Macarrão popular e amado foi banido das prateleiras do supermercado após apresentarem sérios riscos à saúde e alerta foi dado aos consumidores

De longe, o macarrão é um dos alimentos mais versáteis e práticos da cozinha moderna. Afinal de contas, ele pode estar presente desde receitas mais simples às mais elaboradas.

Ao longo da história, ele conquistou adeptos ao redor do mundo graças à sua versatilidade e até mesmo sabores, com os famigerados e deliciosos instantâneos, conhecidos entre miojos e lamens.

No entanto, nem sempre a popularidade de um produto garante sua segurança.

Na Dinamarca, a marca sul-coreana Samyang, vista como nº1 em macarrões instantâneos picantes, foi alvo de um banimento severo, aonde a mesma foi retirada das prateleiras do país, após apresentarem sérios riscos.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo CNN, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco, irá trazer mais detalhes sobre o ocorrido bem como os alertas emitidos.

“Envenenamento agudo”

No dia 12 de junho de 2024, a agência de regulamentação de alimentos dinamarquesa, o que funciona como a ANVISA daqui, anunciou o banimento de três variedades de macarrão da linha “Hot Chicken Ramen” da Samyang.

• “3x Spicy“;
• “2x Spicy“;
• “Chicken Flavor Ramen”

O elevado teor de capsaicina, composto químico responsável pelo sabor ardente das pimentas, levou à consideração do trio como impróprio para consumo.

De acordo com as autoridades, o consumo excessivo desses produtos pode provocar casos de “envenenamento agudo”. Entre os sintomas estão:

• Dor abdominal;
• Náuseas;
• Irritação gastrointestinal.

A recomendação oficial era para que os consumidores descartassem os produtos ou os devolvessem às lojas de origem.

Afetou o Brasil?

Apesar da proibição na Dinamarca, os macarrões da Samyang continuam disponíveis no Brasil, sendo vendidos em mercados especializados em produtos asiáticos e em plataformas online por cerca de R$ 15 a unidade.

Porém, apesar da proibição na Dinamarca, a ANVISA não inclui os rótulos da Samyang na lista de produtos impróprios para consumo, e não há registro de incidentes relacionados à marca no país.

Ainda assim, especialistas recomendaram cautela, especialmente no consumo por crianças, devido à alta concentração de capsaicina.

O alerta para consumidores

Embora os produtos da Samyang sejam uma tendência entre os entusiastas de desafios culinários, a proibição dinamarquesa acendeu um alerta sobre os limites de segurança no consumo de alimentos ultraprocessados.

Além disso, o caso reforça a importância de verificar a composição dos alimentos e respeitar os limites individuais de tolerância, especialmente ao lidar com produtos conhecidos por sua intensidade.

O que prova que até mesmo o macarrão instantâneo, tão prático e popular, merece atenção.

Situação da Samyang na Dinamarca e manifestações:

Diante do recall, a empresa se manifestou defendendo o produto. De acordo com o portal Paladar, do Estadão, a empresa se manifestou diante da proibição:

“Entendemos que a autoridade alimentar dinamarquesa fez o recall dos produtos, não por causa de um problema de qualidade, mas porque eram muito picantes” – Informou a empresa que continuou:

“Os produtos estão sendo exportados globalmente. Mas esta é a primeira vez que são recolhidos pelo motivo acima” – Completou

Lembrando que a situação afetou somente as linhas mencionadas, sendo assim, os demais produtos e linhas permanecem sendo comercializados normalmente.

Qual a importância da Samyang?

A Samyang, fundada na Coreia do Sul em 1961, é uma das maiores fabricantes globais de macarrão instantâneo, com um faturamento anual superior a US$ 500 milhões.

Sua linha “Buldak“, conhecida pelo intenso sabor picante, tem fãs em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

Mas, se você deseja saber mais sobre fiscalizações e produtos no Brasil, clique aqui*.

O que é capsaicina?

• A capsaicina é um composto químico e o componente ativo das pimentas conhecidas internacionalmente como pimentas chili.

• Ela cria a sensação de queimação nos humanos.

• Quando ingerida, a capsaicina é liberada na saliva e se liga aos receptores na boca.

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Anvisa fez importante proibição

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é responsável por fiscalizar todos os produtos que chegarão aos consumidores. E isso vai variar de alimentícios a cosméticos e remédios. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre a proibição da venda de uma marca de miojo instantâneo.

Sempre que alguma empresa reprova nas medidas de segurança do órgão, seu produto é arrancado das prateleiras e foi justamente isso que aconteceu com o produto. Ele precisou ser removido após um decreto da Anvisa. A notícia caiu como uma bomba no colo dos consumidores.

Na ocasião, a Anvisa determinou o recolhimento de massas alimentícias da empresa Keishi e proibiu a comercialização, distribuição e uso dos produtos. Segundo a agência, a empresa utilizou em seus produtos o ingrediente que causou intoxicação e morte de animais.

De acordo com informações do portal A Cidade On, o recolhimento diz respeito a massas fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto de 2022. Para a Anvisa, dados fornecidos apontam que a empresa produz e comercializa vários tipos de massas como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza.

Anvisa alerta sobre marca de miojo instantâneo (Foto: Reprodução/ Internet)

Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas. Vale lembrar que essa ação é parte da investigação sobre o caso do propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, que causou a intoxicação e a morte de animais. O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda.

O que a Vigilância Sanitária realiza?

A Vigilância Sanitária é um órgão responsável por um conjunto de ações e medidas voltadas para a prevenção e controle de riscos à saúde pública relacionados ao consumo de produtos e à prestação de serviços. Ela atua no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como objetivo principal garantir a segurança, qualidade e eficácia dos produtos e serviços que podem afetar a saúde da população.

Anvisa (Foto: Divulgação/Internet)

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