Minissérie Ligações Perigosas - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Tue, 05 Jan 2016 14:04:50 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Minissérie Ligações Perigosas - TV Foco 32 32 Estreia de “Ligações Perigosas” bomba na internet e vira meme https://tvfoco.uai.com.br/estreia-de-ligacoes-perigosas-bomba-na-internet-e-vira-meme/ https://tvfoco.uai.com.br/estreia-de-ligacoes-perigosas-bomba-na-internet-e-vira-meme/?noamp=mobile#comments Tue, 05 Jan 2016 14:04:50 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=409742 Nova minissérie da Globo, “Ligações Perigosas” estreou nesta segunda-feira (04) e gerou milhares de comentários nas redes sociais, chegando a ser o assunto mais comentado do Twitter. A aguardada produção global assinada pela autora Manuela Dias – que conta com dez capítulos – bombou na internet e gerou diversos memes, principalmente por seu título “Ligações […]

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Isabella Santoni e Ghilherme Lobo no primeiro episódio de "Ligações Perigosas" (Foto: Reprodução/Globo)

Isabella Santoni e Ghilherme Lobo no primeiro episódio de “Ligações Perigosas”
(Foto: Reprodução/Globo)

Nova minissérie da Globo, “Ligações Perigosas” estreou nesta segunda-feira (04) e gerou milhares de comentários nas redes sociais, chegando a ser o assunto mais comentado do Twitter.

A aguardada produção global assinada pela autora Manuela Dias – que conta com dez capítulos – bombou na internet e gerou diversos memes, principalmente por seu título “Ligações Perigosas”. De Ivete Sangalo e Cláudia Leitte a Chapolin. Nem os políticos escaparam dos internautas.

Confira a seguir alguns tweets que viraram meme na internet e, leia aqui tudo sobre a nova minissérie da Globo.

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Nova aposta da Globo, autora conta detalhes de minissérie e diz que “vai emocionar” https://tvfoco.uai.com.br/nova-aposta-da-globo-autora-conta-detalhes-de-minisserie-e-diz-que-vai-emocionar/ https://tvfoco.uai.com.br/nova-aposta-da-globo-autora-conta-detalhes-de-minisserie-e-diz-que-vai-emocionar/?noamp=mobile#comments Mon, 04 Jan 2016 19:30:10 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=409480 Há 18 anos na Globo, Manuela Dias já trabalhou com João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro no seriado ‘Faça Sua História’ (2008); colaborou com Mauro Wilson no seriado ‘Aline’ (2009 e 2011) e em ‘A Grande Família’ (2012); e também com uma grande variedade de programas como ‘Fama’, ‘Sandy e Júnior’, ‘Zorra Total’, ‘Bambuluá’, entre […]

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Manuela Dias (Foto: Globo / Estevam Avelar)

Manuela Dias no lançamento de “Ligações Perigosas”, em dezembro
(Foto: Globo / Estevam Avelar)

Há 18 anos na Globo, Manuela Dias já trabalhou com João Ubaldo Ribeiro e Geraldo Carneiro no seriado ‘Faça Sua História’ (2008); colaborou com Mauro Wilson no seriado ‘Aline’ (2009 e 2011) e em ‘A Grande Família’ (2012); e também com uma grande variedade de programas como ‘Fama’, ‘Sandy e Júnior’, ‘Zorra Total’, ‘Bambuluá’, entre outros.

Em 2011, a autora começou a escrever para as novelas, colaborando com ‘Cordel Encantado’, de Duca Rachid e Thelma Guedes, e ‘Joia Rara’, vencedora do Emmy de melhor novela em 2014. Nesse mesmo ano, Manuela lançou no Festival do Rio seu primeiro longa-metragem como diretora, “Love Film Festival” – filme rodado em quatro países ao longo de seis anos, protagonizado por Leandra Leal e o ator colombiano Manolo Cardona. Manuela também assina o roteiro do longa “Floresta que se Move”, junto com Vinícius Coimbra. A autora estudou Jornalismo na Universidade Federal da Bahia, se formou em Cinema e estudou em Cuba, na escola de Santo Antônio de losBaños, onde foi aluna de Gabriel García Márquez. ‘Ligações Perigosas’ é a primeira obra de Manuela Dias como autora titular. Nova aposta da Globo, ela vai escrever uma mininovela das 23h para ir ao ar ainda neste ano.

A seguir, Manuela Dias fala sobre a minissérie ‘Ligações Perigosas’, que será exibida em 10 capítulos, e conta como tudo foi feito.

Por que você decidiu adaptar a obra de Choderlos de Laclos para a TV?

Eu tenho uma parceria longa com o Vinícius Coimbra, a gente já fez três filmes juntos. E ele teve a ideia inicial de a gente adaptar o livro, que tem mais de 11 adaptações internacionais, só que são adaptações com um tempo de desenvolvimento mais curto, de filme. A gente viu que o livro tinha muito material. Então conseguimos usar toda a trama, o tecido dramático desses personagens. Por isso essa adaptação é pertinente. Eu tive a supervisão da Duca Rachid, uma supervisão muito generosa, que me deu uma rede de segurança, mas me manteve na corda bamba. E a corda tem que ser bamba porque, sem o perigo, a emoção fica vazia.

Acredita que a história permanece atual?

Eu acredito que a gente esteja vivendo num momento em que o amor está banalizado de alguma forma. Quando você ama alguém, parece que esse amor está só te impedindo de viver todos os outros amores que estão te esperando no mundo. É como se a ideia de um amor que se realiza na positividade fosse algo quase subversivo. O livro todo tem uma reflexão sobre isso, sobre essa decadência moral no sentido não-construtivo, e por isso acho que serve muito de espelho para a gente hoje em dia. Acho que a gente tem muito com o que se identificar na trama de ‘Ligações Perigosas’.

Por que escolheu ambientar a história na década de 1920?

Não daria para ser uma adaptação dos anos 1960 pra cá porque, a partir daí, houve a libertação feminina, e a valorização da virgindade perdeu sentido. Claro que o machismo e toda a questão feminista continuam pertinentes, mas não mais sob o ponto de vista da virgindade ou da pureza feminina. Além disso, o livro do Choderlos foi escrito num momento de ruptura social, pré-Revolução Francesa. E era importante a gente ter um momento de ruptura, ou seja, ser um momento de virada de costumes. Na década de 1920 tem tudo isso. A gente teve a possibilidade de situar os personagens mais retrógrados ainda dentro de uma postura conservadora, e os personagens mais avant garde dentro de uma postura já da “nova onda”. Para completar, o Vinícius [Coimbra] veio com uma pesquisa estética maravilhosa dos anos 1920, inspirada num livro do fotógrafo Jacques Henri Lartigue. Então encaixou muito bem, tanto do ponto de vista estético quanto dramatúrgico.

E por que decidiu criar uma cidade fictícia?

Optei por não situar numa cidade real pra gente ter liberdade. É uma história que se passa muito dentro dos personagens, dentro das casas, é uma história de muita intimidade. Referências históricas muito fortes não interessavam para a gente do ponto de vista dramatúrgico.

Como foi a sua pesquisa para adaptar a obra? 

