu”, contou o astro mexicano sobre sua mágoa.

Kiko, Chaves e Seu Madruga (Foto: Reprodução)

CENSURA E FORTUNA

Carlos Villagrán também escancarou que a Televisa, canal onde eram gravados os programas, vetou que ele levasse o nome de seu personagem para outras atrações. “A Televisa me vetou e também não podia trabalhar no Chile. [Roberto] Bolaños começou a mandar fax para as empresas para que não me dessem trabalho”, revelou o artista internacional.

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Mesmo com tudo que passou e os boicotes, Carlos Villagrán assumiu que nunca passou por necessidades financeiras em sua vida e se mostrou muito agradecido por esta fase de ouro em sua carreira, os oito anos que esteve à frente do seriado ‘Chaves’.

“Eu tive dinheiro para pagar os estudos do meus filhos, alimentação e tudo o mais [no tempo que fez parte do programa]. Não fiquei milionário. Mas sou feliz e grato ao que Deus me deu.”, se disse agradecido o ator pelo seu sucesso mundial.

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O personagem mais amado do seriado mexicano Chaves morreu de terrível doença e deixa mundo de luto

Seu Madruga, que foi vivido pelo ator mexicano Ramón Valdés, é um dos personagens mais emblemáticos do seriado mexicano “Chaves” (1972-1979).

Amado pelos brasileiros que se identificam com sua personalidade, seja pela falta de trabalho, falta de estudo ou pelas adversidades que enfrenta na vida, Seu Madruga é a cereja do bolo na série mexicana e faz o enlace entre todos personagens da vila.

O brilhate astro que dava vida ao marcante e simples Seu Madruga, era o ator veterano Ramón Valdés, nascido em 1924, na Cidade do México. Na época do seriado, o ator já tinha mais de 50 anos e colecionava sucessos no cinema nacional mexicano.

Ramón Valdés teve uma promissora carreira cinematográfica, ao lado do irmão artista, o comediante Tin Tán, além de ter atuado com o grande Cantinflas (1911-1993) um grande comediante do cinema mexicano.

Ramón Valdés ficou ao lado de Roberto Goméz Bolaños, o Chaves, por mais de uma década, fazendo os programas que amamos, além de turnês em estádios e teatros pelo mundo afora.

No entanto, abandonou a série por desentendimentos com a dona Florinda, ou seja, a arte imita a vida. Florinda Meza era companheira de Bolaños e começou mandar na produção mais do que deveria, fazendo com que Ramón, sem maiores problemas, decidisse sair de cena.

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Seu Madruga era interpretado pelo ator veterano, Ramón Valdés (Montagem)

MORTE

Nos próximos sete anos de sua vida, Ramón Valdés fez cinema, teatro, circo, televisão ao lado de Carlos Villagrán, o Kiko, mas veio a óbito em 09 de agosto de 1988, aos 64 anos.

A causa da morte de Ramón Valdés foi um câncer avassalador no estômago, além das complicações de um enfisema pulmonar, por conta do tabagismo.

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Seu Madruga está sepultado no Mausoleos del Ángel, na Cidade do México, onde ele recebe incontáveis visitas de fãs do mundo todo para prestarem seus respeitos, homenagens e ficarem o mais próximo possível de seu amado ídolo, um verdadeiro sentimento de luto eterno.

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Reportagem esclarece o paradeiro do verdadeiro barril usado nas gravações do seriado “Chaves”

O seriado mexicano “Chaves” trouxe muita diversão e também questionamentos ao público que acompanha o menino órfão que “mora” dentro de um barril.

O barril do Chaves, na verdade, não é a casa dele, mas sim, seu esconderijo quando está triste ou uma espécie de zona de conforto, onde pode se sentir em paz e refletir sobre a vida.

Segundo o criador do Chaves, o autor e super comediante Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), o menino órfão da vila morava no apartamento de número 8, no terceiro pátio (que nunca foi mostrado).

Mesmo após a morte de Bolaños, sabemos que a vila do Chaves permaneceu montada e intacta por muitos anos no estúdio 8 da Televisa, na Cidade do México. Sabemos também que cada ator guarda as roupas que usaram na época das gravações. Mas afinal de contas, por onde anda o famoso barril do Chavinho?

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De acordo com uma investigação realizada pela reportagem da Infobae, o barril tem seu destino traçado e chegaram revelações surpreendentes do paradeiro do verdadeiro barril usado na série humorística mexicana.

