Grandes montadoras de carros no Brasil tiveram o mesmo triste fim

A falência, venda à Volkswagen e extinção de três gigantes montadoras de carros no Brasil marcaram o fim de uma era na indústria automobilística do país.

O desfecho dessas empresas, que outrora foram pilares da economia nacional, representa não apenas o declínio de suas operações locais, mas também reflete os desafios enfrentados pelo setor diante das mudanças globais, econômicas e tecnológicas.

A Chrysler do Brasil surge em 1967, fruto da aquisição da Simca pela Chrysler Corporation. A década de 1970 marca a idade de ouro da empresa, com modelos inovadores como o Dodge Dart e o Gran Torino dominando o mercado. O pioneiro “Cherokee”, apelidado de “Carro do Povo”, consolida sua posição de liderança.

Segundo informações divulgadas na Wikipédia, a crise do petróleo na década de 1980 abala a indústria automotiva. Carros com motores V8, como os da Chrysler, perdem atratividade e as vendas despencam. Em 1981, a empresa declara falência, vítima da má gestão financeira e das turbulências do mercado.

Em um movimento estratégico, a Volkswagen adquire a fábrica da Chrysler em São José dos Campos em 1981. A partir daí, a fábrica abre um novo capítulo, incorporando a tecnologia alemã e produzindo modelos de sucesso como o Gol e o Passat.

Fim de outras duas gigantes

A Fibrax foi uma empresa brasileira do ramo automobilístico sediada em Erechim, Rio Grande do Sul. Sua trajetória teve início em 1989 com a produção do buggy Bargus, que encontrou mercado principalmente na região Sul do Brasil, limitando-se a fabricar apenas dois carros por mês.

Em 1991, apresentou seu segundo modelo, o carro esportivo Fiera, construído sobre o chassi de um Volkswagen 1600 e uma carroceria de fibra de vidro inspirada no Chevrolet Corvette, caracterizado por portas em estilo “asa de gaivota”.

De acordo com enformações no Wikipédia, antes de encerrar suas atividades no mesmo ano, a Fibrax também desenvolveu um projeto de picapes com cabine dupla, que, no entanto, não chegou a ser comercializado.

Pioneira de Carros Esportivo

A Nasser Brasil Motores (NBM) surgiu em 1984 com o ousado objetivo de fabricar carros esportivos de alto nível no Brasil. Sob o comando de Roberto Nasser, a empresa se destacou por sua inovação, apresentando modelos como o NM 2001 e o NM 900, que conquistaram o público e a crítica especializada.

Apesar do sucesso inicial, a NBM enfrentou diversos obstáculos. A alta concorrência, as dificuldades financeiras e a instabilidade econômica da época representaram desafios consideráveis. Em 1988, após apenas quatro anos de atuação, a empresa foi obrigada a encerrar suas atividades.

Mesmo com sua curta existência, a NBM deixou um legado marcante na história do automobilismo brasileiro. Seus carros inovadores e ousados ​​demonstraram o potencial da indústria nacional para criar carros de alta qualidade. A NBM serviu como inspiração para outras empresas e entusiastas, perpetuando sua paixão pelo automobilismo e pela engenharia.

Quando a Volkswagen chegou no Brasil?

A Volkswagen chegou no Brasil em março de 1953, inicialmente como importadora de veículos. A produção local, no entanto, só teve início em 1959, com a inauguração da fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo, São Paulo.

O primeiro modelo produzido no Brasil foi o famoso Fusca, que se tornou um ícone da indústria automotiva nacional.

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Montadora queridinha aposta alto em lançamento e enfrenta falência devastadora

Com o avanço tecnológico e a crescente aposta em carros elétricos, muitas montadoras têm direcionado seus esforços para essa nova era da indústria automotiva.

No entanto, nem todas têm obtido sucesso nesse caminho. Um exemplo recente é a renomada fabricante holandesa Lightyear, que atraiu atenção com o lançamento de seu primeiro carro elétrico incrível, o Lightyear 0.

Para a surpresa de muitos, a empresa anunciou em seu site o pedido de falência de sua subsidiária Atlas Technologies, responsável pela produção do Lightyear 0, que acabara de ser lançado, informou o portal quatrorodas.abril.