Pesquisei a importância do livro, que é um romance que marca todo o início da literatura moderna. Mas fiz, sobretudo, uma pesquisa dos personagens dentro do próprio livro. Busquei todas as dicas que o Choderlos de Laclos pudesse me dar sobre a constituição de cada personagem. E também pesquisei os costumes dos anos 1920, para descobrir que tipo de mudança de hábito poderia favorecer o drama da história. Por exemplo, a Iolanda, mãe da Cecília, quer que a filha se vista com espartilho. Só que os anos 1920 trazem uma mudança no vestuário e na silhueta. Então a minha pesquisa foi muito voltada pra isso, descobrir o que eu poderia usar pra marcar época de um jeito orgânico e funcional para o drama.

O que o público pode esperar?

Posso dizer que estou muito satisfeita. O texto é a primeira sugestão, mas é a direção que faz com que cada departamento, figurino, arte, atuação, todos façam a mesma minissérie. E a gente criou um universo, essa unidade é o nosso universo. O trabalho do elenco é muito rico, estão todos muito entregues. Tem um diferencial muito forte de finalização, de esmero em cada detalhe.

Eu acho que o público pode esperar um trabalho de muita emoção, feito com cuidado e muito bem realizado em cada detalhe. Não tem nada que o público vá ver que não tenha sido pensado e repensado e elaborado, e que não esteja ligado a um conceito maior da minissérie. A gente vai ver uma história envolvente, que fala de segredos profundos que a gente se esforça para esconder da gente mesmo. É um momento de revelação dos personagens e nosso, então, acho que vai emocionar.

Clique aqui e confira tudo sobre ‘Ligações Perigosas’, que estreia hoje, logo após ‘A Regra do Jogo’.

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“Ligações Perigosas” terá personagens amorais, cenários imponentes e fotografia de cinema https://tvfoco.uai.com.br/ligacoes-perigosas-tera-personagens-amorais-cenarios-imponentes-e-fotografia-de-cinema/ https://tvfoco.uai.com.br/ligacoes-perigosas-tera-personagens-amorais-cenarios-imponentes-e-fotografia-de-cinema/?noamp=mobile#comments Mon, 04 Jan 2016 17:00:01 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=409546 Personalidades amorais e narcisistas dissimuladas sob uma superfície elegante e refinada. Sentimentos nobres e fortes revelados por trás de uma aparente fragilidade. A partir desta segunda-feira (04), após ‘A Regra do Jogo’ o público vai acompanhar um embate entre a malícia e a inocência. Entre o desejo e a virtude. Entre o amor e a vingança. […]

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Isabel (Patricia Pillar) (Foto: Globo/João Cotta)

Isabel (Patricia Pillar) em “Ligações Perigosas”
(Foto: Globo/João Cotta)

Personalidades amorais e narcisistas dissimuladas sob uma superfície elegante e refinada. Sentimentos nobres e fortes revelados por trás de uma aparente fragilidade. A partir desta segunda-feira (04), após ‘A Regra do Jogo’ o público vai acompanhar um embate entre a malícia e a inocência. Entre o desejo e a virtude. Entre o amor e a vingança. ‘Ligações Perigosas’, nova minissérie da Globo, é escrita por Manuela Dias, com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e direção de núcleo de Denise Saraceni.

“A minissérie pode ser vista como a história de uma mulher que tem o orgulho ferido pelo amante e decide se vingar. Ou, para um olhar mais profundo, a trama oferece uma pesquisa maior sobre o ser humano e sua intimidade mais perversa, ao mesmo tempo em que nos confronta com a ingenuidade extrema e o poder transformador do amor”. – Manuela Dias, autora.

Com Patricia Pillar, Selton Mello, MarjorieEstiano, Leopoldo Pacheco, Alice Wegmann, Jesuíta Barbosa, Aracy Balabanian, Lavinia Pannunzio, entre outros, a minissérie de dez episódios é baseada na obra epistolar “Lesliaisonsdangereuses”, de 1782. Na época, o autor Choderlos de Laclos causou polêmica ao escancarar a hipocrisia da aristocracia francesa. Mas o livro sobreviveu às críticas negativas e conquistou gerações justamente por tratar a natureza humana com franqueza surpreendente.

“Optamos por uma adaptação clássica, ou seja, com a história e os atores em primeiro plano. Escalamos um elenco genial. Fizemos um trabalho de quase um ano de leituras, releituras, discussão, simplificação. E conseguimos trazer a dramaturgia para a televisão de uma maneira plena”. – Denise Saraceni, diretora de núcleo.

Inteiramente gravada e pós-produzida em 4K, a minissérie estará disponível em ultra alta definição no Globo Play, a plataforma de vídeo on demand da Globo. A tecnologia tem quatro vezes mais resolução que o HD, proporcionando maior definição e qualidade de imagem. Além de contribuir com a experiência do público, o UHD permite que as produções tenham grandes avanços artísticos, se aproximando muito do que se vê hoje no cinema. Em ‘Ligações Perigosas’, cenas foram lindamente envelhecidas, mostrando que a tecnologia e a arte caminham juntas.

“Dirigi uma das cenas mais bonitas da minha vida em ‘Ligações Perigosas’. Investimos na palavra e no talento dos atores com uma roupagem mais sofisticada, que agradasse o olhar e o coração das pessoas”. – Vinícius Coimbra, diretor.

A ambientação da trama
Litoral da região sudeste do Brasil, 1928. Na fictícia Vila Nova, a alta sociedade consome com avidez as novidades que atravessam o Atlântico e desembarcam naquela costa. Moda, música, cinema, arquitetura, artes plásticas e hábitos europeus influenciam o comportamento da classe mais abastada. E o estilo de vida libertário de uns se choca com o apego a valores conservadores de outros.

“A década de 1920 com seus “anos loucos” é um grito de liberdade em que pudemos dar aos protagonistas a personalidade arrojada que eles têm, usando bases históricas. Eles são pessoas avant garde numa cidade pequena no sudeste do Brasil. Ao mesmo tempo, por ser uma época de ruptura de costumes, o eco dos antigos valores tem espaço para ressoar em outros personagens. Essa espécie de “pororoca histórica” fortalece o conflito entre os personagens mais avançados e os mais retrógrados”. – Manuela Dias, autora.

Mas, ao contrário do que pode parecer, por trás desta atitude transgressora não há causas nobres nem ideais revolucionários.

As ligações perigosas
Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) são libertinos convictos e amantes ocasionais. Ricos, elegantes, descompromissados e amorais, ocupam o tempo com eventos sociais, festas, viagens e novas conquistas. A reputação do bonvivant é conhecida na cidade. Isabel faz menos alarde. Ficou viúva ainda muito jovem e é admirada por estar “à frente do seu tempo”, sem desrespeitar as regras sociais da boa conduta. Discretamente, mantém uma relação de cumplicidade com Augusto há anos. Entre quatro paredes, a dupla arquiteta planos e envolve outras pessoas em seus jogos de prazer. Querem mostrar que não são manipuláveis nem descartáveis como os outros. E competem entre si para provar quem é mais hábil na arte da sedução.

“Salta aos olhos atentos, durante a leitura do livro, o tema ancestral da disputa de poder que existe entre os sexos. A marquesa de Merteuil diz para o visconde de Valmont: “eu nasci para vingar o meu sexo sobre o seu”. O duelo entre feminino e masculino, matriarcado e patriarcado, é uma das forças motrizes da sociedade desde sempre e está muito presente na trama de Laclos”.– Manuela Dias, autora.

