Montadora de motos elétricas entra em colapso em país: Entenda os motivos que levaram ela à quebra e o impacto que essa falência tem entre os motoqueiros

A falência de grandes empresas, especialmente em setores industriais como o automotivo, pode causar efeitos significativos na economia de um país.

Mesmo porque, essas organizações geralmente possuem uma cadeia produtiva extensa, envolvendo fornecedores, distribuidores e até mesmo consumidores, que enfrentam perdas financeiras e incertezas.

No caso de montadoras, o impacto é amplificado devido à sua:

• Relevância em criar empregos;
• Facilitar o estímulo à inovação tecnológica;
• Movimentar mercados locais e internacionais.

Falando nisso, a Fuell, uma gigante das motos elétricas e e-bikes, cuja marca tem uma popularidade tão grande quanto uma Honda, exige pela sua falência em país e notícia deixou milhares de motoqueiros e amantes de uma vida sob duas rodas entristecidos.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pela Motoonline e Electrek.co, a equipe especializada em economia do TV Foco traz todos os detalhes sobre esse caso.

Trajetória:

Fundada no ano de 2019, a Fuell, marca norte-americana,surgiu como uma solução revolucionária para a mobilidade urbana.

• O empreendimento nasceu de uma parceria entre Erik Buell, um renomado engenheiro e fundador da Buell Motorcycle Company, e Frédéric Vasseur, engenheiro e atual chefe da equipe de Fórmula 1 da Ferrari.

• A ideia central era desenvolver veículos sustentáveis e inovadores que atendessem às demandas crescentes por opções de transporte urbano elétrico.

A linha de produtos da Fuell abrange os modelos:

• Motocicleta elétrica Fllow;
• Bicicletas elétricas Flluid;
• A Fllow, com design esportivo, motor de 47 cv, bateria de 10 kWh e autonomia urbana de até 240 km, prometia ser uma alternativa eficiente e estilosa às motocicletas convencionais.

Por outro lado, as e-bikes Flluid apresentavam um conjunto tecnológico avançado, incluindo baterias duplas de 504 Wh e acionamento por correia de carbono.

Apesar do entusiasmo inicial, a Fuell enfrentou dificuldades crescentes para consolidar sua presença no mercado.

Isso porque a transição de consumidores para veículos elétricos revelou-se mais lenta do que o esperado, agravada por desafios como custos elevados de produção, limitações tecnológicas e concorrência acirrada.

A derrocada:

Infelizmente, em outubro de 2024, a Fuell anunciou sua falência, conforme reportado pelo site Electrek.co. Entre os principais motivos que levaram ao colapso estão:

• Fracasso na entrega em escala: Embora tenha recebido pedidos para seus modelos de e-bikes, a produção não conseguiu atender à demanda. O modelo Fllow, com custo aproximado de US$ 10.495, não alcançou o volume de vendas necessário para sustentar toda sua produção e operação;

• Falta de capital: A empresa declarou possuir poucos ou nenhum recurso financeiro para honrar compromissos com credores e consumidores. De acordo com a Montoonline a essa altura, nem funcionários eles estavam mantendo mais.

• Perda de confiança: investidores e consumidores passaram a demonstrar ceticismo em relação à viabilidade da marca.

Em uma carta divulgada pelos advogados da empresa, foi informado que os credores terão até o dia 26 de dezembro de 2024 para registrar suas reivindicações.

No entanto, essa falta de funcionários na organização impossibilita a prestação de esclarecimentos diretos aos afetados.

Quais impactos a falência da Fuell causa?

A falência da Fuell trouxe uma enorme frustração entre os consumidores que haviam investido nos produtos da marca.

Para os motoqueiros, em especial, a situação gerou decepção, uma vez que a Fllow representava uma alternativa promissora às motos tradicionais.

Além disso, em uma análise fria, percebe-se que esse encerramento pode levantar dúvidas sobre a manutenção e suporte técnico para os veículos já vendidos, comprometendo a experiência e a confiança dos clientes.

Até o momento, a empresa não se pronunciou publicamente sobre o encerramento das atividades da Fuell. C.

