A chef de cozinha Paola Carosella está no novo programa da Globo, Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua

Paola Carosella é chef de cozinha, empresária e escritora e mora no Brasil há alguns anos. A chef argentina ficou famosa no Brasil após participar como jurada de MasterChef, talent show da Band, onde ficou até 2020.

Após deixar o reality de culinária, a chef de cozinha foi contratada pela Globo. A nova funcionária chegou a chamar atenção ao falar abertamente sobre como tem sido sua adaptação na nova casa.

Sincera, Paola Carosella chegou a brincar sobre o medo de ser demitida. Ela disse que respeita todas as regras do programa, mas por medo de ser chutada da emissora. “Eu gosto dessa casa nova”.

Paola Carosella em “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” (Foto: Divulgação/TV Globo)

No programa deste domingo (19), a chef explicou à atriz Paloma Duarte e sua filha, Ana Clara Winter, uma melhor forma de preparar frango com pequi. O que ela não esperava era que a neta de Lima Duarte, Ana Clara, não conheceria um dos ingredientes. “Imagine um ensopadinho de frango em que entra o pequi“, comentou Paola. “O que é um pequi?“, perguntou Ana Clara.

Sem entregar toda a receita e facilitar demais, Paola Carosella ajudou: “O pequi é uma fruta do cerrado brasileiro, que vai estar provavelmente em conserva. Você só tem que tomar cuidado pois o sabor do pequi pode ser invasor. Então tem que moderar o pequi. Mas é basicamente um frango ensopado em que o pequi entra para perfumar“.

A chef, em tom de brincadeira e em depoimento para a câmera, falou que talvez perca seu emprego. “Eu tenho muito medo de ser demitida porque eu gosto dessa casa nova, então eu não posso dar tantas dicas“, brincou. Ela continua falando: “Eu só posso dar uma diquinha, porque eu estou gostando do meu trabalho, a comida tá boa“.

Paolla Carosella, ex-jurada do MasterChef, trocou a Band pela Globo (Foto: Reprodução)

Novo programa, nova jurada

Paola Carosella é reconhecida como uma jurada rígida por conta da sua participação nas temporadas de MasterChef. Mas ela promete que no programa atual o público conhecerá um outro lado da sua personalidade.

Isso porque, segundo ela: “é um programa de entretenimento, muito leve. Nosso papel aqui é escolher os melhores pratos, mas sempre com muito carinho, com humor. Trazer um pouco de suspense, mas com leveza“. “É outro programa, é diferente. O programa é muito divertido. O fato de não ter que estar avaliando pessoas que querem ser chefs de cozinha já traz uma leveza“, continuou a chef.

Ainda explicando o novo programa, a chef comentou sobre a diferente abordagem do seu novo projeto: “As pessoas que vêm cozinhar já são muito bem-sucedidas em outas áreas, elas não pretendem ser chefs de cozinha. Elas vão continuar sendo grandes jogadoras de futebol, de vôlei, atrizes, atores, cantores. Elas estão cozinhando aqui pra se divertirem, se desafiarem nesse relacionamento com as mães“.

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Patrícia Kogut, jornalista do O Globo, detonou “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua”, que tem Paola Carosella como jurada

Paola Carosella não teve muita sorte em seu primeiro trabalho na Globo. A emissora escalou a antiga jurada do “Masterchef Brasil”, da Band, para estrelar o “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua”. O problema é que muitos profissionais de dentro da própria emissora acham o programa muito ultrapassado.

Patrícia Kogut, do jornal O Globo, já deu algumas notas zero para a produção, que é um formato comprado e conta com a participação de vários famosos e suas mães todos os domingos.

A audiência não é ruim, mas a produção é um misto de vários outros programas culinários que existem na TV aberta. Nesta quinta-feira (16), a colunista fez uma crítica ao reality show dando a menor nota possível.