Até que um elemento inesperado desestabiliza essa parceria fundamentada na luxúria e na vaidade. Do alto de sua arrogância, Isabel e Augusto menosprezam os sentimentos alheios e se julgam imunes a eles. Não imaginam que o amor os afetará de maneira irreversível.

“Esse encontro do amor e da perversão é uma briga, uma guerra durante os dez capítulos. Estamos aqui lidando com personagens muito densos, fortes. A câmera vai trazer para o público com muita sensibilidade e com pouca interferência, a alma dessa história”. – Denise Saraceni, diretora de núcleo

Heitor Damasceno (Leopoldo Pacheco) é o caso mais recente de Isabel. O rico comerciante nunca se casou e enche a viúva de presentes e elogios. Vaidosa e segura de si, Isabel se diverte com a convicção de que logo o amante a pedirá em casamento – e ela responderá com um sonoro “não”.

Um dia, vem a surpresa: Heitor pede a mão da jovem Cecília (Alice Wegmann), filha de Iolanda Mata Medeiros (LaviniaPannunzio), prima de Isabel. A menina tem 17 anos e desde os 10 vive em um internato de freiras. Aos olhos de Heitor, noiva perfeita e mãe ideal para os filhos que pretende ter.

Isabel não se conforma com o fato de ter sido preterida. E arma um plano para se vingar. Com a ajuda de Augusto (Selton Mello), vai fazer com que Cecília perca a virgindade antes do casamento. Para isso, vira confidente da sobrinha e passa a manipulá-la.

A princípio, Augusto (Selton Mello) não se empolga com a tarefa – desvirtuar uma virgem ingênua soa pouco instigante para ele. Isabel (Patricia Pillar) decide, então, agir sozinha, e sugere que Iolanda (LaviniaPannunzio) contrate um professor de música para Cecília (Alice Wegmann). Afinal, a menina precisa mostrar a Heitor (Leopoldo Pacheco) que foi muito bem educada.

Iolanda acata a sugestão da prima e contrata Felipe Labarte (Jesuíta Barbosa) para dar aulas de violoncelo à filha. O rapaz bonito e gentil é professor de piano de Isabel, e ela pressente que Cecília provavelmente se encantará por ele.

Felipe também se apaixona por Cecília, mas suas boas intenções frustram as expectativas da viúva. O professor quer se casar com a puplia e não ousa tocá-la antes de levá-la ao altar. Para Isabel, não resta alternativa além de recorrer mais uma vez ao cúmplice.

Contudo, nem Isabel (Patricia Pilla) contava que Augusto (Selton Mello) fosse investir em outra conquista: Mariana de Santanna (MarjorieEstiano), mulher casada e virtuosa que passa uma temporada na Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian).

Enquanto o marido viaja a trabalho, Mariana fica à mercê do conquistador. Ele conta com a colaboração do fiel empregado Vicente (Renato Góes), que se envolve com Júlia (Yanna Lavigne), criada de Mariana. Ingênua, a moça acaba revelando informações que ajudam Augusto a se aproximar cada vez mais de sua presa.

Mariana (MarjorieEstiano) cai na armadilha e se sente cada vez mais atraída por Augusto. Mas o conquistador não contava que também provaria o próprio veneno. Ao tentar corromper Mariana, Augusto é surpreendido por um sentimento inédito: o Amor. E isso põe em xeque tudo em que acredita.

“É quase que um veneno para Augusto, porque é incompatível com a vida que ele tinha antes. É muito contraditório, então gera um conflito muito grande dentro dele”. – Vinícius Coimbra, diretor

Figurinos inspirados na elegância de ícones da época

Isabel (Patricia Pillar) cumprimenta Consuelo (Aracy Balabanian), Iolanda (Lavinia Pannunzio) e Cecília (Alice Wegmann) no Teatro de Vila Nova (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel (Patricia Pillar) cumprimenta Consuelo (Aracy Balabanian), Iolanda (Lavinia Pannunzio) e Cecília (Alice Wegmann) no Teatro de Vila Nova
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Uma nova mulher surgia na década de 1920. Elas agora também votavam e trabalhavam fora, bebiam e fumavam em público, se exercitavam e se divertiam como os homens. Essa transformação no comportamento se refletiu na moda feminina. Livres dos espartilhos, as roupas ficaram mais leves, simples e práticas.

A silhueta reta e elegante da época predomina no guarda-roupa das mulheres da minissérie. As diferenças entre cada personagem são marcadas através de cores, comprimentos e acessórios. “Eu tomei a liberdade de colocar a cintura mais para cima ou para baixo, aumentar ou diminuir o comprimento, para que a roupa refletisseo perfil de cada personagem”, afirma a figurinista Marília Carneiro, que fez questão de participar de todo o processo de caracterização. “Nós desconstruímos a época, tomamos liberdades. Por exemplo, a maquiagem está muito aproximada da gente, cabelos também, porque se você for muito fiel, vira uma caricatura”, pondera.

Lucila Robirosa, caracterizadora da minissérie, reforça: “A pele é sempre muito limpa – nada de laquê, nem muito pó, nem base grossa, nada disso”. A caracterização de época foi reforçada na figuração: “Usamos maquiagem mais pesada nas mulheres que frequentam o bistrô e a garçonniére do Augusto. E, logo no primeiro capítulo, temos uma corrida de garçons em que todos os figurantes seguem o padrão dos anos 1920, com bigodes da época e cabelo com gel. Mas a caracterização dos personagens principais é mais leve, sobretudo a maquiagem”, completa Lucila.

Os cabelos de Augusto (Selton Mello) e Isabel (Patricia Pillar) também destoam do que se via naquela década. “Augusto tem o cabelo rebelde, meio bagunçado, bem diferente do que os homens costumavam usar. Mas ele é um personagem que sai do padrão, então pudemos ter essa licença”, explica Lucila Robirosa. Ao invés do corte curto e geométrico, Isabel tem os cabelos bem longos e ondulados. Os cabelos até a cintura deram um visual mais selvagem à protagonista da trama. “Quando Isabel está em público, o cabelo está sempre preso com um coque comportado, para passar a imagem de mulher recatada. Em casa, ela revela a sensualidade com os cabelos sempre soltos”, explica o cabeleireiro ViniKilesse, da equipe de caracterização.

Marília Carneiro confessa que o figurino de Isabel (Patricia Pillar) é seu grande xodó: “Ela é o luxo, a beleza, a ostentação e, sobretudo, a vanguarda”. Vanguarda que, naqueles tempos, se personificava na figura de Coco Chanel: “Tudo que eu coloquei em Isabel, por mais louco que possa parecer, por mais absurdo, Chanel usava. Ela tem um certo excesso que a Chanel tinha também, era tudo muito: muito colar, muita pele, muita coisa, muita informação”.

Logo no primeiro capítulo, Isabel atrai todos os olhares em cena gravada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. “Eu pensei na Jean Harlow, atriz dos anos 20 que usava sempre cetim branco com peles brancas. Eu apresento a Isabel ao público assim, com um vestido de jersey branco, estola de pele branca, pena na cabeça, todos os ícones da época”, descreve Marília. Dentro de casa, Isabel é despojada: além do cabelo solto, costuma estar com os pés descalços e usa robes, camisolas longas e macacões de tecidos leves.