No entanto, ela ainda pode esclarecer os fatores internos que contribuíram para a falência e indicar os próximos passos planejados pelo empreendedor pelos próximos dias.

Vale destacar que a empresa também não possui espaço no mercado brasileiro.

Considerações finais:

A Fuell, uma gigante das motos elétricas e e-bikes, declarou falência devido a uma série de fatores como:

• Fracassos na entrega em escala.
• Falta de capital.
• Perda de confiança de investidores e consumidores.

A falência impactou os motoqueiros que investiram na marca, gerando decepção e dúvidas sobre a manutenção e suporte técnico dos veículos vendidos.

Essa situação ressalta os desafios enfrentados por empresas no setor automotivo e suas extensas cadeias produtivas.

A falta de funcionários também impossibilita a prestação de esclarecimentos diretos aos afetados.

Mas, para saber sobre mais falências e quebras que assolaram e ainda impactam o Brasil e o mundo, clique aqui*.

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O fim está próximo! Todo ano ocorre uma série de transformações no mercado nacional de motos e modelos deixam de serem fabricados

O tempo acabou! Ao menos para as motos carburadas, que devem sair de linha. Entrou em vigor em janeiro de 2023, a fase M5 do controle de emissões Promot (Programa de Controle de Poluição por Motocicletas, Motociclos e Ciclomotores) que enfim deve aposentar as motos alimentadas por carburador no Brasil.

As carburadas tiveram suas vendas proibidas no Brasil? Não. Entretanto, elas não conseguiram atender às novas e rigorosas exigências do Programa quanto emissões de gases poluentes. Para se adequar, teriam o desempenho dos motores profundamente prejudicado e demandariam altos investimentos em pesquisas e projetos. O fim da linha chegou e é melhor aceitar, dói menos.

Segundo o –2/+, A legislação afetou as marcas de diferentes formas. A maioria das fabricantes não tiveram qualquer impacto em seu lineup, pois já trocaram os carburadores pela injeção eletrônica em todos seus modelos – é o caso de Honda, Yamaha, Kawasaki, Suzuki, Triumph, BMW, Harley-Davidson, Ducati e outras. Porém, há quem esteja do outro lado do balcão.

Mas vale lembrar que nem só esse motivo levam as motos a saírem de linha. Sabemos que o mercado está em constante evolução. Portanto, é comum que uma empresa decida encerrar o ciclo de vendas de determinado veículo. Assim, a moto sai de linha, dando espaço a novos modelos.

Quais modelos saíram de linha?

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Honda SH: SH 300 e SH 150i. De acordo com a montadora, a aposentadoria do SH 150i foi feita de forma estratégica, como forma de impulsionar as vendas dos scooter PCX e Elite 125.

Kymco Agility 200i: A Agility 16+ 200i era um dos modelos de entrada da Kymco, montadora internacional com operações no Brasil. A versão tem 163cc com sistema de injeção eletrônica e potência máxima de 12,5cv.

Horizon 150: A Dafra Horizon 150 foi uma moto custom da Dafra que já começou a sair do site da marca em 2022. Já em 2023, não será impossível encontrar a versão nas concessionárias da montadora brasileira.

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Motos amada pelos brasileiros que fizeram história no mercado, darão adeus após decisão da Honda de dar fim a produção

Se você é amante de duas rodas, é importante se manter informado sobre as novidades no mundo das motocicletas. Várias motos sairão de linha em 2023. Por isso, trouxemos 2 amados veículos da Honda que darão adeus ao Brasil em breve.

Mas antes disso, você já se perguntou por que uma moto sai de linha? A princípio,  uma pesquisa divulgada pela Abraciclo, constatou que o Brasil produziu mais 190 mil motos nos primeiros meses de 2022. Nesse sentido, o número é 70% maior do que o registrado nos anos anteriores.  Ou seja, é nítido que o segmento de duas rodas permanece  em alta. Porém, sabemos que o mercado está em constante evolução. Portanto, é comum que uma empresa decida encerrar o ciclo de vendas de determinado veículo.