Carro levou sua empresa a falência (Foto: Divulgação)

O modelo, vendido por aproximadamente US$ 250.000 (cerca de R$ 1,2 milhão), prometia uma autonomia de até 625 km, impulsionada pelo uso de painéis solares em seu teto e capô, além de tecnologias avançadas, como motores em cada roda e uma carroceria aerodinâmica em fibra de carbono.

No entanto, apesar das promessas de desempenho e eficiência, a fabricante enfrentou dificuldades em sua produção e comercialização.

“Lamentamos profundamente ter que fazer este anúncio a todos os envolvidos”, expressou a nota oficial da Lightyear.

Com o pedido de falência, cerca de 600 funcionários da Lightyear foram afetados, além dos trabalhadores da fábrica na Finlândia onde o modelo era produzido.

Apesar das premissas impressionantes, Lightyear 0 teve vida curtíssima (Divulgação/Lightyear)

Agora, os próximos passos da empresa incluem desafios como a dispensa dos funcionários e a decisão sobre o futuro das patentes desenvolvidas para o carro.

Apesar do revés com o Lightyear 0, há esperança para a continuidade da empresa, com o projeto do Lightyear 2 ainda em discussão. 

Este modelo, que estava cotado para ser uma opção mais acessível, com preço abaixo dos US$ 50.000, pode representar uma nova chance para a montadora holandesa se reerguer no mercado de carros elétricos. 

Quais os principais desafios das montadoras de carros elétricos?

Os principais desafios das montadoras de carros elétricos incluem principalmente no desenvolvimento de baterias mais eficientes, seguras e econômicas.

Também podemos citar a criação de uma infraestrutura de recarga adequada, a redução dos custos de produção e a superação de desafios tecnológicos e regulatórios para garantir a segurança e o desempenho dos veículos elétricos.

Além disso, há desafios relacionados à aceitação do mercado, com opções de veículos mais acessíveis e à mudança de paradigma em relação à mobilidade elétrica.

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Famosa montadora pegou todos de surpresa ao ter que paralisar a produção de 10 carros; Descubra o motivo

Uma montadora amplamente apreciada no Brasil e conhecida por sua rivalidade com a Chevrolet chocou os entusiastas automotivos ao anunciar a paralisação temporária de 10 modelos no país.  Essa notícia representa um golpe significativo para a reputação da montadora, que já enfrentou desafios semelhantes anteriormente.

A paralisação não apenas impactará as vendas, mas também resultará na interrupção da produção dos modelos afetados no Brasil e no exterior. Entre os carros atingidos estão modelos populares que contribuíram para a forte presença da montadora no mercado brasileiro, intensificando a competição acirrada no setor automotivo.

A Toyota decidiu interromper temporariamente as vendas de 10 modelos de sua linha devido a problemas identificados nas certificações de seus motores a diesel. A descoberta de irregularidades durante testes de medição de potência por um comitê de investigações levou à suspensão das vendas.

Logo da Toyota – Internet

Essa questão surge como mais um desafio para a reputação da marca japonesa, que já enfrentou problemas semelhantes anteriormente. Em dezembro, a Daihatsu, uma subsidiária da Toyota, teve suas atividades suspensas até fevereiro por não cumprir as normas de segurança em caso de colisão, após a revelação de manipulação nos resultados dos testes desde 1989.

Além de suspender as vendas, a Toyota também interromperá a produção dos modelos afetados no Japão e no exterior a partir de agora. A retomada da produção seguirá um calendário específico em cada país. O comitê de investigações identificou irregularidades em três tipos de motores, afetando 10 modelos globalmente.

As informações são do Jornal do Carro.

Comunicado da empresa

A Toyota Industries Corporation, uma empresa associada à Toyota Motor Corporation, comunicou em 29 de janeiro de 2024 a detecção de discrepâncias nos testes de certificação de potência (em cavalos) aplicados a três modelos de motores Toyota, destinados a certos países. Importante ressaltar que essa questão não tem repercussão em veículos no Brasil.

A Toyota segue sendo uma das maiores montadoras do mundo – Foto Internet

Essa problemática está vinculada a irregularidades no processo de certificação de acordo com requisitos locais específicos de alguns países, não impactando, contudo, na potência real, no torque ou em outros valores associados ao sistema de propulsão dos automóveis. Adicionalmente, é crucial esclarecer que tais discrepâncias não comprometem as emissões ou a segurança dos veículos.

Quais carros estão envolvidos?