A figurinista também faz questão de falar sobre um vestido que será usado pela Isabel jovem (Isabella Santoni) no enterro do marido. O longo preto com penas na gola foi criado pela figurinista Kalma Murtinho para o filme “Amélia” (2001), que retrata a visita da atriz Sarah Bernhardt ao Brasil. Depois da morte da figurinista, em 2013, o vestido foi doado a Marília Carneiro, que decidiu fazer uma homenagem à amiga e mentora: “Esse vestido é rico, achei que ia ficar bem na Isabel jovem, recém-viúva de uma pessoa riquíssima”.

Augusto (Selton Mello) não fica devendo em elegância. “Eu me inspirei em fotografias de um parceiro de Chanel, que vivia no balneário de Deauville, na França, onde a estilista abriu a primeira loja. Era um playboy que se vestia divinamente bem. Ele usava um lenço branco no pescoço que eu decidi colocar no Augusto, e deu certo”, conta Marília. Ternos e sobretudos são a base do figurino moderno e charmoso do personagem.

Sobre Mariana (MarjorieEstiano), Marília diz que o figurino reflete a “pureza em pessoa”. Vestidos leves e comportados passam um ar de castidade, sem transformá-la numa freira.

O rosto angelical de Cecília (Alice Wegmann) é complementado por vestidos em tons pastel, que dão um ar de boneca de porcelana à jovem. Quanto ao professor Felipe (Jesuíta Barbosa), a figurinista diz ter buscado inspiração em personagens de histórias em quadrinhos. “Ele usa gravatinha borboleta, colete, bonezinho. Não tem luxo, mas tem o desenho bem arrumadinho que também dá a ele um ar de ingenuidade”.

Destaque também para o figurino de Iolanda (LaviniaPannunzio): “Ela é tão formal, tão seguidora das regras que segue até a moda. Então ela está bem anos 1920: cabelo, chapéu, vestido, o comprimento, a cintura. É uma pessoa convencional, que se preocupa com o que o vizinho vai pensar”, analisa Marília.

Locações e cenários imponentes

Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

A imponência é a marca dos cenários e locações de ‘Ligações Perigosas’. Um dos cenários mais impressionantes é a casa de Isabel (Patricia Pillar). Na sala, com 310 metros quadrados e 5,6 metros de pé-direito, destacam-se o piso com desenho art déco feito com três tipos diferentes de madeira, os janelões, a lareira e o jardim de inverno com direito a fonte. A equipe de cenografia seguiu as proporções de um palacete de verdade para manter o equilíbrio entre os cenários de estúdio e as locações.

A decoração reúne o que havia de mais contemporâneo na década de 1920: sofás, biombos, e mesas art déco, objetos art nouveau, obras de arte de André Lothe, Fernand Legér, Eliseu Visconti, Belmiro de Almeida, Victor Brecheret e Honório Peçanha. A cor azul predomina no ambiente. O quarto segue a mesma linha, com destaque para o grande espelho redondo sobre a cama, algo inusitado para a época. “A gente conseguiu trazer um refinamento de gosto, uma riqueza de escolhas que só com uma personagem como Isabel seria crível acontecer. É uma personagem viajada, que traz móveis da Europa e faz uma releitura do espaço tradicional”, explica o cenógrafo Paulo Renato.

Outro cenário que se destaca pela ousadia é a garçonniére de Augusto (Selton Mello), montada no Palacete Modesto Leal, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro. O lugar usado para encontros e “festinhas” conta com um bar e uma “piscina de almofadas”. As janelas e cortinas estão sempre fechadas, e a luz é indireta. Segundo Paulo Renato, há um excesso proposital de objetos e um toque de orientalismo: “Augusto percorreu o mundo inteiro e trouxe lembranças de viagens de vários lugares”. Cabeças empalhadas de animais penduradas na parede completam a decoração exótica. “São coisas fora do padrão, mas totalmente possíveis dentro desse personagem”, define Paulo Renato.

Sobre a casa de Mariana (Marjorie Estiano), o cenógrafo explica que “é um cenário mais sombrio, com paleta em tons mais escuros. Ela é uma pessoa contida, dentro da fé religiosa dela. E, depois, quando descobre o amor, ela se abre para a vida e fica um pouco mais solar”.

O diretor de arte Mário Monteiro destaca o cenário da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian): “A gente fez uma coisa mais conservadora e clássica para diferenciar bem, porque ela é uma senhora que nasceu no século XIX, então mantivemos uma linguagem do século anterior. A direção optou por usar luz de velas e lampiões a gás, para mostrar que estamos viajando para outro tempo dentro da mesma história”. Paulo Renato completa: “Nós fizemos a transposição de uma proposta europeia para o Brasil. É uma casa próxima da praia que a Consuêlo herdou da família. São personagens ricos que permitem essa exuberância”.

O Palacete Modesto Leal também serviu de locação para a casa de Iolanda (LaviniaPannunzio). A decoração é sóbria como a personagem: móveis brasileiros, clássicos, objetos discretos e papéis de parede com padrões geométricos da época. No quarto de Cecília (Alice Wegmann), bonecas, bibelôs, rendas e cortinados refletem uma inocência que em breve deixará de existir. “A Cecília é uma garota que saiu de casa aos 10 anos de idade pra ficar interna num convento esperando o casamento, e o quarto foi deixado intocado. É um quarto de menina, embora a gente esteja apresentando uma mulher que está florescendo na minissérie, mas ainda dentro daquele ambiente infantil”, explica Paulo Renato.

Outras construções históricas do Rio de Janeiro e de Niterói, na região metropolitana, serviram de locação para a minissérie. Entre elas, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Teatro Municipal de Niterói, o Palácio São Clemente e a Fortaleza de Santa Cruz da Barra. Paulo Renato explica que a opção por estes locais seguiu o tom grandioso da minissérie: “Buscamos espaços onde o ambiente fosse amplo, e as paredes sempre estivessem num plano distante dos personagens. Junto disso, também buscamos os extremos. Para o ambiente do convento, por exemplo, nós procuramos uma aridez, uma solidez, uma construção toda de pedra para contrastar com a elegância dos salões nobres dos personagens mais ricos, como a Quinta de Consuêlo”.

Muitas peças usadas nos cenários e locações foram desenhadas pela equipe de cenografia e produzidas nas oficinas do Projac. “Há uma certa dificuldade em conseguir peças dessa época aqui no Brasil. E peças autênticas estão muito valorizadas, principalmente o mobiliário. Então a gente teve que recriar, desenhar e produzir esses móveis todos. Foi um trabalho braçal”, revela Mário Monteiro. “Em algum momento eu achei que poderia encontrar em antiquários. Fiz uma busca e, em paralelo, fui traçando a pesquisa, o desenho. E a solução realmente foi o desenho”, revela Paulo Renato. Como exemplos, cita as colunas com entalhes art déco e o bar da garçonniére do Augusto, feitos sob medida para o cenário. “Foram apostas bem arriscadas e ousadas que funcionaram, caíram como uma luva dentro da proposta que a gente lançou”, finaliza o cenógrafo.

Os desafios da produção de arte
Personagens ricos que faziam viagens e tinham acesso ao que havia de mais contemporâneo no mundo inteiro. Para a equipe da produção de arte de ‘Ligações Perigosas’, descobrir detalhes da rotina da aristocracia brasileira dos anos 1920 foi um desafio e um grande prazer. “A gente parava as senhorinhas na rua e perguntava como era a tintura do cabelo, como ela usava o esmalte… Consultamos muitos livros e filmes, claro, mas a busca é de todo jeito, o tempo todo”, conta Flávia Cristofaro, produtora de arte.