“Zero para o título do programa ‘Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua’. É a ideia de que todas as mães são donas de casa que cozinham bem. Esse conceito é machista e foi superado há muito tempo, né, gente?”, detonou a jornalista, que é casada com o diretor-geral de Jornalismo da Globo, Ali Kamel.

Paola Carosella, João Diamante e Leandro Hassum apresentam reality show aos domingos (Foto: Cadu Pilotto/TV Globo)

MAIS UMA CRÍTICA

Em outra ocasião, a profissional afirmou que a chef de cozinha argentina deveria estar em outra produção. “Zero para ‘Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua’. Paola Carosella é uma estrela e merecia estrear na Globo numa atração mais criativa. Essa segue um modelo manjado. Falta charme, entre outros ingredientes”, escreveu.

OUTRA OPORTUNIDADE

Para quem não sabe, existem outros planos para Paola no grupo da emissora. No GNT, ela apresentará o “Alma de Cozinheira”, que estreia já no primeiro semestre deste ano. Ela ensinará receitas e contará com convidados muito especiais. À Ana Maria Braga, nesta semana, a famosa disse que está fazendo muitas gravações.

João Diamante, Paola Carosella e Leandro Hassum em “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” (Foto: Divulgação/TV Globo)

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A estreia de “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” rendeu comparações à Eliana e evidenciou um defeito da Globo

A Globo estrou “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” no último domingo (30). O programa tem apresentação de Leandro Hassum, além de ter Paola Carosella e João Diamante como jurados da competição.

Famosos são orientados por suas mães na hora de fazer receitas e no fim do episódio a dupla com a melhor avaliação vence. Ontem, Vitão, Mayana Neiva e Mumuzinho competiram entre si na estreia, que registrou 11,2 pontos de audiência.

O reality show recebeu diversas críticas do público antes mesmo de começar, principalmente pelo nome escolhido pela Globo. A semelhança da atração com alguns ‘pastelões’ do SBT também fizeram parte do público questionar o motivo dela estar no ar na platinada.

Logo no começo, a qualidade do off de introdução com Leandro Hassum deixou a desejar. A edição se mostrou claramente fraca e com poucos elementos que prendem o público. O programa é muito comedido e acabou deixando de lado uma das fórmulas de sucesso da concorrência, que é o barraco e o descontrole dos participante.

Existe, talvez, uma frustração sobre a proposta do programa em relação ao público. Por ser uma competição, dificilmente se imaginaria que as participantes começariam a montar um quebra-cabeças – desses infantis e mais simples possíveis – logo no começo da atração.

Já na parte de desenvolver as receitas, Hassum chegou a reclamar da falta de dinâmica entre mães e filhos. “Essas mães estão muito tranquilas”, disparou. A mãe de Mumuzinho, dona Madalena, entregou os melhores momentos, gritando bastante com o pagodeiro e dando várias broncas nele.

CRÍTICAS DO PÚBLICO

Nas redes sociais, internautas reclamaram da semelhança entre o reality show e o que vai ao ar no “Programa Eliana”. “SBT tem um quadro chamado ‘minha mulher que manda’ na Eliana, [onde] as mulheres auxiliam os maridos com dicas. Agora a Globo lança ‘minha mãe cozinha melhor que a sua’ onde as mães auxiliam os filhos com dicas. É o famoso ‘pode copiar, só não faz igual’”, criticou um usuário do Twitter.

“Esse ‘Minha Mãe Cozinha Melhor’ que a Sua me parece um programa do SBT que a Globo tá transmitindo sem querer”, avaliou outro.

Reação do público à estreia na Globo rendeu comparações à Eliana (Foto: Reprodução/Twitter)

PONTOS POSITIVOS

Apesar dos problemas, “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” tem alguns pontos positivos. Paola Carosella cumpriu o papel que prometeu: mostrar um lado leve, simpático e completamente diferente da postura “professorinha” e rígida que tinha no “MasterChef Brasil”.

João Diamante ficou encarregado de mostrar um lado mais sensível e emocionante no programa, que é algo muito importante em um produto feito para a família durante as tardes de domingo.