Chaves saindo do barril famoso da série (Divulgação/ Televisa|)

Segundo a publicação do jornal estrangeiro, quando o humorístico “Chaves” começou a ser gravado nos estúdios 5 e 8 da Televisa, localizada na Cidade do México, a cenografia da atração sempre esteve lá, desde os primórdios da série em 1972.

Com o fim do programa em 1980, passando a se tornar um quadro fixo no programa “Chespirito” (1980-1995), a cenografia foi alterada ano após ano. Ou seja, o barril não era sempre o mesmo.

O barril original, do início do programa, foi substituído diversas vezes ao longos dos anos que aconteceram as gravações, mas o último barril, datado de 1992, no último ano em que se produziu quadros do “Chaves” dentro do programa “Chespirito”, acabou sendo utilizado e reutilizado em diversas atrações da emissora mexicana.

Chegou dado momento dentro da Televisa que o barril foi para a lista de “abandonos”. O levantamento da reportagem afirma que o verdadeiro barril do Chavinho foi comprado por uma adega de vinhos espanhola há muitos anos.

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Chaves (Roberto Gomez Bolaños) e Seu Madruga (Ramón Valdés) durante as gravações do seriado em 1975 (Divulgação)

ARREMATADO POR NINHARIA

O barril do Chaves foi adquirido por cerca de três mil pesos (R$ 747,00), um valor bem abaixo do que se imaginava. Não houve nenhuma espécie de leilão e não está na mão de colecionadores. O preço baixo do produto foi devido a baixa qualidade do material desgastado pelo tempo.

Neste momento, o barril do Chaves pode estar na Espanha e foi restaurado e recomercializado cheio de vinho, com capacidade de 225 litros. Uma verdadeira lástima para uma relíquia que valeria milhões na mão de fãs e colecionadores.

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Há 40 anos estreava a primeira novela mexicana no Brasil

Hoje é um dia de comemorações! Nesta terça-feira, 05 de abril, as famosas novelas mexicanas, conhecidas como “dramalhões”, completam 40 anos de exibição nas telinhas da televisão brasileira.

Tudo começou lá atrás, com a nova TVS de Silvio Santos em 1982. Preocupado com o que entraria no ar na sua emissora, ainda sem tanto cacife para contratação de tantos nomes famosos para o quadro de apresentadores do canal, o comunicador e empresário  Silvio Santos trouxe para sua programação os famosos “enlatados”.

Os ditos “enlatados” é uma expressão usada na televisão para programas comprados e prontos, como séries, desenhos animados e novelas. A antiga TVS, que hoje é o SBT, exibia muito desses programas comprados para preencherem espaço na programação.

+O paradeiro do verdadeiro barril usado nas gravações do “Chaves” surpreende fãs com seu destino infeliz

Foi entre as fitas de novelas mexicanas da Televisa que chegaram às mãos de Silvio Santos, que no meio veio o famoso “Chaves” (1972-1980). Mas as primeiras novelas mexicanas despontaram um grande sucesso no canal, chegando muitas vezes incomodar a Globo com sua dramaturgia nacional.

“Os Ricos Também Choram” foi a primeira novela mexicana exibida no Brasil (Reprodução)

A primeira novela mexicana que foi ao ar na tela da TVS (SBT) foi o dramalhão “Os Ricos Também Choram” (1979-1980) e entrou no ar neste mesmo dia, em 05 de abril de 1982.

Mauro Alencar, um dos doutores em teledramaturgia no país, destaca: “Silvio Santos foi o maior motivo para a chegada das novelas mexicanas ao Brasil. Por ocasião da inauguração do SBT, em agosto de 1981, a Globo seguia dominando a produção de novelas, e a Bandeirantes ampliava o investimento no gênero. Trazer a desconhecida dramaturgia mexicana ao Brasil, foi, portanto, uma cartada de mestre!”, afirma o especialista ao site Notícias da TV.

O tipo de ambientação das novelas mexicanas, com seus textos dramáticos ao extremo, interpretações pitorescas, fora as maquiagens e penteados exuberantes, trouxeram um nível desconhecido de novelas ao país, o que chamou muito atenção do público.

Atualmente, as novelas mexicanas não tem a mesma força de antigamente na televisão aberta. O SBT continua investindo em novas produções e exibindo em diversas faixas em sua prgramação, mas sem o êxito de antigamente. Acontece que neste momento, as novelas mexicanas estão sendo um verdadeiro sucesso nas plataformas de streaming.