Assim, a moto sai de linha, dando espaço a novos modelos. Conforme divulgado por especialistas, a vida útil de um veículo aqui no Brasil é de 6 anos. E claro, também devemos considerar o sucesso que a moto possa ter no país.

Contudo, nem todos modelos se destacam. Desse modo, algumas motos são tiradas de circulação por vários motivos.

A Honda dará fim as irmãs SH 300i e SH 150i. Nesse sentido, a fabricante Honda divulgou a retirada dos modelos logo nas primeiras semanas de janeiro, bem quando o ano iniciou.

Motos modelo Honda SH 300i e SH 150i (Foto: Reprodução, Duas Rodas)

De acordo com a montadora, a aposentadoria do SH 150i foi feita de forma estratégica, como forma de impulsionar as vendas dos scooter PCX e Elite 125.

Além disso,  o irmão maior da SH também foi retirado das lojas com o propósito de dar espaço ao aguardado Forza 350. Inicialmente, a motocicleta vendeu somente 410 unidades no último ano.

Qual foram as motos mais vendidas de 2023?

A Honda CG 160 permanece como o modelo mais vendido no Brasil. Apenas no primeiro semestre, ultrapassou o marco de 210 mil unidades comercializadas, um crescimento de 18,2% sobre os primeiros seis meses de 2022 e o suficiente para que vender mais que o dobro da segunda colocada, a Honda Biz (99.064). Entre as 10 motos mais vendidas do Brasil entre janeiro e junho, todas tiveram crescimento.

Honda CG 160 (Foto: Reprodução, Olhar Digital)

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Famosa montadora de motos surpreende todos com anúncio de fim

A notícia do encerramento das operações de uma renomada montadora de motos pegou a todos de surpresa, marcando o fim de uma era no mercado.

A empresa, que já foi uma das principais concorrentes da renomada Honda, anunciou o término de suas atividades no Brasil, sendo afetada por fatores como baixas vendas e a alta do dólar, segundo o site automotivebusiness.

A decisão da Polaris, controladora da histórica fabricante de motocicletas, reflete os desafios enfrentados por essa marca emblemática e os desdobramentos de um setor em constante transformação.

Montadora suspende vendas e importações de marca de motos

A trajetória das motos Indian no Brasil é marcada por uma série de desafios que culminaram na decisão recente de suspender as vendas e importações da icônica marca de motocicletas.

Motos Indian (Foto: Youtube/ Moto.com.br)

A chegada das motos Indian ao mercado brasileiro aconteceu há menos de três anos, trazendo consigo uma história centenária e uma reputação de concorrente direta da gigante Honda.

Inicialmente, as unidades americanas foram montadas nas instalações da Dafra, processo que se encerrou em 2017 após a produção de pouco mais de 800 unidades.

Posteriormente, a Polaris optou por importar os modelos, porém, o preço elevado das motos sempre representou um obstáculo, o que se intensificou com o aumento do dólar. Modelos como o Scout 1130 e a família Chief 1800 tinham preços sugeridos de cerca de R$ 50 mil e R$ 80 mil, respectivamente.

Motos Indian (Foto: Polaris)

Além disso, a falta de diversidade na linha também se tornou um entrave para a Indian, visto que suas motos eram baseadas em dois tipos de motores e as variações se limitavam, principalmente, ao acabamento.

Nesse contexto, o baixo volume de vendas e a crescente valorização do dólar se somaram para tornar a operação local insustentável. A Polaris, empresa responsável pela montadora, justifica a medida pela falta de rentabilidade do negócio no atual cenário econômico do país.

Compradores ainda terão suporte da Polaris?

Durante os próximos quatro meses após o anúncio, as cinco concessionárias existentes (localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Goiânia) continuarão operando para vender os estoques remanescentes e fornecer serviços de manutenção.

Após esse período, o suporte de pós-venda será transferido para concessionárias de quadriciclos Polaris e oficinas credenciadas. A empresa se comprometeu a garantir um suporte completo de pós-venda aos clientes por um período mínimo de dez anos, incluindo a disponibilidade de peças nas concessionárias e oficinas autorizadas.

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