Antiquários e feiras de antiguidades são fontes inesgotáveis de materiais e de pesquisa, revela Flavia: “Você vê uma peça que não sabe qual é a função dela, aí você começa a conversar com o dono e ele dá uma aula que te abre uma ideia. Se aquela peça não servir, você constrói outra com material de hoje e por aí vai. É uma caixa de surpresas o tempo todo”. Por conta da dificuldade em encontrar objetos de época, a maior parte deles foi confeccionada: “Você pega uma peça daqui, outra dali, que encaixa aqui, envelhece ali, encontra os tons corretos, o nosso branco, o nosso bege, os nossos relevos e texturas”.

Não foi preciso pesquisar muito para constatar que o exotismo estava em alta na década conhecida como “anos loucos”. E a produção de arte fez questão de levar a tendência para alguns momentos da minissérie. Em uma festa na casa de Isabel (Patricia Pillar), dois faisões e um pavão feitos de gelo, cada um com um metro de altura, enfeitam a mesa. Convidados fantasiados se penduram em balanços e aros presos ao teto. Elementos orientais como narguilés, tecidos indianos sobre os sofás e grandes almofadas espalhadas no chão complementam o clima “mil e uma noites”.

Para as cenas que mostram a vida noturna agitada de Vila Nova, o belíssimo restaurante Assirius, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, foi transformado em um bistrô. Dançarinas burlescas dividem o palco com uma cobra albina, um cão amestrado e outras atrações exóticas em um típico show de variedades da época. Na banda que acompanha as performances, destaque para o teremim, instrumento inventado em 1919 por um russo que conseguiu produzir sons com a interferência das mãos em duas antenas. O nightclub de ‘Ligações Perigosas’ conta ainda com uma mesa de cassino original e um croupier de verdade, que trabalhou em cassinos na época em que o jogo era permitido no Brasil.

O Palácio São Clemente, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, serviu de locação para as cenas que retratam um salão de chá de antigamente. Uma consultora de etiqueta foi contratada para ensinar os protocolos da época para atores e figurantes: “Fizemos uma apostila – quando estou de chapéu, quando estou de luva, quando tiro o chapéu, como é que cumprimenta, como é que come, como é que eu sento, pode cruzar a perna, não pode”, enumera Flavia. Além disso, um chef de cozinha reproduziu a delicadeza dos bolos, tortas e outros quitutes que ajudaram a compor as mesas.

Na cidade cenográfica, uma das cenas mais trabalhosas foi a reprodução da corrida de garçons. A gravação contou com 90 figurantes, entre eles 40 garçons profissionais. Eles correm pelas ruas de Vila Nova equilibrando bandejas com copos e garrafas. Ao fundo, vitrines antigas nos transportam para aquela época: tem loja de sapatos, chapéus, alfaiataria, confeitaria, floricultura. “Nós escolhemos os nomes de cada loja, decoramos as vitrines com louças, chapéus, sapatos, tudo garimpado no nosso acervo”, detalha Flávia. “Tinha até um carroceiro fazendo a entrega de barra de gelo. O interessante é que o gelo nessa época era uma coisa em voga, tomar sorvete nas confeitarias era um luxo, então a gente quis mostrar um pouquinho disso”, conta.

As gravações na Argentina
Em outubro, a equipe e o elenco de ‘Ligações Perigosas’ passou duas semanas na Argentina para gravar cenas em locações externas. O Palácio Santa Candida, em ConcepcióndelUruguay, serviu de locação para as cenas externas da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian). Considerado monumento histórico nacional, o palácio foi fundado em 1847. A construção inspirada em uma vila da Toscana é do arquiteto italiano Pedro Fossati.

O litoral de Puerto Madryn, na Patagônia argentina, foi o cenário escolhido para momentos decisivos da minissérie. As cenas foram gravadas em praias e enormes falésias de onde é possível avistar as dezenas de baleias que visitam a região nessa época. Para dar um toque inusitado à locação, a equipe de produção de arte produziu uma ossada de baleia com 10 metros de comprimento, feita de poliuretano, especialmente para as gravações na região.

Fotografia e iluminação de cinema

Isabel (Patricia Pillar) e Augusto (Selton Mello) no quarto dela (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel (Patricia Pillar) e Augusto (Selton Mello) no quarto dela
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Imagens com iluminação natural, profundidade e textura. Em vez da nitidez absoluta, “a gente está, digamos assim, sujando um pouco essa imagem para ganhar um glamour da época da história”, explica a diretora de núcleo Denise Saraceni. “Para ’embrulhar’ essa história na temperatura que a gente queria, convidamos o diretor de fotografia Jean BenoîtCrépon, francês que mora no Brasil há muitos anos e que tem, como uma de suas características, uma leitura poética da imagem. Estamos acompanhando a dramaturgia com a transparência da imagem digital que às vezes está esfumaçada, no clima do cinema mesmo”, completa.

Criado em Versailles, Jean BenoîtCrépon conta que buscou referências na luminosidade dos palácios franceses e em pinturas clássicas. Refletores potentes e máquinas de fumaça foram utilizados em todas as gravações. “Usei refletores mais pesados e misturei com fumaça para dar mais profundidade, sem mostrar muito o cenário. O desafio, na verdade, não era iluminar o cenário, era iluminar os atores, como nas pinturas de Caravaggio. E acho que conseguimos ter esse resultado”, analisa o diretor de fotografia.

A grande preocupação de Jean foi manter a unidade de luz em toda a minissérie: “Como a gente tinha cenas externas, nos estúdios e em locações, o desafio era que tudo isso casasse bem. Então procurei fazer uma luz diferente e natural ao mesmo tempo. Acabei posicionando a luz sempre de um lado só, entrando pela janela, uma única fonte de luz rebatida para o resto do cenário”.

E se a cenografia e a produção de arte imprimiram aos ambientes a personalidade de cada personagem, a fotografia e a iluminação seguiram o mesmo caminho. “O cenário da Isabel é mais azul, a garçonniére é mais fechada, menos iluminada, a Quinta é mais ensolarada. Para cada cenário a gente foi buscando uma luz própria, mas sem perder a unidade, principalmente na pele das pessoas”, explica Jean.

Trilha sonora atemporal
Uma trilha sonora com grandes clássicos, mas também com um toque forte de modernidade. O produtor Sacha Amback compôs temas incidentais impactantes, aliando a música instrumental ao uso de sintetizadores. “O som eletrônico combina com instrumentos acústicos, como cordas e piano. Funciona como uma textura, faz uma ambientação sem destoar da época. Dramaticamente, é um recurso natural, disfarçado”, define Sacha.

Para as cenas em que os personagens tocam algum instrumento, a preferência foi por composições clássicas consagradas. Nas aulas de piano de Isabel, ouve-se “A Sagração da Primavera”, de Ígor Stravinsky, e “PetiteSuite”, de Claude Debussy. Quando Felipe e Cecília se encontram pela primeira vez, o rapaz toca uma composição de Johann Sebastian Bach no violoncelo. Sacha Amback também incluiu na trilha músicas do pianista e compositor brasileiro Ernesto Nazareth.