Thalía como Marimar (Divulgação/ Globoplay)

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SOBREVIDA NO STREAMING

A Globoplay adquiriu direitos de exibição de muitas novelas mexicanas do catálogo da Televisa. Dentre as produções adquiridas, sucessos queridos do público como “A Usurpadora” (1998), “Maria do Bairro” (1995) e “MariMar” (1994). Além das clássicas, novas produções estão no ar como o remake de “Rubi” (2020), “Amar a Morte” (2018) e “Império de Mentiras” (2020).

Batendo de frente com a Netflix, popular em seu vasto conteúdos de séries americanas e estrangeiras, a Globoplay achou seu lugar ao sol com as novelas mexicanas, despontando sempre no Top 10 da plataforma, sejam as novelas novas ou antigas, que no passado, já fizeram um tremendo sucesso na emissora de Silvio Santos.

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Onde está o verdadeiro barril do Chaves? Reportagem esclarece o paradeiro

O seriado mexicano “Chaves” trouxe muita diversão e também questionamentos ao público que acompanha o menino órfão que “mora” dentro de um barril.

O barril do Chaves, na verdade, não é a casa dele, mas sim, seu esconderijo quando está triste ou uma espécie de zona de conforto, onde pode se sentir em paz e refletir sobre a vida.

Segundo o criador do Chaves, o autor e super comediante Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), o menino órfão da vila morava no apartamento de número 8, no terceiro pátio (que nunca foi mostrado).

Mesmo após a morte de Bolaños, sabemos que a vila do Chaves permaneceu montada e intacta por muitos anos no estúdio 8 da Televisa, na Cidade do México. Sabemos também que cada ator guarda as roupas que usaram na época das gravações. Mas afinal de contas, por onde anda o famoso barril do Chavinho?

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De acordo com uma investigação realizada pela reportagem da Infobae, o barril tem seu destino traçado e chegaram revelações surpreendentes do paradeiro do verdadeiro barril usado na série humorística mexicana.

Segundo a publicação do jornal estrangeiro, quando o humorístico “Chaves” começou a ser gravado nos estúdios 5 e 8 da Televisa, localizada na Cidade do México, a cenografia da atração ficou de responsabilidade de Julio Lattuf (entre 1976 e 1977), Gabriel Bernal (de 1977 a 1978) e Alicia Cázares (em 1979, último ano de produção da série). 

Chaves (Roberto Gomez Bolaños) e Seu Madruga (Ramón Valdés) durante as gravações do seriado em 1975 (Divulgação)

Cada um deles foi responsável pela cenografia que conhecemos da vila, da escolinha, da casa do Seu Madruga, casa da dona Florinda, mas o barril sempre esteve lá, desde os primórdios da série em 1972. Com o fim do programa em 1980, passando a se tornar um quadro fixo no programa “Chespirito”, a cenografia foi alterada ano após ano.

O barril do Chaves original, do início do programa, foi substituído diversas vezes ao longos dos anos que aconteceram as gravações, mas o último barril, datado de 1992, no último ano em que se produziu quadros do “Chaves” dentro do programa “Chespirito”, acabou sendo utilizado e reutilizado em diversas atrações da emissora mexicana.

Conforme os anos passaram, o barril do Chaves acabou sendo utilizado em outros programas da Televisa como parte do cenário, por exemplo, em novelas da emissora. Mas chegou dado momento que o barril foi para a lista de “abandonos”. O levantamento da reportagem afirma que o verdadeiro barril do Chavinho foi comprado por uma adega de vinhos espanhola há muitos anos.

+Seu Madruga se desentendeu com dona Florinda nos bastidores do “Chaves” e morreu trabalhando com o Kiko

VENDIDO POR NINHARIA

O barril do Chaves foi adquirido por cerca de três mil pesos (R$ 747,00), um valor bem abaixo do que se imaginava. Não houve nenhuma espécie de leilão e não está na mão de colecionadores. O preço baixo do produto foi devido a baixa qualidade do material desgastado pelo tempo.

Neste momento, o barril do Chaves pode estar na Espanha e foi restaurado e recomercializado cheio de vinho, com capacidade de 225 litros. Que pena…

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Filho de Roberto Bolaños explica por que Chaves é órfão e Chapolin usa uniforme vermelho

Chaves chegou nos anos 1970 com um sucesso absoluto que se estendeu por toda América Latina, ainda naquele tempo. O seriado conquistou adultos e crianças logo de cara e seguiu sendo sucesso em suas exibições pelo Brasil e pelo mundo na década de 1980 até os dias de hoje. O criador, Roberto Bolaños, o próprio Chaves, morreu em 2014 aos 85 anos, e deixou no ar algumas questões que intrigam os fãs dos humorísticos.