Leandro Hassum se destacou na apresentação por sempre dar alguns indícios do humor que sempre fez na tela da Globo, mas foi inevitável seguir o roteiro, ainda mais porque o programa é um formato comprado, ou seja, precisa seguir uma certa cartilha.

Vitão, Mayana Neiva, Mumuzinho e suas mãe em “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Globo, SBT e Record carecem de uma questão muito delicada na televisão ultimamente, que é a originalidade das produções

Antes mesmo de estrear na tela da Globo, o reality show “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” já recebe críticas por quem assiste televisão. O programa é um formato comprado da emissora portuguesa RTP1 e é bastante parecido com o que Eliana faz há anos na tela do SBT.

Com Leandro Hassum no comando e os chefs Paola Carosella e João Diamante como jurados, o programa ganha uma chance de ouro na grade de programação da emissora a partir do dia 29 de janeiro. Esta, porém, não é a primeira vez que a platinada exibirá o formato, já que em 2019 existia um quadro de mesmo nome no “É de Casa”, e era apresentado por Patrícia Poeta, com o chef Roberto Ravioli como jurado.

O problema é que Eliana possui o “Minha Mulher Que Manda” no SBT, que tem basicamente o mesmo formato. Na Globo, um famoso – pode ser um atleta, um ator, um cantor – recebe ordens da mãe para preparar um prato com a orientação da mãe, e pode ser eliminado no fim do episódio de acordo com a avaliação dos jurados e do apresentador.

De acordo com Alessandro Lo-Bianco, do programa “A Tarde é Sua”, “Minha Mãe Cozinha Melhor Que a Sua” servirá como uma espécie de termômetro para saber se o público vai se acostumar com Paola Carosella, que acaba de se tornar a queridinha da emissora carioca. O plano é projetá-la para programas maiores. Nada melhor que um formato comprado, mais barato e popular entre os brasileiros para fazer esse teste.

No programa da emissora de Silvio Santos, a estrutura é basicamente, contando também com um rapaz e a esposa, que dá as instruções para a realização da receita. O SBT também já exibiu o “Duelo de Mães”, apresentado por Ticiana Villas Boas, e adivinhe: também possui o mesmo formato.

Não é novidade para ninguém que o canal paulista é conhecido por ‘copiar’ formatos que são vendidos para todo o mundo. Um exemplo disso é o “Show do Milhão”, que é um ‘clone’ do internacional “Quem Quer Ser um Milionário?”, mas que o Homem do Baú sempre vendeu como se fosse um programa original.

A Globo, por sua vez, faz questão de pagar para ter os direitos de exibição, não é à toa que o programa que torna os competidores milionários leva o nome original como um quadro do “Domingão Com Huck”, mas que também já foi do “Caldeirão” na época em que a atração ainda era do marido de Angélica.

MUITOS ERROS E POUCOS ACERTOS

O problema é que a Globo não tem acertado em algumas produções originais. Nos últimos tempos, a platinada desenvolveu o “Zig Zag Arena” em 2021, apresentado por Fernanda Gentil, e gravado no MG4, que é o estúdio mais novo e moderno da empresa. A atração entrou para a história como um dos maiores fracassos da história da emissora.

Para se ter uma ideia, o programa teve 18 programas gravados e teve 7 jogados no lixo, para evitar o risco de afundar a audiência ainda mais. Na Grande São Paulo, a Globo chegou a ficar em quarto lugar no ranking de emissoras, atrás da Record, SBT e até da Band em um dos domingos em que foi ao ar.

Outra atração que também é original e não empolgou foi o “Pipoca da Ivete”, que também foi ao ar aos domingos, e entregou uma Ivete Sangalo roteirizada, sem a espontaneidade que transformou a artista em um dos maiores nomes do Brasil. Mais uma vez, o fracasso de audiência fez com que a atração se tornasse esquecível.