Sacha explica que tentou fugir da trilha sonora óbvia daquele tempo: “Tem uma música que eu toquei em cena que parece uma marchinha de Carnaval, mas não é, é uma música alemã da época. Buscamos esse caminho não trilhado, não conhecido, para não passar a sensação de que aquilo já foi ouvido antes”.

O produtor musical elege uma música preferida na trilha: “Mayari”, do LecuonaCuban Boys, orquestra cubana dos anos 1930. “É uma rumba, mas o som da percussão é meio melancólico, tem alguma coisa diferente ali, é uma música que poderia ser contemporânea”. Collete D´Ór, personagem performático interpretado por Darwin Del Fabro, canta “Mayari” em cena gravada no bistrô de Vila Nova. “É um hit. Você ouve uma vez e não tira mais da cabeça. E a performance do Darwin é muito boa”, avalia Sacha.

Apesar das composições inspiradas no Charleston, “coqueluche” na época, e de um toque de brasilidade, Sacha Amback afirma que a trilha de ‘Ligações Perigosas’ “poderia se passar em qualquer lugar e em qualquer época, como a própria história da minissérie. Se você ouvir essa trilha daqui a 30 anos, você não vai ter certeza de quando foi feita. Ela não é datada”.

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Em “Ligações Perigosas”, personagem de Patricia Pillar será o centro das atenções https://tvfoco.uai.com.br/em-ligacoes-perigosas-personagem-de-patricia-pillar-sera-o-centro-das-atencoes/ https://tvfoco.uai.com.br/em-ligacoes-perigosas-personagem-de-patricia-pillar-sera-o-centro-das-atencoes/?noamp=mobile#comments Tue, 29 Dec 2015 15:41:19 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=408816 Vila Nova, 1928. A cidade portuária no sudeste do Brasil está em efervescência. A população próspera consome com avidez todas as novidades que chegam de fora. Na arte, na moda, na arquitetura, na música, no cinema: a aristocracia acompanha os movimentos de vanguarda que revolucionam costumes e rompem tradições. Isabel d’Ávila de Alencar (Patricia Pillar) […]

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Isabel (Patricia Pillar) cumprimenta Consuelo (Aracy Balabanian), Iolanda (Lavinia Pannunzio) e Cecília (Alice Wegmann) no Teatro de Vila Nova (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel (Patricia Pillar) cumprimenta Consuelo (Aracy Balabanian), Iolanda (Lavinia Pannunzio) e Cecília (Alice Wegmann) no Teatro de Vila Nova
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Vila Nova, 1928. A cidade portuária no sudeste do Brasil está em efervescência. A população próspera consome com avidez todas as novidades que chegam de fora. Na arte, na moda, na arquitetura, na música, no cinema: a aristocracia acompanha os movimentos de vanguarda que revolucionam costumes e rompem tradições.

Isabel d’Ávila de Alencar (Patricia Pillar) é reconhecida como uma mulher à frente de seu tempo. Viúva desde os 18 anos, vive só em um palacete decorado com obras de arte e móveis de design contemporâneo. Frequenta e promove as melhores festas e eventos sociais. Usa roupas modernas e caras. E fascina a todos com sua elegância e inteligência.

Certa noite, a alta sociedade se reúne no teatro de Vila Nova para acompanhar a exibição de “Nosferatu”. Iolanda Mata Medeiros (Lavinia Pannunzio), prima de Isabel, está com a filha, Cecília (Alice Wegmann), que saiu do internato especialmente para o evento. Dona Consuelo (Aracy Balabanian) chega com o sobrinho, Augusto de Valmont (Selton Mello), que não perde tempo e logo começa a flertar.

Mas nenhuma mulher é páreo para Isabel. Ela chega deslumbrante, vestida de branco da cabeça aos pés. Como uma noiva que entra na igreja, atrai todos os olhares para si. Antes do início do filme, é homenageada por promover a primeira sessão de cinema da cidade. Todos a aplaudem de pé. Ao lado de Isabel, o amante Heitor Damasceno (Leopoldo Pacheco) não disfarça o olhar de admiração. Em outro camarote, Augusto apenas observa, impassível.

Com estreia no dia 4 de janeiro de 2016, ‘Ligações Perigosas’ é uma minissérie de Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e de núcleo de Denise

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Minissérie ‘Ligações Perigosas’ será lançada no Globo Play antes de ir ao ar na TV aberta https://tvfoco.uai.com.br/minisserie-ligacoes-perigosas-em-4k-sera-lancada-no-globo-play-antes-de-ir-ao-ar-na-tv-aberta/ https://tvfoco.uai.com.br/minisserie-ligacoes-perigosas-em-4k-sera-lancada-no-globo-play-antes-de-ir-ao-ar-na-tv-aberta/?noamp=mobile#comments Mon, 21 Dec 2015 13:37:16 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=407405 No dia 1º. de janeiro, quem tiver uma TV conectada 4K – aquela com acesso à internet – poderá assistir ao primeiro capítulo de ‘Ligações Perigosas’ no formato em ultra-alta definição antes mesmo de ir ao ar na TV aberta. É a primeira vez em que a Globo promoverá a estreia de um produto exclusivamente […]

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Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

No dia 1º. de janeiro, quem tiver uma TV conectada 4K – aquela com acesso à internet – poderá assistir ao primeiro capítulo de ‘Ligações Perigosas’ no formato em ultra-alta definição antes mesmo de ir ao ar na TV aberta. É a primeira vez em que a Globo promoverá a estreia de um produto exclusivamente no ambiente digital. A íntegra do primeiro episódio da minissérie estará disponível em 4K, que tem 4 vezes mais resolução do que o HD, para todos os usuários do Globo Play. Após a estreia na TV aberta, prevista para o dia 4 de janeiro, os outros capítulos em 4K e na versão em HD serão disponibilizados diariamente, em todos os dispositivos, após a exibição na TV. Aqueles que tiverem o aplicativo do Globo Play na TV conectada 4K continuarão tendo acesso à íntegra de todos os capítulos.

A estreia inédita de ‘Ligações Perigosas’ na TV conectada pretende ampliar a experiência do público com o conteúdo em ultra-alta definição. Ambientada nos anos 20, a minissérie se destaca pela estética e fotografia rebuscadas, com imagens marcadas pela iluminação natural, profundidade e textura. Em vez da nitidez absoluta, “a gente está ‘sujando’ um pouco essa imagem para ganhar um glamour da época da história”, explica a diretora de núcleo Denise Saraceni. “Para ’embrulhar’ essa história na temperatura que a gente queria, convidamos o diretor de fotografia Jean Benoît Crépon, francês que mora no Brasil há muitos anos e que tem, como uma de suas características, uma leitura poética da imagem. Estamos acompanhando a dramaturgia com a transparência da imagem digital que às vezes está esfumaçada, no clima do cinema mesmo”, completa.

Lançado há dois meses, o Globo Play marcou o início da distribuição do conteúdo em 4K pela Globo, com a minissérie ‘Dupla Identidade’. Atualmente, o aplicativo está disponível em smartphones, tablets, desktops e nas TVs conectadas da Samsung com o sistema operacional Tizen, fabricadas em 2015. Em breve, estará disponível também para smart TVs das marcas LG, Sony, Philips, Panasonic, além das versões Samsung lançadas em 2013 e 2014

Uma adaptação do clássico francês “Les liaisons dangereuses”, de Choderlos de Laclos, ‘Ligações Perigosas’ é escrita por Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e direção de núcleo de Denise Saraceni.