Entre eles estão o SUV Land Cruiser Prado e a minivan Inova, que não estão disponíveis no Brasil, mas também incluem a picape Hilux e o SUV SW4, populares no mercado brasileiro e provenientes da Argentina. Todos os motores afetados são turbodiesel das famílias 1GD e 2GD, presentes nas linhas Hilux e SW4 vendidas no Brasil, além do F33A (3.3, V6 biturbo).

O presidente do comitê de investigações responsabilizou a “gestão superior” da Toyota pelas irregularidades, alegando que ocorreram para evitar atrasos na produção em massa. A Toyota do Brasil está investigando a possível presença de veículos com os motores afetados na região.

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Despedida amarga: O fim dessas três montadoras de carros que apostaram alto no mercado brasileiro

O movimentado cenário automotivo brasileiro é marcado por grandes e consolidadas montadoras, contudo, o cenário foi diferente para três fabricantes, que tiveram um triste fim marcado por vendas insatisfatórias e dificuldades econômicas.

O dólar valorizado, a crise econômica persistente e a baixa aprovação dos consumidores brasileiros foram elementos cruciais que contribuíram para esse desfecho devastador e causaram prejuízos milionários a essas montadoras.

Montadora chegou com um dos carros mais acessíveis do Brasil, mas não emplacou em vendas

Geely GC2 foi um dos carros mais acessíveis do mercado brasileiro (Foto: Internet)

Engana-se quem pensa que o motivo por trás dessas montadoras não terem emplacado no país é o valor alto. A prova disso é quando falamos da Geely, atual detentora da Volvo.

Em 2014, através do Grupo Gandini, lançou os modelos EC7 e GC2, este último reconhecido como um dos carros mais acessíveis do Brasil, custando menos de R$ 3o mil reais na época.

No entanto, pouco mais de dois anos após sua entrada no mercado brasileiro, a Geely encerrou suas operações, alegando que o dólar alto, a fraca demanda e as restrições à importação tornaram a continuidade inviável.

Grupo representado pela Volkswagen não resistiu a concorrência

SEAT Ibiza (Foto: Internet)

A SEAT, representada pelo Grupo Volkswagen, teve uma breve passagem pelo Brasil a partir de 1995, introduzindo modelos como o sedã Córdoba, o hatch Ibiza e outros veículos importados da Argentina.

No entanto, os preços mais elevados em comparação com os carros da própria Volkswagen e a falta de conexão com os consumidores levaram ao seu desaparecimento em 2002, informou o autoesporte.

Três tentativas sem sucesso: Montadora saiu perdendo em embate com a Honda e a Hyundai

SUV Tivoli, da SsangYong (Foto: Internet)

Por fim, a SsangYong, tentou emplacar no Brasil em três períodos distintos (1995-1998, 2001-2015 e 2017-2019), mas sem sucesso duradouro.

Em sua última tentativa, lançou o SUV Tivoli, competindo com modelos consolidados como Honda HR-V e Hyundai Creta. Contudo, as dívidas acumuladas e a desconfiança dos consumidores levaram a SsangYong à falência, segundo o autoesporte.

Logo depois, a empresa foi adquirida pela metalúrgica KG Group, renomeada como KG Motors no início deste ano, marcandom possivelmente, sua despedida definitiva.

Quais as principais montadoras do Brasil?

No cenário automotivo brasileiro, algumas das principais montadoras incluem Volkswagen, Chevrolet, Fiat, Ford, Toyota, Honda, Hyundai, Nissan, Jeep, e Renault.

Essas empresas têm uma presença significativa no mercado nacional, oferecendo uma variedade de modelos e sendo reconhecidas por sua influência na indústria automobilística do Brasil.

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Mesmo com o mercado de veículos super aquecido no Brasil, varias montadoras vem fechando suas portas, e não foi diferente com uma gigante da área

Quem um dia poderia imaginar que uma marca tradicional como a Ford deixaria de produzir seus carros no Brasil depois de tantos anos de atividades? Pois é, mas isso aconteceu em janeiro de 2021, quando a marca do oval azul anunciou que iria interromper a produção de seus modelos em território nacional e passaria a ser apenas uma importadora de veículos. Além da Ford, também encerraram a produção a Mercedes-Benz e a Troller. Mas será que esse movimento parou por aí?