Por quê o personagem principal era órfão, por exemplo? O próprio filho de Bolaños, Roberto Gómez Fernández, explicou o fato em uma entrevista no YouTube. Segundo ele, o que ocasionou de a mãe de Chaves nunca aparecer em nenhuma cena foi a falta de atores para a personagem.

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Roberto Gomez Fernandez é o filho do ‘Chaves’ (Foto: Reprodução/ Instagram)

Roberto Gómez Fernández explicou: “Por que ele era órfão?’ Era porque não tínhamos atores. Precisaria de um elenco gigante para ter famílias completas, não havia espaço”, disse o produtor e executivo da Televisa de 57 anos.

Roberto Gómez Fernández foi questionado também se a roupa vermelha usada pelo Chapolin Colorado tinha conotação comunista, ele explicou:

“Há muitas interpretações. Uma delas é que [dizem que] o vermelho de Chapolin é uma inclinação comunista. Mas,por exemplo, roupas verde e azul não funcionavam por causa do ‘chroma key’ (recurso usado em produções, onde o fundo tem cor sólida, geralmente verde, para que se possa mudar o fundo depois). Branco e preto também eram ruins para controle de imagem. Daí, sobrou o vermelho.”, explicou Roberto Gómez Fernández.

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Eles irão voltar à TV

Roberto Gómez Fernández foi questionado no mês passado em entrevista ao IGN Brasil sobre a volta das séries mexicanas ao ar, já que estão fora de circulação em todo mundo há mais de 1 ano: “Espero que voltem logo. Certas circunstâncias precisam ser resolvidas. Mas minha família e eu estamos vendo isso. Temos certeza de que, em breve, [Chaves e Chapolin] voltarão às telinhas”, deu esperanças o produtor que detém os direitos das séries.

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Os seriados mexicanos de comédia Chaves e Chapolin estão fora do ar há mais de um ano das telinhas! Em entrevista com Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Gómez Bolaños (o Chaves), o executivo e atual Presidente do Grupo Chespirito, detentor de toda obra do pai, disse que ele e sua família estão atrás para resolver a situação com a Televisa.

Chaves e Chapolin saíram da programação da TV brasileira em agosto de 2020. Mais de um ano depois, em novembro de 2021, os programas ainda continuam fora de qualquer canal ou serviço de streaming no país.

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Chaves estreou no Brasil em 1984 no canal aberto SBT, e atravessou gerações de fãs em 36 anos no ar, um clássico absoluto da TV brasileira e sempre mantendo altos índices de audiência. Chaves e Chapolin eram os ‘coringas’ do Silvio Santos em seu canal, que vê sua audiência despencar dia a dia.

Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves (Foto: Divulgação/ Televisa)

Houve então um abrupto rompimento entre a emissora brasileira e a Televisa, detentora dos direitos de Chaves e Chapolin, mas não foi só no Brasil, a situação aconteceu em todo mundo. Mais de 90 países onde os seriados eram exibidos tiveram suas transmissões interrompidas.

“A suspensão se deve a um problema pendente a ser resolvido com o titular dos direitos das histórias”, informou o SBT, na época do ocorrido. O canal ainda alegou que um acordo verbal entre as duas partes para assegurar a exibição dos programas na emissora havia sido firmado, mas que acabou não se concretizando até então.

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Filho de Bolaños fala do pai e importância das séries

Com exclusividade ao IGN Brasil, Roberto Gómez Fernández dá uma tímida previsão sobre o aguardado retorno de Chaves e Chapolin à TV brasileira: “Em breve”.

Roberto Gomez Fernandez é o filho do ‘Chaves’ (Foto: Reprodução/ Instagram)

“Espero que voltem logo. Certas circunstâncias precisam ser resolvidas. Mas minha família e eu estamos vendo isso. Temos certeza de que, em breve, [Chaves e Chapolin] voltarão às telinhas”, afirma Fernández, que está mais do que ciente sobre a popularidade dos personagens no Brasil e os pedidos de retorno à programação.

O poderoso executivo da Televisa ainda comenta sobre o pai: “O que mais sinto falta é do cotidiano. Falar sobre os temas importantes, como futebol, cinema e televisão. E os momentos com a família. As melhores lembranças são essas. Ele como um pai de família, muito carinhoso e próximo”, disse Fernández à IGN Brasil.

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Dramalhão mexicano dá as caras no streaming da Globoplay

Atores da novela A Usurpadora (Foto: Divulgação/Televisa)

Catálogo recheado de SBT

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