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Globo lança minissérie “Ligações Perigosas” em Casa de Arte no Rio; confira detalhes https://tvfoco.uai.com.br/globo-lanca-minisserie-ligacoes-perigosas-em-casa-de-arte-no-rio-confira-detalhes/ https://tvfoco.uai.com.br/globo-lanca-minisserie-ligacoes-perigosas-em-casa-de-arte-no-rio-confira-detalhes/?noamp=mobile#comments Thu, 17 Dec 2015 19:06:03 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=406917 Um palacete construído em 1920 por um homem apaixonado, que queria dar à esposa a casa mais bonita do Rio de Janeiro. Cenário perfeito para o lançamento de ‘Ligações Perigosas’, minissérie ambientada na mesma década que mostra a força transformadora do amor. No dia 4 de janeiro, a produção abre em grande estilo a temporada […]

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Patricia Pillar (Foto: Globo / Caiua Franco)

Patricia Pillar no lançamento de “Ligações Perigosas”
(Foto: Globo / Caiua Franco)

Um palacete construído em 1920 por um homem apaixonado, que queria dar à esposa a casa mais bonita do Rio de Janeiro. Cenário perfeito para o lançamento de ‘Ligações Perigosas’, minissérie ambientada na mesma década que mostra a força transformadora do amor. No dia 4 de janeiro, a produção abre em grande estilo a temporada de estreias da Globo em 2016.

Equipe e elenco se reuniram na noite desta quarta-feira, 16, na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no bairro do Flamengo, zona sul carioca. A arquitetura neoclássica e a decoração com elementos art déco e art nouveau deram ao evento ares de um bistrô francês do início do século XX. Atmosfera semelhante à da minissérie, que teve cenas gravadas em locações históricas da cidade, como Theatro Municipal, Palácio São Clemente e Palacete Modesto Leal.

Logo na entrada, uma exposição de figurinos revelou um pouco da elegância que os protagonistas desfilarão em cena. Os convidados se reuniram para assistir ao clipe da minissérie em um dos salões da casa. O impacto das atuações, a riqueza do texto e a beleza dos figurinos, cenários e locações deixaram todos arrepiados e ainda mais curiosos.

Entre o elenco, sentimentos de alegria e gratidão também eram unanimidade. “Sou profundamente grata à roupa que a gente vestiu, à maquiagem, aos cenários… É muito gratificante para um artista poder apresentar um trabalho como esse.”, afirmou Patricia Pillar. “Projetos como esse são pretextos maravilhosos para conhecer pessoas que a gente quer levar nas nossas vidas para sempre”, declarou Marjorie Estiano. “Tenho orgulho desse trabalho num grau muito alto”, revelou Selton Mello. “E espero que o público se encante como a gente se encantou também”, finalizou o ator.

Marjorie Estiano (Foto: Globo / Caiua Franco)

Marjorie Estiano
(Foto: Globo / Caiua Franco)

E que tal assistir ao vivo a uma das performances mais interessantes da minissérie? A trupe de artistas que participou das gravações fez uma apresentação que reuniu jazz, Charleston e tudo o que havia de mais em voga na década de 1920. O ator e cantor Darwin Del Fabro encarnou Collete D´Or, papel que interpreta em ‘Ligações Perigosas’, e cantou “Mayari”, música conhecida na voz de Josephine Baker.

Depois da apresentação, os convidados participaram de um coquetel de confraternização e degustaram o menu criado especialmente para o evento. O chef Elizeu Ferreira usou ingredientes da cozinha contemporânea brasileira com toques da culinária francesa para criar quitutes deliciosos como o palito crocante de queijo brie com geleia de pimenta dedo de moça, o crostine com roquefort e lâminas de amêndoa crocante e o folhado de funghi ao perfume de trufa.

Depois de versões conhecidas para o cinema e o teatro, ‘Ligações Perigosas’ será contada na TV em dez capítulos. A história mostra o embate entre malícia e inocência, desejo e virtude, amor e vingança – dilemas comuns em sociedades de qualquer época e cultura. Manuela Dias escolheu ambientar a história em 1928: “Por ser uma época de ruptura de costumes, o eco dos antigos valores tem espaço para ressoar. Essa espécie de ‘pororoca histórica’ fortalece o conflito entre os personagens mais avançados e os mais retrógrados”, explica a autora. O cenário escolhido é Vila Nova, uma cidade fictícia no sudeste do Brasil. “É uma cidade portuária próspera, que recebe influência da cultura europeia e abarca os conceitos de luxo e de vanguarda que a gente pensou”, conta Vinícius Coimbra.

Aracy Balabanian (Foto: Globo / Caiua Franco)

Aracy Balabanian
(Foto: Globo / Caiua Franco)

Patricia Pillar, Selton Mello, Marjorie Estiano, Alice Wegmann, Jesuíta Barbosa, Aracy Balabanian, Lavinia Pannunzio, Yanna Lavigne, Renato Góes, entre outros, estão no elenco de ‘Ligações Perigosas’, minissérie de Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e direção de núcleo de Denise Saraceni.

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Em “Ligações Perigosas”, Marjorie Estiano será “vítima” de Selton Mello https://tvfoco.uai.com.br/em-ligacoes-perigosas-marjorie-estiano-sera-vitima-de-selton-mello/ https://tvfoco.uai.com.br/em-ligacoes-perigosas-marjorie-estiano-sera-vitima-de-selton-mello/?noamp=mobile#comments Wed, 25 Nov 2015 16:30:22 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=402026 Uma mulher correta e virtuosa, que crê em Deus e segue princípios rígidos de conduta. Mariana de Santanna (Marjorie Estiano) tem a serenidade e a confiança inerentes às pessoas firmes em suas convicções. Mas o imprevisto resolve lhe pregar uma peça. E o bem maior em que acredita fica pequeno diante do dilema interno que […]

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Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Augusto (Selton Mello) e Mariana (Marjorie Estiano) nos jardins da Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Uma mulher correta e virtuosa, que crê em Deus e segue princípios rígidos de conduta. Mariana de Santanna (Marjorie Estiano) tem a serenidade e a confiança inerentes às pessoas firmes em suas convicções. Mas o imprevisto resolve lhe pregar uma peça. E o bem maior em que acredita fica pequeno diante do dilema interno que vira sua vida de cabeça para baixo.

Enquanto o marido viaja a trabalho, Mariana aceita o convite para passar uns dias na Quinta à beira-mar de Consuêlo (Aracy Balabanian). A temporada na companhia da amiga soa relaxante e inofensiva… Não fosse a presença de Augusto de Valmont (Selton Mello), sobrinho de Consuêlo, um bon vivant cuja fama de conquistador é conhecida por todos os moradores de Vila Nova.

Não demora até que Augusto comece a investir em sua nova “vítima”. Mariana resiste – não é tola a ponto de se deslumbrar com meia dúzia de galanteios. Mas as artimanhas do sedutor vão muito além do repertório verbal.

Augusto conta com a colaboração do fiel empregado Vicente (Renato Góes). Para ajudar o patrão em sua “empreitada”, o rapaz age como um espião. Ele se envolve com Júlia (Yanna Lavigne), criada de Mariana. Ingênua, a moça acaba revelando informações que ajudam Augusto a se aproximar de sua presa. Mariana cai na armadilha e se sente cada vez mais atraída por Augusto.