Um dos acertos do canal, entretanto, foi a compra do “The Masked Singer Brasil”, também com Ivete Sangalo. O programa de famosos fantasiados é um grande sucesso e já atingiu bons números de audiência em suas duas primeiras temporadas. A empolgação foi tão grande que a platinada quase colocou tudo a perder.

Com duas temporadas exibidas em poucos meses de diferença, a Globo por pouco não saturou a imagem da atração, que poderia se tornar um novo “The Voice Brasil”. O reality show musical, que também é comprado, já cansou o público. A temporada de 2022 se tornou a pior audiência da história do programa no país.

O reality possui a versão tradicional, a versão para competidores com mais de 60 anos e também a para crianças. Saturadíssimo, nem a presença de Fátima Bernardes na apresentação empolgou ou trouxe curiosidade do público em ver a ex-âncora do “Jornal Nacional” em um programa tão informal.

Elenco da temporada de 2022 do “The Voice Brasil” (Foto: Divulgação/TV Globo)

PROIBIÇÃO

O SBT teve a intenção de trazer à tona uma nova temporada do “Casa dos Artistas”, que só ganhou quatro edições na história. O problema é que o programa é uma cópia do “BBB” e rendeu um processo milionário da Globo contra Silvio Santos, que foi condenado e teve que pagar à rival.

Nos anos 2000, a empresa holandesa Endemol ofereceu o formato do “Big Brother” para o Homem do Baú, que recusou a proposta devido aos gastos da produção. Após assinar um documento que garantia à empresa estrangeira que ele não copiaria as estratégias, o patrão decidiu produzir seu próprio reality show de confinamento.

Após alugar uma mansão do lado de casa, no Morumbi, em São Paulo, o veterano colocou vários famosos observados por câmeras 24 horas por dia. A essa altura, a Globo já havia comprado o formato e estava desenvolvendo a casa mais vigiada do Brasil. A platinada chegou a impedir judicialmente de “Casa dos Artistas” ir ao ar.

Querendo ou não, Silvio Santos foi revolucionário em colocar famosos dentro de uma casa. Na época, nomes importantes entraram no confinamento, como Alexandre Frota, Supla, Mari Alexandre, Mateus Carrieri e a vencedora Bárbara Paz. As outras edições também garantiram simpatia do público com as celebridades que disputaram o prêmio.

Atualmente proibido de levar o programa ao ar, o Homem do Baú até cogitou comprar um formato argentino para estrear o “Hotel das Celebridades”. Seria uma boa aposta para competir com a Globo, que tem o “No Limite” e o “BBB”, e com a Record, que teve o “Power Couple”, o “Ilha Record” e ainda possui “A Fazenda”.

“Casa dos Artistas” foi um programa ‘quase’ original de Silvio Santos (Foto: Divulgação/SBT)

FALTA ORIGINALIDADE

Comprar formatos do exterior não é algo ruim, de forma nenhuma. Quantas alegrias o “The Voice”, o “BBB”, o “The Masked Singer” e “A Fazenda” já trouxeram, principalmente em suas primeiras temporadas. O problema é que claramente existe uma dificuldades das emissoras em produzirem seus próprios conteúdos de sucesso.

O “Domingo Legal”, por exemplo, tem uma história de sucesso na televisão e sempre produziu quadros que, mesmo tendo baixo orçamento, garantiam altas audiências, fazendo até mesmo o SBT incomodar a Globo. Dá a impressão de que os canais acreditam que o brasileiro quer produtos sofisticados, quando na verdade a espontaneidade e o jeitinho brasileiro sempre conquistaram o público.

Os tempos mudaram, os quadros do “Domingo Legal” – reconhecidamente machistas pelo próprio SBT hoje em dia –  e também do “Pânicos”, que era bem original, não fariam sucesso como antes. O público também cobra e faz questão de que exista coerência no que vai ao ar, mas falta criatividade e originalidade entre as emissoras.

Terceira temporada do “The Masked Singer Brasil” (Foto: Divulgação/TV Globo)

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