Boris Feldman e Enio Greco conversaram obre o assunto para o canal no Youtube Vrum, e arriscaram palpite sobre qual montadora seria a próxima a fechar suas portas no Brasil.

Esse “estranho” movimento recente de montadora fechando fábrica no Brasil começou com a Mercedes-Benz, no fim de 2020. A ocasião, a marca alemã anunciou o fim da produção em sua fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo, onde eram montados dois modelos: o SUV GLA e o sedan Classe C. A unidade fabril foi inaugurada em março de 2016.

Montadora confirma fim da produção de carro amado (Reprodução: Internet)

Efeito dominó

Pouco tempo depois, mais precisamente em 11 de janeiro de 2021, a Ford anunciou o fim da produção de seus modelos (Ka hatch e sedan e EcoSport) na fábrica de Camaçari, na Bahia, e na outra de motores e transmissões em Taubaté (SP). Ao deixar de ser montadora no Brasil, a Ford optou por também encerrar a produção na fábrica da Troller, em Horizonte (CE). A marca do oval azul era dona da produtora de jipes.

Vale lembrar que a Audi também chegou a encerrar a produção do modelo A3 na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Mas a montadora retomou as atividades na unidade em junho de 2022, mas dessa vez para produzir a nova geração do Q3.

Qual concorrente da Volkswagen declarou falência?

O mercado de veículos está cada vez mais aquecido no Brasil. Assim, grandes marcas tem buscado inovar e trazer modelos para todos os gostos, na expectativa de garantir o favoritismo. Mas, infelizmente, não foi esse o fim que uma montadora gigante levou.

Muita gente não conhece, mas, a Adamo foi uma fabricante de automóveis esportivos brasileira.

Montadoras de carros se preparam para encerrar produção de 7 modelos no Brasil – Foto: Canva

A empresa foi criada por Milton Adamo em 1971. Num discreto galpão de 560 metros quadrados em São Paulo, junto a indústria de móveis de poliéster da família. Para os carros esportivos, ele usava uma espécie de plástico reforçado com fibra de vidro para moldar a carroceria.

Da montadora, o primeiro modelo que o público viu foi um pequeno esportivo chamado GT, que foi apresentado no estande da Petrobras no VI Salão do Automóvel. Tudo parecia estar indo bem, mas, o que a fabricante não imaginava era o que viria pela frente.

Acontece que, com a abertura das importações pelo então presidente Fernando Collor de Mello, a empresa não resistiu a forte concorrência e ficou produzindo pequenas unidades apenas sob encomenda até meados de 1990.

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Montadora de veículos brasileiros não deu certo e encerrou suas atividades; maquinário foi todo vendido

Manter uma grande empresa no Brasil não é uma tarefa fácil. Isso porque qualquer momento de instabilidade na economia pode provocar uma grande desordem e levar ao fracasso de algum empreendimento. Quem enfrentou essa situação foi uma famosa montadora de veículos.

Para quem não sabe, estamos falando da Matra Veículos. Ela foi uma empresa brasileira fabricante de veículos utilitários, sediada no município de Ibaiti, no Paraná. O empreendimento foi fundado em 2001 pelo empresário e fazendeiro paulista Nivaldo Rubens Trama.

A Matra Veículos foi considerada a primeira montadora do interior do Paraná. A fábrica tinha 5 mil metros quadrados com capacidade produtiva de 130 veículos/mês. A ideia do fundador era produzir um veículo utilitário simples, mas robusto, para as atividades do campo.

Um dos carros produzidos pela montadora Matra Veículos (Foto: Reprodução/ Internet)

O empresário queria cobrir a lacuna deixada pelas picapes F-75 da Willys/Ford (com produção encerrada em 1983)[4] e Toyota Bandeirante, cuja produção havia se encerrado em novembro de 2001. Eles chegaram a desenvolver uma pickup própria. Contudo, a ideia não vingou.

A pickup foi um fracasso comercial, devido à alta concorrência do seu segmento. Em 3 anos, foram vendidas apenas 116 unidades. No final de 2004 a produção foi interrompida e em agosto de 2005, foi suspensa definitivamente e a empresa encerrou as atividades e o maquinário foi todo vendido.

Montadora de veículos fechou as atividades no Brasil (Foto: Divulgação/ Internet)

Qual foi a primeira marca de automóveis do mundo?

Mercedez Bens Amg  (Reprodução – Mercedes)

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