Mas o conquistador não contava que também provaria o próprio veneno. Ao tentar corromper Mariana, ele é surpreendido por um sentimento inédito: o amor. E isso põe em xeque tudo em que acredita.

Com previsão de estreia em janeiro de 2016, ‘Ligações Perigosas’ é uma minissérie de Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e de núcleo de Denise Saraceni.

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Nova minissérie da Globo, “Ligações Perigosas” terá disputa de poder entre os sexos https://tvfoco.uai.com.br/nova-minisserie-da-globo-ligacoes-perigosas-tera-disputa-de-poder-entre-os-sexos/ https://tvfoco.uai.com.br/nova-minisserie-da-globo-ligacoes-perigosas-tera-disputa-de-poder-entre-os-sexos/?noamp=mobile#comments Tue, 03 Nov 2015 13:31:48 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=397025 Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) são libertinos convictos e amantes ocasionais. Ricos, elegantes, descompromissados e amorais, ocupam o tempo com eventos sociais, festas, viagens e novas conquistas. A reputação do bon vivant é conhecida na cidade. Isabel faz menos alarde. Ficou viúva ainda muito jovem e é admirada […]

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Patricia Pillar (Isabel) ensaia cena com o assistente de direção Alexandre Moretzsohn e o diretor de fotografia Jean Benoît Crépon (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Patricia Pillar (Isabel) ensaia cena com o assistente de direção Alexandre Moretzsohn e o diretor de fotografia Jean Benoît Crépon
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) são libertinos convictos e amantes ocasionais. Ricos, elegantes, descompromissados e amorais, ocupam o tempo com eventos sociais, festas, viagens e novas conquistas. A reputação do bon vivant é conhecida na cidade. Isabel faz menos alarde. Ficou viúva ainda muito jovem e é admirada por estar “à frente do seu tempo”, sem desrespeitar as regras sociais de boa conduta. Discretamente, mantém uma relação de cumplicidade com Augusto há anos. Entre quatro paredes, a dupla arquiteta planos e envolve outras pessoas em seus jogos de prazer. Querem mostrar que não são manipuláveis nem descartáveis como os outros.

Até que um elemento inesperado desestabiliza essa parceria. Isabel e Augusto menosprezam os sentimentos alheios e se julgam imunes a eles. Do alto de sua arrogância, a dupla nem imagina que o amor os afetará de maneira irreversível. “Esse encontro do amor e da perversão é uma briga, uma guerra durante os dez capítulos. Estamos aqui lidando com personagens muito densos, fortes. A câmera vai trazer para o público, com muita sensibilidade, com pouca interferência, a alma dessa história”, afirma Denise Saraceni, diretora de núcleo.

Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

A disputa de poder entre os sexos também está muito presente em ‘Ligações Perigosas’. Os protagonistas competem entre si para provar quem é mais hábil na arte da sedução: “O duelo entre feminino e masculino, matriarcado e patriarcado, é uma das forças motrizes da sociedade desde sempre”, explica Manuela Dias, autora da minissérie. “Isabel não sente remorso nem culpa, e tem um desejo de vingança sobre o sexo masculino que é fundamental pra personagem – o objetivo da vida dela é se sobrepor aos homens, é exercitar esse domínio sobre eles”, analisa Vinícius Coimbra, diretor geral.

Com previsão de estreia em janeiro de 2016, ‘Ligações Perigosas’ é uma minissérie de Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e de núcleo de Denise Saraceni.

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Amor e sedução marcam a próxima minissérie da Globo, “Ligações Perigosas” https://tvfoco.uai.com.br/amor-e-seducao-marcam-a-proxima-minisserie-da-globo-ligacoes-perigosas/ https://tvfoco.uai.com.br/amor-e-seducao-marcam-a-proxima-minisserie-da-globo-ligacoes-perigosas/?noamp=mobile#comments Fri, 16 Oct 2015 18:17:07 +0000 http://otvfoco.com.br/?p=393261 Em um ambiente de luxo e sofisticação, um homem e uma mulher estabelecem jogos de sedução sem qualquer compromisso com os envolvidos. Como passatempo, eles tecem planos e metas para provar que não são manipuláveis e descartáveis como os outros, e que podem controlar os sentimentos. ‘Ligações Perigosas’, próxima minissérie da Globo, retrata o embate […]

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Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Isabel D´Ávila de Alencar (Patricia Pillar) e Augusto de Valmont (Selton Mello)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Em um ambiente de luxo e sofisticação, um homem e uma mulher estabelecem jogos de sedução sem qualquer compromisso com os envolvidos. Como passatempo, eles tecem planos e metas para provar que não são manipuláveis e descartáveis como os outros, e que podem controlar os sentimentos. ‘Ligações Perigosas’, próxima minissérie da Globo, retrata o embate entre a malícia e a ingenuidade, o desejo e a virtude, a perversidade e o amor.

‘Ligações Perigosas’ é uma adaptação do clássico francês “Les liaisons dangereuses”, de Choderlos de Laclos, marco do início do romance moderno na literatura mundial. Entre os personagens, está Isabel D´Ávila de Alencar (Patrícia Pillar), uma viúva linda, rica e de ótima reputação. Mas, por trás da imagem ilibada, existe uma mulher dissimulada e manipuladora, que usa as pessoas e as descarta quando convém. “Ela não sente remorso nem culpa, e tem um desejo de vingança sobre o sexo masculino que é fundamental pra personagem – o objetivo da vida dela é se sobrepor aos homens, é exercitar esse domínio sobre eles”, analisa Vinícius Coimbra, diretor geral da produção.

Isabel (Patricia Pillar) (Foto: Globo/João Cotta)

Isabel (Patricia Pillar)
(Foto: Globo/João Cotta)

Isabel é amante de Heitor Damasceno (Leopoldo Pacheco), rico comerciante que nunca se casou. Ela se diverte com a convicção de que logo será pedida em casamento. Mas a empáfia desmorona quando Heitor pede a mão da jovem – e virgem – Cecília (Alice Wegmann), sobrinha de Isabel. Ingênua e curiosa, a menina vira um joguete nas mãos da tia, que a usa para se vingar.

Augusto (Selton Mello) (Foto: Globo/Caiuá Franco)

Augusto (Selton Mello)
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

A viúva conta com a cumplicidade do ex-amante, o bon vivant Augusto de Valmont (Selton Mello). Libertino convicto, ele aceita a missão sem se importar com os sentimentos do amigo Felipe (Jesuíta Barbosa), um romântico professor de música que se apaixona por Cecília (Alice Wegmann). Mas a “tarefa” não é difícil o suficiente para entreter o conquistador, que impõe a si outro desafio: seduzir Mariana (Marjorie Estiano), uma mulher casada e devota que passa uma temporada na Quinta de Consuêlo (Aracy Balabanian), tia de Augusto. Distante do marido, que viaja a trabalho, e à mercê dos galanteios, Mariana passa a viver entre o dilema de resistir ou se entregar. O tormento aguça o interesse de Augusto, que se empenha cada vez mais na conquista. Tanta dedicação acaba tendo efeito inesperado. Augusto se apaixona profundamente por Mariana e acaba conhecendo o amor verdadeiro.

Escrita por Manuela Dias com supervisão de texto de Duca Rachid, direção geral de Vinícius Coimbra e direção de núcleo de Denise Saraceni, a minissérie tem previsão de estreia para janeiro de 2016.

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